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Preços atuais do carbono são muito baixos para garantir diminuição eficaz de emissões, alerta novo relatório

Mundo, por Kleber Patricio

Foto: Chris LeBoutillier/Pexels.

Em novo relatório, o Conselho Consultivo de Crise Climática (em inglês, Climate Crisis Advisory Group) estabelece sete recomendações que os líderes globais devem considerar, na COP26, para tornar a precificação do carbono mais eficaz. Entre elas, está a definição de um preço mais alto do carbono, de um portfólio mais amplo de políticas que incentivem empresas em ações profundas de mitigação e, também, a distribuição das receitas do preço do carbono para países de baixa renda e populações mais vulneráveis. O relatório, divulgado na quarta (29), é o quarto de uma série de estudos do CCAG antecipados mensalmente pela Bori.

No texto, os pesquisadores destacam a importância crítica de um ecossistema financeiro e regulatório abrangente que incentive a redução e remoção de emissões de gases de efeito estufa apoiado por um preço de carbono que funcione adequadamente. Embora as políticas fiscais e regulatórias para incentivar a redução das emissões de dióxido de carbono tenham conseguido diminuir a taxa de crescimento do gás na última década, as reduções de emissões das economias avançadas em geral ficaram muito aquém do que havia sido prometido.

Estima-se que as ambições e metas políticas de hoje provavelmente levariam a um aquecimento global de cerca de 2,7ºC até o final do século – uma temperatura que resultará em um desastre climático para o planeta. As atuais contribuições nacionalmente determinadas sugerem que o planeta está a caminho de atingir os níveis de emissões globais de gases de efeito estufa de 16% em relação a 2010 em 2030. Para manter o aquecimento em menos de 1,5ºC, seria necessário estar 45% abaixo dos níveis de emissão de 2010 nos próximos nove anos.

O relatório foi lançado estrategicamente antes da COP26, onde serão tomadas decisões quanto às novas regras do mercado de carbono. “A necessidade de avançar de forma rápida e efetiva na redução da emissões globais de gases de efeito demanda um amplo portfólio de políticas e abordagens, entre as quais, aquelas que envolvem a precificação do carbono”, comenta Mercedes Bustamante, porta-voz brasileira do CCAG. Ela aponta para o papel de países do sul global nesta discussão: “é essencial que essa discussão seja ampla e considere os impactos tanto sobre as emissões como sobre as desigualdades entre países e grupos sociais. O Brasil precisa avaliar claramente as opções e se organizar para participar de forma robusta nesse debate”.

“Esquemas de precificação de carbono tiveram um impacto positivo e significativo nas reduções de emissões até agora, especialmente quando se trata da transição do uso de carvão e petróleo, bem como em algumas áreas de inovação em energia limpa”, destaca David King, líder do CCAG. No entanto, agora, seria preciso atualizar essas regras.

King ainda comenta que “um preço de carbono em funcionamento adequado cobrindo um grande número de países enviaria sinais claros para as cadeias de abastecimento globais e ajudaria a lidar com os impactos distributivos da transição energética. Sem revisões significativas da política fiscal internacional como esta, perderemos categoricamente nossa luta contra as mudanças climáticas, onde os desastres relacionados ao clima se tornam nossa única certeza”.

O CCAG também propõe uma abordagem alternativa para a precificação do carbono, que cobra taxas no ponto de extração de combustível fóssil, com base na quantidade de CO₂ formado no processo de uso do combustível. Com essa abordagem, se pode fornecer um preço mais facilmente comparável entre os países e estabelecer uma relação entre o preço de extração e o preço de uso dos combustíveis fósseis.

(Fonte: Agência Bori)

Em meio a reaberturas, profissionais de saúde seguem sem suporte para cuidar da própria saúde mental

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Carlos Bassan/Fotos públicas.

Enquanto os estados e municípios começam a reabrir por conta da baixa nos números de contágio e mortes por Covid-19, os profissionais que atuam na linha de frente no combate à pandemia continuam com sua saúde mental afetada. Segundo relatório da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) em colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado na quarta (29), apenas 30% deles dizem ter recebido algum tipo de apoio para cuidar da saúde mental.

