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Gustavo Bertoni lança novo EP “A More Translucent Haze”, epílogo de sua própria sonoridade

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Capa do EP (divulgação).

O músico, cantor e compositor Gustavo Bertoni (slap) divulgou na sexta-feira (25) e por completo seu mais novo EP A More Translucent Haze – ouça aqui. O projeto traz quatro faixas: as já conhecidas Ricochet e Old Ghosts, New Skin e as inéditas Moon Bath e River Dry. O lançamento do EP sai pelo slap, selo da Som Livre, e a produção musical é de Lucas Mayer – com exceção de Old Ghosts, New Skin, que leva a assinatura de Apeles (Balaclava Records).

A More Translucent Haze é um registro transitório de Gustavo e, talvez como nos sugere o clipe de Old Ghosts, New Skin, de um contexto também mais coletivo. Contemplativo, o EP traz momentos de melancolia, mas também de otimismo, como um abrir de olhos depois de muito tempo mirando o escuro. São cores suaves e contornos não identificáveis que marcam um novo cenário, repleto de diferentes possibilidades – ou seriam novas perspectivas?

“É um projeto mais fragmentado, eu diria até desconfigurado. Este EP funciona como um epílogo da sonoridade que eu trouxe até aqui, sobretudo em relação ao meu último disco, mas atualizado com ideias mais recentes e que estavam represadas”, explica Gustavo. “Atualmente me sinto ativo, buscando por mais liberdade, vigor, tanto na rotina, com mais exercícios e novos hábitos, quanto na produção musical em si. Posso dizer que nessa toada o EP acabou ganhando movimentos novos e que, possivelmente, também dão pistas do que eventualmente poderá vir pela frente”, ele completa. E estas nuances destacadas por Gustavo em A More Translucent Haze podem facilmente ser creditadas também pelas colaborações de Apeles e Lucas Mayer no processo de gravação.

Gustavo Bertoni. Foto: Twitter.

“O Lucas tem muita experiência. É um ótimo produtor e arranjador, além de ser um cara bastante sensível. Temos algumas afinidades musicais e trabalhar com ele sempre rola muito bem. E com o Apeles aconteceu igual. Desde as primeiras demos ele já trouxe muita coisa. O Apeles é um músico com muito vocabulário, ele foi me conduzindo em muitas ideias. Quando vi, já estava tirando a música do violão e levando pro piano; só isso já deu outra cara para o som. Com certeza os dois me trouxeram bastante coisa nova, aprendi bastante neste processo todo”, reflete Gustavo.

Vale lembrar que os três já haviam trabalhado juntos em Ricochet, primeiro single do EP, feito em parceria entre Gustavo Bertoni e Apeles, com produção de Lucas Mayer. A canção ganhou um clipe tocante dirigido por José Menezes. Old Ghosts, New Skin, por sua vez, foi o segundo single, lançado semanas atrás e que também ganhou clipe próprio com direção do duo Cinza.

Moon Bath quase entrou no álbum anterior de Gustavo Bertoni, The Fine Line Between Loneliness and Solitude (2020). A versão dela no EP é exatamente a mesma captada e produzida por Lucas Mayer na época do disco. River Dry é um audio note inédito de Gustavo, feito num contexto mais caseiro e pautado no protagonismo do cantor e de seu violão, conferindo aos fãs uma audição ainda mais fresca e íntima dentro do repertório do novo trabalho.

