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“O Velho da Horta”: SESI Amoreiras recebe teatro de bonecos

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Simone Rodrigues.

O SESI Amoreiras recebe o espetáculo O Velho da Horta, uma farsa escrita pelo poeta português Gil Vicente em 1512 e adaptada pela Cia. PeQuod. As apresentações acontecem nos dias 23 e 24 de outubro, sábado e domingo, sempre às 16h. Os ingressos são gratuitos e devem ser reservados pelo Meu SESI (sesisp.org.br/eventos). É obrigatório o uso de máscara.

Com direção de Miguel Vellinho, a peça narra a história de um velho hortelão, dono de uma horta, que se apaixona por uma jovem freguesa. A fim de conquistar o coração de sua amada, o senhor acaba ingenuamente revelando seus sentimentos a uma trapaceira que promete intermediar o romance, mas que na verdade só está interessada em arrancar seu dinheiro.

Ao adaptar para o teatro de bonecos esta obra do século XVI, o espetáculo apresenta aos jovens espectadores de hoje este importante autor clássico, considerado o primeiro grande dramaturgo da língua portuguesa, além de revelar a universalidade do tema central da peça – o amor – a qualquer tempo.

Foto: divulgação/SESI SP.

A Companhia PeQuod, do Rio de Janeiro, completou 21 anos neste ano, todos eles dedicados ao teatro de animação. Desde sua fundação, vem aprofundando experiências que têm resultado em uma cena de renovação para o Teatro de Animação, já que, entre seus diferenciais, o grupo aposta na interseção de linguagens – cinema, teatro, dança e cultura pop contemporânea. Pelo espetáculo O Velho da Horta, a companhia ganhou o Prêmio Maria Clara Machado de Teatro Infantil na Categoria Especial – Confecção dos Bonecos.

Ficha Técnica

Direção: Miguel Vellinho | Elenco: Liliane Xavier, Miguel Vellinho, Marcio Nascimento e Marise Nogueira | Operação de Som: Gabriel Reis | Operação de Luz: Mauricio Fuziyama / Renato Machado | Montagem: Divany de Souza | Adaptação do texto: Rosita Silveirinha, Márcio Newlands e Miguel Vellinho | Cenografia: Carlos Alberto Nunes | Figurinos: Kika de Medina | Direção Musical: Maurício Durão | Iluminação: Renato Machado | Ass. Teórica: Rosita Silveirinha | Ass. Direção: Márcio Newlands | Confecção dos Bonecos: Mariane Gutierrez, Márcio Newlands, Bernardo Macedo e Miguel Vellinho | Esculturas: Bernardo Macedo | Fotografias: Simone Rodrigues / Renato Mangolin | Produção: Lilian Bertin | Realização: Cia. PeQuod – Teatro de Animação.

SESI Viagem Teatral | O programa realizado pelo setor de Artes Cênicas do SESI-SP apresenta um panorama da produção cênica brasileira contemporânea, proporcionando variadas experiências estéticas para o fomento da diversidade cultural e o estímulo à formação de novas plateias. A cada ano, cerca de 35 espetáculos são selecionados via edital para compor o projeto. As peças circulam por 17 teatros em todo o Estado de São Paulo. O Viagem Teatral movimenta mais de 460 artistas, técnicos, produtores e profissionais que vivem em função da arte no País. Em 2019, por exemplo, mais de 63 mil pessoas tiveram a oportunidade, gratuitamente, de assistirem os espetáculos apresentados.

Serviço:

Local: SESI Amoreiras – Avenida das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP

Datas e horários: 23 e 24 de outubro, sábado e domingo, às 16h

Capacidade: 192 lugares 8 para cadeirantes

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: Livre

Modalidade: Infanto-juvenil

Gênero: Farsa, teatro de bonecos

Informações: WhatsApp (19) 99642-1499

Entrada gratuita – Reservas antecipadas pelo Meu SESI (sesisp.org.br/eventos). O ingresso tem validade até 15 minutos antes da apresentação. Os ingressos remanescentes serão distribuídos 10 minutos antes do início do espetáculo.

