Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
Cumprindo a proposta de expandir para outros estados, a Casa Pretahub, inaugurada em setembro do último ano em São Paulo, acaba de abrir as portas em um casarão na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Localizada na Rua 25 de Junho, 4, no centro de Cachoeira, o espaço segue a estrutura da unidade paulista, com foco em transformação digital de negócios criados por empreendedores negros e conta com apoio da Suvinil, do Facebook, da Diageo e do Mercado Livre, e fortalecimento Institucional do Institutos Alok e ACP, da Nívea, e da Fundação Tide Setubal.
Com 800 m², a Casa PretaHub baiana possui estúdio de foto e vídeo feito em parceria com o Facebook e o estúdio de áudio, em construção para gravação de música e podcasts feitos em parceria com o Instituto Alok, cozinha compartilhada, biblioteca, área de exposições, loja colaborativa apresentada pelo Mercado Livre, café e salas para workshops e ambientes que podem ser ocupados por profissionais autônomos e empresas. A grande novidade do projeto encabeçado por Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, maior evento de cultura negra da América Latina, é o espaço para hospedagem. O casarão possui 6 quartos prontos para receber artistas, criativos e inventivos para a experiência de residência artística de todo o Brasil. “Inaugurar a Casa PretaHub na Bahia, maior comunidade de negros e negras fora do continente africano, é a realização de um sonho. Neste ano, a Feira Preta realiza sua 20ª edição e, neste período, com o hub de inventividade preta, a PretaHub, desenvolvemos diversos programas com intuito de impulsionar os afro empreendedores. A casa é a personificação de tudo o que já desenvolvemos e dá um lastro permanente. É um espaço que permite o apoio a esses profissionais desde o processo criativo até o escoamento dos projetos, tudo isso resgatando a nossa ancestralidade e dando todas as ferramentas para as potências pretas”, diz Adriana.
A estrutura possui um modelo de negócio híbrido que mescla serviços e reservas gratuitas com pagas. Por exemplo, as reservas podem ser feitas sem custo no site da PretaHub, mas a utilização do espaço possui limitação de tempo. Caso queiram utilizá-lo por mais horas ou dispor do auxílio de um técnico de som e uma produtora, entre outros serviços, há um custo. A mão de obra oferecida é fornecida 100% por empreendedores negros alocados no espaço.
Espaço para manifestações artísticas, não poderia faltar ocupação para construção dos detalhes do casarão. A PretaHub contou com seis artistas, três locais – Marcos da Mata, Maria Struduth e Eloisa França –, e três externos – Mozana Amorim, de Salvador (BA), Francine Moura, de Angra dos Reis (RJ), e Ramo, de São Paulo (SP), que ocuparam a estrutura durante dez dias, período em que Adriana e Danielle Almeida fizeram um Afrolab especial com eles. Os artistas foram responsáveis pelas pinturas no interior do imóvel.
Para entender melhor a cultura local, vários locais tradicionais da cidade e do entorno foram visitados, como a Casa de Cerâmica, a fábrica de charutos, além de algumas personalidades históricas da cidade e um quilombo que tem no município. Essas imersões possibilitaram que os artistas sentissem e vivenciassem o Recôncavo Baiano, o que fez com que cada obra retratasse a Bahia como ela é.
Liderado por Eliana Gonzaga de Jesus, prefeita de Cachoeira e primeira mulher negra eleita, o município baiano conhecido por ‘Cidade Heróica’ conta com 33.470 mil habitantes e é uma das principais referências da cultura baiana. Em sua maioria composta por afrodescendentes, a cidade se destaca pela forte presença das religiões de matriz africana e também pelo festejo da Irmandade da Boa Morte em homenagem a Nossa Senhora da Boa Morte, que por muito tempo foi responsável pela alforria de inúmeros escravizados.
Para mais informações sobre a Casa Pretahub, acesse https://casapretahub.com.br/.
Serviço:
Casa PretaHub Cachoeira
Endereço: Rua Vinte e Cinco de Junho, 4, centro, Cachoeira/BA
Informações: https://casapretahub.com.br/
Sobre a PretaHub | PretaHub é uma aceleradora do empreendedorismo negro no Brasil. Um hub de criatividade, inventividade e tendências pretas. É uma evolução da experiência de 18 anos da Feira Preta, maior evento de cultura e economia negra da América Latina, que em 2018 atingiu sua maioridade. Quer saber mais?: https://www.pretahub.com.