EP A More Translucent Haze – Gustavo Bertoni

Lançamento slap/Som Livre – 25 de junho/2021

Ficha técnica – EP A More Translucent Haze (2021), por Gustavo Bertoni

Moon Bath

Produção musical: Lucas Mayer

Voz e violão: Gustavo Bertoni

Sintetizadores: Lucas Mayer e Max Van Dusen

Zhongruan: Lucas Mayer

Tablas: Raimund Engelhardt

Beat: Max Van Dusen

Violino: Luiz Amaro

Violino: Amanda Martins

Viola: Ricardo Kubala

Violoncelo: Adriana Holtz

Arranjo de Cordas: Eduardo Canavezes

Mixado por Ricardo Ponte

Masterizado por Erwin Mass

Old Ghosts, New Skin

Produção musical: Apeles

Voz e violão: Gustavo Bertoni

Baixo: Gustavo Bertoni

Piano: Gustavo Bertoni

Guitarra: Gustavo Bertoni

Sintetizadores: Apeles, Lucas Mayer e Gustavo Bertoni

Teclados: Apeles

Bateria: Kabé Pinheiro

Violino: Felipe Pacheco Ventura

Viola: Felipe Pacheco Ventura

Arranjo de cordas: Eduardo Canavezes

Mixado por Ricardo Ponte

Masterizado por Erwin Mass

Ricochet

Produção Musical: Lucas Mayer

Vocais: Gustavo Bertoni e Apeles

Violão: Gustavo Bertoni

Guitarra: Apeles

Sintetizadores e Baixo: Lucas Mayer

Piano e Sintetizadores: Apeles

Bateria e Percussão: Kabé Pinheiro

Trombone: Diego Calderoni Nogueira

Musical Production: Lucas Mayer

Mixado por Rodrigo Deltoro

Masterizado por Brian Lucey no Magic Garden Mastering

River Dry

Voz e violão: Gustavo Bertoni

Mixado por Ricardo Ponte

Masterizado por Erwin Mass

Instagram

Spotify

YouTube

Sobre Gustavo Bertoni | A trajetória solo de Gustavo remonta de 2015, com o lançamento do disco The Pilgrim. Na sequência vieram mais dois: Where Lights Pours In (2018) e The Fine Line Between Loneliness and Solitude (2020). Old Ghosts, New Skin é a primeira canção dele totalmente solo e inédita este ano. Em janeiro, num feat com Apeles (Balaclava Records), Gustavo nos mostrou Ricochet e, ao lado de Giovanna Moraes (independente), disponibilizou Como Queria Te Deixar Entrar em abril. No mês de junho de 2021, Gustavo divulgou o single Old Ghosts, New Skin, convocando na sequência o seu EP mais recente, A More Translucent Haze. Paralelamente, Gustavo também segue como integrante fixo da banda de rock Scalene.

Sobre o slap | O slap faz parte da vida de quem busca novas experiências musicais e orgulha-se de, desde 2007, por fomentar a cena indie e abrir as portas do mercado para novos artistas. Sua missão é potencializar e empoderar a cena musical independente do país, incentivando o midstream e fazendo com que novos sons, originais e arrojados, cheguem a cada vez mais pessoas. O slap carrega em sua história grandes lançamentos de nomes como Maria Gadú e Scalene. Seus representantes têm todos a autenticidade como característica, e, entre eles, estão Céu, Luthuly, Marcelo Jeneci, Maria Gadú, Gustavo Bertoni e Scalene.

@slapmusica.

#Provoca: Bob Wolfenson conversa com Marcelo Tas nesta terça-feira (29)

São Paulo, por Kleber Patricio

No bate-papo com Marcelo Tas, fotógrafo fala também sobre seu livro comemorativo de 50 anos de carreira e revela histórias inusitadas. Foto: Mariana Carvalho.

Nesta terça-feira (29/6), Marcelo Tas conversa com Bob Wolfenson no #Provoca. O fotógrafo conta como é fotografar uma mulher nua, fala sobre as fotos com Maitê Proença na Itália e a máfia, a emoção de registrar Chico Buarque e sobre seu livro comemorativo de 50 anos de carreira, Desnorte. O programa vai ao ar na TV Cultura a partir das 22h.

Wolfenson comenta na edição como é fotografar uma mulher nua, se fica excitado. “Sinceramente, posso ficar, óbvio. Mas são tantas injunções, a expectativa é tão grande, tanto dinheiro envolvido que, ainda que o coração mexesse, você tinha que se conter”, diz. E Tas provoca: eu ainda tenho curiosidade; na hora do pênalti, como é que você respira? “Conto até dez e pronto”, confessa.