(Fonte: Comunicação | SESI Campinas)

Inhotim comemora 15 anos e presenteia visitantes com lambe-lambes

Brumadinho, por Kleber Patricio

Vista aérea do Centro de Educação e Cultura Burle Marx no Instituto Inhotim. Foto: Brendon Campos.

Em outubro, o Instituto Inhotim, Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, comemora 15 anos de atuação sediado em uma área com 140 hectares de visitação ocupadas por obras de renomados artistas contemporâneos brasileiros e internacionais e mais de 4,5 mil espécies de todos os continentes – algumas raras e ameaçadas de extinção. Como parte da comemoração, ao longo do mês o Inhotim presenteia os visitantes com lambe-lambes exclusivos e exibe nas redes sociais a Ocupação Inhotim 15 Anos, com curiosidades e momentos emblemáticos da história do museu. O conceito gráfico dos lambes e o selo foram desenvolvidos pelo Hardy Design, estúdio que atua com o museu desde 2004 e que foi responsável pela atualização de marca.

“Para o lambe-lambe, propomos um símbolo gráfico dinâmico que possibilita o diálogo com a pluralidade de expressões que compõe a trajetória do Inhotim, já o selo segue a mesma construção tipográfica numa composição dinâmica, aberta, que se conecta com os movimentos de expansão de atuação do Instituto”, explica Mariana Hardy, diretora e fundadora do estúdio. “Nesse aniversário de 15 anos, um marco na história do Inhotim, refletimos sobre a relação com o território em que o museu está situado, o entorno de Brumadinho, e como a relação com os visitantes de todas as partes do mundo moldam a história, o presente e a projeção de futuro da instituição”, diz Antonio Grassi, diretor-presidente do Inhotim.

Sobre o museu | O Inhotim está situado na cidade mineira de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte. Sua abertura ao público, em 2006, inseriu Minas Gerais na cena da arte contemporânea mundial, impulsionando a economia local e a geração de emprego. Desde então, o Museu tem demonstrado seu forte compromisso com o desenvolvimento humano por meio do amplo acesso a seus acervos artístico e botânico.

Cildo Meireles, “Através”, 1983-1989. Foto: Pedro Motta.

Devido à sua extensão e localização privilegiada – entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado –, o Inhotim possibilita que artistas criem site-specifics de forma única e inovadora, além de viabilizar a exibição permanente de obras de grande escala que normalmente não poderiam ser expostas em museus tradicionais.

O Instituto Inhotim conta com um acervo em exposição formado por pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de cerca de 60 artistas, de 38 países diferentes. São 560 obras em exposição atualmente.

Produzidos desde os anos 1960 até os dias atuais, os trabalhos estão dispostos ao ar livre no Jardim Botânico do Inhotim ou exibidos em galerias. Das 23 galerias, quatro são dedicadas a exposições temporárias: Lago, Fonte, Praça e Mata. Os pavilhões contam com grandes vãos que permitem o aproveitamento versátil dos espaços para apresentação de obras de variadas mídias. Periodicamente, as exposições das galerias temporárias são renovadas para apresentar novos trabalhos e criar reinterpretações da coleção. Além disso, artistas são convidados a desenvolver novos projetos – juntamente com a equipe do Inhotim –, fazendo do Museu um lugar em constante movimento e evolução. As 19 galerias permanentes apresentam obras de Tunga, Cildo Meireles, Miguel Rio Branco, Hélio Oiticica & Neville d’Almeida, Adriana Varejão, Doris Salcedo, Victor Grippo, Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares, Doug Aitken, Marilá Dardot, Lygia Pape, Carlos Garaicoa, Carroll Dunham, Cristina Iglesias, William Kentridge e Claudia Andujar.

Conceito gráfico dos lambe-lambes e o selo foram desenvolvidos pelo estúdio Hardy Design.

Na área ambiental, o Inhotim possui uma coleção de cerca de 4,5 mil espécies de todos os continentes – algumas raras e ameaçadas de extinção. Para além da estética, o acervo é utilizado pela equipe do Jardim Botânico para a realização de estudos com vistas à conservação da biodiversidade e combate à mudança climática.

