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Blombô anuncia exposição itinerante e leilão de arte híbrido

São Paulo, por Kleber Patricio

Fúlvio Pennacchi – Almoço campestre – 1939 – Óleo sobre tela – Assinado canto superior esquerdo – 120 x 195 cm. Exposições: ‘Fúlvio Pennacchi’ realizada na Galeria Collectio em São Paulo em 1973; ‘Pennacchi: 100 anos’ realizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2006. Reproduções: catálogo ‘Fulvio Pennacchi’, Galeria Collectio, 1973; ‘Pennacchi: 100 anos’, Pinacoteca-SP, p. 2-3; ‘Fúlvio Pennacchi – Seu tempo, seu percurso’, Lazuli Editora, 2009, p. 64-65. Reproduções das imagens de obras: Michael Rodrigues.

O próximo leilão de arte da Blombô, que pontua sua 106º edição, será marcado por exposição de arte itinerante entre São Paulo e Brasília e leilão que acontece de forma híbrida, online e presencial, sendo a parte presencial na Cerrado Galeria, na capital federal. Com 130 obras de artistas como Alfredo Volpi, Alberto da Veiga Guignard, Di Cavalcanti, Roberto Burle Marx, José Leonilson, Yolanda Mohalyi, Beatriz Milhazes, Djanira da Motta e Silva e Fulvio Pennacchi, entre outros, o pregão será realizado online via site da empresa em 13 de novembro, quarta-feira, às 20h. Antes de serem leiloadas, as obras que compõem a mostra itinerante Um Século de Criação: Arte Brasileira em Movimento estarão em exibição na Galeria Blombô, em São Paulo, de 1 a 15 de outubro, e seguem para a Cerrado Galeria, no Distrito Federal, de 31 de outubro a 12 de novembro. Essa edição ainda marca a estreia de Daniel Rebouço como leiloeiro oficial da empresa.

Para Lizandra Alvim, CEO da Blombô, que realiza o evento em formato híbrido, online e presencial e abriga ainda outra cidade que não São Paulo pela segunda vez, é uma iniciativa que visa fortalecer o mercado de artes em outras regiões. “Entendemos a importância em trocar com outros agentes do mercado e com a cena local”. O primeiro evento com esse formato aconteceu em Fortaleza, em 2022. Agora, mais uma vez atravessando as fronteiras internas do país e em uma cidade fora do eixo Rio-São Paulo, Lizandra fala sobre a relevância e a escolha pela capital federal. “Este projeto tem um significado especial ao ser realizado em Brasília, um centro político e cultural do país, cuja produção artística local e da região Centro-Oeste possui uma rica trajetória, com alguns dos artistas mais representativos da arte brasileira. A escolha da capital para sediar o leilão presencial reforça nosso compromisso de valorizar a pluralidade artística do Brasil, integrando a força criativa e cultural dessa região ao circuito nacional e internacional de arte.”

Roberto Burle Marx – Sem título – Óleo sobre tela – 112 x 148 cm. Procedência: Leilão do espólio do artista realizado pelo Soraia Cals Escritório de Arte em 2012. Etiqueta no verso de registro do acervo do Instituto Burle Marx.

Daniel Rebouço, que assume a partir de agora como leiloeiro oficial dos leilões de arte da Blombô, faz coro à fala de Lizandra e reforça a importância da iniciativa. “A ideia é descentralizar. É oferecer uma oportunidade para que outros públicos possam visitar a exposição e ter contato com obras que, muitas vezes, pertencem a coleções privadas. Neste leilão, por exemplo, temos cerca de 30 a 40 obras que o público não tem contato há várias décadas. Ou seja, são obras que não estão disponíveis no mercado há muitos anos. Um conjunto de obras de tamanha importância como esse dificilmente é visto em uma única edição de um leilão.”

Entre os trabalhos que compõem exposições e leilão, está a obra ‘Almoço Campestre’, um óleo sobre tela de Fúlvio Pennacchi. Nascido na região da Toscana, Itália, o pintor, ceramista, desenhista, ilustrador, gravador e professor Fulvio Pennachi (1905–1992) é um dos grandes nomes que representam as artes brasileiras. Com grande produção artística ao longo de mais de 60 anos de trabalho, Fulvio chegou ao Brasil com 24 anos de idade, lugar onde constituiu família, viveu e trabalhou, e tem em seu currículo, além das artes plásticas, incursões na arquitetura. É fácil reconhecer seus inconfundíveis traços toscanos nas portas de entrada da Igreja Nossa Senhora da Paz, localizada no bairro do Glicério, em São Paulo. São dele, também, os afrescos em grandes dimensões que decoram seu interior. Para essa exposição e leilão, ‘Almoço Campestre’, de 1939, tem lance inicial de R$900 mil.

