Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
A Corporação Musical Villa-Lobos (CMVL) realiza neste sábado (28) a partir das 20h o Concerto Virtual Tributo ao Rei do Pop. No repertório serão destaques as canções famosas do ícone do pop, Michael Jackson, com a apresentação transmitida pelo canal da corporação no Youtube. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Este espetáculo será realizado em homenagem aos 63 anos de Michael Jackson, que seria comemorado no próximo dia 29 de agosto. O destaque ficará por conta das músicas Tributo a Michael Jackson com arranjo do Subtenente PMESP Daniel Paulo. Além disso, o clássico Heal The World, que foi uma das canções escrita pelo cantor e gravada no sexto disco dele com foco em um viés humanitário que transmite a mensagem sobre a idealização de um mundo melhor.
Na apresentação, será realizado um pout-pourri com músicas de quando o cantor iniciou a carreira no Jackson 5, grupo composto Michael e seus irmãos Katherine Jackson, Joseph Jackson – conhecido como “Jackie” –, Tito, Jermaine e Marlon, sendo elas I’II Be There, I Want You Back, ABC e Never Can Say Goodbye, com arranjo de Takashi Hoshide, além da composição Smooth Criminal com o arranjo de Kazuhiro Morita. O evento será transmitido pelo link https://www.youtube.com/channel/UC8l5Ahye1jz8qbFWuqRGO1g.
“A Banda Sinfônica da CMVL escolheu homenagear Michael Jackson no mês em que ele completaria 63 anos de vida porque ele foi um dos artistas que mais influenciaram para o bem as pessoas e o mundo. Além de suas canções impactantes, que mudaram a música para sempre e de sua dança com movimentos insondáveis, ele também soube utilizar sua fama para apoiar questões mundiais: a pesquisa da cura do câncer e o tratamento para a AIDS, bem como seu apoio aos trabalhos do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Centro Martin Luther King Jr e Unicef (entre outros) por meio de suas doações. E nós da CMVL acreditamos que podemos levar a música instrumental e, ao mesmo tempo, contribuir para o bem de toda a comunidade”, explica a escolha da homenagem ao artista o maestro Samuel Nascimento de Lima.
Serviço:
Concerto Virtual Tributo ao Rei do Pop
Data: 29 de agosto (sábado)
Horário: 20h
On-line: https://www.youtube.com/channel/UC8l5Ahye1jz8qbFWuqRGO1g.
A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Indaiatuba inicia no próximo sábado (28) o Projeto Bairro Verde, com o objetivo de reforçar a arborização urbana do município. A proposta é escolher bairros menos arborizados para fazer o cadastramento e a orientação com os moradores para incentivar o plantio nas calçadas. O projeto será executado em parceria com a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura e com o Grupo UniEduK, composto pelo Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), pelo Centro Universitário Max Planck (UniMAX) e pela Faculdade de Agronegócios de Holambra (FAAGROH), que fará a doação de parte das mudas do projeto. O bairro João Pioli será o primeiro a ser atendido e as atividades começam às 8h30. Os plantios serão realizados no dia 18 de setembro, antecipando as ações em comemoração ao Dia da Árvore.
Conforme explicou o secretário Guilherme Magnusson, equipes formadas por funcionários do Meio Ambiente, do Grupo UniEduK e por estagiários da FIEC farão visitas nas residências do bairro para explicar os benefícios da arborização urbana e fazer o cadastramento das famílias que desejarem ter uma árvore plantada na calçada de suas residências. “Nesta etapa do projeto, além da conscientização ambiental, queremos orientar a população de que serão tomados todos os cuidados com o plantio, usando espécies de tamanhos adequados, com mudas que se adaptam ao ambiente e que não trarão problema futuros – como contato com a fiação, por exemplo”.
Paralelamente às visitas nas residências, a equipe de Serviços Urbanos montará tendas dos projetos Biodiesel Urbano e do Click Árvore no bairro escolhido para orientar as pessoas que estiverem em trânsito e também para fazer a doação de mudas de árvores aos interessados. O ponto de coleta seletiva móvel da empresa Corpus estará no local para atender a população. As tendas serão instaladas na pracinha do João Pioli, localizada na Avenida Artes e Ofícios, no cruzamento com a Avenida dos Artífices. No dia 18 os plantios ficarão sob o comando da equipe do Projeto Click Árvore e serão realizados em sistema de mutirão, inclusive com a participação dos próprios moradores do bairro.