Bob fala também das fotos que fez com Maitê Proença para a Playboy na Itália. “Foi um marco divisor na minha vida de fotógrafo de mulheres nuas, porque foi um trabalho que incorporou pessoas. Foi uma transgressão louca em todos os sentidos. A Maitê sentou ao lado de uns velhinhos que estavam jogando cartas; aí quando ela tirou o roupão os velhinhos não olharam para ela. Eles estavam concentrados no jogo e ela, na boa mesmo, não estava nem aí. No interior da Sicília, pedimos autorização para o ‘capo’ da cidade, não era para a polícia”, conta.

Sobre seu livro comemorativo de 50 anos de carreira, Desnorte, Bob Wolfenson diz que olhou para o passado com integridade, que não o desintegrou. “Talvez a minha característica principal seja esse trânsito pelos vários gêneros da fotografia. A minha originalidade, se é que há, está nesse trânsito. Não tinha como não ter imagens aparentemente desconexas”, explica.

Por fim, Tas pergunta qual a foto mais difícil psicologicamente que ele fez. “Eu acho que quando eu estou diante de alguém que eu admiro muito ou diante de uma situação muito constrangedora, como são, às vezes, as fotos das mulheres nuas. Mas acho que um trabalho que eu fiz com Chico Buarque. Eu estava diante dele e pensei: meu Deus, o que eu faço agora? Estou na frente do Chico Buarque! Como eu dirijo? O que eu consigo? O que posso fazer? Aonde vou? Tudo isso vem na cabeça”, comenta.

O #Provoca tem realização da Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal – Lei de Incentivo à Cultura.

Amigos criam podcast de conversas com artistas sobre trajetória de vida, influências e referências

São Paulo, por Kleber Patricio

É muito comum ouvir dizer que durante este período da pandemia pessoas criaram novos projetos, adquiriram hobbies ou então retomaram antigos contatos. Os paulistanos Henrique Corregedor e Léo Prado seguiram o mesmo caminho. Amigos há mais de 25 anos, os dois resolveram criar, no final de dezembro de 2020, um podcast que bate papo com artistas sobre trajetória de vida, influências e referências. Tudo isso num formato leve, descontraído e sem roteiro.

Diante de um período de muitas incertezas, o jeito foi passar os tempos livres tentando encontrar e consumindo novos conteúdos nas mídias, principalmente no YouTube. Foi aí que os amigos começaram a notar o surgimento de alguns podcasts e logo viram o boom desse formato acontecer no período pré-eleições para prefeito da cidade de São Paulo.

A criação do ConsumArte | A ideia de criar um podcast que falasse sobre artes, mas na perspectiva de conhecer a história de vida de artistas — num formato sem roteiro, sem pauta e principalmente que fosse um bate papo “orgânico” —, nasceu diante de uma demanda que reprimida que os dois tinham após um período de pesquisas nas redes.

Os dois perceberam que vários e vários programas entrevistavam artistas, seguindo roteiro e pauta, para falar sobre projetos, prêmios ou discussões aprofundadas sobre obras, mas nunca sobre a ótica de mostrar de fato quem era a pessoa por trás da persona artista. Esse foi o ponto de partida para Henrique provocar Léo para questionarem juntos por que ninguém fazia uma abordagem mais “humana” no sentido de conhecer a trajetória de vida daquela pessoa. E assim foi criado o ConsumArte.

Siga e acompanhe o ConsumArte – todas as manhãs de segunda-feira pela têm episódio novo disponível para você ouvir em todas as plataformas de áudio.

Siga no Instagram: @consumaarte e ouça agora.

Em 30 anos, áreas pouco vulneráveis ao branqueamento de corais devem cair pela metade

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Pesquisadores/Arquivo.

