Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
Um plano positivo para a natureza de como a indústria de alimentos pode lidar com a biodiversidade e as crises climáticas atuais por meio da economia circular foi divulgado pela Fundação Ellen MacArthur.
Mais de 90% da perda de biodiversidade é devido à extração e processamento de recursos naturais – um resultado da economia degradante, esbanjadora e poluente de hoje. Além disso, 45% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) vêm da forma como fabricamos e usamos produtos e alimentos. Muito desse impacto é causado pela indústria de alimentos, que foi identificada como a principal causa da perda de biodiversidade e responsável por um terço das emissões globais de GEE. No Brasil, as mudanças no uso da terra e dos agro alimentos representam 44% e 28% das emissões de GEE, respectivamente, de acordo com a Cepal.
As principais marcas de alimentos e supermercados têm influência substancial no sistema alimentar: na UE e no Reino Unido, por exemplo, 40% das terras agrícolas fornecem ingredientes para as 10 principais marcas de alimentos e supermercados. Muitos desses atores são atualmente parte do problema, mas devido ao seu tamanho e influência, eles podem e precisam ser parte da solução.
O grande redesenho de alimentos: regenerando a natureza com a economia circular, relatório lançado pela Fundação Ellen MacArthur, demonstra como, por meio de uma nova abordagem baseada no design, as marcas de alimentos e os supermercados têm a oportunidade única de fazer com que os alimentos positivos para a natureza se tornem a norma geral. Ao repensar os ingredientes que usam e como são produzidos, eles podem oferecer escolhas que são melhores para os clientes, melhores para os agricultores e melhores para o clima.
A fundadora da Fundação e presidente do conselho de curadores, Dame Ellen MacArthur, afirma: “Assim como as roupas que vestimos e os produtos dos quais dependemos todos os dias, nossa comida é projetada. As empresas de alimentos orientam nossas escolhas sobre o que comemos. Desde o início, eles tomam decisões sobre o sabor, a aparência e o quão bom é para nós – e como isso afeta a natureza. Isso significa que as empresas alimentícias têm uma enorme oportunidade de fazer com que o consumo e produção de alimentos positivos para a natureza sejam predominantes.”
Para concretizar esta oportunidade, as marcas de alimentos e supermercados precisam ir além do abastecimento “melhor” dos ingredientes atuais e, em vez disso, redesenhar seus portfólios de produtos. Ao combinar a seleção de quatro ingredientes principais e oportunidades de abastecimento, eles podem contribuir para um futuro net-zero e positivo para a natureza, que aumenta a lucratividade para os agricultores, enquanto aproveita as oportunidades de crescimento impulsionadas pela mudança na demanda do cliente:
1 – Ingredientes diversos: Atualmente, apenas quatro culturas fornecem 60% das calorias consumidas mundialmente. Para aumentar a diversidade genética de safras e gado e, portanto, construir resiliência no fornecimento de alimentos, as empresas podem incorporar uma gama mais ampla de ingredientes em seus portfólios de produtos. Por exemplo, a propriedade culinária do adoçar pode ser derivada não apenas da cana-de-açúcar, beterraba sacarina ou milho, mas também de safras perenes, como tamareira, alfarroba e coco, e adoçantes naturais de alta intensidade, como monge e Stévia. O mesmo raciocínio se aplica às variedades. O plantio de uma variedade de variedades de culturas, como a população de trigo, pode tornar a produção de trigo globalmente mais resistente a choques.
2 – Ingredientes de menor impacto: ‘Ganhos rápidos’ estão disponíveis mudando de produtos de origem animal produzidos convencionalmente para alternativas de menor impacto, bem como de safras de maior impacto para safras de menor impacto. Muitas empresas já estão explorando o potencial de trocar as proteínas animais produzidas convencionalmente por proteínas vegetais. Este estudo mostra que a oportunidade vai muito além da diversificação das fontes de proteína. Por exemplo, dentro das geografias modeladas, substituir a farinha de trigo convencional por farinha de ervilha em um cereal matinal pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 40% e a perda de biodiversidade em 5%.