O relatório apresenta dados obtidos por meio de enquete online realizada com 935 profissionais de saúde atuando na linha de frente de combate da Covid-19 entre os dias 1 e 31 de julho de 2021. Ele faz parte de uma série de relatórios antecipados pela Bori realizados pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB-FGV) em parceria com a Fiocruz e a Rede Covid-19 Humanidades ao longo de 2020 e 2021 para compreender as percepções destes profissionais sobre suas condições de trabalho durante a pandemia de Covid-19. Os resultados apresentados fazem parte da quinta rodada (veja a última rodada aqui).

A maioria dos respondentes são do sexo feminino, com destaque aos 85,8% de mulheres entre as profissionais de enfermagem. Quanto à cor/raça, há predominância de brancos entre os médicos (84,7%), profissionais de enfermagem (57,3%) e outros (56,7%), e de negros entre os agentes comunitários de saúde (77,2%). Esse novo relatório reforça a percepção de que esses profissionais seguem em uma situação precária e difícil. “Mesmo já tendo passado tantos meses em pandemia, quem está na linha de frente continua com baixo acesso a recursos e suporte, o que tem comprometido a saúde mental deles, porque a pandemia não acabou e eles seguem lidando com dificuldades”, alerta Gabriela Lotta, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.

Uma das dificuldades é ter que conviver com o medo, que afeta uma parcela significativa (83,4%) dos profissionais de saúde da linha de frente. Segundo o relatório, é bem possível que, apesar de 98,5% estarem já vacinados com ao menos a primeira dose, esse sentimento possa ter relação com o alto percentual de colegas de trabalho contaminados pela doença.

A sensação de despreparo para lidar com a Covid-19, mesmo depois de quase um ano e meio de convívio com a pandemia, também afeta quase metade dos profissionais de saúde, ainda que com intensidades desiguais a depender da formação e atuação.

Além disso, a maior parte dos entrevistados (81,6%) relatou ter percebido um impacto na sua saúde mental, taxa que se apresentou de maneira regular entre as diversas profissões analisadas. Apenas uma parcela pequena destes trabalhadores recebeu algum tipo de apoio para o autocuidado. A categoria que menos recebeu esse apoio foi a dos agentes comunitários de saúde (ACS), com 14%.

Gráfico – Apoio para cuidar da saúde mental por profissão

Fonte: Pesquisa “A pandemia de COVID-19 e (os)as profissionais de saúde pública na linha de frente”, 5ª fase (NEB-FGV/Fiocruz).

Mesmo com tantas experiências acumuladas e com o avanço da ciência, ainda vemos uma situação que se assemelha ao que vivenciávamos no início da pandemia em diferentes âmbitos”, alertam os autores. Por isso, eles reforçam recomendações que têm sido feitas nas quatro rodadas anteriores da pesquisa, sobre a necessidade de busca de maior proteção e melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde que atuam no SUS.

“Além disso, é importante estarmos atentos para os novos desafios que se apresentam nesse momento da pandemia e que incidem ainda mais sobre os profissionais de saúde. A campanha de vacinação contra Covid-19 e a atenção a pacientes com síndrome pós-Covid devem pautar a ação dos gestores públicos”, afirma Michelle Fernandez, outra co-autora do estudo.

(Fonte: Agência Bori)

Completando 90 anos em outubro, Cristo Redentor ganha sua primeira biografia

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Jose Guertzenstein/Pixabay.

A Globo Livros lança Redentor, mais um título da série de biografias religiosas best-seller da editora. Com mais de 800 mil exemplares vendidos e com obras como Aparecida, Milagres e Maria, a coleção de Rodrigo Alvarez ganha a companhia do monumento que é a cara do Brasil, uma das maravilhas do mundo.

Escrito pelo jornalista que é autor de muitos outros best-sellers, como Aparecida e Maria, Redentor traz uma deliciosa narrativa baseada em pesquisa inédita sobre a história do famoso Cristo que está de “braços abertos sobre a Guanabara”. A obra, que é a primeira biografia completa do monumento inaugurado em 1931, desconstrói mitos e reconstitui a verdadeira história da imagem a partir de documentos raros ou esquecidos, depoimentos e ampla pesquisa nos jornais brasileiros do século XIX ao XX.

Entre os entrevistados durante a pesquisa para escrever o livro está o Padre Omar Raposo, reitor do Santuário Cristo Redentor. “Foi um imenso processo de pesquisa e entrevistas para a construção da obra e, ao chegar à conversa com o Padre Omar, percebi que a história continuava sendo escrita de maneira viva e emocionante e que o padre era seu protagonista atual”, conta o autor.