O aquecimento dos oceanos nas próximas décadas deve intensificar o branqueamento dos corais da costa brasileira. Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) mostra que o litoral do sudeste e sul se tornará mais adequado aos corais com a elevação da temperatura oceânica dos próximos 80 anos. No entanto, áreas  que hoje são projetadas como pouco vulneráveis ao branqueamento sofrerão redução de 50% até 2050. A análise está descrita em artigo publicado na sexta (25) na revista “Scientific Reports” do grupo Nature publicada no Reino Unido.

Com uso de modelos matemáticos, os pesquisadores projetaram os lugares de ocorrência, a abundância e as probabilidades de branqueamento de corais no Atlântico Sul Ocidental, projetando mudanças nestas estimativas sob um cenário de alta emissão de carbono. De acordo com relatório do Painel Intergovernamental para a Mudança de Clima (IPCC), esse cenário seria de aumento de até 3 graus Celsius na temperatura nos oceanos nesta região. Com base em dados obtidos de estudos publicados entre 1993 e 2017, os pesquisadores conseguiram projetar o cenário atual de probabilidade de ocorrência, abundância e branqueamento de corais e gerar previsões para os anos de 2050 e 2100.

Mudanças mais drásticas já estão previstas para ocorrer a partir de 2050. Os pesquisadores estimam que a região da Bahia, desde Salvador até a região dos Abrolhos, será a mais afetada pelo branqueamento nos próximos 30 anos, o que poderia prejudicar a biodiversidade e, em consequência, o turismo e a pesca da região. Em contrapartida, regiões hoje pouco habitadas por corais, como sul e sudeste, podem se tornar seu novo habitat.

Famosos por sua beleza de cores, os corais são bastante sensíveis à temperatura dos oceanos, segundo explica Jessica Bleuel, uma das autoras do estudo resultado do seu mestrado. “A temperatura média confortável para eles é entre 18 e 28 graus Celsius. Temperaturas mais elevadas rompem a associação entre corais e microalgas, responsáveis pela sua cor e sua principal fonte de alimento. Neste estágio, o esqueleto do coral fica visível através do tecido transparente, revelando a cor branca”, explica a pesquisadora. O fenômeno é conhecido como branqueamento dos corais.

Com as projeções de ocorrência dos corais no litoral brasileiro, se podem preparar ambientes do sudeste e sul para a chegada de novos habitantes. “Como não é possível reduzir a temperatura do mar em um intervalo de tempo tão curto, podemos evitar a poluição e proteger lugares contra pesca, poluição e turismo excessivos”, sugere Bleuel.

Guilherme Longo, também autor do estudo, destaca que não existe solução para o branqueamento dos corais. “Os tratamentos ainda são muito experimentais e não há como aplicar uma solução em escala compatível”, comenta. Assim, os pesquisadores ressaltam a necessidade de agir de forma preventiva, minimizando os efeitos desse fenômeno através da redução da emissão de gases de efeito estufa e diminuição de impactos locais sobre os corais. Ele também ressalta que 30% das espécies de corais presentes no Brasil são endêmicas, ou seja, só existem por aqui.

(Fonte: Agência Bori)

51º Festival de Verão e Inverno de Campos do Jordão terá apresentações 100% online e ao vivo

Campos do Jordão, por Kleber Patricio

A Osesp fará o concerto de abertura do Festival. Foto: website do Governo de São Paulo.

O Festival de Verão e Inverno de Campos do Jordão, reconhecido como o maior evento de música clássica da América Latina chega à sua 51ª edição em um formato especial, 100% online. O de inverno ocorre de 3 de julho a 1º de agosto nas cidades de Campos do Jordão e São Paulo e o de Verão, de 15 de janeiro a 13 de fevereiro de 2022, estabelecendo duas versões anuais.

