Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
A geodiversidade de Cuiabá, cidade que se desenvolveu por meio da exploração de ouro, é tema do estudo Three hundred years of geodiversity in the Historic Center of the Gold City, Cuiabá, Brazil. O trabalho dos pesquisadores Ana Cláudia Dantas da Costa, Carlos Humberto da Silva, Renato Blat Migliorini (UFMT – Universidade Federal do Mato Grosso) e Marcos Antonio Leite do Nascimento (UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte) integra a edição especial sobre geoconservação do Journal of the Geological Survey of Brazil (JGSB), periódico científico do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM). “O objetivo do estudo é mostrar história e geologia numa cidade com 300 anos de existência, Cuiabá. Em seu centro histórico, ambas coexistem em harmonia: as pedras e prédios antigos e a arquitetura moderna”, afirma a pesquisadora Ana Costa. O trabalho descreve elementos da geodiversidade na região central do município, que cresceu a partir da construção ordenada de edifícios localizados em locais de destaque, como topos de morros, que são compostos por metarenitos do Grupo Cuiabá.
O ouro era abundante na capital do Mato Grosso e foi o ponto de partida para o desenvolvimento da cidade. Os bandeirantes, em sua maioria procedentes de São Paulo durante o período colonial, fizeram suas expedições ao interior do Brasil primeiramente para capturar e escravizar indígenas e, nesse processo, descobriram importantes depósitos aluviais associados aos rios da região. Hoje, esse metal precioso ainda está presente e em prospecção na Baixada Cuiabana e se encontra preservado no adobe das paredes da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, por exemplo.
Segundo Ana Costa, a geoconservação é de suma importância na geração de medidas protetivas da geodiversidade local. “Esse conhecimento permite dar aos membros da comunidade e aos turistas um olhar de cuidado com elementos da geodiversidade”, diz a pesquisadora.
O estudo conclui que a geodiversidade de Cuiabá está presente em prédios históricos, um bem cultural que pode se tornar um roteiro geoturístico para o público interessado. A pedra canga, encontrada nas igrejas e parques, representa a utilização da geodiversidade ex situ (fora do local de origem). A falha do Morro da Luz pode ser classificada como um geossítio singular e representa a geodiversidade in situ (no local de origem). Segundo os geólogos, a próxima etapa é realizar um inventário catalogando elementos da geodiversidade para permitir a proposição ou identificação de geossítios que também poderiam fazer parte de um roteiro geoturístico.
Reconhecida internacionalmente por seu padrão de excelência e pela tradição na elaboração de vinhos e espumantes, a Casa Valduga conquistou duas medalhas durante a Competição Internacional Bacchus Wine, realizada em Madri, na Espanha, e comprova a ótima fase dos rótulos brasileiros no cenário internacional. O grande destaque é o já premiado 130 Blanc de Blanc. Elaborado exclusivamente com uvas Chardonnay de safras especiais por meio do método champenoise e permanecendo em autólise de leveduras por 36 meses, o espumante recebeu a medalha Grande Ouro, sendo o único brasileiro eleito um dos melhores do mundo.
O 130 Brut Rosé também foi premiado, ficando com a medalha de Ouro. Elaborado com uvas Chardonnay e Pinot Noir de safras especiais por meio do método champenoise, o rótulo também vem se destacando cada vez mais nos concursos internacionais e prova a expertise em inovação e qualidade do Grupo Famiglia Valduga.
A Competição Internacional Bacchus Wine é a única na Espanha reconhecida pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) aberta a vinhos de todos os países produtores e, durante quatro dias, degustadores nacionais e internacionais avaliam mais de 1.500 rótulos de todo o mundo.
