Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
A Iguatemi Empresa de Shopping Centers anuncia a idealização da primeira edição do Taste the Music, evento patrocinado pela Heinz, Stella Artois e apoio da Grand Cru que une os universos da gastronomia e da música de 24 a 27 de junho no Boulevard do Iguatemi São Paulo. Os clientes poderão degustar os menus dos melhores restaurantes da capital paulista ao som de DJs renomados com total segurança, isolados em cabines fechadas e limitadas para até quatro pessoas e mantendo os protocolos de saúde.
Os restaurantes participantes da 1ª edição do Taste the Music são A Baianeira, Aizomê, Così, Cozinha 212, Ecully, Jamile, Piselli Sud e Tasca do Zé e da Maria. Eles serão responsáveis por produzir saborosos pratos para o evento, que será realizado tanto no almoço, quanto no jantar.
A venda dos ingressos está sendo online por meio do site da Ingresse, com opções para o almoço (R$120 por pessoa) e jantar (R$190 por pessoa). A programação completa está disponível abaixo.
A grande novidade fica por conta da programação musical composta por um time de DJs renomados que estarão no local. Entre as atrações, estão Ale Salles, Dudu Sax, Du Ferreira, Fatu, Marcelo Botelho e Rodrigo Raposa.
Na entrada, os clientes passarão por tapetes sanitizantes e terão suas temperaturas medidas, além do uso obrigatório de máscara. Dispositivos com álcool em gel também estarão à disposição dos clientes nas mesas.
Alguns empreendimentos da Rede Iguatemi irão receber o Taste the Music. O lançamento oficial será no Iguatemi São Paulo, de 24 a 27 de junho. O Pátio Higienópolis irá sediar o evento a partir de 1º de julho até o dia 4, já o Iguatemi Alphaville irá receber o evento de 9 a 11 de julho. Ainda em julho, entre os dias 16 e 18, será a vez do Iguatemi Campinas receber a ativação.
Serviço:
Taste the Music
Data: 24 a 27 de junho
Horário: 12h às 14h (almoço) e a partir das 19h (jantar)
Preço: Ingresso para Almoço: R$120,00 e Jantar: R$190,00
Local: Boulevard do Iguatemi São Paulo
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232 – Jardim Paulistano.
Programação:
24/6: Almoço do Cosí e Jantar do Piselli Sud
25/6: Almoço do Ecully e Jantar do Aizomê
26/6: Almoço do Jamile e Jantar do Tasca do Zé e da Maria
27/6: Almoço A Baianeira e Jantar da Cozinha 212.
A lógica de superprodução da indústria da moda impacta diretamente o meio ambiente com uso excessivo de recursos não renováveis e acúmulo de resíduos. Dados da publicação Overproduction: Taboo in Fashion mostram que 30% das roupas produzidas nunca são vendidas e um terço só sai das lojas com desconto. Outro número da empresa de impressão on demand Printful mostra que uma em cada cinco peças de roupas produzidas são descartadas sem nunca serem usadas.
Para a TUDU, retailtech brasileira que nasceu com a proposta de vender roupas e objetos somente sob demanda e desafiar a produção em massa, mudar essa lógica é urgente. “Os impactos da indústria têxtil são devastadores e a dinâmica da cadeia de produção atual não faz sentido. Além da utilização de recursos finitos como a água e também a emissão de toneladas de gases de efeito estufa e geração de toneladas de resíduos, as empresas investem na produção de peças que, como mostram os números, nunca serão vendidas ou utilizadas”, acrescenta Fabio Zausner, CEO da TUDU.
Os dados reunidos pela empresa americana ShareCloth mostram os impactos dessa superprodução na indústria da moda: de acordo com o relatório, são produzidas 150 bilhões de peças por ano na indústria da moda global. No entanto, já foi possível confirmar que pelo menos 30% dessas peças nunca são vendidas. O resultado disso é que mais de 12,8 mil toneladas de roupas são enviadas para aterros sanitários anualmente.
Também são produzidas, anualmente, 92 milhões de toneladas de resíduos sólidos com 98 milhões de toneladas de recursos naturais, além da emissão de 1,2 milhão de toneladas de gases de efeito estufa na produção têxtil. Fora o desperdício na produção, também há a perda desperdício na utilização das peças, especialmente com o conceito de fast fashion ou moda rápida: a economia global perde US$460 bilhões por ano porque as pessoas jogam fora roupas que poderiam continuar sendo utilizadas.
Na contramão da produção em massa e do desperdício, empresas como a TUDU nasceram para trazer uma nova proposta de produção e consumo. A retailtech, que já foi notada por marcas como Disney, Netflix e Marvel, trabalha com processos sustentáveis do começo ao fim: produção on demand, ou seja, só são produzidas peças que de fato serão vendidas, embalagens recicláveis, além de algodão e tintas certificados/sustentáveis. A startup também oferece rapidez na produção e entrega (um dia útil para clientes em São Paulo, por exemplo) e preço acessível para esse tipo de produção. “Já existe uma série de tecnologias e soluções que colaboram com a mudança dessa lógica, mas há um desafio de mudar não só o mindset das pessoas para o consumo, mas principalmente das empresas para produção – o que não é interessante para elas”, explica Zausner.
No entanto, se as empresas não agirem de maneira diferente, elas não só vão continuar impactando o meio ambiente como terão que lidar com custos cada vez maiores para materiais e energia, uma vez que os recursos são escassos. É o que mostra o relatório Pulse of the Fashion Industry, projetando que as marcas de moda verão uma redução de lucro de US$52 bilhões em toda a indústria até 2030 se continuarem com esse modelo de produção.
