Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Por Alexandre Pierro — Perdas financeiras podem ser recuperadas, vidas não. Todos nos assustamos com a agressividade do Furacão Milton, que atingiu a Flórida na última quinta-feira (10) na categoria 5. Mas, mesmo diante de seus danos devastadores ao estado, fato é que, se compararmos com outros desastres que já atingiram a região, como o famoso Furacão Katrina, a letalidade deste recente foi significativamente menor – muito disso graças ao avanço da tecnologia e inovação nos últimos anos que foi empregada perante uma análise preventiva à população.
Tendo ganhado força rapidamente e surpreendido muitos cientistas e pesquisadores, o fenômeno se formou no Golfo do México e se intensificou devido às altas temperaturas das águas na região, apresentando ventos de até 250 km/h. Seu perigo era tanto que a própria governadora do estado pediu que a população evacuasse o local, apelando com o discurso de que “aqueles que ficassem nas áreas de maior risco, iriam morrer”.
Seus estragos à infraestrutura local foram inevitáveis, com perdas econômicas projetadas em torno de US$60 bilhões por analistas locais. Porém, por outro lado, temos que ressaltar que as mortes causadas por este fenômeno foram significativamente menores em comparação com outros. Pouco mais de 15 mortes foram oficialmente confirmadas até a última sexta (11), algo que foi fortemente auxiliado através da tecnologia.
Comparativamente, o Furacão Katrina, que destruiu a região metropolitana de Nova Orleans, chegou a causar mais de mil mortes à época. O que, então, mudou de lá para cá para termos uma grande diferença nestes termos? A digitalização do mercado global. Os avanços tecnológicos presenciados nos últimos anos puderem ser positivamente empregados nesse sentido, investindo recursos que trouxessem análises preditivas que estimassem a data e horário que esses fenômenos chegariam ao local, assim como sua provável gravidade e agressividade.
Como exemplo disso, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos, um drone foi inserido no olho do Furacão Milton e conseguiu reportar rajadas de vento de até 122 km/h a uma distância de menos de 80 km de seu centro. Ele foi enviado com o objetivo de entender melhor o papel da influência dos oceanos nos furacões, o que contribuiu até mesmo para identificar o grau que estaria ao tocar o chão na Flórida.
Em paralelo, muito foi explorado através da IA nessa prevenção, utilizando essa ferramenta para monitoramento do avanço dos furacões a fim de traçar sua possível rota, velocidade, gravidade, dia e hora em que atingiria determinada região. Neste caso do Milton, estas informações permitiram que as autoridades locais notificassem a população que se encontraria nas áreas de maior risco para que evacuassem o local a tempo, salvando a maior quantidade possível de vidas.
A inovação tecnológica desenvolvida ao longo dos anos contribuiu para melhores modelos matemáticos, sistema de computação e medições que tragam dados mais precisos quanto estes impactos, de forma que seja possível se preparar, ao máximo, para se proteger contra estes fenômenos inerentes à natureza.
Assim, mesmo diante de tamanhos desastres que o Furacão Milton inevitavelmente gerou ao estado, a tecnologia se fez uma forte aliada às vidas locais. Os danos sentidos certamente servirão de aprendizado para melhorias contínuas, de forma que possam ser desenvolvidas cada vez mais soluções robustas que contribuam para uma maior assertividade nesta previsão e, consequentemente, prevenção contra prejuízos que nenhum dinheiro conseguirá reverter.
Alexandre Pierro é mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.
Saiba mais sobre a ISO de inovação: www.isodeinovacao.com.br
A ISO de inovação é uma metodologia internacional de governança para a inovação que vem sendo adotada por empresas de todos os portes e segmentos ao redor de todo o mundo. Estima-se que mais de 400 companhias já adotaram o modelo, sendo mais de 10 apenas no Brasil. Há casos de indústrias, serviços e até empresas públicas. Baixe o e-book e leve essa ferramenta de gestão para sua empresa também.
