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“Clanlands”: livro dos atores da série “Outlander” já é o mais vendido na Amazon Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro (divulgação/AllBook Editora).

O livro Clanlands – Uísque, Guerra e uma Aventura Escocesa como Nenhuma Outra, dos escritores/atores Sam Heughan e Graham McTavish, publicado no Brasil pela AllBook Editora, já é o livro mais vendido, mesmo antes do seu lançamento oficial, no site da Amazon/Brasil. Lançado com enorme sucesso nos Estados Unidos e Reino Unido no final de 2020, o livro foi rapidamente catapultado à lista dos mais vendidos, entre elas pelo jornal The New York Times, onde ocupou a primeira posição logo após seu lançamento, e o diário Sunday Times e aqui o mesmo fenômeno se repete, graças ao imenso carisma da dupla e pelo conteúdo leve e informativo do livro. A obra trata do amor pela Escócia, mas possui também uma dose certeira de humor em cada capítulo, com uma química comparada à de Laurel e Hardy (O Gordo e o Magro), um sempre sabotando o outro, com a finalidade de obter momentos hilários. Além disso, Clanlands consegue atrair ao vasto fã clube da série Outlander (cujas cinco primeiras temporadas estão disponíveis na Netflix), em que ambos atuam.

Sam Heughan é o protagonista de Outlander e Graham McTavish interpreta seu tio e participa das duas primeiras temporadas, além de fazer uma participação especial na quinta temporada, como outro personagem. Ambos são escoceses e a série os inspirou a viajarem pelo país para descobrirem histórias pouco conhecidas de clãs, guerreiros, reis e fantasmas, percorrendo diversas regiões de trailer, bicicleta e até de sidecar (aquelas motos antigas, com lugar para passageiro na lateral).

Uísque também não falta a esta aventura, já que escocês que se preze cultiva o hábito de consumir a bebida típica de sua terra. A obra também já inspirou uma primeira temporada da série Men in Kilts, exibida na Europa (ainda sem data de exibição no Brasil), onde os autores visitam os lugares e pessoas presentes na versão impressa.

O livro pode ser adquirido na loja online da editora, com preço de R$79,90 (capa brochura) e R$99,00 (em capa dura). O frete é grátis e o comprador ainda ganha como brindes (pôster A3, dois cards, dois marcadores de páginas e um aviso de porta), durante todo o período da pré-venda. Na Amazon está disponível apenas a versão brochura, no valor de R$79,90, com frete grátis para clientes Prime. O lançamento oficial da obra será em agosto. Loja da editora: www.allbookeditora.com.br.

Conservatório de Tatuí lança série de videoaulas no projeto ‘Conservatório na Rede’

Tatuí, por Kleber Patricio

O Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, de Tatuí, traz um espetáculo especial para o público com o lançamento do Conservatório na Rede. São mais de 60 vídeos preparados por professores da instituição e convidados com o objetivo de levar cultura e conhecimento para mais pessoas e permitir que, mesmo de casa, todos possam aprender e se sentir mais próximos dos docentes e alunos. O primeiro vídeo foi divulgado na última quarta-feira (4/8) nos canais oficiais do Conservatório no Instagram, YouTube e Facebook.

Além de conhecer toda a história por trás das coxias do maior Conservatório Dramático e Musical da América Latina, o público terá acesso a diversos conteúdos que variam desde a história da música e artes cênicas, repertórios, cuidados com instrumentos, a voz, a cena, até a tecnologia, que se tornou fundamental para que artistas continuem a levar música e teatro a todo Brasil, além de encantar e inspirar suas audiências em um período de pandemia e isolamento social.

O gerente artístico pedagógico de artes cênicas do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e um dos coordenadores do projeto, Antonio Salvador, destaca que são aulas breves, em torno de quinze minutos cada uma, podendo despertar o interesse de estudantes e educadores de diversas áreas artísticas. “As séries foram pensadas a partir de três videoaulas cada uma, que se articulam entre si a partir de um eixo temático. Algumas videoaulas foram preparadas especialmente para as crianças. O projeto ‘Conservatório na Rede’ também é destinado a um público mais amplo, que tem curiosidade nas linguagens presentes no Conservatório, mas que nunca fez uma aula de música ou teatro”, comenta Salvador.