3 – Ingredientes reciclados (ou “upcycled”): Com um terço dos alimentos sendo perdidos ou desperdiçados, as inovações de reciclagem oferecem oportunidades não apenas para evitar o envio de alimentos e subprodutos para aterros sanitários, mas também para transformá-los em ingredientes de alto valor. O mercado de alimentos reciclados de US$46 bilhões deve crescer 5% ao ano, possibilitado por novas tecnologias. As empresas de fast-moving consumer goods (FMCGs) e os varejistas podem dimensionar essas soluções para aproveitar as oportunidades de mercado em crescimento. O uso de ingredientes reciclados alivia a pressão sobre a terra e maximiza o retorno sobre a terra investida, energia e outros insumos usados para cultivar alimentos.
4 – Ingredientes produzidos de forma regenerativa: Nos últimos anos, as empresas líderes reconheceram os benefícios ambientais da produção regenerativa. Pode levar a maiores rendimentos e a aumentos atraentes na lucratividade do agricultor. Não existe uma abordagem única para todos e as práticas utilizadas precisarão ser revistas ao longo do tempo. No entanto, para todos os ingredientes modelados foi identificado um conjunto de práticas dependentes do contexto que, em média e após um período de transição, aumentam a produção total de alimentos e fornecem lucratividade adicional para os agricultores, enquanto geram benefícios significativos para o clima e a biodiversidade.
Marco Lambertini, diretor geral da WWF International, disse: “Nossa prosperidade e sobrevivência futuras dependem de um planeta vivo e de nossa capacidade de criar uma economia positiva para a natureza – uma que opere dentro dos limites do planeta e que nos ajude a reverter a perda da natureza e superar a crise do clima. O estudo O grande redesenho de alimentos está alinhado com a abordagem do WWF para a transformação dos sistemas alimentares, mostrando claramente que a ação sistêmica na produção, consumo e perda e desperdício é necessária para alcançar um futuro verdadeiramente sustentável.”
A Dra. Gunhild Stordalen, fundador e presidente executivo da EAT, disse: “Este estudo é um tesouro. Ele aponta como as empresas e varejistas de bens de consumo em rápida evolução podem conduzir uma transformação real em nossos sistemas alimentares para o benefício das pessoas e do planeta, ganhando dinheiro na vanguarda da mudança enquanto eles estão fazendo isso. À medida que as nações ao redor do mundo, desencadeadas pela Cúpula dos Sistemas Alimentares da ONU deste ano, traçam seus caminhos para sistemas alimentares sustentáveis até 2030, este estudo oferece uma visão crítica de como as empresas de alimentos podem acelerar as mudanças urgentes que são necessárias para a produção de alimentos regenerativos e alimentos saudáveis para o consumo.”
Sobre a Fundação Ellen MacArthur | A Fundação Ellen MacArthur, uma organização sem fins lucrativos com atuação global, desenvolve e promove a ideia de uma economia circular para enfrentar alguns dos principais desafios da atualidade, como a poluição por plásticos, as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. A Fundação trabalha com e inspira empresas, governos acadêmicos e instituições globalmente para mobilizar soluções sistêmicas em grande escala. Em uma economia circular, os modelos de negócio, produtos e materiais são projetados para aumentar o seu uso e reuso, criando assim uma economia em que não há desperdício e tudo tem valor. Fundamentada em uma transição para fontes de energia renovável e materiais renováveis, uma economia circular é distribuída, diversa e inclusiva.
Mais informações em: www.ellenmacarthurfoundation.org | @circulareconomy
Leia o glossário da economia circular: https://bit.ly/emf-glossary.
Sobre a Food Initiative | A Ellen MacArthur Foundation lançou a Food Initiative em junho de 2019, após a publicação do relatório Cities and Circular Economy for Food na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, janeiro de 2019. A iniciativa de Food da Fundação está trabalhando com atores-chave para estimular uma mudança para um sistema alimentar regenerativo baseado nos princípios de uma economia circular.
