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Boa ideia x oportunidade perdida: a Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Mathias Reding/Unsplash.

Por Elisabetta Recine

Já ao ser anunciada pelo secretário geral da Organização das Nações Unidas, no final de 2019, a Cúpula Mundial sobre Sistemas Alimentares, que acontece em setembro de 2021, gerou questionamentos por desconsiderar instâncias existentes e processos em andamento do próprio sistema da ONU. Considerando que os sistemas alimentares impactam direta ou indiretamente em todas as dimensões da agenda de desenvolvimento sustentável para 2030, a Cúpula tem o objetivo anunciado de apresentar uma agenda de ações para impulsionar o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Atualmente, há inúmeras concepções de sistemas alimentares. Para a Cúpula foi adotado que ‘sistema alimentar’ se refere ao conjunto de atividades envolvidas na produção, transformação, transporte e consumo de alimentos. As grandes questões mundiais e nacionais como crise climática, devastação ambiental, fome, obesidade, fazem o tema ganhar importância incontestável. O relatório da revista Lancet sobre “sindemia global” argumenta que os desafios acima têm como determinante comum, justamente, o sistema alimentar agroindustrial. Portanto, nada mais potencialmente oportuno que uma ampla discussão para apontar caminhos de transformação profunda.

No entanto, o processo de organização da Cúpula de Sistemas Alimentares, sua coordenação e composição das diferentes equipes levantam dúvidas quanto aos seus resultados. A coordenação geral está nas mãos de Agnes Kalibata, ex-presidente da Aliança para a Revolução Verde na África (AGRA) e não são públicos os critérios utilizados para composição do Grupo Científico e dos cinco grupos temáticos responsáveis pelo detalhamento das propostas que comporão o documento final.

Apesar de estar sendo anunciado como a “Cúpula dos Povos”, o Mecanismo da Sociedade Civil do Comitê de Segurança Alimentar da ONU faz duras críticas ao processo por estarem “escolhendo a dedo” as representações deste setor. Os movimentos sociais e organizações que defendem transformações profundas nos sistemas alimentares decidiram não participar do processo oficial e denunciam sua captura corporativa. Esta captura se expressa na própria linguagem, quando as grandes bandeiras da sociedade civil são utilizadas, mas esvaziadas de sentido; no uso de evidências que foram geradas por pesquisadores financiados por aqueles que se beneficiam dos resultados obtidos e nos processos decisórios, onde o setor privado e suas fundações têm igual ou maior poder que governos.

A análise dos documentos atualmente disponíveis indica que as propostas a serem apresentadas poderão ampliar as iniquidades e dependência dos povos e países por expandirem processos já em andamento nos sistemas alimentares como concentração, desmaterialização, digitalização e financeirização.

Há um conjunto de visões e propostas que, infelizmente, a Cúpula não irá atender. A alimentação como um direito fundamental e não como uma mercadoria é uma dessas visões. O direito dos povos de definirem suas práticas de produção e consumo e terem as condições adequadas para exercê-las é outra visão não atendida, assim também como a proposta de mudança do paradigma que rege os sistemas alimentares na direção de uma abordagem holística, multissistêmica e agroecológica. A base desta transformação é uma governança que tenha sua centralidade nos direitos humanos, na igualdade de gênero, na autonomia das comunidades, na responsabilização e responsabilidade intergeracional e na democratização da tomada de decisões enraizada no interesse e bem-estar públicos. Com cartas já marcadas, a Cúpula perde a chance de discutir esses processos — e de propor uma mudança no nosso sistema.

Sobre a autora | Elisabetta Recine é docente da Universidade de Brasília e integra o Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (OPSAN/UnB). Integrante de diversos coletivos como Núcleo Nacional da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, Grupo Coordenador do GT de Alimentação e Nutrição da Abrasco e Comissão Organizadora da Conferência Popular pela Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

6ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba reúne 12 espetáculos online

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Cena de “…E o sol avermelhou”, que abre a mostra no próximo dia 23. Foto: divulgação/website da Cia. Arte-Móvel de Teatro.

Doze espetáculos, sendo dois convidados e dez inéditos, integram a sexta edição da Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba, que terá início na próxima sexta-feira (23). A abertura contará com a peça convidada …E o Sol Avermelhou, da Cia. Arte-Móvel de Teatro, às 20h, acessível em Libras. Na sequência, todos os espetáculos poderão ser conferidos no canal do YouTube da Prefeitura de Indaiatuba, que promove o evento por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e também pelo portal Cultura Online.