Outro ítalo-brasileiro de enorme relevância, assim como Fulvio Pennacchi, Alfredo Volpi (1896–1988) também tem obras nessa edição de exposições e leilão. ‘Fachada’, com valor de lance inicial de R$1mi, é umas das criações icônicas do artista bastante cobiçada e cujos traços o tornaram muito conhecido no Brasil e no mundo. Nascido em Lucca, parte da região da Toscana, na Itália, Volpi veio para o Brasil ainda bebê e com sua arte, foi considerado um dos mais consagrados pintores da arte moderna brasileira. Roberto Burle Marx (1909–1994), outro grande nome da época modernista, vem representado na mostra e no leilão com um óleo sobre tela. Para o pregão, a obra ‘Sem título’ tem lance inicial de R$500 mil.

Alberto da Veiga Guignard – Paisagem de Itatiaia – 1937 – Óleo sobre tela – Assinado canto inferior direito – 55 x 73 cm. Exposições: ‘Retrospectiva Guignard’ realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1953; ‘Contemporâneos: mostra do acervo’ realizada no Centro de Estudo Murilo Mendes em Juiz de Fora em 1997; ‘O humanismo lírico de Guignard’ realizada no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e no MASP em 2000. Etiqueta das exposições citadas no verso. Reproduções: catálogo ‘Retrospectiva Guignard’, 1953, n.° 66; catálogo ‘Contemporâneos’, 1997, p. 29; livro ‘Pintura brasileira do século XX’, 1998, pp. 74-75; livro ‘O humanismo lírico de Guignard’, 2000, p. 83.

Excelente exemplar do modernismo brasileiro, a obra ‘Paisagem de Itatiaia’, do artista Alberto da Veiga Guignard (1896–1962) é um óleo sobre tela e, para o leilão, a obra tem lance inicial de R$900mil. Pintor, professor, desenhista, ilustrador e gravador, Guignard dedicou-se a diferentes gêneros da pintura, de retratos a natureza-morta, mas foi com as paisagens de mineiras, seus costumes, as pessoas e a religiosidade que Guignard se consolida entre os grandes mestres modernistas.

Sobre a Blombô

Alfredo Volpi – Fachada – Déc. 1960 – Têmpera sobre tela – Assinado verso – 102 x 68 cm.

Nascida online como um canal de marketplace em 2017, a Blombô, cujo nome remete à sede das primeiras paletas e pinturas rupestres encontradas há mais de cem mil anos – a caverna Blombos sul-africana –, é hoje uma das mais importantes plataformas de leilões online do Brasil, fez seu primeiro pregão já em 2018 e não parou mais. Criada pela empresária e CEO Lizandra Turella Ferraz Alvim, tem como carro-chefe leilões de obras de arte, mas faz pregões de vinhos também. “A grande maioria dos leilões são de obras de artistas renomados que abrangem os mais diversos tipos de trabalhos entre telas, esculturas e outros, mas também realizamos pregões de vinhos, grande parte proveniente de colecionadores que, salvo exceções, estão mudando o tipo de vinho de suas coleções”, conta Lizandra.

Com um público-alvo variado entre pessoas e instituições que valorizam a arte e a bebida como uma forma de expressão, investimento e apreciação estética e degustativa, pode-se dizer que colecionadores, curiosos e admiradores que buscam adquirir obras e bebidas com procedência e qualidade, completam o perfil de clientes da empresa. Ainda como fio condutor da atuação da Blombô, estão as Instituições culturais na qual a empresa presta atendimento a museus, galerias e fundações de arte que podem estar interessadas em adquirir obras para suas coleções permanentes, exposições temporárias ou para fins educacionais.

