Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Dia das Crianças no ‘Piano’ terá palhaçaria, música e mágica

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Na ativa desde 1989, o palhaço Koringa promete uma tarde de muita alegria e descontração para toda a família. Foto: divulgação.

Uma tarde de muita alegria e descontração, em celebração ao Dia das Crianças – é o que promete o palhaço Koringa, que comanda o espetáculo Brincando de Música na próxima terça-feira, dia 12, às 17 horas, no palco do Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano).

Brincando de Música é um espetáculo infantil protagonizado pelo palhaço, animador de palco e mágico Koringa. “Nesta apresentação, o baterista Flávio Lima e eu faremos um espetáculo diferente do que o público está acostumado a ver, que mistura música, mágica e palhaçada”, afirma o artista. “Será um agito diferente, com alguns personagens que me acompanham, como a Boneca que Dança, o cachorro Extinção e meu monociclo, entre outros.O objetivo é oferecer às famílias uma tarde de muita alegria e descontração. Estão todos convidados”, destaca Koringa, personagem criado por Hilton Rufino em 1989 e que, desde então, se apresenta em festas, eventos corporativos e públicos por Indaiatuba e região. Ao longo de sua carreira, o radialista, formado em Comunicação Social, também já foi apresentador de TV e rádio.

Apresentou-se em rede nacional em alguns programas de televisão, como Programa do Ratinho, Programa Silvio Santos e Pânico na Band, entre outros, e comandou quadros de humor em diversos veículos de comunicação.

Seguindo todos os protocolos sanitários, foram disponibilizados 150 ingressos ao público, que devem ser retirados no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) na quinta (7) e sexta-feira (8). Se ainda disponíveis, as entradas restantes serão disponibilizadas momentos antes do espetáculo.

Serviço:

Brincando com Música

Com Koringa e Flávio Lima

Data: 12 de outubro

Horário: 17 horas

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)

Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5.924, Jardim Morada do Sol – Indaiatuba/SP

Informações: (19) 3936-2584.

(Fonte: Assessoria de imprensa/PMI)

Semana das Crianças no Inhotim

Brumadinho, por Kleber Patricio

Hélio Oiticica, “Invenção da cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe”, 1977. Foto: Breno da Matta.

Entre os dias 9 e 14 de outubro, semana do Dia da Criança, o Instituto Inhotim promove atividades que mesclam botânica, arte e arquitetura – pilares do museu – para os pequenos curtirem com suas famílias.

A programação é organizada em três módulos. No primeiro, intitulado Visita Temática – Volta ao Mundo, os educadores do Instituto partem do acervo botânico de espécies exóticas que há no Inhotim para conduzir os visitantes por uma viagem por diferentes países e culturas de onde se originam os tipos de plantas. Junto ao mapa-múndi que cada um receberá, as crianças e famílias serão convidadas a percorrer lugares e descobrir diferentes modos de se relacionar com a natureza e com as plantas.

Já na Visita Temática – Bicho ou Planta, a ideia é mostrar como algumas plantas e animais têm características semelhantes. De modo divertido e interativo, algumas espécies do acervo botânico do Inhotim serão reveladas a partir dos nomes populares que remetem a animais, a exemplo da pata-de-elefante e orelha-de-macaco, espécies que permitem a investigação ecológica de maneira lúdica.

Foto: divulgação/Inhotim.

A programação ainda traz a edição de 2021 do Espaço Ciência, projeto do Educativo do Inhotim apoiado pela Volvo, que visa à difusão e ampliação do conhecimento científico e de informações ambientais. “A Ciência é ferramenta imprescindível para entender as questões ambientais contemporâneas e foi a partir dessa premissa que o Instituto Inhotim criou esse projeto de atendimento a visitantes espontâneos, estudantes e professores, com encontros que podem ocorrer nos jardins, no entorno de galerias e outros pontos do museu”, explica Vinícius Porfírio, supervisor do Educativo do Instituto.

Entre cada visita, as crianças podem se deparar com obras como Invenção da Cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe, instalação do emblemático Hélio Oiticica, construída postumamente a partir de textos, plantas, maquetes e amostras deixadas pelo artista. A obra mistura geometria e cores a partir de nove paredes em alvenaria, tinta acrílica, tela de arame e vidro. A presença da luz natural com as mudanças ao longo dos dias completa a obra, modificada a cada instante e proporcionando experiências únicas aos visitantes.