No campo da educação, por sua vez, o Educativo Inhotim atende anualmente 40 mil pessoas, que participam desde programas de formação a visitas mediadas. Atualmente, mais da metade dos visitantes entra no Inhotim gratuitamente por meio dos projetos educativos. Ao longo dos anos, o Inhotim buscou, ainda, a introdução de diferentes linguagens da arte em sua programação cultural, com a realização de grandes festivais como o MECAInhotim, projetos como o Inhotim em Cena, espetáculos e performances.

(Fonte: Assessoria de comunicação/Instituto Inhotim)

Japan House São Paulo destaca a arte japonesa mundo afora e almanaque de atividades para crianças na programação online de outubro

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra “Parade”, da artista Yuko Mohri, na Japan House São Paulo. Foto: Marina Melchers.

No mês de outubro, a Japan House São Paulo segue com intensa programação em suas redes sociais, nas quais apresenta por meio do #JHSPONLINE atividades sobre diferentes aspectos da cultura e história do Japão. Nas próximas semanas, a agenda de atividades destaca a exposição em cartaz Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto, da artista visual Yuko Mohri.

No dia 26 de outubro, às 16h, acontece o encontro virtual Conversas com o Educativo – O Japão na arte fora do Japão com a equipe do Educativo. Na ocasião, eles contarão detalhes sobre a exposição Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto, em exibição no segundo andar da Japan House São Paulo, e outros trabalhos da artista visual – que também é uma das artistas internacionais convidadas para integrar a 34ª Bienal de Arte de São Paulo –, para apresentar um panorama da arte contemporânea japonesa difundida no mundo a partir do trabalho de Mohri e dos elementos da cultura japonesa presentes nele. Para participar é preciso fazer inscrição prévia pelo site da instituição (www.japanhousesp.com.br/eventos).

Em outubro, mês das crianças, a programação online também destaca o Kokoro, almanaque criado especialmente para os pequenos pela Japan House São Paulo e que ganha agora duas páginas comemorativas. Nelas, a personagem Kokoro conta a história e cultura do Koinobori, as tradicionais bandeiras em formato de carpa hasteadas no Dia das Crianças no Japão, comemorado no mês de maio. O almanaque completo e cheio de atividades está disponível para download gratuito no site da instituição nipônica.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP) | A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada, proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

Serviço:

Conversas com o Educativo – O Japão na arte fora do Japão

Quando: 26 de outubro (terça-feira), às 16h

Onde: ZOOM

Inscrições obrigatórias:  www.japanhousesp.com.br/eventos

Almanaque Kokoro

Download gratuito em: www.japanhousesp.com.br/artigo/almanaque-jhsp-1/

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Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 – São Paulo/SP

Horário de funcionamento:

Terça a sexta-feira, das 10h às 17h

Sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h

Entrada gratuita

Devido ao coronavírus, o local está funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.

(Fonte: Suporte Comunicação)

Osesp realiza concerto em homenagem aos profissionais da saúde

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Isadora Vitti.

No dia 18 de outubro, data em se comemora no Brasil o Dia do Médico, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), regida por Roberto Tibiriçá, realiza uma apresentação especial na Sala São Paulo, às 20h: o Concerto em Homenagem aos Profissionais da Saúde. A performance será transmitida ao vivo direto da Sala, no YouTube da Osesp, fazendo com que a homenagem chegue ao maior número possível de trabalhadores da área da saúde.

O repertório terá uma “nova peça” criada para esta noite de celebração dos profissionais da saúde do Brasil e, em especial, do estado de São Paulo: uma Sinfonia Imaginária formada por trechos de obras-primas favoritas do público, escritas por Beethoven, Villa-Lobos, Dvorák e Tchaikovsky.

Na plateia da Sala São Paulo haverá 400 profissionais da rede pública estadual de saúde – entre enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e gestores públicos –, convidados pelas Secretarias de Estado da Saúde e de Cultura e Economia Criativa, que irão representar todos aqueles que atuaram e atuam, há mais de um ano e meio, na linha de frente de combate à pandemia de Covid-19. O concerto também será aberto ao público em geral, respeitando a lotação máxima da Sala São Paulo e os Protocolos de Segurança do espaço.