A diretora executiva da Sustenidos, Alessandra Costa, também fala sobre a importância do Projeto. “Assumimos a gestão do Conservatório de Tatuí em um momento atípico e tivemos que adaptar as atividades regulares para continuarmos levando ensino de qualidade aos nossos alunos e alunas, artistas da música e da cena e público de modo geral. Mesmo com a retomada parcial e gradativa das aulas presencias a partir de maio, seguindo todos os critérios de segurança, sentimos que precisávamos continuar a fomentar e disseminar o conhecimento. Por isso, lançamos o ‘Conservatório na Rede’ com o objetivo de tornar público e acessível todo o material produzido por nossos professores e convidados”, completa Alessandra.

Temas que serão apresentados nas séries:

1 – Arte Musical e suas Técnicas

2 – Criando Vídeos Musicais

3 – Cuidados com Instrumentos Musicais

4 – Destaques do Conservatório de Tatuí

5 – Fazendo Música com Criança

6 – Gêneros Musicais na Música Popular

7 – Grupos da Música de Concerto

8 – Instrumentos na Música de Concerto

9 – Instrumentos na Performance Histórica

10 – Música e Cultura Popular

11 – Música e Educação

12 – Música e Mercado: Caminhos do som

13 – Música e Temas Contemporâneos

14 – O Interior da Cena

15 – Repertórios Musicais do Brasil

16 – Teatro na Escola

17 – Todas as Cordas

18 – Um Pouco da História da Música

19 – Vozes no Ar

20 – A Voz da Cena

Patrocinadores Sustenidos: Microsoft e VISA.

Sobre o Conservatório de Tatuí | Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” – Conservatório de Tatuí (SP), como é conhecido internacionalmente – é um dos mais respeitados conservatórios dramático-musicais da América Latina. Oferece mais de 100 cursos gratuitos nas áreas de Música Erudita (instrumentos, canto e regência), Música Popular Brasileira, Artes Cênicas e Luteria. Atende aproximadamente 2.000 alunos anualmente, vindos de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela. É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado, oferece ensino de excelência com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e por empresas patrocinadoras, por meio de leis de incentivo fiscal, sob a gestão da Sustenidos Organização Social de Cultura.

Synergia Socioambiental, SOS Mata Atlântica e Instituto Terra discutem soluções e desafios da restauração de ecossistemas

São Paulo, por Kleber Patricio

A Synergia Socioambiental realizará, dia 12 de agosto, às 17h (horário de Brasília), a live Socioambiental em Pauta: Soluções e desafios da restauração de ecossistemas, com o objetivo de ampliar a discussão sobre esse tema tão urgente para a humanidade. A urgência dessa discussão se respalda, para além da divulgação constante pela mídia sobre o problema da destruição dos ecossistemas, na decisão da ONU em dar início à Década das Nações Unidas para a restauração dos ecossistemas, que vai até 2030.

Ao abrir o debate sobre esse tema, a Synergia acredita colaborar com a conscientização individual e mobilização de atores engajados com a questão socioambiental. Por isso, convidou três especialistas no universo socioambiental, Isabella Salton, Maria Albuquerque e Mario Mantovani, para discutir questões como: É possível a exploração sustentável dos recursos naturais, considerando-se a vulnerabilidade social e os conflitos ambientais do Brasil? Quais seriam as alternativas para a preservação dos biomas, considerando-se a presença humana cada vez mais próxima deles, e o inevitável conflito de interesses pelo uso do solo e da água? As commodities ambientais são suficientes para envolver o empresariado na proteção e recuperação ambiental no país, num momento em que as políticas de proteção têm sido flexibilizadas? Essas e outras questões farão parte da conversa entre Isabella Salton, diretora executiva do Instituto Terra, Mario Mantovani, diretor de Mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica, e Maria Albuquerque, fundadora e presidente da Synergia. A live é aberta à participação do público, que poderá enviar perguntas pelo chat do canal do YouTube da Synergia durante o encontro.