(Fonte: Com Nathalia Bellintani/InformaMidia)
A Casa do Turismo, instalada estrategicamente ao longo do percurso da trasladação de Nossa Senhora de Nazaré, foi aberta oficialmente neste sábado (12/10). Os convidados, incluindo parlamentares e influenciadores, puderam acompanhar de perto a tradicional passagem da imagem na procissão pela Avenida Nazaré. O evento, que fez parte das celebrações do Círio de Nazaré, atraiu uma multidão de devotos que seguiu a imagem em uma manifestação de fé e devoção pelas ruas de Belém (PA).
A trasladação, um dos momentos mais esperados do Círio, faz parte da extensa programação religiosa e cultural que atrai peregrinos e turistas de todo o país e até do exterior. A procissão é marcada pela emoção dos fiéis que percorrem o trajeto, renovando suas esperanças e pedidos de bênçãos.
Dados do Círio
De acordo com o Aeroporto Internacional da cidade de Belém, mais de 10 mil pessoas desembarcaram na cidade entre a última sexta-feira e este sábado de manhã – mais que o dobro do movimento de um dia normal, recebendo um fluxo significativo de turistas. “O aumento do número de visitantes a cada ano reflete a magnitude do Círio de Nazaré, a maior procissão católica do Brasil, reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. O turismo religioso tem um enorme potencial em nosso país e queremos fortalecer cada vez mais este segmento”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Além de celebrar a fé, o evento também impulsiona o turismo local, impactando setores como hotelaria, gastronomia e comércio e consolidando Belém como um dos principais destinos turísticos do Brasil durante o mês de outubro.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo)
Com texto e direção de Zé Rubens Siqueira, o monólogo ‘O Viajante’, interpretado por Walter Breda, em cartaz no Sesc Pinheiros de 18 de outubro a 9 de novembro, apresenta a autobiografia póstuma de um homem moldado pelos condicionamentos e preconceitos machistas do século XX.
A obra explora o breve momento de consciência entre a morte e a dissolução no universo, revelando as questões essenciais que permeiam sua existência. A figura contraditória ganha vida através da interpretação de Walter Breda, que, aos 76 anos, traz à tona as complexidades de um personagem que é ao mesmo tempo vítima e algoz nas relações interpessoais.
A peça transita por uma diversidade de emoções, capturando nuances que vão do humor à melancolia. A perplexidade e a consciência tardia se entrelaçam, proporcionando ao público uma reflexão profunda sobre a vida e as escolhas de seu protagonista. Elementos como ação ao vivo, imagens de velhos filmes, fotografias antigas, compõem o espetáculo.
Sobre Walter Breda | Ator, diretor, dublador e produtor nascido em Recife em 1948, Breda inicia sua carreira artística em 1958 como rádio ator na rádio Jornal do Comércio e posteriormente passa a trabalhar como ator na televisão Jornal do Comércio Canal 2, onde permaneceu até 1970 desenvolvendo várias atividades, como direção de imagens e teledramaturgia. No teatro, começa com o espetáculo infantil ‘O Palhacinho Pimpão’, em 1962 no Teatro Arena do Recife. Somam-se ao currículo do ator mais de 40 peças de teatro apresentadas no Brasil e exterior. Na TV, participou de mais de 15 novelas e séries e no cinema, em mais de 10 longas.
Serviço:
O Viajante
De 18 de outubro a 9 de novembro de 2024 | quinta a sábado, às 20h e feriados, às 18h
Ingressos: R$15 (credencial plena), R$25 (meia) R$50 (inteira)
Local: Auditório (3º andar)
Duração: 80 minutos
Classificação: 18 anos
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.
(Fonte: Com Gleiceane Nascimento/Assessoria de Imprensa Sesc Pinheiros)
De 31 outubro a 2 de fevereiro, o Shopping Metrô Tucuruvi, em São Paulo, vai levar o público a viver a mesma experiência de Alice, a protagonista do clássico de Lewis Carroll. Será o primeiro capítulo da mostra interativa Trilogia das Aventuras, que vai explorar por meio de cenários imersivos, imagens e sons o fantástico mundo de três personagens fascinantes da cultura universal: Alice, Peter Pan e Pinóquio.