No início da celebração, o secretário de Estado da Saúde, Jeancarlo Gorinchteyn, irá entregar uma homenagem a Rúben Araújo, tenor do Coro da Osesp. Nascido no Rio Grande do Norte em 1967 e radicado em São Paulo desde 1992, Rúben faz parte do Coro desde 2003 e, assim como o secretário Gorinchteyn, também é médico e tem atuado na linha de frente de combate à pandemia.

Roberto Tibiriçá | Foi regente assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa), diretor artístico e regente titular das Orquestras Sinfônica Brasileira e Petrobras Pró-Música, além de diretor artístico da Sinfônica de Heliópolis. É membro da Academia Brasileira de Música e membro honorário da Academia Nacional de Música. Recebeu o Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico nos anos de 2010 e 2011.

O Concerto em Homenagem aos Profissionais da Saúde conta com o patrocínio da Klabin e da Intelbras e apoio do Hospital Vila NovaStar, da Rede D’Or São Luiz e do Mattos Filho, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

PROGRAMA

CONCERTO EM HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

ROBERTO TIBIRIÇÁ REGENTE

BEETHOVEN | Abertura Egmont, Op. 84

Sinfonia Imaginária

DVORÁK | Sinfonia nº 9 em Mi Menor, Op. 95 – Do Novo Mundo: 1. Adagio. Allegro Molto

VILLA-LOBOS | Bachianas Brasileiras nº 4: 2. Coral (Canto do Sertão)

TCHAIKOVSKY | Sinfonia nº 4 em Fá Menor, Op. 36: 3. Scherzo: Pizzicatto Ostinato

BEETHOVEN | Sinfonia nº 5 em Dó Menor, Op. 67: 4. Allegro.

Serviço:

18 de outubro, segunda-feira, às 20h – Concerto Digital

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16

Taxa de ocupação limite: 638 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: R$50,00

Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Cartões de crédito: VISA, Mastercard, American Express e Diners

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.

IMPORTANTE: Desde setembro, para frequentar a Sala São Paulo, é preciso apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 — ao menos da 1ª dose, de acordo com o calendário de imunização da cidade de cada um. Essa medida está de acordo com o Decreto Nº 60.488, publicado em 27 de agosto de 2021 no Diário Oficial do município. A obrigatoriedade é válida para estabelecimentos e serviços do setor de eventos com público superior a 500 pessoas — a lotação máxima da Sala atualmente é de 638 lugares obedecendo ao Protocolo de Segurança. A comprovação é necessária para todos que frequentam a Sala: público, artistas e funcionários.

Como apresentar o certificado de vacinação:

1 – Levando o comprovante original em papel;

2 – Mostrando o comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, ConectSUS e Poupatempo.

Informações úteis:

– Quem se recusar a apresentar o documento não poderá ingressar na Sala São Paulo, uma vez que a instituição fica sujeita a penalidades e interdição.

– Crianças de até 12 anos que ainda não foram contempladas pelo calendário de vacinação podem acessar o espaço normalmente.

– Vacinados fora do país devem apresentar o comprovante original.

– Quem não pode tomar a vacina por alguma diretriz médica deve apresentar documento que ateste essa impossibilidade.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fabio Rigobelo|Fundação Osesp)

SESI Amoreiras recebe exposição “Xilograficamente”

Campinas, por Kleber Patricio

Luisa Almeida – “C’est toi, c’est moi”. Fotos: Jailton Leal.

Muito utilizada nos cordéis, a xilogravura ganha destaque na nova exposição do Espaço Galeria do SESI Amoreiras, a partir do dia 22 de outubro. A mostra inédita Xilograficamente reúne obras de oito jovens artistas que utilizam a técnica de gravar imagens em madeira em trabalhos que apresentam pesquisas em torno da cor, da tridimensionalidade e de grandes formatos. O público pode conferir as 18 xilogravuras, além de uma instalação e uma obra tridimensional, gratuitamente até dia 11 de dezembro, mas é necessário realizar agendamento prévio de ingressos pelo sistema Meu SESI (www.sesisp.org.br/eventos). A visitação acontece de terça a sexta, das 9h às 20h e, nos sábados, das 9h às 19h – exceto feriados.