Perfis das instituições nas redes sociais:

Synergia: @synergiasocioambiental (Instagram e Facebook) | @synergia consultoria socioambiental (LinkedIn)

Instituto Terra: @institutoterraoficial (Instagram e Facebook) | @Instituto Terra (LinkedIn)

SOS Mata Atlântica: @sosmataatlantica (Instagram e Facebook) | @Fundação SOS Mata Atlântica (LinkedIn)

Sobre a participante do Instituto Terra: Isabella Salton é a diretora executiva do Instituto Terra. Formada em Ciências Exatas e Biológicas e em Administração de Empresas e com mais de 25 anos de experiência, atualmente está da frente da diretoria da organização civil sem fins lucrativos e que tem como objetivo a restauração ambiental e o desenvolvimento rural sustentável do Vale do Rio Doce.

Sobre o participante da SOS Mata Atlântica: Com mais de 40 anos de experiência na área ambiental, Mario Mantovani é geógrafo e especialista em manejo de bacias hidrográficas, completando em 2021 30 anos na Fundação SOS Mata Atlântica, ONG brasileira que atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica.

Sobre a participante da Synergia: Com mais de 30 anos de experiência na área socioambiental, Maria Albuquerque somou suas competências como socióloga e cientista social, mestre em Sociologia do Trabalho e doutora em Estruturas Ambientais Urbanas, para fundar a consultoria socioambiental que hoje é referência em mediação de conflitos, relações territoriais, desenvolvimento social e gestão do conhecimento para empresas dos setores públicos e privados. Maria compartilhará sua experiência de anos de trabalho junto aos segmentos de mineração, siderurgia, indústria petroquímica, gestão pública, agronegócio, agroindústria, saneamento, energia e gestão hídrica e sua relação com a reparação de ecossistemas.

Serviço:

Live Socioambiental em Pauta: Soluções e desafios da restauração de ecossistemas

12 de agosto de 2021 – Às 17h (horário de Brasília)

Canal YouTube > Synergia Socioambiental

Inscrição para receber lembrete: https://bit.ly/livesynergia

#Synergia #socioambiental #recuperaçãoambiental #livesynergia #consultoriasocioambiental #SynergiaSocioambiental #Sustentabilidade.

Festival Imersivo das Favelas abre espaço para trabalhos tecnológicos de jovens negros e indígenas

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Em 12 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Juventude e, por isso, durante todo o mês surgem iniciativas para dar oportunidades e atender interesses desse público. Uma delas é o Festival Imersivo das Favelas, que terá sua primeira edição em formato online e gratuita, com o objetivo de amplificar vozes de artistas e VR filmmakers negros e indígenas de periferias e zonas rurais de todo o Brasil.

A chamada para submissão dos projetos que remixam artes visuais e tecnologias imersivas vai até o dia 18 de agosto e deve ser feita pelo Google Formulário. Para participar, os jovens devem ter de 17 a 30 anos e estar desenvolvendo trabalhos contemporâneos como projeção mapeada, 360º, 3D, programação, animação ou games, levando em consideração a estética afrofuturista. Podem se inscrever artistas de todas as regiões do país, desde que sejam indígenas ou negros e moradores de periferias e zonas rurais.

Durante todo o mega evento, a proposta é potencializar a atuação revolucionária de jovens inovadores que trabalham com tecnologias sociais, ancestrais, low tech e high tech. Com produção e estética afrofuturista da produtora Sete Léguas em parceria com a escola GatoMÍDIA e Coletivo Papo Reto, os participantes poderão acompanhar talk shows e workshops ao vivo para aprender sobre as diferentes vertentes da realidade virtual, cinema e arte contemporânea por meio de uma plataforma digital em 360° que simula o contato presencial. O evento será aberto ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia e submissão de trabalhos.

“Queremos a participação de jovens artistas que trabalham com cinema, música ou tecnologia. Eles podem ter feito faculdade, curso técnico ou aprendido a mexer com tecnologia e artes por serem curiosos. Também são bem-vindos aqueles que já tentaram participar ou participaram de algum projeto da Lei Aldir Blanc e queiram mostrar seu trabalho para o mund”, complementa João Inada, criador do documentário Na Pele VR‘ e fundador do coletivo Sete Léguas.

Em sua edição de estreia, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de agosto, o FIF terá como obra principal a experiência Na Pele VR, primeiro documentário em realidade virtual interativo produzido no Complexo do Alemão, que foi estreado no IDFA – Doc lab Competition for Digital Storytelling 2020 e teve apresentação ilustre no festival South by Southwest, em Austin, no Texas. “A ideia após a criação do Na Pele VR era fazer uma grande aparição no Brasil para chamar outros jovens negros e indígenas de periferias do Brasil a apresentarem suas produções visuais imersivas. Nós queremos ser um canal para abrir portas para esses artistas, que são capazes de transformar a sociedade a partir de suas vivências e projetos”, explica a fundadora da GatoMÍDIA, Thamyra Thâmara.