Trilogia das Aventuras: Alice
Trata-se de uma exposição que transforma o clássico de Carroll numa viagem extraordinária pelo imaginário criativo do autor britânico. Por meio de uma profusão de imagens, sons e cenários envolventes e participativos, os visitantes vão acompanhar Alice numa viagem emocionante ao lado de personagens divertidos, como um coelho apressado, uma lagarta filósofa, um chapeleiro maluco, uma rainha de copas sem coração e um gato sorridente.
No espaço de 800 metros quadrados, mais de uma centena de objetos, como obras de arte, ilustrações, filmes, animações, dispositivos ópticos e instalações, combinam novas tecnologias e um rico acervo histórico e artístico – tudo para colocar o público dentro da narrativa vivendo cada detalhe como se fizesse parte da história. Cenários produzidos com design imersivo e efeitos especiais criam ambientes que buscam romper a barreira entre realidade e fantasia – tal qual a experiência que levou Alice a questionar sua compreensão do mundo e a duvidar de tudo o que parecia ‘real’.
Entre a razão e o coração
A exposição é dividida em duas grandes áreas: superfície diz respeito às questões do conhecimento; subterrâneo se refere ao mundo irracional que Alice descobre ao mergulhar na toca do coelho. Esse percurso se multiplica em nove ambientes – Criador e Criatura, Biblioteca, Gabinete de Curiosidades, Vaudeville, Toca do Coelho, Conselho de uma Lagarta, Gato de Cheshire, Um Chá Maluco, O Campo de Croqué da Rainha e Alice Através do Espelho. Cada um deles oferece, além de espaços instagramáveis, uma experiência expandida que dialoga permanentemente com a razão e o coração. Os visitantes são estimulados, por exemplo, a entrar na Toca do Coelho, presenciar o famoso diálogo entre Alice e o Gato de Cheshire e até participar do chá do Chapeleiro Maluco.
Salvador Dalí e Yayoi Kusama
Entre os destaques da curadoria figuram ilustrações e obras de artistas consagrados, como o espanhol Salvador Dalí, as norte-americanas Blanche McManus e Maggie Taylor, a japonesa Yayoi Kusama e os brasileiros Adriana Peliano, Caroline Murta e Vladimir Barros. Dezenas de filmes, animações, fotos, cartazes e até quadrinhos produzidos ao longo de mais de um século mostram como o enredo e a personagem saltaram das páginas do livro para o cinema, a televisão, o teatro e até mesmo a inteligência artificial. Sem dúvida, Alice no País dos Maravilhas é uma das obras literárias mais ilustradas de todos os tempos nos mais variados suportes e mídias – só no cinema foram pelo menos 50 adaptações.
Trilogia das Aventuras: Alice é uma realização do coletivo Bordas, responsável por exposições artísticas imersivas de sucesso, como A Beleza Sombria dos Monstros: A Arte de Tim Burton e de parcerias com instituições como Centro Cultural Banco do Brasil, Oca SP e Caixa Cultural SP. A curadoria é de Rodrigo Gontijo, artista, pesquisador e doutor em Multimeios pela Unicamp e professor na Universidade Estadual de Maringá. “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas é um clássico que permanece atual e que inspira milhares de artistas ao redor do mundo a ilustrá-lo. Entre pela Toca do Coelho e venha conhecer o mundo que Alice evoca para além da garotinha loira de vestido azul que a Disney retratou. Uma jornada para pais e filhos no campo do conhecimento, informação, experiências e descobertas”, afirma Rodrigo Gontijo.