O 51º Festival de Inverno deste ano terá transmissões ao vivo todos os dias, após ter sido adiado devido à pandemia de coronavírus. Serão, ao todo, 43 concertos, sendo 39 no Auditório Claudio Santoro e 4 na Sala São Paulo, com apresentações de Roberta Sá (4/7), Nelson Ayres e Vanessa Moreno (11/7), Mart’nália (18/7), Renato Braz (1º/8) e homenagens aos 250 anos de Beethoven e 100 anos de Astor Piazzolla. Elas poderão ser assistidas no YouTube do Festival e na plataforma #CulturaEmCasa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, bem como pela TV Cultura e Rádio Cultura FM, e Facebook do canal de televisão.

No módulo pedagógico, o Festival receberá ao todo 135 alunos, se alternando entre aulas virtuais e presenciais na Sala São Paulo e divididos em 16 classes, além de duas orquestras acadêmicas com cerca de 60 alunos cada, tudo transmitido simultaneamente para as salas de aula virtuais da plataforma Educação Osesp, num total de 800 horas de aulas para aperfeiçoamento profissional.

Jazz Sinfônica realizará quatro concertos unindo a música orquestral ao repertório popular. Foto: Joca Duarte.

Haverá ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho, dedicado ao maestro criador do Festival, que premiará o músico destaque do evento. As apresentações seguirão respeitando rigorosamente os protocolos de segurança e saúde, bem como as restrições em vigor nas respectivas cidades. Serão formatos reduzidos de orquestras, com ênfase na música de câmara, além de apresentações de, no máximo, 1h de duração. “O Festival de Campos do Jordão é o maior evento de música clássica da América Latina e temos procurado aperfeiçoá-lo e aprofundá-lo a cada edição”, diz Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. “A partir de agora passaremos a ter duas edições. A tradicional, de inverno e, a partir de 2022, a de verão, que tende a potencializar o festival e ampliar seu alcance e impacto positivo no turismo, geração de renda, emprego e oportunidades na região do Vale”, afirma.

Como na edição de 2019, que bateu recorde de público com 151 mil espectadores e 133 concertos em 9 palcos, durante 153 horas de música, a programação artística do Festival continua estruturada em dois eixos musicais principais: Clássico, com curadoria da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo — Osesp, e Popular-Sinfônico, com curadoria da Jazz Sinfônica Brasil — que, assim como a Osesp, é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

“O Festival ocupa o papel de oferecer um último polimento e abrir janelas para que o estudante possa olhar para si, para os colegas e para o caminho profissional que se descortina à sua frente”, diz Fábio Zanon, coordenador artístico-pedagógico da Fundação Osesp e do Festival de Campos do Jordão. “Isso não se refere apenas a tocar bem seu instrumento, mas também à sua inserção dentro de uma sociedade que vai absorvendo a música como patrimônio cultural e ferramenta de transformação social”, afirma.

Programação artística | O eixo Clássico traz como destaques as celebrações dos 250 anos de Beethoven (comemorados em 2020) e do centenário de Astor Piazzolla, celebrados em 2021. Haverá ainda obras compostas por mulheres, do passado e do presente, como Fanny Mendelssohn, Cécile Chaminade, Lili Boulanger e as brasileiras Clarice Assad e Marisa Rezende, entre outras.

A Osesp, comandada por seu diretor musical e regente titular Thierry Fischer, faz o concerto de abertura do Festival (3/7, 20h, Auditório Claudio Santoro) interpretando a Sinfonia nº 2, de Rachmaninov. Nesse mesmo palco, ao longo do Festival, apresentam-se também: Orquestra Jovem do Estado – Ojesp, São Paulo Chamber Soloists, Orquestra do Theatro São Pedro e Orquestra Experimental de Repertório, entre outras, além da Orquestra do Festival, que neste ano será dividida em dois grupos por conta dos protocolos sanitários — um sob regência de Cláudio Cruz e outro com Giancarlo Guerrero. Haverá ainda um terceiro grupo do eixo pedagógico, este formado por bolsistas e professores do Festival interpretando um programa barroco, sob direção do violinista Luis Otavio Santos.