Sobre a Casa Valduga | Localizada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS), a Casa Valduga é mundialmente reconhecida por seu padrão de excelência e pela tradição na elaboração de vinhos e espumantes. Posicionada entre as dez maiores vinícolas do País, também foi uma das pioneiras no desenvolvimento do enoturismo com a criação do Complexo Enoturístico Casa Valduga. O portfólio de vinhos da marca Casa Valduga é composto pelos rótulos Luiz Valduga, Storia Merlot e Villa-Lobos Cabernet Sauvignon, Terroir e Terroir Exclusivo, Origem e Naturelle, além dos espumantes Arte Tradicional, RSV, 130 e Gran Reserva, complementados pelos clássicos Nature Sur Lie e Maria Valduga. Para mais informações, acesse https://www.casavalduga.com.br.
A União Brasileira de Escritores lança o Prêmio UBE de Literatura – Concurso de Contos Anna Maria Martins – 2021, de abrangência nacional, que contempla textos inéditos do gênero. Os objetivos são promover e valorizar a cultura e estimular a produção literária, bem como reconhecer o trabalho de autoras e autores nacionais, estreantes ou não. As inscrições podem ser feitas até 31 de agosto próximo no site https://www.ube.org.br/home.php, onde o regulamento também pode ser consultado na íntegra.
Premiação | A UBE, em meio à crise econômica pela qual o País passa, decidiu que os prêmios concedidos aos vencedores do Concurso de Contos Anna Maria Martins serão os seguintes: o primeiro colocado terá a participação, como entrevistado/a, na Terça Literária, promovida e realizada semanalmente pela UBE, uma resenha do conto veiculada no Jornal UBE e publicação, nas mídias sociais da entidade, de post com perfil pessoal/profissional; o segundo terá resenha do texto publicada no Jornal UBE e perfil nas redes sociais e, o terceiro, post nas mídias sociais. Além disso, serão publicados em livro os melhores trabalhos selecionados, no limite máximo de 15, com os três primeiros contos abrindo a publicação. Breves biografias de autoras e autores completarão a antologia do prêmio, a ser publicada pela editora Laranja Original.
O cronograma do concurso é o seguinte: inscrições até 31 de agosto de 2021, seleção dos textos até 30 de setembro e resultados até 15 de outubro. A cerimônia de entrega e o lançamento da antologia serão agendados até o final de 2021.
Não haverá quaisquer despesas ou taxas por parte dos participantes. As escritoras e escritores selecionados receberão gratuitamente, pelos Correios, cinco exemplares da antologia a título de direito autoral. O regulamento, na íntegra, pode ser encontrado no site da entidade.
Uma justa homenagem | “Anna Maria Martins foi uma grande tradutora e escritora e, acima de tudo, alguém que trabalhou pela literatura de São Paulo e do Brasil como poucos”, lembra Cássia Janeiro, presidente da Comissão Organizadora do concurso. Participou de diversas atividades da União Brasileira de Escritores e atuou intensamente em cargos da Diretoria da entidade: como 2ª secretária, de 1986 a 1988, e como 2ª vice-presidente, em mandatos sucessivos entre 1994 e 2006. “É uma justíssima homenagem que a UBE presta a ela, que se foi em 26 de dezembro de 2020, aos 96 anos”, conclui.
Sobre a UBE | A União Brasileira de Escritores (UBE) foi fundada em 17 de janeiro de 1958, numa fusão da seção paulista da Associação Brasileira de Escritores e da Sociedade Paulista de Escritores. Sucedeu a Sociedade dos Escritores Brasileiros, primeira entidade do setor, criada em 14 de março de 1942 por Mário de Andrade e Sérgio Milliet. Sua sede localiza-se na cidade de São Paulo, mas sua representatividade é nacional. Suas principais finalidades são a defesa da liberdade de expressão e dos direitos autorais e demais prerrogativas dos autores, difusão da cultura e democratização do acesso à informação.