“Mantemos a Mostra de Artes Cênicas em exibição online pelo segundo ano consecutivo, para que os artistas e companhias locais continuem produzindo, mesmo sem a possibilidade de nos apresentarmos presencialmente no teatro”, conta a secretária municipal de Cultura Tânia Castanho. “Para tanto, desafiamos todos a apresentarem um trabalho inédito, com classificação indicativa livre”.

A 6ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba tem como principal objetivo a difusão de trabalhos de grupos de pesquisa continuada, principalmente, e a contribuição para a formação de público e plateia no município. As inscrições aconteceram por meio de Edital de Chamamento Público entre os dias 12 de março e 25 de abril. As obras habilitadas foram avaliadas por uma curadoria que avaliou pontos como qualidade artística e cultural, onde foram avaliadas a qualidade e a relevância das ações realizadas e dos projetos desenvolvidos; impacto cultural da proposta para o município; factibilidade, ou seja, coerência da proposta com o valor contemplado, e qualidade técnica e originalidade.

Abertura | A Cia. Arte-Móvel de Teatro nasceu no ano de 2009 na cidade de Americana, com o intuito de aprofundar-se em um teatro pautado na reflexão. Assim, tornou-se referência no interior do Estado de São Paulo, tanto pela perpetuidade de seu trabalho quanto pelo embasamento de suas pesquisas, qualidade estética e seriedade ao tocar em temas profundos e necessários.

Em 2017, mudou-se para Santa Bárbara d’Oeste e manteve sua linguagem, com cinco espetáculos em repertório, tendo realizado importantes circuitos como ProAC (Programa de Ação Cultural de São Paulo) Editais e Viagem Teatral do SESI (Serviço Social da Indústria), sempre buscando amalgamar as técnicas do corpo expressivo, da interpretação e do movimento na potencialidade da cena, focados acima de tudo, na transformação através da arte.

Confira a sinopse do espetáculo: o Sol avermelhou e uma pequena família de retirantes migra de vilarejo em vilarejo em busca dos bens naturais perdidos. Andam, perambulam e caminham os andejos. No curso dessa vereda avistam um místico povoado onde descobrem que somente a filha da terra poderá restaurar o equilíbrio e salvar a humanidade.

E o Sol Avermelhou será disponibilizado gratuitamente por contar com financiamento público do Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura, do Governo Federal, com recursos da Lei Aldir Blanc, e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio do ProAc Expresso LAB. O espetáculo será exibido até domingo, 25 de julho.

Confira abaixo todos os espetáculos da 6ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba, que serão disponibilizados no canal da Prefeitura de Indaiatuba a partir das 21 horas de sexta-feira, 23 de julho, pelo período de 30 dias:

Artportalita, com Jéssica | Em suspense que se passa na cidade de Indaiatuba, Marcos acaba de romper com sua namorada Thaís e na mesma noite conhece Jéssica no Parque Ecológico. Daí surge uma amizade e logo Marcos se vê atraído pela garota. No entanto, com o passar dos dias, descobrirá detalhes perturbadores sobre Jéssica. Duração: 46 minutos.

CHProdart, com Panela Velha Não Faz Comida Boa | Comédia sobre duas histórias envolvendo panelas que viram notícias no programa jornalístico Plantão Urgente, narradas pelo polêmico apresentador Silvera Jr. A primeira história mostra Ivanilda, uma empregada doméstica que sonha em ser atriz e trabalha para Mara, uma renomada cineasta que está viajando. Em sua desenfreada vontade de ser rica e famosa, Ivanilda vê uma oportunidade ao se passar por Mara no programa culinário Cozinhando com Famosas. Mas sua grande chance se torna uma verdadeira tragédia.

A segunda história é uma entrevista polêmica no Plantão Urgente, onde o famoso repórter investigativo Alberto Cabrito entrevista a mulher que foi acusada de matar o marido a paneladas. Duração: 47 minutos.

Coletivo Fleuma, com Meu Crânio é Maior que o Seu | Experiência teatral parte, sobretudo, de uma obsessão poética-imagética do autor Marcus Mazieri em relação ao crânio, que o leva a se colocar no desafio de criar uma peça de teatro com isso. O desenvolvimento da pesquisa para a peça acaba por levá-lo à história do crânio de Piltdown, notória farsa arqueológica realizada por Charles Dawson no início do século XX, e a sua curiosa relação com o escritor Arthur Conan Doyle. Duração: 57 minutos.