Exposição São Paulo

Um Século de Criação: Arte Brasileira em Movimento

Galeria Blombô – Av. Cidade Jardim, 86 – Jd. Europa – SP

Período expositivo: 1 a 15 de outubro

Horário: de segunda a sexta-feira das 11h às 19h | sábado das 11h às 17h | domingo das 11h às 16h

Exposição Brasília

Um Século de Criação: Arte Brasileira em Movimento

Cerrado Galeria – SHIS QI 05 – BL. C – Sobreloja, Comércio Local – Lago Sul

Abertura: 31 de outubro

Período expositivo: 31 de outubro a 12 de novembro

Horário: de segunda a sexta-feira das 11h às 19h | sábado das 11h às 17h | domingo das 11h às 16h

Leilão

Dia 13 de novembro – quarta-feira

Local: Cerrado Galeria – SHIS QI 05 – BL. C – Sobreloja, Comércio Local – Lago Sul

Horário: a partir das 20h – presencial na galeria e online via site da Blombô.

(Fonte: Com Jucelini Vilela/Ju Vilela Press)

Nova investigação expõe condições imundas e sofrimento animal em diversas fazendas de suínos no Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Porca em gaiola de lactação. Fotos: Divulgação/Sinergia Animal.

Às vésperas do Dia Mundial dos Animais, uma investigação inédita conduzida pela ONG Sinergia Animal revela práticas controversas e irregularidades que causam sofrimento a milhões de porcos criados no Brasil. Pela primeira vez em anos, investigadores conseguiram documentar os bastidores de parte da produção de carne suína no país, expondo as condições insalubres em que animais são mantidos e o impacto em seu bem-estar.

Divulgadas na quinta-feira (3), as imagens foram gravadas em diversas fazendas no Sul do país, onde concentra-se 70% da produção nacional. Os registros mostram porcas grávidas mantidas em gaiolas individuais onde não conseguem caminhar ou sequer se virar. Inseminadas repetidamente ao longo de suas vidas para gerar os leitões abatidos pela indústria da carne, essas fêmeas enfrentam sofrimento prolongado devido ao confinamento extremo. Nas gravações, animais são vistos mordendo as grades de ferro, em desespero, numa tentativa de aliviar a frustração.

“As gaiolas de gestação causam intenso sofrimento físico e psicológico aos animais, o que levou a prática a ser banida no Reino Unido e em diversos países. No Brasil, infelizmente, as imagens mostram que milhares de porcas ainda vivem nessas condições terríveis — essas gaiolas ainda são amplamente usadas no setor agropecuário nacional. As porcas passam meses aprisionadas durante a gravidez e, após parir, são mantidas em gaiolas de lactação. É um ciclo de confinamento extremo”, diz Cristina Diniz, diretora da Sinergia Animal no Brasil.

Porca em gaiola de lactação.

Os investigadores da organização também flagraram inúmeras porcas com infecções e complicações graves de saúde, como mastite e prolapsos. Em um depoimento em áudio, a funcionária de uma das fazendas investigadas comentou sobre uma das porcas no local e confirmou que essa é uma situação comum. “Ela jogou o reto dela pra fora. Na hora de criar, como fez muita força, acabou jogando pra fora. Muitas porcas jogam até o útero pra fora, daí morre na hora”, revelou. Segundo ela, os animais que morrem são cortados em pedaços e jogados em uma composteira no local.

As condições sanitárias são alarmantes. As porcas e seus filhotes são forçados a deitar sobre seus próprios dejetos sem qualquer possibilidade de se limpar. “Ao contrário do que muitos pensam, os porcos são animais limpos e muito inteligentes. O seu comportamento natural é se deitar o mais longe possível das áreas onde urinam e defecam, o que torna esse tipo de confinamento extremamente estressante e um risco para a saúde”, explica a Dra. Patricia Tatemoto, gerente de bem-estar animal e pesquisa da ONG. Em uma das imagens divulgadas pela Sinergia Animal, a funcionária relata que uma porca com um nódulo visível em uma das mamas desenvolveu mastite, uma inflamação dolorosa comum em fazendas industriais — agravada pelo ambiente imundo e a falta de cuidados veterinários adequados.