Mais informações em: www.ellenmacarthurfoundation.org/topics/food/overview.
(Fonte: Sherlock Communications)
Tendo como objetivo contribuir com o desenvolvimento de talentos da música clássica, colaborando para que consigam viabilizar seus estudos em grandes centros de música mundiais, a Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) realizará o III FeCan, que contará com masterclasses presenciais de violino, viola, violoncelo, regência, canto, composição, flauta e prática de música de câmara ministradas por músicos convidados de alto reconhecimento. Com o relaxamento das restrições e volta de eventos presenciais, ainda com limites de lugares e o distanciamento necessário, tanto no estado de São Paulo quanto na cidade de Indaiatuba, o festival, composto pelas aulas de música e concertos de abertura e encerramento, será realizado presencialmente entre os dias 1º e 8 de outubro, na Colônia Helvetia.
Para cada uma das modalidades das masterclasses, haverá seis vagas para alunos Executantes e 20 vagas para alunos Ouvintes. Aos primeiros, serão ministradas aulas individuais com duração entre 20 e 30 minutos. Os ouvintes participarão assistindo todas as aulas. Todos receberão certificado.
Os oito músicos que ministrarão as aulas são:
– Carmelo de Los Santos, um dos mais importantes violinistas brasileiros, vencedor de diversos concursos internacionais, entre eles o primeiro prêmio no IV Concurso Internacional de Instrumentos de Corda “Júlio Cardona” (Portugal) e atualmente professor titular na University of New Mexico, Albuquerque, EUA;
– Matias de Oliveira Pinto, professor de violoncelo na Universidade das Artes de Berlim, na Faculdade de Música de Münster, atualmente faz Duo com a pianista Viviane Taliberti e se apresenta regularmente como violoncelista do ModernArt Sextet Berlin e Turmalin Trio;
– Iberê Carvalho, membro e fundador do Quarteto de piano e cordas Antos, diretor do festival Independente de música de câmara da Paraíba e atua como solo viola na Orquestra ORSO em Berlim e Freiburg;
– Rafael Vicole, compositor e maestro, foi finalista do II Concurso de Composição Ricardo Rizek e do Concurso jovens regentes Eleazar de Carvalho;
– Paulo Mandarino, destaque no cenário lírico como intérprete de personagens que vão do clássico ao verismo e, como concertista, têm participações no Requiem e Inno delle Nazioni, de Verdi; Sinfonia nº 9, de Beethoven; Das Lied von der Erde e Sinfonia nº 8, de Mahler e The Messiah, de Haendel, entre outras obras;
– Rogério Peruchi, professor de flauta na Escola Livre de Música da UNICAMP desde 1993, trabalhou como flautista e piccolista na Orquestra Sinfônica de Americana, Orquestra Sinfônica Experimental de Repertório – São Paulo e Orquestra Sinfônica de São José dos Campos;
– Natália Larangeira, diretora artística do III FeCan, 2º lugar no III Concurso para regentes da Ópera de Baugè (França/2019) e já foi regente na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Bohuslav Martinu (Rep. Tcheca), Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e Orquestra de Câmara da USP, dentre outras;
– Abel Rocha, especialista em ópera, responsável pela regência e direção musical de títulos dos mais importantes compositores do gênero, do barroco de Monteverdi (Il combattimento di Tancredi e Clorinda, L’Orfeo e Il ballo delle ingrate) à modernidade de Schönberg (Erwarttung) e Debussy (Pelléas et Mélisande), passando por Händel (Alcina), Purcell (Dido and Aeneas), Mozart (Le nozze de Figaro e Die Zauberflöte), Rossini (Il barbiere di Siviglia), Donizetti (Il campanello di note e L’elisir d’amore), Ricci (La serva e l’ussero), Verdi (La traviata), Bizet (Carmen) e Puccini (Gianni Schicchi, Madama Butterfly e La Boèhme), Leoncavallo (I pagliacci), Poulenc (La voix humaine) e Menotti (The Telephone).