Fá Sustenido, com Enquanto Isso… no Ateliê de um Deus Qualquer | Obra mostra a rotina criativa de um deus de outra dimensão que passa seus séculos produzindo máscaras e bonecos aos quais dá vida quando os atravessa por uma porta. Vemos a rotina, a bagunça e as transformações desse ateliê, bem como as alegrias, o cansaço e os sonhos do artista que nele trabalha. Vemos também os primeiros minutos de vida de um ser muito curioso, que ele cria e envia para um lugar colorido cheio de objetos e novidades. Duração: 48 minutos.

Grupo Anankê, com A Morte do Mané Bufão | Conheça a hilária história do preguiçoso Mané Bufão, que não se levanta nem para pegar um copo de água. Sua esposa, Dona Totonha, trabalha duro e o sustenta, mas chegou ao seu limite e fez o preguiçoso procurar um trabalho.

Indignado com a atitude da esposa, ele chama pela Dona Morte, mas para sua surpresa ela surge diante dele em “carne e osso”. Após uma negociação, a Dona Morte diz que somente não levará o Mané se ele arranjar um trabalho no prazo de 24 horas. Será que Mané Bufão vai conseguir? Duração: 45 minutos.

Grupo Fântaso, com Yakecan | Yakecan é um jovem índio que conta histórias da sua tribo. As lembranças ao lado da fogueira, no terreirão, ouvindo seu avô contar lendas e contos antigos, são repassadas através de imaginação e criatividade. Com objetivos cênicos inanimados e comuns naquele lugar, ele remonta os contos e faz com que aquilo se torne quase real. Duração: 45 minutos.

Grupo de Teatro T.Art, com Carlinhos e o Gato | Conheça a história de um menino e um gato adotados por uma mulher chamada Malvada cujo único intuito é usá-los para fazer coisas erradas. No entanto, quando eles percebem isso, resolvem mudar de vida, principalmente depois de conhecer Dona Nalva e Seu Coelho, que mostram através de exemplos que uma vida desonesta não compensa. Duração: 59 minutos.

Nando Almeida, com Eu Não Sou um Cara Fácil | Monólogo teatral que retrata um artista que ama a arte além de tudo. Uma narrativa ancorada no cotidiano de um ator em decadência que, dentro dos seus perrengues diários, acaba se apaixonando pela voz de uma robô. Um espetáculo poético que busca como partida alguns poemas do pré-modernista Augusto dos Anjos.

Seremos todos robôs a ponto de evitarmos um abraço? Nessa rede de dados, números e possibilidades de compatibilidade, o SER humano ainda sofre ajustes, mesmo que inconscientemente. Duração: 45 minutos.

Sanfelix Produções, com Nós | A leitura dramática tem a função de nos remeter às possíveis nuances e intenções das personagens em uma história, roteiro, texto dramático ou texto poético. Este trabalho apresenta e narra uma história de amizade, amor e arrependimento. A história começa com o personagem Lipe, aos 30 anos, em um mirante, esperando por seu melhor amigo Rafa. As passagens narradas são marcadas por lembranças. Lipe revive os dez anos de idade, início da amizade e os vinte anos, momento de turbulência entre os amigos. Duração: 45 minutos.

TCM Produções, com Contos da Floresta | Cigarra Cici disputa com Dona Lentidão o prêmio de melhor cantora desse lado do rio. Na floresta, depois do programa, ela sai em busca de reconhecimento e encontra a Formiga Vilmar, que alerta sobre o inverno, mas ela não dá bola e segue cantando. Do outro lado, a Lebre Rosita aposta uma corrida com Dona Lentidão – quem será a mais rápida? Tudo isso comandado pelo apresentador Gambá Marcial e seu assistente Porquinho Clerosvaldo. Se sentem nos sofás e sintonizem a TV Grama, diretamente pela gota de orvalho, e assistam a mais um programa especial. Duração: 45 minutos.

WM Teatro, com Floresta Viva (peça convidada) | Dois exploradores embarcam numa aventura na Mata Atlântica para capturar plantas valiosas e animais exóticos, a fim de comercializarem estes seres indefesos. Os animais se veem ameaçados e se unem para proteger a floresta da ambição humana. Está preparado para esta grande lição?

Duração: 45 minutos.