O Auditório Claudio Santoro também será palco de 20 concertos de câmara, com nomes como os pianistas Hércules Gomes e Lucas Thomazinho, o Quarteto Camargo Guarnieri, o Quarteto Osesp e o Escualo Ensemble.

Na Sala São Paulo, a Jazz Sinfônica realiza quatro concertos unindo a música orquestral ao repertório popular. Os convidados serão Roberta Sá (4/7), Nelson Ayres & Vanessa Moreno (11/7), Mart’nália (18/7) e Renato Braz (1º/8).

Programação pedagógica | A edição deste ano do Festival oferecerá 20 masterclasses transmitidas ao vivo da Sala São Paulo, de segunda a sexta-feira, com 3 horas de duração cada uma. Entre os professores, destacam-se o trompetista Pacho Flores (solista internacional), a pianista Yulianna Avdeeva (solista internacional), a flautista Silvia Careddu (professora da Hanns Eisler Berlin e da Barenboim-Said Akademie, entre outras), o violinista Boris Brovtsyn (solista internacional), o contrabaixista Martin Heinze (Filarmônica de Berlim) e o trombonista Joe Alessi (Filarmônica de Nova York). Nomes de referência no cenário internacional, eles estarão fora do Brasil e irão ministrar as aulas à distância — o público terá a oportunidade de interagir através do chat.

Sobre o Festival de Verão e Inverno de Campos do Jordão | Criado em 1970 pelos maestros Eleazar de Carvalho, Camargo Guarnieri e Souza Lima, o Festival de Verão e Inverno de Campos do Jordão Dr. Luís Arrobas Martins foi inspirado no Festival de Tanglewood, nos EUA, e combina, com excelência, uma programação de música de concerto a um trabalho pedagógico amplo e qualificado. Ao longo de suas 50 edições, o evento se consolidou como o maior e mais importante festival de música clássica da América Latina, oferecendo aos bolsistas a vivência com importantes nomes da música nacional e internacional e, paralelamente, uma programação cultural de qualidade – em grande parte gratuita -, que beneficia não somente a cidade de Campos do Jordão como todo o seu entorno, ampliando as oportunidades de acesso à música erudita.

Realização | O 51º Festival de Verão e Inverno de Campos do Jordão é um programa do Governo do Estado de São Paulo, realizado por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e pela Fundação Osesp. Tem direção executiva de Marcelo Lopes, direção artística de Arthur Nestrovski e coordenação artístico-pedagógica de Fábio Zanon. Esta edição conta com o patrocínio da Rede, Sabesp, XP Investimentos e Instituto Cultural Vale, apoio da Fritz Dobbert e da Unigel e promoção da Folha de S. Paulo, Band News e 29 Horas.

Amigos do Festival | Desde 2013, a Fundação Osesp conta com a colaboração de uma rede de estabelecimentos comerciais da cidade de Campos do Jordão, que contribui para a divulgação de informações sobre a programação de concertos. Esses estabelecimentos recebem um selo que os identifica como Amigos do Festival e mostra engajamento com um dos mais tradicionais projetos culturais da cidade.

Serviço:

51º Festival de Verão e Inverno de Campos do Jordão

Data: de 3 de julho a 1º de agosto

Locais:

Auditório Claudio Santoro – Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1.880, Alto da Boa Vista – Campos do Jordão, SP. Tel. (12) 3662-2334. 269 lugares. Gratuito.

Retirada de ingressos em www.festivalcamposdojordao.org.br/ingressos/ a partir de 10 dias antes de cada apresentação ou no dia do evento, na bilheteria do Auditório — consultar horário de funcionamento no site. Limitada a quatro ingressos por pessoa e à capacidade do local.

Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos – São Paulo/SP. Telefone (11) 3367-9500. 480 lugares. Gratuito.

Retirada de ingressos em www.festivalcamposdojordao.org.br/ingressos/ a partir de 10 dias antes da apresentação, limitada a quatro ingressos por pessoa e à capacidade do local.

Mais informações e conteúdos:

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