Os concertos de abertura, no dia 3/10, e encerramento, nos dias 7 e 8/10, também na Colônia Helvetia, com limite de 100 lugares, contarão com apresentações dos professores convidados e da Camerata Filarmônica Jovem de Indaiatuba, entre outros. As programações do concerto estão disponíveis no documento em anexo. O valor dos ingressos serão de R$20,00 a inteira e R$10,00 a meia-entrada.
As inscrições para alunos Executantes de violino, viola, violoncelo e canto, música de câmara, composição e regência vão até o dia 25 de setembro. Já as inscrições para alunos de violino, viola, violoncelo, canto e regência, até o dia 1º de outubro.
Para realizar a inscrição e para mais informações sobre as inscrições, valores, métodos de pagamento, seleção dos alunos executantes e trajetória dos professores convidados, acesse o site https://academiaacafi.wixsite.com/meusite.
Informações
Endereço Colônia Helvetia: Alameda Antônio Ambiel, 895 – Helvetia, Indaiatuba – SP
Instagram Camerata Filarmônica de Indaiatuba: @camerataacafi
E-mail Camerata Filarmônica de Indaiatuba: academiaacafi@cameratafilarmonica.org
WhatsApp: (19) 9 8303 7213.
Sobre a Camerata Filarmônica de Indaiatuba | A Camerata Filarmônica de Indaiatuba é uma associação sem fins lucrativos (Acafi) atuante no segmento musical, com propósitos artísticos, educacionais e sociais. Sua equipe conta com músicos profissionais, educadores musicais e cargos de apoio de gestão, além da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal. A Acafi mantém a atuação de grupos musicais como a Camerata Filarmônica Brasileira, Camerata Filarmônica de Indaiatuba, a Camerata Filarmônica Jovem, a Camerata Filarmônica Aprendiz e o Quarteto Guarany, além do Projeto Camerata Comunidade, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba e a Prefeitura Municipal de Indaiatuba.
(Fonte: Júlia Vilela/Alfapress Comunicações)
Grammy Award é o título do concerto virtual que a Banda Sinfônica da Corporação Musical Villa-Lobos (CMVL) apresenta no próximo sábado, dia 25, a partir das 20 horas, em seu canal no YouTube. No repertório, três obras premiadas pela Recording Academy dos Estados Unidos, com a participação de dois solistas convidados: o trombonista Rafael Rocha e o trompetista Jessé Sadoc. O evento conta com apoio da Secretaria Municipal de Cultura.
“Neste concerto virtual, a Banda Sinfônica da CMVL apresenta três obras do repertório norte-americano, cujos compositores ou intérpretes foram premiados pela Recording Academy – a Academia de Gravação, dos Estados Unidos – com o prêmio Grammy”, destaca o maestro Samuel Nascimento de Lima. A primeira cerimônia do Grammy, vale destacar, aconteceu em 4 de maio de 1959.
Swing from American Dances, composição de Robert W. Smith baseada no jazz americano, estilo tradicional das big bands muito populares nas décadas de 1930 e 1940, é uma suíte em três movimentos, originalmente composta para o Boston Pops Brass. Cada movimento desta suíte apresenta um estilo de música popular norte-americana.
De Irving Gordon, Unforgettable é uma inesquecível canção gravada em 1951 por Nat “King” Cole, que ganhou o prêmio de Canção do Ano no 34º Grammy Awards em 1992, com a regravação de Natalie Cole para o grande sucesso originalmente interpretado pelo seu pai.
A gravação original de Nat Cole foi incluída no Grammy Hall of Fame em 2000. “Nesta obra, teremos as participações especiais de dois renomados músicos brasileiros: o trombonista Rafael Rocha e o trompetista Jessé Sadoc”, conta o maestro.
