Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Eles são elegantes e inteligentes, além de muito divertidos e espontâneos – é claro que estamos falando dos gatos. Além de carinhosos e afetuosos, esses animais trazem benefícios para a sua saúde. Felinos e humanos são capazes de estabelecer relações muito profundas e intensas, ao contrário do que muitos pensam por aí. Quem acredita que apenas o cachorro é leal e sabe demonstrar seu amor, está muito enganado. Isso porque esses bichinhos são muito leais aos tutores e apreciam a companhia de quem lhes faz bem, porém, também necessitam de muita atenção e carinho. É o que explica a veterinária Luana Sartori.
“A diferença entre cães e gatos é que um felino é mais seletivo ao escolher quem terá sua confiança. No entanto, ambos amam incondicionalmente seus parceiros de vida e fazem de tudo para proteger seus tutores”, explica Luana.
Vamos conhecer 4 curiosidades sobre esses animais de estimação?
1 – O cérebro do gato parece com o nosso | O cérebro do felino é muito mais parecido com o nosso do que o do cão. Isso porque humanos e gatos têm uma região cerebral idêntica responsável pelas emoções. Pode acreditar, os bichanos são mais inteligentes do que você imagina. Aliás, é isso que explica a razão pelo qual alguns gatos tratam um membro humano da família de modo diferente. “Os gatos aprendem como cada indivíduo funciona, ou seja, sabe direitinho qual familiar acorda mais cedo todo dia e pode lhe dar alguns petiscos”, brinca Luana.
2 – Maine Coon pode pesar 12 kg | Uma raça específica de gatos pode chegar a pesar 12 kg, o que significa, em média, o peso de seis sacos de açúcar. Essa raça se chama Maine Coon e é uma das maiores na lista de felinos domésticos. “Chamam os gatos dessa raça de ‘gigantes gentis’ por serem muito amorosos. Esses bichanos podem chegar a 100 cm de comprimento e 41 cm de altura. Por serem tão grandes é que a displasia coxofemoral é a principal doença que afeta esses gigantes”, explica Luana.
Essa doença é responsável pela alteração anatômica nas articulações, especialmente do quadril. “O problema causa bastante dor, o que torna ainda mais importante as visitas regulares ao veterinário para prevenção e garantia de bem-estar animal”, acrescenta Luana.
3 – Gato de 38 anos? | Muitas pessoas perguntam quanto tempo vive o gato. Luana explica que isso é relativo e varia muito de acordo com a genética, raça e, claro, ambiente em que o animal está inserido. “Gatos que vivem em apartamento, recebem alimento de qualidade, gastam energia suficiente e frequentam o veterinário regularmente, podem até passar dos 20 anos. Felinos que têm acesso à rua, geralmente, possuem uma expectativa de vida em torno de três anos”, diz.
Você sabia que o gato que mais anos viveu até hoje foi o Crème Puff, de Austin, no Texas? Esse bichano chegou a comemorar o seu 38º aniversário.
4 – Gatinhos massagistas | Por que o gato gosta de afofar o seu colo antes de deitar? “Alguns motivos fazem os bichanos massagear as cobertas. O primeiro diz respeito à lembrança de quando eram filhotes, pois é o mesmo movimento que faziam para mamar”, revela a veterinária.
Ademais, felinos também fazem isso para ativar as glândulas da região, marcando território. “Podemos dizer que afofar o colo do tutor para os gatinhos tem o mesmo significado do que fazer xixi para demarcar território para os cães”.
Por fim, eles massageiam porque querem deixar o local fofinho para deitar. “Quando eram selvagens, os felinos dormiam em folhas e era preciso deixar o local mais confortável”, conta Luana.
(Fonte: Ju Farias Assessoria de Imprensa)
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer já é a principal causa de morte por doença de crianças e adolescentes no Brasil. O tratamento costuma ser feito com medicamentos fortes e, em muitos casos, as crianças precisam ficar afastadas de alguns familiares devido às internações, que podem ser longas e com frequência afetam a estabilidade emocional dos pacientes. Pensando em amenizar as dificuldades do tratamento dos pequenos e ao mesmo tempo abordar temas relevantes de forma lúdica, a Toyota do Brasil e a startup De Criança para Criança (DCPC) levaram o projeto Criando Juntos para os pacientes internados no Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico que é referência na América Latina no tratamento do câncer da criança e do adolescente.