Serviço:
Trilogia das Aventuras: Alice
De 31/10/2024 a 2/2/2025 | terça-feira a domingo das 10h às 21h – consulte os horários disponíveis para visitação (horário de última entrada Ticket 20h)
Shopping Metrô Tucuruvi – Piso L1 – R. Paulo de Faria, 133 – Tucuruvi, São Paulo – SP
Duração: 60 minutos, aproximadamente
Idade: Livre
Acessibilidade: local acessível para cadeirantes; conteúdos acessíveis para PCD com necessidades especiais de visão, audição e/ou espectros, síndromes ou doenças que gerem limitações
Preço: ingressos a partir de R$25 (limitados e sujeitos a disponibilidade)
Gratuidade: Crianças até 5 anos e 11 meses
Taxa de conveniência: não há
Bolsas e mochilas: permitida a entrada de bolsas e mochilas de mão e costa
Animais: não é permitida a entrada.
(Fonte: Com Cris Landi Imprensa)
Os 30 anos de sucesso de uma companhia de teatro podem ser projetados pela qualidade do texto e encenação, a grandeza de repertório, pelos prêmios recebidos e, claro, pelo público fiel que a acompanha. O Etc e Tal soma a tudo isso também a arte gestual e mais de três milhões de espectadores pelas mais de 160 cidades por onde levou o seu trabalho, colocando na conta países como Argentina, Paraguai, Alemanha, Dinamarca, França, Portugal. E para celebrar esta longevidade artística, Marcio Moura e Álvaro Assad (mímicos, atores, diretores) voltam ao Rio de Janeiro, cidade onde tudo começou, com o projeto de 30 anos, sob as vertentes que consagraram a Cia: espetáculos com a marcante arte da mímica acompanhada da pantomima literária e do humor. ‘Esperando Beltrano’ (último espetáculo adulto) e ‘Victor James – o menino que virou robô de videogame’ (infantil) aterrissam no Teatro Glauce Rocha (Centro) para apresentações especiais de até 20 de outubro. Haverá programação com sessões acessíveis e intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais). O projeto é contemplado pelo Prêmio Funarte Aberta 2024.
Depois de receber o Prêmio do Humor Fábio Porchat em 2023, onde o destaque foi a montagem Esperando Beltrano, indicada em todas as categorias, além do prêmio especial pelos 30 anos, a Cia vem comemorando na estrada esta trajetória com apresentações pelo Brasil e agora no Rio de Janeiro. “É uma comemoração tripla. Dupla temporada de espetáculos adulto e infantil e, claro, o encontro com o público carioca. Viajamos muito e estar no Rio de Janeiro, cidade sede da companhia fundada em 1993, é gratificante. Atravessamos três décadas de trajetória laureada de prêmios nacionais e internacionais e 10 espetáculos em repertório ativo”, comenta Álvaro Assad. “O humor das cenas mesclando as palavras e o vigor das cenas físicas são características do Etc e Tal e de ambos os espetáculos e, claro, os temas são mais que significantes para o atual momento”, explica Márcio Moura. Do espetáculo adulto, que permeia comicidade com cenas que mergulham no olhar sobre o tempo e a ancestralidade dos atores, ao espetáculo infantil, que aborda a crescente relação da tecnologia com presente no cotidiano de todos nós (da infância a qualquer idade), a plateia conhecerá a técnica que se tornou marca registrada do Etc e Tal: a narração simultânea a ação em mímica que denominam de ‘Pantomima Literária’.
Esperando Beltrano – espetáculo adulto
Vencedor em 2023 do Prêmio Especial pelos 30 Anos de Humor com Teatro Gestual pelo Prêmio do Humor Fábio Porchat e indicado a todas as categorias (Melhor Performance Alvaro Assad, Melhor Performance Marcio Moura, Melhor Texto, Melhor Direção, Melhor Espetáculo e Prêmio Especial). Escrito pelos atores e mímicos Alvaro Assad e Marcio Moura, o espetáculo coloca o fator ‘tempo’ como norte, revisita de forma ácida o universo do teatro contemporâneo com doses de histrionismo e virtuosismo físico e gestual e apresenta a comicidade na busca das diversas e inusitadas linguagens, da narração histriônica ao silêncio do gesto.