A Japan House São Paulo apresenta de 20 de julho a 12 de setembro em sua sede na Avenida Paulista o Lounge Esportivo: Tokyo 2020. Com uma série de atividades e conteúdo acerca dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que têm início em 23 de julho na cidade de Tóquio, no Japão, o lounge traz elementos surpreendentes, novidades esportivas e informações sobre a organização das competições, incluindo as novas modalidades. Por meio desta ativação, a instituição pretende trazer aos fãs do esporte a forte conexão Brasil-Japão, bem como se transformar em um ponto de encontro, aqui no Brasil, de todas as partes envolvidas com o maior evento esportivo do mundo.
Instalado no térreo da instituição, os visitantes do Lounge serão recebidos pelas mascotes Olímpico e Paralímpico. A Miraitowa, representante dos atletas Olímpicos, traz no nome a junção das palavras japonesas Mirai e Towa, que significam ‘futuro’ e ‘eternidade’. Já a Someity representa os atletas Paralímpicos e é o resultado da fusão abreviada das palavras japonesas e inglesas Someiyoshino – alusão à uma popular variedade de cerejeira do Japão e aos que possuem um incrível poder mental e força física – e so mighty, de ‘tão poderosa’, para representar os atletas paralímpicos, que superam obstáculos e redefinem os limites do que é possível.
Outro destaque apresentado é o pioneirismo japonês nos jogos de Tóquio de 1964 no desenvolvimento de símbolos e adoção do design como ferramenta de comunicação. Para apresentar esta inovação, o Lounge terá um espaço dedicado a eles que conta com vídeo sobre os mais de 50 símbolos que representam cada esporte, expostos de forma lúdica para que o público possa interagir e conhecer cada um deles. “Estamos muito animados com a programação especial que preparamos para promover a cultura, arquitetura e design sob a perspectiva esportiva, além de outros assuntos importantes na sociedade, como a valorização da diversidade, inclusão e sustentabilidade”, comenta Eric Klug, presidente da Japan House São Paulo, que também se uniu ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para a realização de atividades que promovam a participação brasileira nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tokyo 2020. A parceria conta com a imersão na cultura japonesa para atletas e staff por meio de vídeos, palestras e artigos, para que eles recebam uma aclimatação cultural antes dos Jogos.
O Lounge Esportivo: Tokyo 2020 destaca ainda as principais novidades do evento, como as tão aguardadas estreias do surfe e do skate, além dos esportes indicados pelo país anfitrião, como o karatê – arte marcial que surgiu no século XV em Okinawa, que fará parte dos Jogos exclusivamente nesta edição –, além do retorno do beisebol e softbol, por conta da imensa popularidade do esporte no Japão. Essas modalidades contarão com um espaço com projeções mapeadas e monitores de TV apresentando os principais movimentos, manobras e golpes, além de conteúdos e informações relevantes para que os visitantes possam conhecer suas histórias, regras e curiosidades. Há também uma área destinada aos esportes paralímpicos, com a exposição de alguns equipamentos utilizados pelos atletas para a prática de modalidades como goalball e bocha, exclusivas dos Jogos Paralímpicos, além do rugby, basquete e tênis, disputados em cadeira de rodas.
E, para completar, a instituição promoverá o projeto Criadores, que explora uma riqueza de possibilidades trazendo rico conteúdo em tornos de temas como tecnologia, criatividade, arquitetura, ciência e esportes, entre outros, vindos diretamente do Japão, com especialistas destas áreas como Kengo Kuma, arquiteto japonês responsável pelo projeto arquitetônico da Japan House São Paulo e também pelo Estádio Olímpico Nacional de Tokyo 2020; Kota Iguchi, motion designer japonês e um dos responsáveis por criar os movimentos animados dos pictogramas e Naoki Sato, compositor japonês que criou a música da cerimônia de premiação especialmente para o evento, além de professores, pesquisadores e atletas da área da ciência, entre outros. O projeto poderá ser visto na Sala de Seminários (2º andar) e pelas redes sociais da instituição.