Quem já visitou Campos do Jordão sabe que uma das paradas obrigatórias é na cervejaria Baden Baden. O que nem todos sabem é que a marca nasceu na cidade jordanense e foi uma das primeiras a incorporar a cerveja artesanal no Brasil. E, para evidenciar a conexão com Campos do Jordão e destacar toda a cultura do lugar sob um novo olhar, a marca promove um roteiro inédito com experiências exclusivas e seguras, onde os consumidores poderão ter acesso a um fim de semana para desvendar a cidade como nunca.
Viajando a bordo de um motorhome personalizado e que traduz o DNA de inovação de Baden Baden, é possível explorar novos lugares tendo o mínimo de contato com pessoas fora do ciclo de convivência. O roteiro tem ponto de partida na icônica fábrica de Baden Baden, com imersão no processo da fabricação e degustação dos rótulos. Na sequência, o destino é o Pico do Itapeva, com um mirante pra lá de especial, em um ambiente aconchegante e intimista, onde serão recebidos por um almoço regional do restaurante Dona Chica, que traz ingredientes da estação, harmonizados com os líquidos sofisticados da cervejaria.
A segunda parada será na Fazenda Prana, que conta com mais de 5 milhões de metros quadrados de área. Em um momento do tradicional Beer Bath, será possível curtir o pôr do sol enquanto o convidado experimenta o chope da Baden Baden em um banho de ofurô que contém elementos que remetem à cerveja e suas sensações. O banho é produzido com esferas efervescentes elaboradas com lúpulo, além de produtos regionais e naturais, com duração de 45 minutos.
Ao som de voz e violão, o jantar será servido seguindo a linha slow food, trazendo ingredientes da agricultura local, além da harmonização com as cervejas da Baden Baden. Encerrando o primeiro dia, sob a luz do luar, será possível desbravar todas as particularidades do céu, por meio de um telescópio, e contemplar os planetas e as estrelas.
No segundo dia, será possível apreciar o nascer do sol em um dos pontos mais altos da região, com 1800 metros de altura. Na sequência, um brunch especial é servido com os rótulos da marca, onde o beer sommelier Thiago Alves dará uma aula sobre aromas de lúpulos. De volta à fábrica, a experiência chega ao fim com um presente como recordação: uma Baden Baden com rótulo exclusivo, registrando a experiência que viveram com a marca em Campos do Jordão.
Quem quiser participar da experiência deve se inscrever no concurso cultural promovido pela marca através do Instagram, em que o participante deverá deixar o seu perfil aberto, ser maior de 18 anos e postar uma foto com a tag #CamposComoNunca, contando em um parágrafo “Como é viver um inverno como nunca e por quê?” tagueando a marca @cervejabadenbaden e, em seguida, se cadastrar no site da promoção. Uma banca julgadora vai selecionar o melhor post para curtir uma experiência como nunca em Campos do Jordão, que dará direito a um acompanhante. O concurso acontece entre os dias 9 a 19 de agosto, com resultado no dia 20 de agosto, no mesmo site do cadastro. A viagem será realizada pelo ganhador no dia 25 e 26 de agosto.
Destaca-se que a marca segue à risca os protocolos de sanitização e segurança diante do atual cenário. Entre as medidas adotadas estão testagem PCR de todos os participantes e envolvidos na ação, kits de higienização das mãos com álcool 70%, alimentação elaborada e oferecida também seguindo protocolos aplicáveis aos restaurantes, máscaras N95 disponíveis para os convidados no motorhome e para todo o staff contratado para a execução do projeto, higienização adequada com álcool 70% em todo o ambiente do motorhome e carro entre todas saídas.
Sobre Baden Baden | Baden Baden é uma das primeiras cervejarias artesanais do país, nascida em 1999, e tem a paixão por cerveja em seu DNA. Fundada em Campos do Jordão por quatro amigos que se aventuraram no mundo cervejeiro buscando criar receitas autorais para sua choperia, a marca tem o propósito de criar sabores e aromas que surpreendam; por isso, seus líquidos já conquistaram mais de 130 prêmios nacionais e internacionais. Seus principais rótulos são: Cristal, pilsen sofisticada e com sabor equilibrado; Golden Ale, combinação marcante da canela e frutas vermelhas; IPA, sabor intenso com suco de maracujá na receita, e Witbier, cerveja de trigo muito refrescante, com laranja e semente de coentro, já eleita a melhor do mundo. A marca conta ainda com rótulos sazonais, igualmente premiados. Baden Baden é uma das marcas integrantes do segmento Craft, do Grupo Heineken no Brasil.