O descaso com o bem-estar animal não afeta apenas as porcas adultas, mas também os seus filhotes. Os leitões são submetidos a práticas controversas logo após o nascimento, quando são castrados e têm seus rabos, dentes e orelhas mutilados sem uso de anestésicos e analgésicos. Apesar de proibido pela IN 113/2020 do Ministério da Agricultura e Pecuária no Brasil, a investigação revelou que leitões têm seus dentes cortados com alicates em uma das fazendas. “Tem um alicate, daí abre a boquinha dele e corta só o dentinho dele”, descreve uma funcionária. “O corte de dentes é uma prática adotada pela indústria para evitar problemas causados ou agravados pelas próprias condições estressantes em que esses animais vivem. A superlotação dos galpões e o ambiente pobre de estímulos positivos podem levar filhotes confinados a se morderem. O tamanho das ninhadas também vem sendo manipulado pela indústria, aumentando ao longo dos anos e gerando mais competição entre os leitões na lactação. E, em vez de melhorar as condições em que os animais são mantidos, a indústria opta por ‘resolver’ a situação que causou com uma mutilação dolorosa”, lamenta Tatemoto.

Ranking de bem-estar animal

Porca com prolapso severo.

Para a Sinergia Animal, a investigação evidencia o quanto a suinocultura brasileira ainda precisa avançar em bem-estar animal. Anualmente, a organização classifica as maiores produtoras de carne suína do país em seu relatório Porcos em Foco, analisando o progresso do setor para acabar com práticas que causam sofrimento animal. Em 2023, 66% das empresas avaliadas reportaram novas políticas de bem-estar animal. “Apesar de observarmos um importante avanço, até o momento nenhuma empresa pontuou o suficiente para se classificar na Categoria A. Ainda mais preocupante é ver grandes produtoras como a Aurora Alimentos, que abate mais de 7,3 milhões de porcos por ano e é a terceira maior do Brasil, entre as últimas colocadas em políticas de bem-estar animal. É inaceitável que uma empresa desse porte ainda permita tanto sofrimento”, aponta Diniz.

A Sinergia Animal pede que os consumidores peçam à Aurora Alimentos para que adote uma política de bem-estar mais contundente, eliminando completamente o uso de gaiolas de gestação em suas operações e proibindo o corte de orelhas — prática conhecida como mossagem e já banida por 7 das 9 maiores empresas de carne suína do país.

Para assistir a investigação na íntegra, acesse www.youtube.com/watch?v=60ORNKtOI5o.

(Fonte: Com Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)

Contexto socioeconômico afeta saúde pulmonar de crianças em região produtora de carvão do RS

Rio Grande do Sul, por Kleber Patricio

Foto: FreePik.

Em região carbonífera do Rio Grande do Sul, a vulnerabilidade socioeconômica das famílias e fatores como tabagismo materno e baixo peso ao nascer podem ser relevantes para o desenvolvimento de doenças respiratórias em crianças. A constatação está em estudo publicado na sexta (4) na revista científica Anais da Academia Brasileira de Ciências por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Segundo o artigo, 88% das crianças viviam em residências com renda per capita inferior a meio salário mínimo, 24% tinham mães que fumaram durante a gestação e 36% conviviam com mães tabagistas. Mais da metade das crianças tinham histórico de chiado no peito e 19% delas tiveram pneumonia. Entre as crianças com histórico de problemas respiratórios, as chances de ter função pulmonar alterada foram de 100% e a presença de um fumante em casa aumentava em 33% essa prevalência. Já crianças com histórico de baixo peso ao nascer tiveram uma alteração 61% maior na função respiratória.

A pesquisa buscou compreender se a função pulmonar de crianças que vivem em sete municípios onde há minas de carvão pode ser afetada pela atividade mineradora. A equipe realizou um estudo epidemiológico com 396 crianças entre sete e 12 anos das cidades de Candiota, Bagé, Aceguá, Hulha Negra, Pedras Altas, Pinheiro Machado e Herval. A região abriga 40% das reservas de carvão do Brasil.

Os cientistas aplicaram um questionário aos responsáveis sobre as condições socioeconômicas e de nascimento dos menores e realizaram um exame de espirometria, conhecido como exame do sopro, que avalia a capacidade pulmonar. A amostra foi representativa da população infantil local. O grupo também coletou informações sobre a qualidade do ar local.

Entre as crianças avaliadas, 31 – quase 8% – apresentaram função pulmonar alterada. A prevalência é similar à de outras áreas industriais no Brasil, mas menor do que o esperado pelos pesquisadores inicialmente. “Não existe um aumento pronunciado, mas é importante levar em consideração que, quando se tem uma exposição alta à poluição ambiental associada a problemas estruturais socioeconômicos, isso pode potencializar efeitos na saúde”, afirma Flávio Rodrigues, biólogo toxicologista, coautor do estudo e pesquisador da FURG.