Informações relacionadas ao Lounge Esportivo: Tokyo 2020
– A sede da Japan House São Paulo foi projetada pelo consagrado arquiteto japonês Kengo Kuma, profissional que também elaborou a criação do Estádio Olímpico Nacional de Tokyo 2020;
– Os Jogos Tokyo 2020 terão a participação de mulheres nas 33 modalidades e alcançou feito inédito na história do evento: 49% dos atletas olímpicos são mulheres, enquanto 40,5% dos atletas paraolímpicos são do gênero feminino. Será a edição mais equilibrada de todos os tempos na questão de gênero;
– A Japan House São Paulo serviu de cenário para a realização do ensaio dos uniformes do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e para a live de divulgação das roupas que foram desenvolvidas pela própria equipe de design do CPB, tendo a acessibilidade como princípio e levando em conta as deficiências de cada atleta que irá representar o Brasil na briga por medalhas no Japão;
– Todas as medalhas dos jogos serão produzidas com materiais recicláveis extraídos de aparelhos eletrônicos usados – como notebooks, câmeras digitais e videogames. Os itens foram doados pela população e reunidos pelas organizações regionais. No caso das regionais, a criação é do designer japonês Junichi Kawanishi;
– O Karatê, que está entre as novas modalidades dos Jogos Olímpicos de Tóquio, é uma arte marcial que surgiu no Japão no início do século 20, mais precisamente na ilha de Okinawa (sul do país). A palavra japonesa, que significa “mãos vazias”, mais do que derrotar o oponente, valoriza a busca pelo equilíbrio corporal e espiritual – daí a grande importância do kata, rotina de golpes coreografados que rola à parte das disputas corpo a corpo;
– O YouTube da Japan House São Paulo reúne diversos conteúdos sobre essas e outras curiosidades e receberá novos materiais ao longo de toda a competição.
Sobre a Japan House São Paulo (JHSP) | A Japan House é uma iniciativa com a finalidade de divulgar os diversos atrativos, atividades e medidas governamentais do Japão, ampliando o conhecimento de toda a comunidade internacional referente à cultura japonesa. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir as portas, seguida por Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA). Atua como plataforma pública na geração de oportunidades de cooperação e intercâmbio entre o Japão e o Brasil nas mais diversas áreas, como artes, negócios, esportes, design, moda, gastronomia, educação, turismo, ciência e tecnologia. Apresentando o Japão, promove exposições, seminários, workshops e inúmeras outras atividades em sua sede, em outros espaços e digitalmente. Em fevereiro de 2020, a Japan House São Paulo alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, sendo considerada uma das principais instituições culturais da Avenida Paulista. Desde abril de 2020, a instituição possui a Certificação LEED na categoria Platinum – o mais alto nível de reconhecimento do programa – concedida a edificações sustentáveis.
Lounge Esportivo: Tokyo 2020
Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52
20 de julho a 12 de setembro
Térreo
Entrada gratuita
Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/
O Lounge Esportivo: Tokyo 2020 conta com recursos de acessibilidade.
Horário de funcionamento:
Terça-feira a domingo, das 11h às 16h
Entrada gratuita
Devido ao coronavírus, a JHSP está funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.
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Oswaldo Montenegro lança a música inédita Poças Azuis, sua última parceria com Mongol. A canção expõe sentimentos comuns e pertinentes para o momento: “Tá todo mundo mais só agora / O tempo chora, porque passou”. Mas aponta para a esperança: “Mas há futuro, eu vi tanta luz / Janelas guardam almas, quem fechou?”.
Música e letra foram compostas dias antes do diagnóstico (tristemente fatal) de Covid de Arlindo Paixão, o parceiro, amigo/irmão de décadas de Montenegro, conhecido no mundo artístico como Mongol.
Versos e melodias se irmanam para ecoar o último registro dessa parceria, eternizada em tantas canções. A música inédita, interpretada por Montenegro, foi lançada nas plataformas digitais na sexta-feira (9/7). O videoclipe estreou no sábado (10/7), às 15h, em seu canal do YouTube, e contou com as participações especiais da violoncelista Janaína Salles e da flautista Madalena Salles.