O evento tem apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil e da FordFoudation, que desde o desenvolvimento do documentário no Morro do Alemão ajudam a financiar projetos que saem das periferias. Para complementar a experiência dos participantes, grandes personalidades engajadas em causas sociais confirmaram presença; entre eles, o DJ Rennan da Penha e o criador da Batekoo Brasil, Mauricio Sacramento. Além disso, também integram o FIF Nina da Hora, referência do afrofuturismo, a ativista e comunicadora indígena Alice Pataxó, curadores de arte e designers da África do Sul e Senegal, como Dan Minkar e Thokozani Madonsela, entre outros convidados.

Em uma das mesas do festival, intitulada Favela AGORA, Rennan da Penha, Alice Pataxó, Raull Santiago, junto à multiartista e fundadora do Afrofunk Rio,Taisa Machado e à comunicadora e ativista Tiê, vão debater as possibilidades de desenvolvimento da arte, a partir das novas tecnologias e os alcances globais que elas têm. Confira a programação na íntegra.

“O time de apoiadores tem o propósito de inspirar, neste período de pandemia, jovens artistas e ajudá-los a realizar sonhos. Nadando contra as perspectivas de vida que apontam aos favelados, queremos dar oportunidades a adolescentes e adultos que têm medo da violência policial, de não conseguirem ajudar a família e de não poderem se sentir realizados com as coisas que gostam de fazer”, aponta Raull Santiago, fundador do Coletivo Papo Reto, que atua no Complexo do Alemão, e um dos idealizadores do FIF.

Assista ao trailer de Na Pele VR aqui.

Sobre os idealizadores do FIF

João Inada é diretor, produtor e criador de conteúdo imersivo. Diretor do Na Pele e Mestre pela Universidade de Columbia em jornalismo, Inada é fundador da Sete Léguas Filmes, uma produtora especializada em criar conteúdo e campanhas de impacto social e ambiental. Atualmente é integrante do Gabinete dos Bichos, um coletivo de jornalistas, ambientalistas e indígenas que produz conteúdo com foco político-ambiental.

Raull Santiago é comunicador, fundador do Coletivo Papo Reto, um dos 50 profissionais mais criativos do Brasil pela revista WIRED (2020). Gestor de projetos sociais do terceiro setor, produtor cultural e audiovisual, consultor de marketing, ativista pelos direitos humanos, mudanças climáticas, negritudes, vida na favela e empresário – CEO da Agência Brecha – Hub de Favela.

Thamyra Thâmara é jornalista, roteirista, produtora de narrativas 360º e doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde desenvolve pesquisa sobre afrofuturismo, blackness e produção de visualidades anticoloniais. Thamyra é fundadora do GatoMÍDIA, rede e metodologia de aprendizado em mídia e tecnologia para jovens negres e moradores de favelas e periferias de todo o Brasil. Além disso, dirigiu e roteirizou os curtas Mulheres Negrias na Política e Descolonize o Olhar, exibido na Assembleia Geral da ONU em 2019. E fez parte da sala de roteiro do primeiro documentário em realidade virtual em favela Na Pele VR, selecionado para o IDFA – International Documentary Filmfestival Amsterdam e SXSW Film Festival.

Convidados do Continente Africano

Jumoke Sanwo (Nigéria) – é uma contadora de histórias, interlocutora cultural e diretora criativa da Incubadora de Arte Rotativa, um espaço de arte alternativa em Lagos, Nigéria. Como contadora de histórias, trabalha com o meio de Fotografia, Vídeo, Arte, Cinema e Realidade Virtual. Ela envolve as realidades e complexidades da espacialidade/temporalidade nas sociedades pós-coloniais, refletindo sobre auto percepção e separação, experimentada através tempo e espaço. As suas obras têm sido expostas em galerias, museus e festivais em muitas regiões de todo o mundo.

Thokozani Madonsela (África do Sul) – é um artista de mural, pintor e tipógrafo. Madonsela é especializada em diferentes meios, como desenhos a carvão, pintura e arte em mosaico. Participou de várias exposições coletivas, como a SA Taxi Foundation Art Awards e Absa L’Atelier, para citar alguns; ele também esteve envolvido em projetos especiais e comissões.