Convidados | Rafael Rocha é trombonista, compositor e arranjador. Filho do maestro Vanderlei Rocha, seu interesse pela música começou na infância. Como trombonista ou arranjador, participou de gravações e shows com artistas, como Ivan Lins, João Bosco, Chico Buarque, Rosa Passos, Ivete Sangalo, Roberto Menescal, Maria Rita, Carlinhos Brown, Zélian Duncan, João Donato, Hamilton de Holanda, Raul de Souza, Carlos Lyra, Dori Caymmi, Anitta, Ludmilla, Silva, Bibi Ferreira, Melim, Daniel Jobim, Duduka da Fonseca, Maucha Adnet, Arthur Maia, Celso Fonseca, Chico Pinheiro, Diogo Nogueira, Antônio Adolfo, Jaques Morelenbaum, Mauro Senise, Yamandú Costa, Ricardo Herz, André Mehmari, Torcuato Mariano, Lula Galvão, Jorge Helder, Edu Ribeiro, Gabriel Grossi, Jessé Sadoc, André Vasconcellos, Rafael Barata e Ademir Jr, além dos norte-americanos Bob Mintzer e Michael Davis e o francês Baptiste Herbin, entre outros.
Jessé Sadoc é um trompetista, arranjador e compositor carioca que atua profissionalmente desde 1987 e já colaborou com inúmeros artistas da MPB, como Djavan, Ed Motta, João Bosco, Marcos Valle, Chico Buarque, Caetano Veloso, Guinga, João Donato, João Bosco e Lenine.
Participou de centenas de gravações e conta com uma trajetória de shows e apresentações no Brasil e no exterior. Sadoc é também músico da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro há 22 anos e membro da Art Metal Quinteto. Seu primeiro disco solo, O Som de Casa, foi lançado em 2016.
“Encerrando o repertório do concerto virtual, Salute to American Jazz é do mestre dos arranjos de jazz, Sammy Nestico, que nos deixou em 17 de janeiro deste ano, e faz uma homenagem à forma de arte mais notável da música norte-americana com este arranjo para banda de concerto”, afirma Samuel.
Quatro estilos distintos na história do jazz americano são representados neste arranjo com Night in Tunisia, de Dizzy Gillespie; St. Louis Blues, de WC Handy; It Don’t Mean a Thing, de Duke Ellington e Birdland, do Weather Report.
Repertório
1 – Swing from American Dances, por Robert W. Smith
2 – Unforgettable, por Irving Gordon (Arranjo: Toshio Mashima)
3 – Salute to American Jazz, por Sammy Nestico
Serviço:
Concerto Grammy Award
Com: Corporação Musical Villa-Lobos
Regência e produção: Samuel Nascimento de Lima e Tiago Roscani
Data: 25 de setembro
Horário: 20 horas
Local: www.youtube.com/channel/UC8l5Ahye1jz8qbFWuqRGO1g.
(Fonte: Assessoria de comunicação/PMI)
Um dos grandes nomes da cultura brasileira que ganharam o mundo com sua arte, o dançarino e coreógrafo Ismael Ivo, falecido em abril deste ano em decorrência da Covid-19, aos 66 anos, é tema de um documentário inédito produzido pela TV Cultura, com direção de Alberto Pereira Jr.
Com estreia neste sábado (25/9), às 22h, o documentário Ismael Vivo revela quem era o humano atrás do artista, seu lado político e como o poder transformador da arte pode inspirar pessoas. “Ismael Ivo é um ícone da dança mundial. Devido ao seu talento e trabalho incansável, se consagrou nos principais palcos internacionais. Negro e periférico, extrapolou as estatísticas sociais, mostrando o poder transformador da arte. Criou e apoiou inúmeras iniciativas de inclusão social a partir da arte. A história de Ismael serve de inspiração para muitos jovens, ela valida que é possível acreditar nos sonhos”, diz o diretor Alberto Pereira Jr.