Serviço:
Baden Baden
https://www.badenbaden.com.br/
@cervejabadenbaden
A Casa Museu Ema Klabin completa, em 2022, 15 anos de sua abertura ao público. Desde então, sua presença no calendário cultural se consolidou, e mesmo o seu nome passou a exprimir mais diretamente o convite para a visita: de Fundação Cultural, passou a se apresentar como Casa Museu.
Em 2020, além de todas as transformações na rotina e atuação trazidas pela pandemia, também houve uma alteração na estrutura de governança da instituição, com a criação do cargo de superintendente, assumido por Fernanda Paiva Guimarães em 3 de agosto, após longo processo seletivo. “Na primeira semana de trabalho, propus, como forma de nos conhecermos melhor, que trabalhássemos todos em um projeto a ser inscrito no edital BNDES+ Matchfunding 2020. Conseguimos desenvolver em poucos dias e a mais de 20 mãos o projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin, finalizado em 7 de agosto. O projeto foi selecionado, contamos com a contribuição generosa de 222 apoiadores e parte das atividades culturais deste ano está acontecendo graças aos recursos captados. Essa é uma boa síntese daquilo que encontrei na Fundação: um lugar aberto, já com uma trajetória maravilhosa e uma equipe engajada, propositiva e criativa, o curador mais generoso que já conheci e um Conselho e Diretoria totalmente comprometidos com a instituição, fonte de um apoio fundamental a cada passo da gestão”, conta Fernanda.
Exposições | “Diante do imenso desafio que se impôs com a pandemia, a Casa Museu Ema Klabin, como todos os museus e instituições culturais do mundo, passou também a refletir sobre as suas possibilidades de atuação digital, que não pode mais ser encarada como uma réplica da experiência física, mas como algo de natureza inteiramente diferente. Seguimos com uma intensa pesquisa sobre Ema Klabin e a coleção por ela reunida, explorando os temas que estão em nossa constituição, como o colecionismo, o protagonismo feminino e o apoio às mais diversas formas de produções artísticas, culturais e educacionais. Seguimos buscando conectar esses elementos ao mundo contemporâneo e, agora, encaramos a realidade digital”, comenta Paulo, que desenvolveu, no período da pandemia, as exposições digitais Balada do Terror e 8 Variações, de Maria Bonomi, Desastres de Guerra, de Francisco de Goya e O Falsificador Espanhol – esta última, publicada em maio passado. Todas as atividades dos núcleos de espetáculos, artes visuais, cursos e ação educativa da Casa Museu foram também traduzidas para a realidade digital, reunidas na ação #CasaMuseuEmCasa, iniciada ainda em março de 2020. As exposições digitais são acessíveis pelo site http://emaklabin.org.br e boa parte das atividades oferecidas digitalmente estão disponíveis no canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin.
Formato híbrido | A partir deste ano, a aposta é no formato híbrido, que mescla presencial e digital. Como resultado do projeto Digitalização, está prevista ainda a realização da primeira atividade de realidade virtual da Casa Museu, em desenvolvimento com a Junglebee, produtora do multiartista Tadeu Jungle.
Por enquanto, é possível visitar fisicamente apenas o jardim, de quarta a domingo, das 11h às 16h, com permanência até às 17h, mas a Casa Museu se prepara para a reabertura ao público em setembro com visitas agendadas. O processo está sendo acompanhado de perto por Fernanda e Paulo com os protocolos de biossegurança elaborados pela consultoria ChP e com a participação de toda a equipe.
Desde 2018, a curadoria da Casa Museu define um tema a ser trabalhado ao longo do ano, que norteia a programação cultural e é registrado pela publicação Cadernos da Casa Museu Ema Klabin. Para o ano que vem, na celebração dos 15 anos de visitação do público à Casa Museu, Paulo Costa propôs o tema Dicotomias. “A ideia é mobilizar os binômios sagrado/profano, erudito/popular, civilização/barbárie e cultural/natural, entre outros, para propor uma quebra dos binarismos que andam fazendo tão mal a todas as esferas da vida humana, além de reavaliar o papel dos museus na apresentação de suas coleções ao público”, afirma Paulo.
Estão previstas, para 2022, duas exposições que evidenciarão essa proposta em diálogo com a Coleção Ema Klabin. Os detalhes serão compartilhados em breve.
Serviço:
Casa Museu Ema Klabin
Reabertura: setembro
Acesse pelas redes sociais:
Instagram: @emaklabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Twitter: https://twitter.com/emaklabin
Canal do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
Site: https://emaklabin.org.br/.