Serviço:

6ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba

Data: 23 de julho

Horário: 20 horas

Onde assistir:

YouTube da Prefeitura de Indaiatuba – www.youtube.com/prefeituradeindaiatubaoficial

Cultura Online – www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/.

Jazz: Tony Gordon se apresenta dia 29 de julho no Palácio Tangará

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Na próxima quinta-feira, 29 de julho, das 20h às 23h, o Palácio Tangará terá uma noite especial com apresentação exclusiva de Tony Gordon. Com mais de 32 anos de carreira e aclamado em casas do Brasil e do mundo inteiro, o músico, conhecido como “avô do jazz”, reúne em seu repertório músicas consagradas rearranjadas em seu estilo característico, que transita pelo blues, soul e jazz. Em 2019, Tony Gordon consagrou-se vencedor da edição brasileira do programa The Voice Brasil, no qual apresentou sua versatilidade cantando desde clássicos dos Beatles a composições nacionais de Roberto Carlos e Tim Maia. A performance ao vivo de Tony Gordon no cenário exclusivo do Palácio Tangará promete criar a atmosfera de uma noite inesquecível para o público.

Para aqueles que desejam aproveitar o evento combinando com um pernoite no hotel, conhecido como um oásis urbano em São Paulo, o Palácio Tangará preparou um pacote especial para duas pessoas, que inclui hospedagem nas acomodações luxuosas do hotel, café da manhã servido no restaurante Tangará Jean-Georges e jantar em três tempos para acompanhar o show. O pacote já está disponível para reserva com valores a partir de R$2.490,00 (em apartamento de categoria Deluxe) com possibilidade de parcelamento em até três vezes.

Para garantir a segurança de seus hóspedes, o Palácio Tangará contratou a consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein para definir e validar a implementação dos protocolos operacionais de sanitização de todas as áreas sociais e back office, garantindo a tranquilidade de seus hóspedes, parceiros e clientes. Como resultado desse esforço, o hotel recebeu, em março de 2021, o selo de verificação ShareCare Health Security, concedido pelo respeitado guia de turismo da Forbes, sendo, até o momento, o único hotel do Brasil com esta validação de segurança.

Serviço:

Palácio Tangará

Endereço: R. Dep. Laércio Corte, 1501 – Panamby, São Paulo/SP

Reservas: (11) 4904-4001

Instagram: @palaciotangara

Site: https://www.oetkercollection.com/pt/hoteis/palacio-tangara/.

Membros do CCAG emitem notas sobre perda de capacidade da Amazônia de absorver carbono

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: USP Imagens.

Por David King

Nota de Sir David King, presidente do Grupo Consultivo para a Crise Climática, sobre o artigo publicado no último dia 14 na revista ‘Nature’: “Este é um artigo de pesquisa criticamente importante publicado na Nature que descreve como a floresta amazônica passou a ser uma fonte líquida de emissões de CO2, em vez de um grande sumidouro de CO2. É o estudo mais completo e extenso já realizado. Essas descobertas são resultado direto de uma crescente classe média em todo o mundo que pressiona a produção de carne bovina e soja, bem como da mudança catastrófica na direção das políticas do atual governo brasileiro. Trata-se de uma acusação devastadora de sua trajetória atual, já que o país passou de um dos mais progressistas em termos de gestão de emissões para um dos piores. Devemos continuar a pressionar quem está no poder a reconsiderar, a garantir um futuro melhor não apenas para o povo do Brasil, mas para a saúde do planeta”.

Nota da Mercedes Bustamante (UnB), representante do CCAG no Brasil: “O destino da Amazônia é central para a solução das crises climática e de biodiversidade. Os ecossistemas amazônicos são um dos elementos mais críticos do ciclo global do carbono e do sistema climático. Atualmente, 18% da Amazônia já foram desmatados e 17% estão em processo de degradação. As perturbações também colocam a biodiversidade em risco, afetando o funcionamento e a produtividade dos ecossistemas. Os impactos simultâneos das mudanças climáticas, eventos extremos, mudanças no uso do solo, stress hídrico e mortalidade de árvores conduzem a feedbacks positivos que reduzem a resiliência da floresta e impulsionam a inversão de sumidouro para fonte de carbono em partes da região. A estação seca está começando na região e dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial mostraram que a Amazônia tinha 2.308 focos de queimadas em junho, o maior número desde 2007 para este mês. Parar o desmatamento e as queimadas associadas e investir na restauração de ecossistemas degradados na região são pontos críticos para travar a espiral de degradação”.