Mediante o acompanhamento da equipe pedagógica da instituição, o projeto promoveu a criação de cinco histórias com temas voltados à preservação do planeta. O resultado são animações digitais, que foram totalmente patrocinadas pela Toyota do Brasil. “Juntos, nós entendemos que a metodologia poderia ajudar as crianças a se sentirem melhor durante o tratamento e ainda debater a situação do meio ambiente com elas. No hospital, elas têm aulas regulares e essa foi uma maneira de fazer com que elas se sentissem parte de algo maior e ainda responsáveis pelo futuro do planeta. As histórias são muito bacanas e isso comprova que o impacto da nossa metodologia é positivo não apenas dentro das escolas”, conta Vitor Azambuja, um dos criadores do DCPC.
Os animais, a limpeza dos oceanos, os incêndios florestais, o lixo e a escassez hídrica foram os assuntos abordados nas animações. O destaque fica por conta das ações propostas para preservar a natureza e conscientizar as pessoas a respeito da importância de pensar no futuro do planeta. A temática foi proposta pelo DCPC e pela Toyota e prontamente aprovada pelo hospital. Azambuja acredita que essa é uma questão urgente: “A sustentabilidade é um assunto que precisa ser debatido pela sociedade e nada melhor que fazer isso por meio das crianças, porque elas se interessam muito pelo tema”.
Para a Dra. Silvia Brandalise, médica e presidente do Centro Infantil Boldrini, falar com as crianças e disseminar informações sobre os cuidados com o Meio Ambiente é de extrema importância. “Recentemente trabalhamos no lançamento nacional e internacional da Declaração dos Direitos Ambientais das Crianças, cujo foco é justamente ressaltar que as crianças têm direito à vida em um planeta saudável, seguro e com recursos essenciais à vida. Esse deve ser um compromisso de todo nós e a conscientização passa por iniciativas como esta, a criação de livros infantis sobre o assunto pelo projeto De Criança para Criança”.
A proposta, ainda de acordo com Azambuja, procurou aliar o que fazem as instituições Toyota e Centro Boldrini, as medidas sanitárias adotadas durante a pandemia da Covid-19 e a necessidade de estimular a criatividade dos pacientes. As histórias foram desenvolvidas com a participação ativa das crianças ao longo do desenvolvimento do projeto. “Todo o processo foi feito remotamente e as crianças são as principais responsáveis pela criação, embora tudo tenha sido acompanhado pelo DCPC e pelos pedagogos do Centro Boldrini. Mais que ensinar de forma lúdica, procuramos ouvir o que as crianças pensam a respeito do meio ambiente e dar voz a elas”. As histórias criadas pelos pacientes estão disponíveis no canal do DCPC no YouTube.
Sobre o De Criança para Criança | O programa De Criança para Criança oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem. Por meio de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias, fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os horizontes educacionais.
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Sobre o Centro Infantil Boldrini | O Centro Infantil Boldrini é o maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 43 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br
(Fonte: Betini Comunicação)
Você já pensou o que faria se fosse parar no portal entre a vida e a morte? O circo, com sua pluralidade de estilos, faz um elogio à vida e à diversidade religiosa de forma poética e cômica no espetáculo Circo Misterium, do Barracão Teatro, importante centro de investigação das Artes da Cena localizado em Campinas. As apresentações serão neste fim de semana, nos dias 15, 16 e 17 de outubro, às 20h, com transmissão gratuita pelo no canal do Youtube da Secretaria de Cultura e Turismo de Vinhedo. O espetáculo é realizado por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC) e pela campanha de financiamento coletivo Credo Quia.