No dia 23/10, às 15h, será realizada a abertura virtual da exposição com a presença da curadora e artistas, no Zoom. Acesso pelo link https://bit.ly/2X9I11H – ID da reunião: 882 3897 3310. Senha: 681244.

Para a curadora Célia Barros, gravar uma madeira implica lidar com a rigidez e resistência do material, além dos veios que aparecem. “Cada madeira oferecerá diferentes características e adversidades, que inevitavelmente se farão visíveis na obra. Apesar disso, dependendo do modo como o artista se adapta à matéria e extrai dela seu potencial expressivo, conseguem-se gravuras de uma leveza e agilidade a princípio inimagináveis”, explica.

Fernando Melo.

Para além das confluências em seus trabalhos com a madeira, os artistas escolhidos para compor a mostra – Santidio Pereira, Luisa Almeida, Gabriel Balbino, Kamila Vasques, Igor Santos, Julia Bastos, Rafael Toledo e Fernando Melo – também compartilharam vivências dentro dos mesmos ateliês e acompanham os trabalhos uns dos outros pelas redes sociais. “Essa reunião evidencia a importância do ambiente de formação e dos ateliês de gravura disponíveis para o exercício e o aprofundamento da prática no país”, comenta Célia.

Nesse contexto, Xilograficamente surge como uma continuação do projeto Madeira Nova, em que jovens artistas indicavam outros colegas para participar de exposições entre 2018 e 2019. Agora, os mesmos artistas apresentam novos desdobramentos em suas pesquisas na xilogravura.

Sobre os artistas:

Fernando Mel | começou sua experiência no Instituto Acaia aos 6 anos, aprendendo xilogravura de modo intuitivo e espontâneo. Fernando tem desenvolvido uma imagética própria, ligada ao cotidiano, à música e até às obras dos amigos ou de outros artistas que admira. Suas gravuras mais recentes mostram um desenho solto, no qual a arquitetura aparece de forma densa e misteriosa. São imagens carregadas de momentos vivenciados no dia a dia, por vezes enfrentando as dificuldades de quem resiste na favela.

Gabriel Balbino.

Gabriel Balbino | possui formação em tipografia, xilogravura e desenho e é membro do coletivo Xiloceasa, primeiro grupo formado no Acaia, em 2005, por adolescentes da oficina de xilogravura que, na maioria, residiam nas redondezas do Ceagesp. Juntos, participam de exposições individuais e coletivas, no Estúdio Buck e no SESC Pompeia, entre outras, além de intercâmbios culturais no Brasil e de feiras gráficas em São Paulo e no Rio de Janeiro. No desenho de Gabriel é visível um traço solto, em que a goiva grava a imagem diretamente na madeira. Faz caminhadas e viagens, durante as quais fotografa árvores e animais e pesquisa suas origens. Em suas gravuras, explora a sobreposição e a justaposição de cores fortes, que contrastam entre si, produzindo imagens onde o fantástico e a realidade se misturam.

Igor Santos | integrante do coletivo Xiloceasa, frequenta o Instituto Acaia desde os 8 anos e lá aprendeu a xilogravura numa prática coletiva, com desafios desde a produção de publicações, ilustrações para revistas, jornais até capas de livros. Igor desenha diretamente na madeira, aproveitando os veios e brincando com o enquadramento da imagem, dotando-a de equilíbrio e movimento. Ele cria principalmente animais, sempre atravessando rapidamente a madeira com a goiva. O desenho precisa vir à tona quase instintivamente para capturar a imagem que faísca em sua imaginação.

Julia Bastos.

Julia Bastos | as mãos que despontam nas xilogravuras de Julia não acalentam, são muitas mãos sem corpo e inúmeros dedos sem garras, que contornam o perímetro de um ser. Seus trabalhos refletem uma identidade que habita um corpo e negocia existencialmente sua liberdade de ser. Nas gravuras mais recentes da artista, formada em artes visuais pelo Centro Universitário Belas-Artes de São Paulo em 2018, surge uma fusão orgânica entre a estrutura humana e o mundo vegetal, em que a necessidade de defesa e proteção se elabora por meio de uma analogia com a morfologia feminina e os espinhos que as plantas desenvolvem para se defender.