Sobre o CCAG | O Climate Crisis Advisory Group (em português, Grupo Consultivo de Crise Climática) é um grupo independente de 14 especialistas em mudanças climáticas de 10 nações de todos os continentes. Ele inclui experts em ciência climática, emissão de carbono, energia, meio ambiente e fontes naturais. O grupo quer se tornar referência nas tomadas de decisão dos diferentes países com relação à crise climática. Seus relatórios mensais estão sendo antecipados pela Bori desde junho de 2021.

(Fonte: Agência Bori)

Galeria Kogan Amaro apresenta “Amômetro”, instalação imersiva da artista Patricia Carparelli

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Iara Morselli.

As sutilezas do subconsciente, as experiências e memórias do passado, assim como as sensações do presente e do futuro da artista Patrícia Carparelli, preenchem um tecido imenso com cores e formas variadas. Dividido em camadas, a obra forma um labirinto multissensorial na Galeria Kogan Amaro, dando origem a Amômetro, exposição em conjunto com a Capodarte em cartaz a partir de 24 de julho. O site specif é formado por 110 metros lineares de tecido voal, ilustrado com tinta guache diluída em água e dividido em 24 camadas sobrepostas. “O público poderá passear por este labirinto e observar inúmeras cores. É como se entrasse em uma tela 3D, que proporciona múltiplas sensações e amplia o repertório de criatividade de cada um”, explica Patrícia Carparelli.

Amômetro é um neologismo criado pela artista com origem na junção das palavras termômetro e amor, sugerindo uma reflexão sobre as relações construídas com o passar do tempo. A questão da materialização das emoções por meio do gestual, da tinta e suporte é uma característica marcante de seu trabalho, devido a sua formação também como arte terapeuta. “As águas falam por si e, por meio da arte, Patrícia Carparelli usa a pintura para revelar algo íntimo e desconhecido. Constrói relações com a cor, com o fundo, a mistura correta da água, as camadas de tecidos e o tempo materializado no gestual do desenho”, pontua a curadora Fernanda Ingletto Vidigal.

A mostra, uma parceria entre a Galeria Kogan Amaro, a Capodarte, 2.artlovers e Ayo Cultural, é um convite para o público de todas as idades adentrar em um universo lúdico e explorar novas possibilidades.

O público pode visitar a exposição com horário agendado pelo telefone (11) 3045-0755/0944 ou e-mail (atendimento@galeriakoganamaro.com). A galeria funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h e, aos sábados, das 11h às 15h, com número limitado de visitantes e uso obrigatório de máscara, além da disponibilização de álcool em gel e orientação de distanciamento mínimo de 1,5 metro entre clientes e colaboradores.

Sobre a artista | Patrícia Carparelli nasceu em 1980 e reside em São Paulo. É formada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e faz pós-graduação em Arteterapia no Instituto Sedes Sapientiae, fazendo uso da técnica em suas obras. Duas de suas obras foram expostas no XXXII Salão de Artes Plásticas de Arceburgo e ganharam pequena medalha de prata e pequena medalha de bronze. Entre suas exposições, estão PONTES Arte/Formatto – São Paulo (2017) e 50 Artistas – 2ª edição Arte/Formatto – São Paulo (2016).

Sobre a Galeria Kogan Amaro | Localizada nas cidades mais populosas do Brasil e da Suíça, as unidades da galeria Kogan Amaro no bairro dos Jardins, em São Paulo, e no centro cultural Löwenbräu-Kunst, de Zurique, têm como norte a diversidade de curadoria e público: com portfólio composto por artistas de carreira sólida consagrados internacionalmente e, também, emergentes que já se posicionam no mercado de arte como promessas do amanhã. Sob gestão da pianista clássica Ksenia Kogan Amaro e do empresário, mecenas e artista visual Marcos Amaro, a galeria joga luz à arte contemporânea com esmero ímpar e integra as principais feiras de arte do mundo.

Serviço:

Amômetro, de Patricia Carparelli

Local: Galeria Kogan Amaro

Abertura: 24 de julho, sábado, das 11h às 17h

Período expositivo: 24 de julho a 10 de agosto 2021

Endereço: Alameda Franca, 1054 – Jardim Paulista – São Paulo/SP

Horário: segunda a sexta, das 11h às 19h e, aos sábados, das 11h às 15h, com agendamento prévio

Informações: telefone (11) 3045-0755/0944 ou e-mail atendimento@galeriakoganamaro.com.

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