O filme é conduzido pelo olhar da jovem artista do Rio de Janeiro Merícia Cassiano, de apenas 23 anos, que ao longo da edição investiga e descobre a história de Ismael Ivo e se conecta com ele. Segundo Merícia, mergulhar na vida de Ismael Ivo como artista e pessoa foi uma experiência única. “Assim como disse um dos depoentes que conviveram com Ismael, conhecê-lo deu um passo a mais em minha coragem”. A jovem artista ainda acrescenta: “Eu me identifiquei com a persistência dele, de se infiltrar em lugares e criar possibilidades onde não existia”.
O documentário | A produção tem início com a notícia da morte do artista. A partir daí, o documentário passeia pelos locais onde Ismael atuou, como o Balé da Cidade de São Paulo e o Ballet Paraisópolis, conversa com colegas de profissão, apresenta os projetos de formação que o dançarino idealizou e participou e entra na intimidade de sua família.
Com duração de 50 minutos, o filme busca trazer a presença de Ismael para além das imagens de arquivo: é a partir de sua voz, em locução, que se conta fatos e histórias de sua vida, uma câmera subjetiva passeia pelos espaços em que transitou e projeções holográficas o revelam em muitos momentos da edição. Ismael Vivo conta com mais de 30 depoimentos, entre eles nomes como a bailarina Ingrid Silva (Dance Theater of Harlem), Karl Regensburger (ImPulsTanz), Meinrad Huber, Francesca Harper, Jarbas Homem de Mello, Bethania Gomes, Ricardo Ohtake, Eliane Dias, Gloria Maria, Paulo Betti, José Adão (Movimento Negro Unificado), Danilo Santos de Miranda, Adriana Couto e João Marcello Bôscoli.
A atração conta com imagens de várias fases da carreira de Ismael Ivo, registros raros do acervo da TV Cultura dos anos 1980 e 1990, e bastidores da preparação do filme Objetos Perdidos, de Luiz Fernando Carvalho, em pré-produção, do qual o artista fazia parte do elenco.
Após conhecer a história do coreógrafo, o documentário caminha para o final, quando a jovem Merícia se inspira e se consolida como artista, iniciando sua jornada no mundo da arte.
O diretor | Alberto Pereira Jr. é diretor e roteirista de TV, artista social e jornalista. Atua no mercado audiovisual há sete anos, com passagens pelas produtoras Academia de Filmes, Conspiração Filmes, FremantleMedia Brasil e Elocompany. Atualmente, dirige, roteiriza e apresenta o Trace Trends, show de variedade da Trace Brasil, com exibição no Globoplay e Multishow. Trabalhou por seis anos no Grupo Folha. Paulistano da zona leste da cidade, é fundador do bloco de carnaval Domingo Ela Não Vai.
(Fonte: Assessoria de comunicação/TV Cultura)
O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS/SP) exibe, em parceria com a Sociarte, a mostra coletiva Nossos Artistas Italianos, sob curadoria de Ruth Sprung Tarasantchi, que seleciona 81 trabalhos, entre pinturas e esculturas dos séculos XIX e XX assinados por 21 artistas italianos, muitos deles exibidos pela primeira vez ao público.
“A exposição Nossos Artistas Italianos, idealizada pelo presidente Dr. José Oswaldo de Paula Santos, que infelizmente nos deixou em outubro do ano passado, apresenta obras com a técnica, leveza, alegria e inspiração dos nossos artistas italianos que integram coleções particulares”, diz Francisco de Paula Simões Vicente de Azevedo, presidente da Sociarte. Reunir essa quantidade de obras de artistas italianos só foi possível graças à colaboração dos membros e colecionadores da Sociarte, que cederam parte de seu acervo exclusivamente para integrar a exposição. “A presente mostra celebra um segmento de destacada importância no contexto da arte brasileira: a dos artistas italianos que aqui trabalharam. Em São Paulo, no último quartel do século XIX, a colônia italiana crescia. Começaram a desembarcar por aqui pintores, atraídos pela maravilhosa paisagem tropical de que tanto ouviam falar”, define a curadora.