Kamila Vasques | bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas-Artes, Kamila se interessa pela forma da letra, o tipo ou fonte, que funcionam como as representações gráficas dos sons e das falas, e que, apesar de sonoras e visíveis, permanecem no indizível. A fonte das letras muda dependendo do que o texto no qual é utilizado pretende expressar. Um painel de letras, de diversas fontes, que não chega a criar palavras para serem lidas, impossível de ser traduzido em outras imagens ou sinais, e pede apenas para que o público olhe para a história da escrita, do que nela nos faz humanos, em nosso ímpeto incessante de criar imagens que nunca dizem tudo.

Luisa Almeida | o aspecto performático atravessa todo o processo de criação de Luisa, desde a música que escuta enquanto trabalha escavando a madeira, que, pelo grande formato de suas obras, exige uma performance corporal para poder observar o estado da obra, mas principalmente na hora de imprimir. Em geral, o processo de elaboração do trabalho atravessa vários estágios, desde os esboços, passando pela encenação de algumas poses que fotografa, até finalizar o desenho. Seu trabalho na exposição é inspirado na ópera do século XIX C’est Moi, C’est Toi (É Você, Sou Eu, em tradução livre), em que o personagem Don José esfaqueia e mata Carmen, a mulher que o recusou como amante por se sentir oprimida por seu ciúme asfixiante. Atualmente é mestranda em artes visuais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde se graduou em 2017.

Rafael Toledo | É formado em artes visuais pelo Centro Universitário Belas-Artes de São Paulo. Explora, em sua prática, sobreposição de técnicas impressas com desenho e pintura, além de usar diferentes suportes para a xilogravura. Rafael investiga a sobreposição de planos criados em transparência, explorando ruídos gráficos, que perfazem a leitura da obra. Na obra Chuva Ácida, faz uso da repetição exaustiva de algumas matrizes, num formato que remete a uma gota, a partir de raquetes de frescobol que colaboram para o aspecto metamorfo das figuras.

Santidio Pereira | Por volta dos 8 anos de idade, começou a frequentar o Instituto Acaia, onde realizou diversas atividades artísticas, como aulas de marcenaria, cerâmica, animação e pintura, até se destacar nas oficinas de desenho e xilogravura sob a orientação do xilogravador Fabrício Lopez. A característica mais marcante de seu trabalho se encontra no uso de diversas matrizes para a composição de uma obra única, subvertendo assim a característica de reprodutibilidade existente na linguagem da gravura. Camadas espessas de tintas agrupadas por impressões sobrepostas revelam paisagens, pessoas, animais e memórias afetivas de um tempo que o artista insiste em não apagar.

Sobre o projeto Espaço Galeria SESI-SP | A mostra Xilograficamente faz parte do projeto Espaço Galeria SESI-SP, no qual o foyer do teatro da unidade se transforma em plataforma expositiva, recebendo exposições de diferentes técnicas e formatos. Criada em 2013, a iniciativa oferece exposições de artes visuais especialmente desenvolvidas para os centros de atividades do SESI-SP, propiciando a circulação de obras originais com embasamento curatorial e expografias específicas.

Serviço:

Abertura virtual da exposição, pelo Zoom – 23/10, às 15h

Link de acesso: https://bit.ly/2X9I11H

ID da reunião: 882 3897 3310

Senha: 681244

Exposição Xilograficamente

Local: SESI Amoreiras – Av. das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP

Período: de 22 de outubro a 11 de dezembro

Horários: de terça a sexta, das 9h às 20h, exceto feriados

* Das 9h às 15h – aberta para agendamentos de ações educativas online com grupos escolares, agendados pelo e-mail caccampinas1@sesisp.org.br

** Das 15h às 20 h – aberto ao público com agendamento pelo MEU SESI

Sábados das 9h às 19h, exceto feriados

Classificação indicativa: livre

Informações: WhatsApp (19) 99642-1499 ou 3772-4100

Entrada gratuita. Agendamentos de visitas pelo sistema Meu SESI (https://www.sesisp.org.br/eventos).

 (Fonte: Assessoria de Imprensa Sesi-SP)