No fim de semana dos dias 21 e 22 de agosto será realizada a primeira Feira das Feiras Criativas – SP, o segundo evento-modelo do Plano São Paulo do Governo do Estado de São Paulo e apoio da Secretaria de Cultura e Economia do Estado de São Paulo, um encontro de 16 feiras paulistanas de economia criativa reunindo mais de 100 expositores na área externa e sob a marquise do Memorial da América Latina, outro articulador do evento-modelo de organização colaborativa, responsabilidade compartilhada e rígidos protocolos de segurança com a chancela do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo. Esta primeira edição marca a retomada de um setor de grande importância e relevância econômica, social e cultural para o Estado de São Paulo e o País.
O evento-modelo é uma parceria com um grupo de organizadores de feiras criativas que se reúne desde que o setor foi paralisado pela pandemia da Covid-19. No início do isolamento social, entenderam a necessidade de uma articulação para proteger interesses dos pequenos empresários que se consolidavam cada vez mais como uma importante engrenagem da economia paulistana e na geração de empregos. “O grupo de promotores nasceu com representantes de mais de 40 feiras. A todas elas foi aberta a possibilidade de integrarem o evento-modelo que foi criado por meio de uma organização totalmente colaborativa. Destas, 16 sentiram-se confortáveis e acreditaram ser um bom momento para retomar suas atividades e encarar o desafio de se adequar a um novo formato em espaço controlado com rígidos protocolos de saúde”, conta Beto Lago, da comissão de articulação, planejamento e produção desse coletivo.
Acesso controlado, ingressos vendidos com antecedência e testagem | O protocolo da Feira das Feiras Criativas – SP elenca uma série de ações e medidas obrigatórias para o público, expositores e staff. Por exemplo, desde diferentes recomendações de uso, substituição e descarte para diferentes tipos de máscaras, até a capacidade reduzida e o acesso controlado de visitantes por meio de ingressos vendidos antecipadamente pela internet pelo preço promocional único de R$10 e entrada com hora marcada.
O ingresso com hora marcada permitirá que o acesso seja realizado em pequenos grupos a cada 15 minutos para evitar aglomeração e o público receberá a recomendação de chegar com antecedência para realizar o teste rápido de antígeno Sars-Cov-2. Os participantes também serão monitorados após o evento a partir dos dados pessoais coletados.
Subsecretaria de Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO) | A SUTACO, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, realiza a Coordenação Estadual do Artesanato Paulista no âmbito do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB). Seu trabalho se distribui em auxiliar a inserção dos artesãos paulistas no mercado produtivo, desenvolver políticas públicas de inclusão socioeconômica e trabalhar pelo resgate das formas tradicionais de expressão de São Paulo. A SUTACO preserva e fomenta hoje o “saber fazer” de 98 mil artesãos – sendo um dos maiores programas de artesanato do Brasil.
Para dar visibilidade aos artesãos, mestres e grupos produtivos, que a SUTACO e o Revelando SP – evento realizado através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – se juntam em uma parceria após 25 anos através da participação na Feira das Feiras Criativas-SP.
O trabalho da SUTACO e do RevelandoSP é unir-se para preservar e difundir o conhecimento e o potencial econômico dessas mãos que esculpem, tecem e formam o Estado, perpetuando tradições e revelando histórias.
2021 foi declarado o Ano Internacional da Economia Criativa pela ONU | Além da retomada do setor e de também marcar o retorno da programação cultural do Memorial da América Latina, Vanêssa Rochha, que também compõe o time de comissão de articulação, planejamento e produção, comenta que este é um ano muito importante para o fortalecimento da economia criativa. “A 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas realizada no início deste ano declarou que 2021 é o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável. Por isso é tão importante colocar os holofotes sobre esse setor, principalmente as feiras que, antes da pandemia, vinham crescendo rapidamente e ganhando um papel cada vez mais importante na economia do município e no turismo”.
Na cidade, de acordo com uma pesquisa realizada no ano passado pelo Núcleo de Pesquisa e Inteligência de Mercado da São Paulo Turismo (SPTuris) e o Observatório de Turismo e Eventos, 89% do comércio no setor da economia criativa, como moda, artesanato, arte, design e gastronomia, é composto por feiras fixas ou itinerantes. Além disso, 61% desses locais registram um ticket médio que fica entre R$51 e R$250 e 56,5% são realizadas em espaços culturais.
Poucos meses após o início da pandemia, em junho de 2020, a FGV publicou o Relatório Sobre os Impactos Econômicos da Covid-19: Economia Criativa, que, naquela época já apontava que 88,6% do setor registrava queda no faturamento devido ao isolamento social e 66,4% dos empresários se enquadravam em atividades que seriam totalmente interrompidas. “A Feira das Feiras Criativas – SP é uma oportunidade única de participar de um evento teste com um planejamento seguro, responsável e baseado na ciência de retomada das atividades do setor no segundo semestre. Em um único dia e lugar poderão circular por diversas feiras tradicionais na cidade com expositores de moda, arte, design, artesanato e gastronomia”, finaliza Vera Santana, parte a comissão de articulação, planejamento e produção.