O palhaço Zabobrim, interpretado por Esio Magalhães, ao se engasgar com uma bola de pingue-pongue, acaba chegando ao portal entre a vida e a morte. Nessa tênue linha, se vê diante de suas certezas e dúvidas sobre a própria existência num possível dia do próprio juízo final. Imaginando estar na porta do céu e sabendo-se um pecador inveterado, começa a rezar desesperadamente para se salvar. Porém, ao contrário do que esperava, surgem vários seres imortais representando princípios de diversas religiões, crenças e filosofias, que serão apresentados por artistas circenses e suas múltiplas especialidades como lira, bambolê, faixa aérea, Buuggeng, força capilar e acrobacia mão a mão. Além dos imortais, Zabobrim encontra Scientia, um cientista que vem estudando o portal para descobrir o que é a morte e, assim, entender o significado e o sentido da vida. Juntos, compartilham sensações para a tão enigmática resposta, sempre com respeito à ciência e às religiões que tentam dar sentido à existência humana.
Impulso criativo | Em tempos tão difíceis, em que o fundamentalismo e a violência por intolerância religiosa se naturalizam cada vez mais em nossa sociedade, falar sobre o mistério da vida com poesia, humor e muito respeito é importante para elevar o nível de convivência e sociabilidade entre os concidadãos. “A espiritualidade sempre esteve e está presente na experiência humana e na sua relação com o mistério da vida: de onde viemos, para onde vamos, o que fazemos aqui?”, questiona o ator Esio Magalhães, que interpreta Zabobrim.
Para ele, as religiões são os caminhos por onde os seres humanos escolhem, cada um à sua maneira, exercer a relação com a espiritualidade. “É uma manifestação cultural necessária, capaz de trazer alento, unir pessoas e ajudar a superar dificuldades. A ciência também é um caminho que busca, por meio de evidências, explicar este mistério”, reflete.
O processo de criação de Circo Misterium teve início em meio à pandemia. Desde janeiro de 2021, o elenco trabalhou de forma remota para construir, com segurança, a dramaturgia e os números que compõem o espetáculo. Na fase de finalização da obra, foram realizados ensaios híbridos entre virtual e presencial.
Assim como a morte não avisa o dia e nem horário para chegar, Esio fez uma imersão sobre o tema da finitude. Na sua página do Instagram, promoveu encontros com pessoas de diversos segmentos para que relatassem como encarariam se estivessem no portal entre a vida e a morte. O ator conversou, ainda, com representantes religiosos, como Vanda Fonseca Coelho (Espiritismo), Mãe Eleonora (Candomblé), Soha Chabrawi (Islamismo), Daniel Lima (Umbanda), Bruno Davanzo (Budismo), André de Azevedo (Cristianismo), Daniel Zekhry (Judaísmo), Ademário Ribeiro Payaya e Cosme Pankararu (cosmogonia de povos originários).
O espetáculo é uma ficção sobre a principal fragilidade humana: o inevitável encontro com a morte. Através do encantamento das artes e do riso, Circo Misterium enseja uma reflexão de forma leve, mas profunda sobre o tesouro mais rico que temos: a vida.
Ficha técnica – Circo Misterium
Parceria: Cia. Gravitá
Direção, Dramaturgia e Concepção de Cenário: Esio Magalhães
Assistente de Direção: Tiche Vianna
Elenco: Alessandro Coelho | Bárbara Francesquine | Débora Ishikawa | Esio Magalhães | Helder Vilela | Mai Yamachi | Sandra Silva | Vulcanica Pokaropa
Vozes em off – em ordem de entrada:
Ser de Luz: Maria Helena Chira
Rahamim: Marina Mathey
Irandiran: Pascoal da Conceição
Zamam: Carol Badra
Anama Anga: Patrícia Bastos
Rigpa: Clarissa Kiste
Música Original: Marcelo Pellegrini
Concepção e operação de Luz: Beatriz Nauali (Luzamba Iluminação e Sonoridade)
Operação de som: Erico Damineli
Figurino: Helen Quintans
Costureira: Cleusa Quintans
Cenário – execução: José Soares (O Hiperurânio Cenografia)
Lona – execução: Jader Morais (Tio Bocão)
Produção audiovisual: Laboratório Cisco
Arte Gráfica: Ana Muriel
Produção executiva: Cau Vianna
Produção: Barracão Teatro.