Magnusson reforça que as árvores nas calçadas trazem benefícios como a diminuição da poluição do ar, ajudam a amenizar a temperatura, protegem a biodiversidade e também aumentam a absorção de água no solo. O Projeto Bairro Verde segue as diretrizes do Plano de Arborização Urbana do município e foi criado em 2015 como um instrumento de planejamento e disciplina municipal para a execução da política de plantio, manejo, preservação e expansão da arborização urbana. No documento, estão estabelecidos os parâmetros para a arborização de passeios em vias e de áreas livres públicas; tabela de distanciamento; critérios para escolha de espécies e para plantio em calçadas, praças e avenidas; espécies indicadas para a redução da poluição e a lista de espécies arbóreas nativas frutíferas para plantio em áreas verdes públicas.
UniEduK Solidário | Com o mote A cada novo seguidor, uma árvore será plantada, a campanha UniEduK Solidário, realizada durante o mês de maio, resultou no compromisso do plantio de 860 árvores, número respectivo aos novos seguidores conquistados com essa ação na página das redes sociais. Parte desse total será plantada por meio da parceria com o Projeto Bairro Verde, que contará ainda com o suporte técnico de docentes e alunos da FAAGROH – Faculdade de Agronegócios de Holambra, que faz parte do Grupo UniEduK ao lado da UniFAJ (Jaguariúna) e UniMAX (Indaiatuba).
O consumidor brasileiro está se mostrando cada vez mais consciente em busca de opções saborosas e que façam bem ao planeta. Pesquisa divulgada no início deste mês pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria — o antigo Ibope Inteligência aqui no Brasil), que foi encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) no início deste ano, revela que em todas as regiões do Brasil, independente da faixa etária, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne por vontade própria ao menos uma vez na semana. Destes, 32% escolhem a opção vegana quando destacada pelo estabelecimento.
O “Veganismo é uma filosofia e estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra animais na alimentação, vestuário e qualquer outra finalidade e, por extensão, que promova o desenvolvimento e uso de alternativas livres de origem animal para benefício de humanos, animais e meio ambiente.” (livre tradução de The Vegan Society, grupo que criou o termo ‘veganismo’ em 1944 no Reino Unido). E os motivos são consistentes: um estudo da Universidade de Florença, na Itália, constatou que, entre os veganos, o risco de ter câncer é 15% menor, em comparação com quem consome carne e derivados. Já uma revisão publicada no British Medical Journal concluiu que a dieta vegana facilita a perda de peso e, em diabéticos, ajuda a baixar os níveis de glicose, triglicérides e colesterol.
Assim, o comércio começa a inovar e oferecer mais opções aos clientes – a exemplo do Açougue Vegano, primeira rede de franquias genuinamente brasileira e criada com a proposta de atender o público vegano e pessoas que estão querendo reduzir o consumo de carne, e outras empresas como Puravida, Positiva Eco etc.
Mas, como dito acima, essa conscientização tem que ir além da alimentação. “Se você quer respeitar os animais e decidiu não comer apenas carne, mas tolerar resíduos como queijo e ovos, está sendo incoerente. O animal de indústria vai ser morto ali dentro de qualquer jeito, exausto pela exploração de uma vida inteira. A vaca leiteira, por exemplo, é inseminada artificialmente a vida inteira (pois sem filhos = sem leite) e seus filhotes são abatidos aos 3 meses como vitela/baby beef. E, ao final de uma vida inteira de exploração, quando baixa sua produção leiteira, a vaca é mandada para o abatedouro do mesmo jeito. As galinhas poedeiras (que põem ovos) passam a vida presas em gaiolas e, no final, o destino também é o abatedouro. É bem pior ser fêmea, o sofrimento é maior do que simplesmente ser assassinada – é uma escravidão com a morte certa no final”, afirma a Associação Brasileira de Veganismo em seu site.
Enfim, se você se inclui entre os que se preocupam com uma alimentação mais saudável e com o meio ambiente, talvez esteja mais do que na hora de você começar a se informar.
O mundo moderno vive um paradoxo: temos astronautas em órbita e, ao mesmo tempo, gente que jura que a Terra é plana. O descompasso vai além da astronomia, chegando a questões cruciais para a saúde humana e o meio ambiente, e evidencia-se na tranquilidade com que até autoridades constituídas muitas vezes propagam informações sem comprovação, colocando em risco a vida de milhões de pessoas. Essas premissas são o ponto de partida da microbiologista Natalia Pasternak e do jornalista científico Carlos Orsi em Contra a realidade: A negação da ciência, suas causas e consequências, lançado pela Papirus 7 Mares (192 pp., R$44,90), livro em que a dupla se debruça sobre as origens e engrenagens por trás de “movimentos” cada vez mais populares – e perigosos – para a civilização, como o terraplanismo, o criacionismo e a negação do aquecimento global.