Além da origem, o elo entre os artistas participantes é a enorme importância que exerceram no cenário artístico brasileiro. Os trabalhos de Antonio Ferrigno, nascido na região de Salerno em 1863, evidenciam isso, já que o Brasil foi sua morada por mais de uma década. As dez pinturas assinadas pelo artista, muitas delas expostas pela primeira vez, revelam desde cenas tipicamente brasileiras a paisagens de uma São Paulo que já não existe mais, devido ao rápido processo de urbanização ocorrido na primeira metade do século XX. A mostra conta ainda com esculturas assinadas por Victor Brecheret e Torquato Bassi, além de pinturas de Eliseu Visconti, Edoardo de Martino, Felisberto Ranzini, Nicolau Facchinetti, Giovanni Castagneto e muitos outros.
Segundo a curadora Ruth Tarasantchi, os artistas italianos vinham ao Brasil frequentemente trazendo seus trabalhos para mostrar na cidade de São Paulo e aqui comercializá-lo. Nesse período de estada, pintavam novas telas com foco na cidade. Retornavam com frequência, pois seus quadros eram logo comercializados e recebiam muitas encomendas. “No início do século XX, quando os artistas da terra ainda não se sentiam atraídos por cenas da capital e arredores, os italianos, seduzidos pela beleza de recantos paulistanos, realizavam pinturas focadas em trechos da paisagem, que hoje não existem mais. (….) Os italianos sempre foram muito atuantes no meio artístico da cidade. A Primeira Exposição de Arte, realizada em 1903, contou com grande número deles e suas obras estiveram entre as mais vendidas”, explica a curadora. Com a estada desses artistas na cidade, os jovens artistas paulistanos deixaram de ir para a Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro e passaram a estudar na cidade com esses estrangeiros e alguns artistas nacionais que aqui fizeram sua morada.
Mas não era só em São Paulo que os artistas italianos estavam estabelecidos – o Rio de Janeiro também abrigou muitos deles, onde se destacam as marinhas e embarcações de Edoardo de Martino, as marinhas, praias e embarcações de Giovanni Battista Castagneto, as telas e cerâmicas de Eliseu Visconti, que construiu rica trajetória abraçando tendências de art nouveau e introduziu o impressionismo europeu na arte brasileira. Os italianos dominaram o meio escultórico brasileiro, destacando-se Vitor Brecheret, que se tornou um símbolo da cidade de São Paulo e do conceito modernista de brasilidade.
Exposição “Nossos Artistas Italianos”
Artistas: Adolfo Fonzari, Alfredo Norfini, Angelo Cantú, Antonio Ferrigno, Antonio Rocco, Bigio Gerardenghi, Carlo de Servi, Dario Mecatti, Edoardo de Martino, Eliseu d’Angelo Visconti, Enrico Vio, Felisberto Ranzini, Gino Bruno, Giovanni Batista Castagneto, Nicola de Corsi, Nicola Fabricatore, Nicolau Antonio Facchinetti, Ottone Zorlini, Salvatore Parlagreco, Torquato Bassi, Victor Brecheret
Curadoria: Ruth Sprung Tarasantchi
Abertura: 25 de setembro de 2021, às 11h
Duração: de 26 de setembro a 13 de novembro de 2021
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo/SP (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Tel.: (11) 3326-5393 – informações adicionais
Horários: De terça-feira a domingo, das 11 às 17h (entrada permitida até as 16h30)
Ingresso: R$6,00 (Inteira) | R$3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação.
Número de obras: 81
Técnicas: pinturas, esculturas
Dimensões: variadas
Midias Digitais:
Site: www.museuartesacra.org.br
Instagram: https://www.instagram.com/museuartesacra/
Facebook: https://www.facebook.com/MuseuArteSacra
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YouTube: https://www.youtube.com/MuseuArteSacra
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(Fonte: Assessoria de Imprensa – Museu de Arte Sacra de São Paulo)