Serviço:
Circo Misterium
Quando: 15,16 e 17 de outubro
Horário: 20h
Onde: No canal do Youtube da Secretaria de Cultura e Turismo de Vinhedo https://bit.ly/sec_cultura_vinhedo
Duração: 70 minutos
Classificação: Livre, mas não é um espetáculo infantil.
(Fonte: Boas Histórias Comunicação)
Durante mais de 20 anos, a jornalista Bárbara Beraquet, natural de Campinas (SP), atuou em comunicação institucional e na redação de sites, jornais e revistas. Ao longo deste tempo, ela escreveu crônicas e contos para diversos veículos, alguns voltados ao público infantil. A menina que cuspiu um sol e uma lua, lançamento na Coleção Ler-Brincar-Criar, das Edições Saruê, é seu primeiro livro para crianças.
Fala a escritora: “A vida tem sua própria escalada dramática de acontecimentos e, na maior parte das vezes, somos surpreendidos ao longo de nossa jornada. Num destes momentos críticos, me peguei em diálogo com meus botões sobre nossa capacidade – ou incapacidade – de compreender e expressar os próprios sentimentos – e de quanto isso é moldado desde a infância. A menina Rosa, que cuspiu um sol e uma lua, nasce daí, da liberdade e do entendimento das emoções mais profundas que cultivamos. Também propõe um olhar mais atento, para pais e cuidadores, aos pequenos que são nossas crianças”.
Bárbara assina, ainda, a diagramação do livro O Gambazinho Saruê, de Nima Spigolon, com ilustrações de Lana Maciel, que faz parte da mesma coleção.
Formada em Jornalismo pela PUC-Campinas, com especialização em Gestão Estratégica de Comunicação e extensão em Jornalismo Científico, Produção Editorial, Assessoria de Imprensa, Marketing e Gestão de ONGs, é mãe de dois e cronista no meuquintalmagico.com. O blog é um espaço de verde no ambiente digital que se propõe a visitar quintais de gente boa e interessante e a falar da vida em “metáforas botânicas”. Para conhecer mais produções da autora, siga @meuquintalmagico no Instagram.
As ilustrações, a capa e a diagramação de A menina que cuspiu um sol e uma lua são de Willia Kátia de Oliveira – confira detalhes clicando aqui – e conheça a primeira imagem da personagem central do livro, a Rosa, que tem nas mãos o nosso mascote Sassaruezim.
Para saber mais sobre A menina que cuspiu um sol e uma lua, siga @edicoes.sarue e @pangeiaeditora.
Apoie este projeto e receba no Natal, dez livros físicos, sem frete, para presentear os filhos, irmãos, sobrinhos e netos. Eles vão se divertir nas férias com narrativas cheias de aventura e poemas lúdicos, instigantes, divertidos.
Pré-venda | Além dos livros físicos, os mimos, os brindes e as recompensas (confira todos os benefícios na Plataforma Benfeitoria em https://benfeitoria.com/lerbrincarcriar), você receberá os livros em pdf e em ePub para ler, do modo que preferir, no celular ou no computador.
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e arte-finalistas – apoiando a Coleção #LERBRINCARCRIAR: acesse benfeitoria.com/lerbrincarcriar.
A menina que cuspiu um sol e uma lua
De Bárbara Beraquet – @meuquintalmagico
Ilustrações, capa e diagramação – Willia Kátia Oliveira – @williakatiaoliveira
Curadoria de Nima Spigolon – @rosanina.rubra
Editoria de Claudia Bortolato – @claudia.bortolato
Com 16 p., em cores
(19) 99753-3822 | meuquintalmagico.com.