Foto: divulgação/Globo Livros.

Alvarez desfaz mitos – como o de que a iluminação do Cristo Redentor foi inaugurada por um inventor italiano – e revela detalhes jamais divulgados, por exemplo, sobre a decisão de fazer um monumento de braços abertos e todo o processo de criação no ateliê de um renomado escultor parisiense. Causa surpresa a revelação de que a ideia de se construir uma imagem de Jesus no alto do Corcovado foi da princesa Isabel. Alvarez revela que abolicionistas queriam homenagear a princesa erguendo uma estátua da “redentora” dos escravos, no Corcovado, mas ela recusou e mandou construir uma ao “verdadeiro Redentor”.

Recheado de momentos emocionantes, Redentor tece a trama política e social que levou um grupo de nacionalistas católicos a se mobilizar para arrecadar caminhões de dinheiro – o que hoje equivaleria a 32 milhões de reais – e convencer a República (que não gostava de Deus) a permitir a obra da estátua gigante no morro que os exércitos dos imperadores usavam para vigiar o país. O livro coloca luz também sobre a relação fraterna do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa com o escultor francês Paul Landowski, aqueles que ao lado do Cardeal Leme poderiam ser chamados “pais do Cristo Redentor”.

Rodrigo Alvarez também conta detalhes da eterna disputa da Igreja Católica com os órgãos federais que administram o entorno do monumento e traz uma narrativa inédita da “retomada” do Cristo Redentor, protagonizada por Omar Raposo, o “padre do Cristo”. Além disso, apresenta todos os detalhes da construção do monumento que se tornou a própria imagem do Brasil.

Sobre o autor | Rodrigo Alvarez é autor de doze livros de ficção e não ficção, entre eles os best-sellers Maria e Aparecida. Nasceu no Rio de Janeiro e percorreu o mundo como correspondente da TV Globo. Atualmente, vive com a família nos Estados Unidos.

Título: Redentor

Autor: Rodrigo Alvarez | Páginas: 312 | Formato: 14 x 21 cm

ISBN: 9786586047486 | Preço: R$44,90 | e-book: R$29,90

(Fonte: Assessoria de imprensa/Globo Livros)

SESC Pompeia apresenta mostra individual da artista e pesquisadora Lotus Lobo

São Paulo, por Kleber Patricio

Exposição Litografia Lotus Lobo – Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube, Belo Horizonte, 2018. Autor da fotografia: Lucas Galeno.

Sob a curadoria de Marcelo Drummond, a mostra Fabricação Própria traz ao galpão SESC Pompeia, a partir do dia 14 de outubro, a abrangente e diversa produção artística empreendida por Lotus Lobo. Com obras históricas e inéditas, produzidas em diferentes suportes, materiais e novas formas de edição e impressão, a exposição compreende os 60 anos de produção da artista, que engloba seu acervo, bem como as formas de pensar a política das imagens no mundo contemporâneo.

A presente proposta busca apresentar, em estreito diálogo com o ambiente da antiga Fábrica da Pompeia (SESC Pompeia) e com o legado deixado pela arquiteta Lina Bo Bardi, o resgate e a preservação do importante acervo de matrizes litográficas, em pedra e zinco, provenientes da Estamparia Juiz de Fora, Minas Gerais, originárias das décadas de 1930-1960, com que Lotus articula sua vasta produção artística.

O recorte curatorial de Fabricação Própria destaca a experiência de Lotus em relação ao seu acervo e tem como objetivo dar visibilidade e acesso à produção da artista, demonstrando sua relação com a arte e seu histórico de atuação desde a década de 1960 até suas produções atuais.

Sem título, 1930-60 – Estamparia Juiz de Fora (MG) – Embalagens originais em folhas de flandres – 75 × 458 cm – Acervo da artista. Autor da fotografia: Lucas Galeno.

A exposição reúne, pela primeira vez, a quase totalidade do conjunto de Maculaturas, chapas de acertos de impressão da Estamparia Juiz de Fora (MG), por Lotus apropriadas como obras a partir de 1970, dessa vez montadas na forma de um grande plano suspenso no espaço expositivo. Trabalhos importantes da artista são revisitados, como o caso de Água Limpa, obra inédita que retoma os lito-objetos premiados em 1969 na X Bienal de São Paulo. Outra remissão importante se trata da também inédita Albor, em que rememora obra marcante do ano de 1970: uma bobina de papel presa na parede de onde os espectadores podiam destacar e levar para casa fragmentos litografados.