Pasternak e Orsi explicam que a força do negacionismo resulta, em grande medida, da resposta de grupos poderosos, com forte senso de identidade, à “ameaça” imposta pelo conhecimento às suas ideologias e crenças e aos seus interesses. Segundo os autores, o ataque aos consensos científicos tendem a cumprir pelo menos uma destas três funções:
1 – confundir o debate, paralisando a tomada de decisões ou embaraçando a adoção de políticas públicas;
2 – criar um espaço psicológico que permita que certas atitudes irracionais sejam apresentadas como razoáveis ou dignas de mérito e
3 – gerar sentimento de solidariedade ideológica, lealdade e coesão interna em grupos que partilham de uma identidade comum.
Diante disso, os autores lembram que “enxergar essas funções com clareza é tão importante quanto encontrar e disseminar os fatos corretos”. Conforme eles mostram, não é de hoje que é preciso lidar com teorias negacionistas. Ao longo da história, é possível identificar diversos casos. Contra realidade é permeado de exemplos que ilustram bem isso, do terraplanismo à negação do aquecimento global, passando pela desconfiança com as vacinas e pelo medo dos alimentos transgênicos – há inclusive quem negue fatos históricos, como o Holocausto. A teoria da evolução e o movimento criacionista também são discutidos pelos autores, que ainda destacam como a história do negacionismo está atrelada à indústria do cigarro com a negação e a relativização dos riscos reais do consumo do tabaco.
Se uma pessoa acredita que um remédio inadequado vai curar determinada doença, ela não só o utiliza, como o oferece aos filhos. O mesmo acontece com quem acredita que vacinas são prejudiciais à saúde: sua tendência é evitá-las em sua família. “Tão grave quanto o estímulo a ações irresponsáveis ou prejudiciais, no entanto, é o efeito que os negacionismos têm sobre o ambiente político e cultural da sociedade”, alertam os autores. “Ao expor uma série de casos exemplares, procuramos, neste livro, armar o leitor para que possa dissecar, criticar e evitar armadilhas semelhantes que, certamente, surgirão no futuro”, concluem.
Sobre os autores:
Natalia Pasternak é microbiologista (USP) e divulgadora científica brasileira, presidente do Instituto Questão de Ciência. Atua como professora convidada na Fundação Getúlio Vargas, na escola de Administração Pública, e na Universidade de Columbia (EUA), no Departamento de Ciência e Sociedade. É colunista do jornal O Globo, da revista The Skeptic UK, do portal Medscape, publisher da revista Questão de Ciência e autora do livro Ciência no cotidiano. Em 2020, tornou-se membro do Committee for Skeptical Inquiry e recebeu o prêmio internacional de promoção do ceticismo The Ockham Award (A Navalha de Ockham) e o Brasileiros do Ano (revista IstoÉ), na categoria Ciência, além de ter sido indicada como Personalidade do Ano pelo jornal O Globo.
Carlos Orsi é jornalista (ECA-USP), escritor, editor-chefe da revista Questão de Ciência e fundador do Instituto Questão de Ciência. Tem várias obras de divulgação científica publicadas, como O livro dos milagres, Pura picaretagem, O livro da astrologia e Ciência no cotidiano. Integrante da equipe que implantou, na década de 1990, a produção de conteúdo exclusivo para internet no Grupo Estado, criou, em 1997, a seção on-line de divulgação científica Ano 2000, iniciativa pioneira no Brasil. Foi repórter especial e colunista do Jornal da Unicamp, responsável pela coluna Telescópio, e da revista Galileu, onde assinava a coluna Olhar Cético, tratando de pseudociências e da análise de temas polêmicos de uma perspectiva científica.
Ficha técnica
Título: Contra realidade: A negação da ciência, suas causas e consequências
Autores: Natalia Pasternak e Carlos Orsi
Editora: Papirus 7 Mares
Páginas: 192 pp.
Formato: 14 x 21 cm
Preço de capa: R$44,90.
A plataforma Tripadvisor concedeu, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio Travellers’ Choice ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro como reconhecimento pelo serviço de alta qualidade oferecido pela instituição aos visitantes.
A escolha dos premiados foi baseada nas avaliações feitas pelos usuários da plataforma no período de 12 meses. Os ganhadores formam o grupo de 10% das atrações com avaliações mais altas do público em todo o mundo. A Tripadvisor atende, em média, 463 milhões de viajantes por mês.
A gerente comercial da Tripadvisor, Kanika Soni, destacou que o ano passado foi extremamente desafiador para o segmento de turismo. Segundo ela, “os Travellers’ Choice Awards destacam os lugares que são consistentemente excelentes, proporcionando experiências de qualidade repetidas vezes”. Ainda segundo a gerente, “com base em um ano inteiro de avaliações de clientes, o prêmio demonstra o excelente serviço e experiência que o premiado forneceu aos visitantes em meio a uma pandemia”.