Os personagens atravessam o tempo rasgando literalmente a metalinguagem teatral, cena, figurinos, adereços, luz, música e cenário. O que acontece se atores envelhecem 200 anos? Há quanto tempo o tempo dura? Histórias sobre o tempo e as relações entremeadas dos personagens (artistas) com o tempo fazem parte do enredo – com ambos envelhecendo no palco, ao vivo, ao adotarem o visagismo de Cleber de Oliveira como uma das cenas mais centrais do espetáculo. Caracterizados, resgatam a ancestralidade traçada nas histórias paralelas das memórias e relatos de suas bisavós.
Atores que se encontram em escombros de um tablado de teatro e com ele configuram a troca cênica do surreal. O que fazer, falar e para onde ir? E falar, é necessário? Completando 30 anos em 2023, estas perguntas sugerem como a Companhia trata hoje a questão do tempo, questões que seguram o espetáculo e são trazidas à tona pela pantomima – que é lugar de pesquisa milenar no teatro gestual e marca registrada dos espetáculos do grupo.
Quem é Beltrano que Alvaro Assad e Marcio Moura esperam? Ou o que é? A resposta é uníssona: o absurdo da mímica dialoga com o teatro do absurdo desde sempre.
Esperando Beltrano resume em cinco atos a esfera trabalhada pela companhia ao longo do tempo:
Prólogo (Prólogo é um termo originalmente usado na tragédia grega para a parte anterior à entrada do coro e da orquestra, na qual se enuncia o tema da peça. Tornou-se também sinônimo de prefácio, preâmbulo, proémio, prelúdio e prormônio. Tornou-se prática comum nas peças dos séculos XVII e XVIII, geralmente em verso);
Pantomima Literária – a técnica e característica cômica que carimbou o grupo como linguagem cênica nas últimas 3 (três) décadas, com narração simultânea a ação em mímica;
Teatro Narrativo ou Teatro Documentário – com histórias verdadeiras e colocadas no tablado de forma crua e direta;
Pantomima Clássica – histórias clássicas sem palavras, recriada com o humor do grupo e sua virtuose física e
Pantomima com Biombo – cenas pantomímicas em que o público assiste somente parte do corpo dos atores, dando a eles o poder de imaginar aquilo que não está visível. Seja o chão ou sua ausência.
FICHA TÉCNICA
Concepção Cênica e Texto Original: Alvaro Assad e Marcio Moura
Atuação: Alvaro Assad e Marcio Moura
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Música Original: Rodrigo Lima
Figurinos: Fernanda Sabino
Visagismo (maquiagem, cabelos e próteses): Cleber de Oliveira
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Programação Visual: Hannah23
Adereços: Arise Assad
Prótese dentária: Marcia Laura Fonseca
Montagem e Contra Regragem: Levi Leonardo
Produção Executiva: Lu Altman
Fotografias: Levi Leonardo e Celso Pacheco
Comunicação: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Agradecimentos ‘sem palavras’ e pelas palavras em ordem: Rodrigo Lima, Claudio Carneiro, Flávia Reis, Cleber de Oliveira, Lúcia Cerrone, Júlio Adrião, Rosiris Garrido e Alê Casali
Duração: 70 min
Classificação etária: 12 anos
Gênero: Humor Lírico e Ácido.
Victor James – O menino que virou robô de videogame
Espetáculo infantil adaptado do livro-poema de Paulinho Tapajós Victor James o menino que virou robô de vídeo game, a peça aborda, de forma cada vez mais atual, a temática dos limites da tecnologia e a relação das crianças com o mundo virtual apresentando Victor, um menino que passa seus dias em frente à tela jogando sem limites.
O espetáculo é um verdadeiro jogo teatral com narração, mímica e desenhos projetados, seja na trilha sonora composta em harmonia com a movimentação dos atores, seja nos figurinos ilustrados em seus corpos, seja nos objetos em cena e na iluminação que se desenha no palco. O efeito ilusório da mímica chega ao imaginário do público através de diferentes personagens e formas geométricas que se constroem no espaço.
A comicidade característica do grupo é focada na relação entre o personagem e o narrador que conduz a história, fazendo o pequeno espectador acompanhar os passos de Victor James em sua incursão pelos jogos, quando este se transforma em um de seus personagens virtuais no dia de seu aniversário.