Mohammed Blakk (Gana) – é artista criativo e empresário de Gana que fundou a marca de roupas de rua Afronative, em 2014, patrocinada por nomes como King Promise e Adjoa Aboah. Em 2019, ele foi selecionado como uma das várias pessoas de cor pela BET para o projeto Artist in Residency (Air) específico do Instagram da rede. Ele é creditado como o artista corporal para o episódio Black is King de Beyoncé, filmado em Gana.

Bibi Seck (Senegal) – é co-fundador do premiado estúdio de design e inovação Birsel+Seck e fundador do Dakar Next, um estúdio-laboratório de design em Dakar, Senegal. Bibi nasceu em Paris e passou os seus anos formativos em Londres, Paris e Dakar. Recebeu o seu mestrado em design industrial em 1990 da ESDI, Paris. Antes de se mudar para Nova Iorque em 2003, Bibi foi designer líder na Renault durante 12 anos e tem uma vasta experiência em materiais e fabrico e orientação de grandes equipes de design por meio de problemas complexos. Bibi Seck liderou as equipas de design de interiores para vários veículos de produção, incluindo os Scenic I, Twingo II, Trafic, e Scenic II. Scenic I (1996) e Trafic (2002) ganharam os prémios Carro do Ano da imprensa comercial europeia. Enquanto esteve na Renault, Bibi desenhou o relógio Micrográfico F1 para Tag Heuer, ganhando o prestigioso Prix d’Horlogerie de Genève 2002.

Kombo Chapfika (Zimbábue) – artista visual multidisciplinar, nascido e criado em Harare, Zimbabué. Artista maioritariamente autodidata, tem trabalhado em animação, publicidade, radiodifusão, web desenvolvimento e belas artes. O seu trabalho explora a mutação da cultura africana contemporânea, à medida em que esta se adapta à modernidade e à interconectividade tecnológica. Cria arte que exprime o imenso potencial e a realidade do Zimbabué e da África em geral.

Brian Afande (Quênia) – é co-fundador e diretor executivo BlackRhino VR. Como um dos primeiros africanos a adotar a experiência XR, acredita que democratizar o acesso a estas tecnologias é a chave para construir a consciência em torno do potencial que os jovens em África podem alcançar. É seu desejo sincero que, por meio da criação de sinergias, parcerias e colaborações, possam-se equipar os jovens africanos para serem os inovadores e inventores da XR do futuro.

Serviço:

Dia do evento: 27, 28 e 29 de agosto de 2021

Início da submissão de projetos: até 18 de agosto de 2021

Link para submissão de projetos: aqui

Preço: gratuito para jovens artistas e para a população em geral, que poderá acompanhar a programação através do site do FIF. Aqueles que não forem submeter projetos, não necessitam de inscrição prévia no evento.

“Quadrilátero” estreia no CCBB São Paulo reunindo músicos sob curadoria de Leo Gandelman

São Paulo, por Kleber Patricio

Leo Gandelman (ao centro) com o Quadrilátero Percussão. Foto: DuHarte Fotografia.

Quatro dias de apresentações, quatro encontros de artistas, quatro famílias de instrumentos — essa é a essência de Quadrilátero, projeto que nasceu em 2012 e retorna aos palcos do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) em quatro cidades e chega a São Paulo em 12 de agosto, depois de passar com sucesso pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Idealizado por Léo Gandelman com apoio do produtor cultural Pablo Castellar, o projeto reúne, a cada dia, quartetos de feras da música brasileira em encontros singulares.

A cada apresentação – 12 a 15 de agosto, quinta-feira e sexta-feira às 19h e sábado e domingo, às 17h –, quartetos de diferentes famílias de instrumentos ganham destaque. Os convidados são Pretinho da Serrinha, Robertinho Silva, Marcos Suzano e Marcelo Costa, na percussão (dia 12/8); Leo Gandelman, Nivaldo Ornelas, Mauro Senise e Zé Carlos Bigorna no sax e instrumentos de sopro (dia 13/8); Henrique Cases, Rogério Caetano, Luis Barcelos e João Camarero nas cordas dedilhadas (dia 14/8) e, fechando o circuito (dia 15/8), Janaina Salles, Joanna Bello, Inah Kurrels e Jocelynne Huiliñir Cárdenas nas cordas.