Destaque também para o site specific de grande escala O espaço físico pode ser um lugar abstrato, complexo e em construção (2021), no qual o artista Rommulo Vieira Conceição sobrepõe elementos presentes em espaços públicos e privados e reorganiza objetos e arquiteturas, fundindo ambientes de modo a causar deslocamentos simbólicos e funcionais.

Jardim botânico Inhotim. Foto: João Marcos Rosa.

Ainda na área externa, o trio de esculturas em bronze fundido pelo artista Edgard de Souza – Sem título, 2000; Sem título, 2002; Sem título, 2005 – trazem silhuetas de uma figura masculina baseadas no corpo do próprio escultor, sugerindo um movimento contínuo.

Cada atividade é limitada a 15 pessoas por vez. Para participar, basta se inscrever na recepção do Instituto.

A seguir, programação completa:

– 9/10, sábado, às 14h: Visita Temática – Volta ao Mundo | Capacidade: 15 pessoas;

– 10/10, domingo, às 14h: Visita panorâmica – Bicho ou Planta | Capacidade: 15 pessoas;

– 10/10, domingo, às 14h: Visita panorâmica – Bicho ou Planta | Capacidade: 15 pessoas;

– 11/10, segunda-feira, às 14h: Visita Temática – Volta ao Mundo | Capacidade: 15 pessoas;

– 12/10, terça-feira, às 14h: Visita Temática – Bicho ou Planta | Capacidade: 15 pessoas;

– 14/10, quinta-feira, às 14h – Espaço Ciência, com temática voltada para botânica. Capacidade: 15 pessoas.

Funcionamento | O Instituto Inhotim está funcionando de quinta-feira a domingo e em feriados, com capacidade para mil visitantes por dia. A entrada é gratuita em toda última sexta-feira do mês, exceto em feriados, com o mesmo limite de público. A compra e retirada de ingresso é realizada exclusivamente online e com antecedência pela Sympla, tiqueteira oficial do Inhotim. Em função dos protocolos de saúde, vale lembrar que não está sendo feita operação de venda de entradas na bilheteria do parque.

Os protocolos de saúde estabelecidos no Inhotim, como o uso obrigatório de máscara, por funcionários e visitantes, displays de álcool em gel distribuídos pelo parque e distanciamento entre as mesas nos pontos de alimentação, continuam seguem em vigência.

O Inhotim avalia diariamente o cenário da pandemia na região e atua sempre em consonância com as diretrizes dos órgãos de saúde. Todas as orientações sobre como chegar ao museu, compra de ingressos, os protocolos adotados e regras de visitação estão disponíveis  no site da instituição .

Localização

O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BH/SP.

Pode-se chegar ao Inhotim também pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na altura da entrada para o Retiro do Chalé.

Opções de transporte regular

Transfer – a Belvitur, agência oficial de turismo e eventos do Inhotim, oferece transporte aos sábados, domingos e feriados, partindo do Hotel Holiday Inn Savassi (Rua Professor Moraes, 600). O horário de saída é às 8h30 com retorno às 17h30. O transporte até o Parque custa R$66 (ida e volta) ou R$35 (só volta). O pagamento é feito com o motorista em dinheiro ou no cartão. O serviço também pode ser reservado de terça a sexta-feira, mas necessita de lotação mínima de quatro pessoas. Contatos: (31) 3290-9180; inhotim@belvitur.com.br

Ônibus Saritur – saída da Rodoviária de Belo Horizonte de terça a domingo, às 8h15 e retorno às 16h30 durante a semana e 17h30 aos fins de semana e feriados. R$41,50 (ida) e R$37,15 (volta).

Entrada – R$44 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros). Crianças de até cinco anos não pagam.

Moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim não pagam entrada.

(Fonte: Ane Tavares/Assessoria de imprensa Inhotim)

Sereias animam Dia das Crianças no Aquário de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Aquário de São Paulo.

O Aquário de São Paulo, localizado no Ipiranga, está completando quinze anos de história e, para comemorar, a atração Mergulho das Sereias está de volta. A apresentação torna ainda mais lúdico o passeio no Aquário, que permite conhecer 250 espécies do Brasil e do mundo e aprender sobre a importância da preservação ambiental.

Cristal e Coral são as profissionais que dão vida a essa fábula e encantam o público nadando como sereias. “Fazemos acrobacias, cambalhotas, giros e poses para tirar selfies com o pessoal; mandamos beijos de coração e cheios de bolhas”, conta Karoline Carmagnani, a sereia Cristal, que trabalha no Aquário desde 2013.