(Fonte: Delma Medeiros Assessoria de Comunicação)
O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo apresenta a partir do dia 16 de outubro a mostra individual Macrocosmos, microcosmos ou a cosmogonia dos incêndios, do artista plástico recifense Kilian Glasner. Com curadoria de Paulo Kassab, a exposição reúne um conjunto de 29 trabalhos, entre desenhos, instalação audiovisual e esculturas de bronze, criadas após a contemplação dos cosmos durante viagem ao Atacama e a partir de um trágico evento: um incêndio que consumiu seu ateliê e as obras que seriam originalmente expostas nesta mostra.
Nos desenhos é possível observar a Via Láctea, nebulosas, supernovas e outros corpos celestes. Neles, foram utilizados giz pastel, cola, pó e carvão colhidos nos escombros do incêndio de seu espaço de criação. “As representações surgiram depois de uma viagem para o deserto do Atacama, onde visitei observatórios e contemplei o céu de uma forma mais ampla. Mais tarde, durante a noite do incêndio, quando tudo estava ainda em chamas, eu fui até a praia e me deitei na areia para olhar o céu. A imagem me confortou e resolvi usar o carvão que restou para produzir as obras”, conta o artista.
Após utilizar destroços e ruínas como assuntos centrais da série Rua do Futuro (2009) e explorar as diferentes plasticidades do fogo em Anatomia do Fogo (2014), Kilian transforma o espaço do CCBB em seu ato final. Na mostra, ele estabelece uma conexão entre os móveis e objetos transformados em cinzas com a própria característica cíclica dos cosmos. “Trata-se de reconstruir e expressão artística a partir dos elementos produzidos pelo fogo”, comenta Glasner.
Kilian reforça que os trabalhos contam, por meio da história dos desenhos e suas potências subversivas e criadoras, as próprias ligações do artista com o fogo, iniciada nas exposições já citadas e em O brilhante futuro da Cana-de-Açúcar, de 2010.
Segundo o curador da exposição, Paulo Kassab, “Macrocosmos, microcosmos ou a cosmogonia dos Incêndios marca a volta de Kilian Glasner às séries anteriores em um ato que inverte o sentido das criações precedentes. Agora a ruína não mais é a representação, ela salta do papel para presença, testemunha o que foi consumido e aponta, ao mesmo tempo, para aquilo que pode emergir, o sonho”.
Um vídeo de 12 minutos, no qual o artista caminha sobre os escombros do que restou de seu ateliê na Ilha de Itamaracá, revela sua relação simbólica com o antigo espaço e evoca a ambiguidade dos incêndios, que apesar de devastadores, carregam a força de novas criações.
Sobre Kilian Glasner | Kilian Glasner vive e trabalha em Recife, Brasil. Sua obra foi premiada no 39º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em 1999. Realizou seus estudos de graduação e mestrado na École Nationale Superieure des Beaux-Arts. Residiu em Paris de 2000 a 2007. Dentre seus projetos destacam-se: residência artística na Academia Francesa de Artes em Roma, a Villa Médici, e seus trabalhos fotográficos na cordilheira do Himalaia, na Índia, em 2003, além da participação em mostras coletivas na França, Holanda e Itália.
Retornou para Recife em 2007 e em 2008 apresentou uma mostra individual na Galeria Mariana Moura. Em 2009, foi contemplado pelo programa Rumos Artes Visuais do Instituto Itaú Cultural e participou de mostras em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Branco e Brasília. Seu trabalho tem sido mostrado em países como Bruxelas, USA, Itália, França, Holanda, Portugal e em várias cidades no Brasil.
Serviço:
Macrocosmos, microcosmos ou a cosmogonia dos incêndios, de Kilian Glasner
Abertura: 16 de outubro de 2021, a partir das 13h
Período expositivo: 16 de outubro a 22 de novembro de 2021, todos os dias, exceto às terças, das 9h às 18h
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo
Endereço: R. Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico de São Paulo
Entrada gratuita (reservas pelo site ou APP Eventim ou diretamente na bilheteria do CCBB)
Classificação: Livre
Mais informações: (55) 11 4883-0351 e contato@galerialume.com
https://www.instagram.com/galerialume/
https://www.facebook.com/GaleriaLume
(Fonte: a4&Holofote comunicação )