Todos os dados foram enviados para as secretarias de saúde municipais e para as secretarias de educação para orientar políticas públicas para prevenção de problemas respiratórios, de acordo com os pesquisadores. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão licenciador das usinas termelétricas, também foi informado para auxiliar em ações de gestão ambiental.

Rodrigues ressalta que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição à poluição é um importante fator de risco para mortalidade precoce. “Pelo menos 7 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência da poluição, então é muito importante que o poder público a enxergue como um problema sério”, comenta.

Este é um dos primeiros estudos que avalia a saúde pulmonar de uma população que vive próxima a regiões carboníferas no país, de acordo com o biólogo. Até agora, apenas dados sobre áreas de minas de carvão na China e na Europa Ocidental estavam disponíveis. “Não tínhamos informações sobre a população brasileira, então agora podemos basear melhor nossas políticas públicas e ações de gestão ambiental”, diz.

(Fonte: Agência Bori)

Museu do Café celebra o Dia das Crianças com aventura noturna

Santos, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação/Museu do Café.

Para comemorar o Dia das Crianças, o Museu do Café promoverá neste 12 de outubro mais uma edição da atividade Uma Noite no Museu, voltada ao público infantil. Nessa experiência, os pequenos poderão explorar a cultura do café por meio de uma contação de histórias feita por um personagem especial que também os acompanhará em uma visita temática pelas exposições.

Idealizada para entreter e divertir a criançada na faixa etária de 5 a 12 anos, a programação inclui ainda gincana, oficina de minibarista e pausa para lanche no Centro de Preparação de Café (CPC). Ao final, as crianças serão convidadas para uma ocupação de cabanas montadas no icônico Salão do Pregão. Há dois horários disponíveis (17h30 e 19h30) e a inscrição, que custa R$65, deve ser realizada neste link.

Uma Noite no Museu

Faixa etária: 5 a 12 anos

Data: 12 de outubro | Horário: 17h30 e 19h30

Valor: R$65

Vagas limitadas

Museu do Café

Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos/SP

Telefone: (13) 3213-1750

Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)

R$ 16 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos

Acessibilidade no local

Não possui estacionamento. www.museudocafe.org.br

(Fonte: Com Larissa Fonseca/ Assessoria de Comunicação Museu do Café)

‘Edital’, de Fábio Osório Monteiro, volta aos palcos após 10 anos em versão revista e atualizada com novos problemas e os mesmos desafios

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Ligia Jardim.

Em 2011, Fábio Osório Monteiro estreou Edital, o seu primeiro trabalho autoral. Em cena, o artista/produtor se confunde, concorda e diverge de si mesmo e acaba refletindo sobre o fazer arte. O espetáculo cumpre curta temporada até 26 de outubro, sextas e sábados, às 20h30, e domingos, às 18h30, no Sesc Avenida Paulista. Numa estética caótica entre laptop, impressora, projetor e alguma dispersão, o espetáculo propõe problematizar o lugar do artista na contemporaneidade e perceber como se organizam algumas relações na cadeia criativa e produtiva cultural. Edital é um espetáculo que dubla a burocracia e uma burocracia que dubla as artes do espetáculo.
Fábio Osório é negro, nordestino, LGBTQIAPN+ e candomblecista, desenvolve sua carreira há 25 anos em trabalhos com suporte na emoção, humor, fé e política. Indicado ao 33º Prêmio Shell de Teatro, na categoria Melhor Ator (2023), Fábio é um artista interessado em pensar o corpo negro na cena.

Atuante em diferentes linguagens artísticas, Osório é dançarino, produtor e baiana de acarajé, filiado à ABAM (Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau). Natural de Salvador (BA), carrega a sua casa-cidade para qualquer lugar do mundo.

Ficha Técnica
Idealizador e performer: Fábio Osório Monteiro | Direção: Fábio Osório Monteiro, Leonardo França e Neto Machado | Assistência de direção: Gabriel Pedreira | Produção: Corpo Rastreado.

Serviço:
Espetáculo Edital
Até 26 de outubro de 2024 | sexta e sábado, às 20h30; domingo, às 18h30
Onde: Estúdio (4º andar)
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (Meia) e R$15 (Credencial plena).

Sesc Avenida Paulista

Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo, SP
Fone: (11) 3170-0800
Transporte público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30.; sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.

(Fonte: Com Fernanda Porta Nova/Assessoria de Imprensa Sesc Avenida Paulista)