Leo Gandelman. Foto: Cafi.

O público terá a oportunidade de conferir o talento individual de cada artista e participar do encontro do quarteto, todos tocando juntos. Leo Gandelman atua como anfitrião e faz participações especiais em todos os espetáculos, marcados para 19h de quinta-feira e sexta-feira e, aos sábados e domingos, às 17h. Ao final do espetáculo dedicado a Cordas Dedilhadas, no dia 14 de agosto, haverá uma conversa de meia-hora com o público para aprofundar o debate sobre a carreira dos músicos e falar sobre a intrínseca relação do artista com a música. Também dentro da programação, o idealizador e curador do Quadrilátero, o músico Léo Gandelman, fará uma masterclass com duração de uma hora aberta ao público, no dia 15 de agosto, às 15 h.

“Desde o começo da pandemia, tenho tocado sozinho, em casa, compondo, treinando. Acordo todo dia motivado pela ideia de aprender mais, do meu encontro diário com o instrumento. Mas sinto muita falta da troca com outros músicos, da troca com o público. Sei que todos os músicos envolvidos no projeto sentem o mesmo. Desde os primeiros ensaios no Rio, temos conversado e a troca tem sido emocionante”, conta Leo Gandelman. “Estamos provocando encontros de músicos que estão tocando juntos pela primeira vez neste projeto. É um encontro de confiança, e confiança é fundamental para a música fluir. Estamos muito felizes de levar esse encontro para o CCBB São Paulo”.

“Estamos seguindo todos os protocolos estabelecidos pelas autoridades locais e a Organização Mundial da Saúde para a convivência nos bastidores e no palco. E o CCBB, que voltou a abraçar o Quadrilátero, é extremamente cuidadoso com o respeito às normas para a plateia. É um grande privilégio poder participar desse retorno aos palcos de artistas dessa grandeza”, explica Pablo Castellar.

Depois de São Paulo, o Quadrilátero segue para o CCBB de Brasília.

O Quarteto de Cordas Dedilhadas. Foto: Cyntia C. Santos.

Sobre a temporada no CCBB São Paulo | O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo funciona todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças. O CCBB está adaptado às novas medidas de segurança sanitária: entrada apenas com agendamento online (eventim.com.br), controle da quantidade de pessoas no prédio, fluxo único de circulação, aferição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento, o serviço de guarda-volumes está suspenso. São disponibilizados apenas 2 ingressos por CPF para o dia e horário agendado. No teatro, a capacidade foi reduzida e não há previsão de fila de espera por desistência. Os ingressos devem ser comprados com antecedência on-line ou na bilheteria do CCBB. Antes e entre cada apresentação, há higienização completa do espaço.

Serviço:

Quadrilátero 2021

Dia 12 de agosto, às 19h – Percussão: Pretinho da Serrinha, Marcos Suzano, Marcelo Costa e Robertinho Silva. Tema: Da África às Américas

Dia 13 de agosto, às 19h – Sax – Leo Gandelman, Mauro Senise, Zé Carlos Bigorna, Nivaldo Ornelas. Tema: Ary Barroso e Moacyr Santos

Dia 14 de agosto, às 17h – Cordas dedilhadas: Rogério Caetano, Luis Barcelos, João Camarero, Henrique Cases. Tema: Choro e Afro Sambas

Dia 15 de agosto, às 15h – Masterclass com Leo Gandelman

Dia 15 de agosto, às 17h – Cordas: Janaina Salles, Joanna Bello, Inah Kurrels, Jocelynne Huiliñir Cárdenas. Tema: Radamés Gnattali, Astor Piazzolla e Villa-Lobos.

Onde: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo – Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo-SP

Aberto todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças

Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228 (R$14 por seis horas, necessário validar ticket na bilheteria). Uma van faz o traslado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.

ccbbsp@bb.com.br | ccbb.com.br | twitter.com/ccbb_sp | facebook.com/ccbbsp | instagram.com/ccbbsp

Entrada:

R$30,00 (inteira) / R$15,00 (meia)

A venda de ingressos ocorre através do site da Eventim

Teatro trabalhando com lotação limitada, máximo de 45 pessoas presenciais.