Destacam-se também a participação de Lotus Lobo no histórico evento Do Corpo à Terra (1970), idealizado pelo crítico Frederico de Morais, e o trabalho Territórios (1969), ambos realizados em Belo Horizonte (MG), publicados no Guia de Mediação da mostra, onde se encontra também um encarte-obra inédito, intitulado Notas Marginais (2021).

Segundo o curador da exposição e artista visual Marcelo Drummond, “aqui se deixa à mostra a verdade material e construtiva do galpão que abrigou a antiga Indústria Brasileira de Embalagens (Ibesa), fabricante de tambores metálicos que hoje dá lugar ao SESC Pompeia e acolhe com familiaridade a fábrica movente de Lotus Lobo”.

Lotus Lobo em processo de montagem da exposição Litografia Lotus Lobo – Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube, Belo Horizonte, 2018. Autor da fotografia: Lucas Galeno.

Nascida em Belo Horizonte, Lotus entrou em contato, a partir de 1969, com a produção de embalagens em folha de flandres da Estamparia Juiz de Fora (MG), onde coletou matrizes das primeiras décadas do século XX, e, a partir daí, por meio da apropriação e manipulação de imagens, produziu obras que desvelam o caráter criativo dos ambientes fabris, convidando o público a também experimentar novas possibilidades de leitura.

A reunião e o deslocamento desses objetos são formas de dar visibilidade a sua composição, evidenciando autorias, especificidades regionais e temporalidades. É justamente a partir de uma proposta de interrupção e inversão do ciclo de vida habitual de tais itens que se constitui o trabalho artístico e de pesquisa de Lotus Lobo. “Para além de proteger do esquecimento um certo passado, a exposição Fabricação própria dialoga com as lembranças de outros tempos e lugares que insistem em permanecer no imaginário, mesmo à revelia dos sujeitos. Para o SESC, a apresentação de trabalhos de arte contemporânea, associada à divulgação de um acervo que remonta aos primórdios do design nacional, sugere que as memórias entrelaçam revelação e preservação, elaboração e ressignificação permanente”, comenta Danilo Santos de Miranda, diretor do SESC São Paulo.

Algumas das obras que compõem a mostra são Transformação/Mutação/Transformação-Mutação, 1968/2016; Maculaturas, 1970; Manteiga comum, 2018; Noir à monter (Tupy), 1969-2021 e Pilha (Levante), 2021.

Sobre Lotus Lobo | Lotus Lobo nasceu em Belo Horizonte em 1943. Vive e trabalha na capital mineira, onde graduou-se na Escola Guignard, da UEMG, em Artes Plásticas. Na França, estudou na École Superieure des Art et Industries Graphiques Estienne e na École D’Arts Plastiques et Sciences D’Art de L’Université de Paris. Foi professora de litografia na UEMG e na UFMG em intervalos entre 1966 a 1993. Estas tantas experiências artísticas, inauguradas nos anos 1960, foram seminais na construção discursiva de Lotus Lobo e ainda reverberam na sua produção contemporânea. Na carreira da artista, convém destacar a sua participação na X Bienal de São Paulo (1969), quando recebeu o Prêmio Itamaraty ao exibir três objetos-gravuras (lito-objetos) manipuláveis pelo público. Nota-se, ainda, sua participação na emblemática manifestação Do corpo a terra (1970), organizada pelo crítico de arte Frederico Morais e realizada no Parque Municipal de Belo Horizonte, onde Lotus propôs a intervenção Plantação.

Lotus Lobo em processo de montagem da exposição “Constellação” – Galeria Manoel Macedo Arte, Belo Horizonte, 2016. Autor da fotografia: Lucas Galeno.