Feira das Feiras Criativas – SP
Instagram: @feirascriativassp
Data: 21 e 22 de agosto de 2021 (sábado e domingo)
Horário: das 11h às 19h
Local: Memorial da América Latina
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo/SP
Ingressos com antecedência e hora marcada serão vendidos pelo Sympla: https://linktr.ee/feiradasfeirascriativas
Valor promocional único: R$10,00
Comissão de articulação, planejamento e produção: Beto Lago, Fá Almeida, Vanêssa Rochha Rego e Vera Santana.
Feiras participantes:
BaFu – @barrafundaautoral
Festival Pinheiros – @coletivo_pinheiros
Comida de Herança- @comidadeheranca
Criativamente – @criativamente.arte
Fair & Sale – @fairesale
Feira das Ideias – @feiradasideias
Feira do Bem – @feiradobemoficial
Feira Sabor Nacional- @feirasabornacional
Feira SAL – @feira_sal
Feirinha da Ida – @feirinhadaida
Feirinha Queer – @feirinhaqueer
Garimpagi – @garimpagii
Mercado das Madalenas – @mercadodasmadalenas
Mercado Mundo Criativo – @mercadomundocriativo
Old Roger – @_oldroger
Rango – @rangofeira
Ficha técnica:
Comissão de articulação, planejamento e produção: Beto Lago, Fá Almeida, Vanêssa Rochha Rêgo e Vera Santana
Segurança da operação e assessoria jurídica: advogado Daniel Biral – diretor da ONG internacional Advogados Sem Fronteiras.
Produção: Diorama Produções e Eventos
Produtor Executivo: Flávio Rodriguez
Produtor Técnico: Jefferson Teixeira
Produtores: Ana Paula Figueira, Davi Valverde, Eunice Oliveira, Gustavo Viana, Paula Praia
Engenheiro Responsável: Luiz Marinheiro
Elétrica: Marcos Rabelo dos Santos
Responsável Técnica: Fabiana Borrego | Nutricionista da ChefNutri
Designer: José Luiz Peixoto
Mídias Digitais: Kaio Tibes
Site: Ednilson Santos Monteiro.
Nesta terça-feira (17/8), Marcelo Tas conversa no #Provoca com Paulo Artaxo, um dos principais especialistas em mudanças climáticas do mundo, sobre os resultados do relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) divulgado recentemente. A edição inédita vai ao ar às 22h, na TV Cultura.
Artaxo fala que não pode existir estratégia de país para país. “Caiu a ficha de que o planeta é um só. Nós somos habitantes não do Brasil, somos habitantes de um planeta. O que um americano faz do ponto de vista de emissão de gás de efeito estufa afeta um índio que está no Alto do Rio Negro e que nunca viu a cara de um homem branco”, diz.
Sobre o relatório do IPCC, o especialista comenta que é preciso reduzir as emissões de gases de efeito estufa, desde 2020, em 7% ao ano até 2050. “No ano passado, com a Covid-19, a redução foi de 6,7%. Seria como ter uma pandemia todo ano fazendo lockdown, parar transporte aéreo internacional. E a partir de 2050 ter emissões negativas, ou seja, plantar árvore e remover CO2 da atmosfera”, explica.
No bate-papo com Tas, Artaxo diz também que o Centro-Oeste tem uma previsão especifica de redução drástica da precipitação de chuva. “E se nós continuarmos o desmatamento da Amazônia, esta previsão se agravará porque muito do vapor d’agua que cai como chuva na região vem da Amazônia. Portanto, é uma decisão que o País tem que tomar”.
Pessoas competentes fizeram o Brasil ser essa potência no agro e têm que entender que é preciso mudar o modelo, diz Tas na edição, e questiona: como mudar? Que modelo é esse? “Eu conversei com o presidente da JBS recentemente. Ele perguntou o que eu faria. Falei que sairia da região interface entre o Cerrado e a Amazônia. Vai criar gado no Sul do Brasil, no Uruguai ou na Argentina. Porque são as regiões onde vai aumentar a precipitação, onde provavelmente a produtividade agrícola vai aumentar. Agora, independente disso, a questão do boicote aos produtos brasileiros que possam vir do desmatamento vai aumentar imediatamente e já começou”, afirma Paulo.