História baseada em um garoto que passa seus dias em frente a um jogo de videogame. Negando café, almoço, jantar, hora de banho e de estudar. Sonhando com as sensações de ter aqueles poderes (mal sabia ele…). Até que finalmente Victor se transforma em um dos seus bonecos/robôs, indo viver experiências nada agradáveis dentro da prisão que é uma tela de computador. Sentindo na própria pele o que seus bonecos virtuais sentem, ele começa finalmente a descobrir limites.
FICHA TÉCNICA
Criação e Produção | Centro Teatral e Etc e Tal
Atuação | Alvaro Assad e Marcio Moura
Direção e Preparação Mímica | Alvaro Assad
Figurinos | Fernanda Sabino
Desenho de Luz | Aurélio Oliosi
Música Original | Joaquim de Paula
Visagismo | Cleber de Oliveira
Fotografias | Mariana Rocha
Ambientação Cênica | Etc e Tal
Montagem Cênica | Levi Leonardo
Comunicação | Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Texto Adaptado por Alvaro Assad do livro de Paulo Tapajós
Classificação | Livre
Duração | 45 minutos.
Sobre Etc e Tal (https://linktr.ee/cia_etcetal)
Companhia carioca de repertório fundada em 1993, desenvolve pesquisa artística calcada na tríade Teatro-Mímica-Humor. Compõem o repertório permanente os espetáculos: Fulano e Sicrano (adulto), Victor James (infantil), Onipotência do Sonho, O Macaco e a Boneca de Piche (infantil), No buraco (adulto), ¿Branca de Neve? (Infanto-juvenil), Draguinho – Diferente de todos parecido com ninguém (infantil), O Maior Menor Espetáculo da Terra (infantil), João o alfaiate – um herói inusitado (Infantil) e o mais recente Esperando Beltrano (adulto).
Além de oficinas, palestras e produções, participou de turnês e mostras de teatro internacionais (Alemanha, Dinamarca, França, Portugal, Argentina e Paraguai) e nacionais. Anualmente o grupo realiza temporadas e digressões pelas mais diferentes cidades do Brasil e tem representado o país em diversos Encontros e Festivais de Teatro Mímica, Novo Circo e Comicidade na América Latina e Europa. “O Etc e Tal foi fundado em 1993 e tem um repertório de 10 espetáculos que são revisitados em cena com esse panorama de espetáculos para todos os públicos. Um encontro com a plateia carioca que tanto esperávamos para comemorar, refletir e gargalhar”, diz Assad, responsável pela direção e a preparação mímica.
Os espetáculos apresentam a comicidade na busca das diversas e inusitadas linguagens do Etc e Tal. Do teatro do absurdo às histórias narradas, da comicidade sem palavra ao inusitado do bufão, do lirismo à reflexão (leia-se as raízes de cada um dos atores/personagens). “Independentemente de quem ou que, o convite é a experiência para onde vamos no teatro e sua experiência ao vivo e efêmera”, define Assad.
Serviço:
Victor James – O menino que virou robô de videogame
Temporada: 28 de setembro a 20 de outubro de 2024 | aábados e domingos às 16h
Espetáculo infantil – Classificação: Livre
Local: Teatro Glauce Rocha – Av. Rio Branco, 179 (em frente metrô Carioca)
Ingresso: R$30 / R$15 meia (na bilheteria e pelo Sympla)
Telefone: (21) 2220-0259
Capacidade: 204 lugares.
Serviço:
Esperando Beltrano
Temporada: 28 de setembro a 20 de outubro de 2024 | sex/sab às 19h e domingo, às 18h
Espetáculo adulto – Classificação 12 anos
Local: Teatro Glauce Rocha – Av. Rio Branco, 179 (em frente metrô Carioca)
Ingressos: R$40 inteira / R$20 meia (na bilheteria e pelo Sympla)
Telefone: (21) 2220-0259
Capacidade: 204 lugares.
(Fonte: Com Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)