As crianças ficam bastante animadas quando percebem que as sereias dos desenhos animados ganham forma e vida real, tornando possível a interação com elas. “Eu adoro a reação do público; ver as crianças com os olhos brilhando, pulando na frente do visor e chamando a gente, como se pedissem mais proximidade. Os pais também ficam impressionados com a reação e a felicidade dos filhos”, relata Cristal.

Cuidados e protocolos sanitários | A visita ao espaço dedicado às sereias é realizada em sessões com, no máximo, trinta pessoas. Os protocolos de segurança contra a Covid-19, que são seguidos à risca pelo Aquário de São Paulo, permanecem em vigor: distanciamento social, uso obrigatório de máscaras e vários dispensers com álcool em gel.

Ao entrar, o visitante recebe óculos espelhados para observar melhor os detalhes da decoração especial. O “guardião das sereias” – um ator caracterizado como tal – conduz o passeio, enquanto conta uma boa história sobre elas e sobre os animais que vivem no fundo do mar. Em seguida, as crianças e adultos podem interagir e tirar fotos com as sereias – enquanto uma fica fora para conversar e recepcionar o público numa concha giratória, a outra nada.

No terceiro momento, é hora do mergulho das sereias, que nadam, acenam e fazem poses para as fotos. “As crianças ficam animadas e acreditam que é real”, comenta Cristal. Ela conta também que muitas crianças pedem aos pais, naquele instante, uma fantasia de sereia.

Para ver Cristal e Coral em ação, o visitante deve adquirir o ingresso comum pelo site ou na bilheteria do Aquário.

Sobre o Aquário | Inaugurado em 2006, o Aquário de São Paulo (ASP) é referência em cuidado e bem-estar animal. Trata-se do primeiro aquário temático da América Latina, localizado no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital. Com estrutura de 15 mil metros quadrados, ampliada ao longo dos quinze anos de história, é o abrigo de cerca de 3.500 animais – 250 espécies do Brasil e de outros países.

O passeio pelo Aquário é dividido por setores, que vão da água doce até os desertos australianos. O visitante tem a oportunidade de conhecer peixes, arraias, tubarões, pinguins, macacos bugios, lontras, peixe-boi, focas, suricatos, cangurus, lobo-marinho e ursos polares, entre muitos outros animais. Os espaços contam com banners e telas de computador para mostrar ao visitante curiosidades de cada espécie; além disso, educadores ambientais do Aquário estão sempre prontos para tirar dúvidas e dar informações.

Serviço:

Aquário de São Paulo

Endereço: Rua Huet Bacelar, 407 – Ipiranga – São Paulo, SP

Atendimento ao cliente: (11) 2273-5500

Funcionamento: segunda a domingo, das 09h às 17h

Atração Mergulho das Sereias: sábado, domingo e segunda, das 10h às 17h; terça a sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h às 17h

Preço da atração: R$20,00 por pessoa (a partir de 2 anos) – com venda exclusiva no local

Ingressos e atualizações: https://www.aquariodesp.com.br/ – venda on-line e na bilheteria do Aquário.

(Fonte: Choices Comunicação)

Banda Villa-Lobos apresenta adaptação de “Pedro e o Lobo” no Dia das Crianças

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Maestro Samuel Nascimento de Lima lembra que cada personagem é representado por um instrumento diferente. Foto: Eliandro Figueira.

A Banda Sinfônica da Sociedade Mantenedora da Corporação Musical Villa-Lobos apresenta na próxima terça-feira, 12 de outubro, a partir das 16 horas, o concerto virtual A História de Pedro e o Lobo, em comemoração ao Dia das Crianças. A apresentação trará uma adaptação da composição Pedro e o Lobo, de autoria do russo Sergei Prokofiev, com o objetivo pedagógico de mostrar às crianças as sonoridades dos diversos instrumentos.

“Nesta peça, os temas musicais são precedidos de uma deliciosa narração (contando o enredo da história de Pedro), seguida pela execução da Banda Sinfônica onde cada personagem da história (Pedro, o lobo, o avô, o passarinho, o pato, o gato e os caçadores) é representado por um instrumento diferente”, conta o maestro Samuel Nascimento de Lima. Em Pedro e o Lobo, cada personagem é representado por um instrumento ou naipe da Banda Sinfônica e através de um tema musical característico – são eles: Pedro (tema desenvolvido por toda a Banda Sinfônica), o Pássaro (flauta), o Pato (oboé), o Gato (clarinete), o Avô (fagote), o Lobo (trompas) e os disparos dos Caçadores (percussão).