Vale mencionar sua participação em mostras individuais e coletivas, nacionais e internacionais, entre elas: Gráfico Grafia, Museu de Arte da Pampulha / Museu Abílio Barreto – Belo Horizonte, 2021; Território Gravado – Galeria Superfície – São Paulo, 2019; Litografia Lotus Lobo – Galeria de arte do Minas Tênis Clube – BH – MG, 2018; da Estamparia Litográfica – Lotus Lobo – Caixa Cultural – Brasília – DF 2018; Lobo – Galeria Mendes Wood – São Paulo – SP, 2017; Constelação – Galeria Manoel Macedo Arte, Belo Horizonte, MG, 2016; SP ARTE – Feira Internacional de arte de São Paulo – Pavilhão da Bienal SP – SP, 2017/2016; Marca Registrada, Centro Cultural Usiminas, Ipatinga, MG. 2007 e Palácio das Artes – Belo Horizonte, MG, 2006; Brazilian Contemporary Prints, Conferência e Mostra de Gravura Brasileira – Gallery of The Saint John’s College, Santa Fé, New Mexico, EUA, 1986; Brazilian Contemporary Prints – Gallery Tate Student Center, University of Georgia, EUA 1987; Ninth British International Print Bienale – Bradford 1986; V Bienal del Grabado Latino Americano – Porto Rico, 1981; Arte Agora MAM – Rio de Janeiro, 1976; Bienal de Tóquio, 1972 e Pré-Bienal de Paris MAM – Rio de Janeiro, 1969.

Orientações de segurança para visitantes

O SESC São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral. Para tanto, foram estabelecidos protocolos de atendimento em acordo com as recomendações de segurança do governo estadual e da prefeitura municipal.

Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços.

A entrada na unidade será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no app Credencial SESC SP ou no portal do SESC São Paulo. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento.

Serviço:

Fabricação Própria – Lotus Lobo

Local: SESC Pompeia (Galpão)

Curadoria: Marcelo Drummond

Período expositivo: 14 de outubro de 2021 a 30 de janeiro de 2022

Funcionamento: terça a sexta, das 14h às 20h. Sábado, domingo e feriado, das 11h30 às 17h30.

Agendamento de visitas: sescsp.org.br/exposicoes, sescsp.org.br/pompeia ou pelo app Credencial SESC SP

Classificação indicativa: Livre

Grátis

SESC Pompeia – Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo/SP

Local não dispõe de estacionamento próprio. Para mais informações, acesse o portal: sescsp.org.br/pompeia.

(Fonte: Assessoria de comunicação/SESC Pompeia)

Obra de Heraldo do Monte é destaque na Casa Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

O musicista pernambucano Heraldo do Monte. Foto: Carlos Sadao Miyabara.

No próximo dia 30 de setembro, das 17h às 18h30, a Casa Museu Ema Klabin traz para a série Tramas Culturais o tema Música fora dos cânones: Heraldo do Monte. O encontro propõe refletir a trajetória e a obra do musicista pernambucano, reconhecido por sua grande contribuição para a música instrumental. O evento será ministrado pelos músicos e pesquisadores Ivan Vilela e Budi Garcia e transmitido pela plataforma Zoom. As inscrições gratuitas estão abertas no site da casa museu.

Heraldo do Monte é considerado um dos primeiros a introduzir a viola de dez cordas na música popular brasileira instrumental, além de desenvolver sua própria estética de improviso com a guitarra. Com uma trajetória extensa, o músico integrou diversos grupos; entre eles, o Quarteto Novo (1966), grupo que criou ao lado de Hermeto Pascoal, Théo de Barros (violonista) e Airto Moreira (percussionista). O grupo mesclava o jazz, baião e o forró.

Pesquisa | Durante o encontro, os músicos e pesquisadores Budi Garcia e Ivan Vilela irão evidenciar aspectos da pesquisa que resultou no livro As cordas livres de Heraldo do Monte. A publicação tem coordenação geral e direção artística de Ivan Vilela, concepção e gestão de projeto de Elisa Bracher, textos de Budi Garcia e coordenação editorial e produção de Marcela Bertelli. O livro foi lançado em 2020 pelo Instituto Çarê e editora Contraponto como título inaugural da série Brasil de Dentro,  dedicado a compositores brasileiros.

A série Tramas Culturais tem apoio cultural do Governo do Estado de São Paulo por meio do ProAC ICMS da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e patrocínio da Klabin S.A.

Serviço:

Tramas Culturais

Data: 30/9, das 17h às 18h30, pela plataforma Zoom

Gratuito*

Classificação etária: Livre

95 vagas

Inscrição: https://emaklabin.org.br/tramasculturais/musica-fora-dos-canones-heraldo-do-monte.

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook:  https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w.

*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção de suas atividades a apoiar com uma doação voluntária no site.

(Fonte: Cristina Aguilera/Mídia Brazil Comunicação Integrada)