Enredo | Pedro é um garoto que vive com o seu avô no campo russo. Um dia, Pedro deixa a porta do jardim aberta e o pato aproveita a oportunidade para ir nadar na lagoa. Logo começa a discutir com um pequeno pássaro. O gato de Pedro aparece de repente e o pássaro voa para uma árvore alta. O avô rabugento de Pedro o traz de volta para o jardim e fecha a porta, no caso de algum lobo vir. Pouco depois, “um grande lobo cinzento” sai do bosque. O gato sobe pela árvore, mas o pato, que saiu da lagoa, foi engolido pelo lobo.

Pedro vai buscar uma corda e passa por cima do muro do jardim para a árvore. Pede ao pássaro que voe em torno da cabeça do lobo, enquanto baixa a corda para prender o lobo pela cauda. Os caçadores saem do bosque e disparam contra o lobo, mas Pedro os interrompe. No fim, pode-se ouvir o pato dizer “quack” no estômago do lobo, “porque o lobo tinha-o engolido vivo”.

Em algumas versões da história, o pato sai do lobo enquanto ele está pendurando na corda (e noutras ele sai de dentro de uma árvore, onde tinha se escondido). Se junta então a todos para levar o lobo para o zoológico.

Autores | Sergei Prokofiev foi um compositor russo dos mais celebrados no século XX, mais conhecido por obras como o balé Romeu e Julieta e as óperas O Amor das Três Laranjas e Guerra e Paz.

O arranjo é de James “Jim” Curnow, um compositor de música para bandas de concerto nascido em 17 de abril de 1943. Lecionou em escolas públicas, faculdades e universidades nos Estados Unidos. Também é compositor residente (emérito) no corpo docente da Asbury University em Wilmore, Kentucky.

Serviço:

Concerto virtual A História de Pedro e o Lobo

Com: Corporação Musical Villa-Lobos

Regência e produção: Samuel Nascimento de Lima e Tiago Roscani

Data: 12 de outubro

Horário: 16 horas

Local: www.youtube.com/channel/UC8l5Ahye1jz8qbFWuqRGO1g

(Fonte: Assessoria de comunicação/PMI)

Galeria Lume apresenta mostras individuais de Francisco Nuk e Caio Rosa

São Paulo, por Kleber Patricio

Francisco Nuk. Foto: Gustavo Andrade.

Com a proposta de expandir seu espaço físico e propor uma diversidade de visões e temáticas, a Galeria Lume inaugura, no dia 16 de outubro, duas mostras individuais e inéditas dos artistas Caio Rosa e Francisco Nuk. No espaço expositivo principal da Galeria, a mostra Fio: Gaveta de si, ofício de ser, de Francisco Nuk, apresenta obras que refletem sobre a utilidade e a essência dos mobiliários em sua intima relação com seu entorno. O Anexo Lume, no mesmo endereço, recebe a série Visões do Luvemba, do artista convidado Caio Rosa.

Fio: Gaveta de si, ofício de ser | Na exposição, a função do mobiliário dentro de um espaço e a relação dele com o indivíduo são evidenciadas em uma série de obras de grandes dimensões e em formatos distintos, como esculturas, cristaleiras, armário e uma instalação de gavetas. “Quando eu quis tirar a utilidade de um objeto, buscando o inútil, percebia que a utilidade ia se moldando. O inútil nunca acontecia de fato”, explica Francisco Nuk.

A principal obra da mostra, uma instalação composta por 150 gavetas penduradas e orientadas por um fio questiona qual a utilidade da gaveta ao retirá-la de dentro de um armário. “A ideia é subverter o objeto, dando personalidade a ele, ao mesmo tempo em que ele não perde a sua aparência física”, pontua o artista.

“Fio: Gaveta de si, ofício de ser”, 2021, Francisco Nuk. Foto: Júlia Amaral.

Segundo o curador da mostra, Paulo Kassab, “Francisco trata os objetos como se fossem seres vivos pertencentes ao espaço, não só como utilitários. Na instalação, ele desloca a gaveta para fora de um espaço comum, o que aparenta perder sua função, mas ressalta toda aquela aura de magia e segredo que ela possui”.

Francisco cresceu no meio artístico e desde criança foi estimulado a estudar diferentes tipos de ofício. Quando adolescente, se interessou pela marcenaria e passou a mergulhar nos estudos e práticas de diferentes técnicas utilizando a madeira. Desde então, desenvolve seus trabalhos feitos manualmente.

Uma de suas esculturas carrega uma tora de madeira bruta presa na base de um armário, evidenciando a questão do ofício e da origem. “Por mais que eu seja artista visual, antes de tudo eu sou marceneiro. Todo o processo de produção me interessa, desde a escolha da técnica para manipular a madeira, o ato de lixar, até a finalização. Todas as possibilidades que o ofício me propõe me trazem mais incentivo para criar”, comenta Nuk.

“Visões do Luvemba”, 2021, Caio Rosa.

Visões do Luvemba | A mostra individual Visões do Luvemba, do artista Caio Rosa, traz ao anexo da Lume fotografias e máscaras de acervo que são utilizados na expressiva cultura dos Bate-bolas, grupos fantasiados que saem pelas ruas dos bairros do Rio de Janeiro batendo bolas de borracha no chão no feriado de carnaval, criados no subúrbio na década de 1930.

A exposição tem o intuito de preservar a tradição, além de investigar e conectar a origem africana das máscaras e sua simbologia. A produção artística traz uma reflexão sobre o conceito geral da Diáspora e da África contemporânea a partir da relação entre a utilização de máscaras na cultura dos Bate-bolas, e na caracterização dos povos centro-africanos, em especial os BaKongo e os Chokwe, do norte e nordeste de Angola.

O ato de se mascarar, para as culturas africanas, tem como finalidade estabelecer e transmitir sentimentos como o medo, admiração, fascínio, mistério e serve como artifício de compartilhamento de histórias ancestrais para as novas gerações.

Segundo o curador da exposição, “Caio traz luz à centenária tradição dos bate-bolas no Rio de Janeiro e vai além – ele reescreve a origem cultural destes desfiles relacionando as máscaras utilizadas tradicionalmente com o legado da cultura de máscaras no povo centro-africano”.

“Visões do Luvemba”, 2021, Caio Rosa.

A série Visões de Luvemba, além de máscaras e fotografias, se desdobra em algumas peças de joias e esculturas. A mostra é uma forma de dar visibilidade e de trazer para o debate artístico as simbologias de cada objeto, aproximando-as de suas referências africanas originais, além de incluir os Bate-bolas como uma potência cultural que ultrapassa as limitadas fronteiras dos bairros suburbanos do Rio de Janeiro, se tornando uma das manifestações mais importantes do sul global.

O termo Luvemba representa a terceira fase ou hora do cosmograma Bakongo, uma espécie de cabala da cosmovisão dos povos centro-africanos que flagra a queda do mundo do intangível (KuMpemba) e representa, para alguns, a morte simbólica dos seres viventes.

Sobre Caio Rosa | Caio Rosa é fotógrafo, pesquisador e diretor em projetos multimídia, baseado no Rio de Janeiro. Com passagem pelo Dep. de História da PUC-Rio, sua pesquisa tem como característica o estudo do corpo e vivência jovem, criando pontes possíveis entre a África e a Diáspora contemporânea.

Em sua trajetória, teve seu trabalho publicado em revistas como Nataal, Ocyano, Elle Brasil; recentemente foi convidado pela Aperture Foundation para compor a exposição coletiva The New Black Vanguard, curada por Antwan Sargent no festival Rencontre D’Arles, na França. Pela pesquisa musical, é atualmente artista residente na rádio NTS Rádio (Londres) com o programa Rio Doce.

Sobre Francisco Nuk | Francisco cresceu no meio artístico e desde sua infância foi introduzido e estimulado a estudar diferentes manifestações artísticas, desde o Barroco, característico de sua região de origem, ao contemporâneo, expressão produzida pelos pais.

Na adolescência, teve seus primeiros contatos com a marcenaria fina, fazendo cursos do ofício. Passou o começo de sua fase adulta viajando e estudando o mesmo ofício, fazendo extensos estudos sobre o material e técnicas aplicadas.

De volta ao Brasil, trabalhou no ateliê de seu pai produzindo suas obras e estruturando o seu próprio espaço de trabalho. Durante o período foi incitado à criatividade crítica e estimulado à produção de seu trabalho, que se manifesta a partir da mescla de sua origem e experiências vividas.

Serviço:

Fio: Gaveta de si, ofício de si, de Francisco Nuk e Visões do Luvemba, de Caio Rosa

Local: Galeria Lume

Abertura: 16 de outubro, sábado, das 12h às 18h

Período expositivo: 16 de outubro a 13 de novembro de 2021

Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo/SP

Horário: segunda a sexta-feira, das 10 às 19h e, sábado, das 11 às 15h

Informações: (11) 4883-0351 e contato@galerialume.com

https://www.instagram.com/galerialume/

https://www.facebook.com/GaleriaLume

https://galerialume.com/pt/.

(Fonte: a4&holofote comunicação)