“Nós já estamos vendo as novas gerações priorizarem marcas com boas práticas ambientais, além do consenso corporativo que medidas ESG não são só mais um modismo. As empresas sabem que, se não se adequarem, estarão fora do mercado em poucos anos. Mas com a escassez de recursos e grandes marcas atrasadas na adoção de melhores práticas para frear o desperdício, no longo prazo, os impactos podem ser devastadores”, finaliza o CEO.
A partir de 19 de junho, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu de Arte Contemporânea da USP exibem, simultaneamente, a exposição Zona da Mata. Com curadoria conjunta assinada por Ana Magalhães e Marta Bogéa, do MAC, e por Cauê Alves, do MAM, a mostra adota o termo Zona da Mata como metáfora simbólica, não apenas no sentido da geografia física, e lança luz às problemáticas latentes do Brasil atual e das relações entre cultura e natureza. “Diante do Brasil em febril convulsão, violentamente retrógrado, Zona da Mata é hoje todo o país. Alinhados ao desafio mundial, precisamos mais do que nunca nos reposicionarmos frente ao nosso pacto de país e sociedade, a começar por reconhecer saberes ancestrais que não soubemos acalentar, sem aprisioná-los em um passado histórico, mas como parte fundamental de nosso desejável presente”, afirma o trio no texto curatorial da mostra.
No MAC USP, a mostra será exibida em uma única montagem, com trabalhos de Brasil Arquitetura (Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci), Claudia Andujar, Fernando Limberger, Gabriela Albergaria, Gustavo Utrabo, Guto Lacaz, Jaime Lauriano, Julio Plaza, Leandro Lima, Gisela Motta e Claudia Andujar, Marcius Galan, Paulo Nazareth e Rodrigo Bueno. Já no MAM, Zona da Mata será exibida em dois momentos, com montagens de artistas diferentes. De 19 de junho a 17 de outubro, a Sala de Vidro do MAM recebe obras de Marcius Galan, Guto Lacaz e Gustavo Utrabo, e de 23 de outubro a 6 de março de 2022, será apresentado, no mesmo espaço, trabalho do artista Rodrigo Bueno feito especialmente para o local.
“A parceria entre o MAM e MAC USP é fundamental; há uma ligação histórica entre essas duas instituições que integram o eixo cultural do Ibirapuera. É essencial somarmos esforços, nos reposicionarmos a partir de parcerias e refletirmos sobre o modo como arte e arquitetura abordam a transformação da paisagem e seus vínculos com questões socioambientais”, diz Cauê Alves, curador-chefe do MAM São Paulo.
Ana Magalhães, diretora do MAC USP, lembra que “esta é a segunda parceria com projetos de exposições que o MAC USP realiza com o MAM. O estreitamento dos laços entre as duas instituições, sobretudo com a exposição Zona da Mata, vem de um desejo, pelo menos por parte do MAC USP, em reconhecer-se dentro do circuito artístico-cultural do Ibirapuera”.
Visitação presencial | O MAM São Paulo segue um rigoroso protocolo de saúde e higiene implementado em colaboração com a equipe da Consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein, além de adotar medidas de proteção estabelecidas pelos órgãos brasileiros de Saúde Pública. O MAC USP segue os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias e acompanhados pela Universidade de São Paulo. No MAM, os ingressos serão disponibilizados apenas online (https://www.mam.org.br/ingresso) e as visitas ocorrerão com hora marcada. No MAC USP a visita é gratuita, mas precisa ser agendada em https://sympla.com.br/visitamacusp. Nos dois museus, o número de pessoas por sala é limitado, o uso de máscara é obrigatório e dispositivos de álcool em gel estão distribuídos em pontos estratégicos.
Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades, que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório e restaurante. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Sobre o MAC USP | O MAC USP foi criado em 1963, quando a Universidade de São Paulo recebeu o acervo do antigo MAM São Paulo, formado pelas coleções do casal de mecenas Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo, pelas coleções de obras adquiridas ou recebidas em doação durante a vigência do antigo MAM e pelos prêmios das Bienais de São Paulo até 1961. De posse desse rico acervo composto, o novo museu passa a atender aos principais objetivos da Universidade: busca do conhecimento e sua disseminação pela sociedade.
Realizando intenso trabalho para preservar, estudar e exibir o acervo, o MAC USP atua como um dos principais centros no hemisfério sul a colecionar, estudar e exibir trabalhos ligados às várias vertentes da arte conceitual, às novas tecnologias e obras que problematizam a tradição moderna. Ciente de seu papel como polo formador de novos profissionais nas áreas de teoria, história e crítica de arte, além daquelas conectadas aos universos da museologia e da museografia, o MAC USP é reconhecido como um importante centro em todas essas áreas, assim como naquelas ligadas à educação pela arte.
Instalado em um complexo arquitetônico criado nos anos 1950 pelo arquiteto Oscar Niemeyer e equipe, o MAC USP possui um acervo de cerca de 10 mil obras, entre pinturas, gravuras, tridimensionais, fotografias, arte conceitual, objetos e instalações. É considerado um centro de referência de arte moderna e contemporânea, brasileira e internacional, mantendo à disposição de estudantes, especialistas e do público em geral uma biblioteca e um importante arquivo documental.
Serviço:
Local: MAM São Paulo
Endereço: Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 12h às 18h
Telefone: (11) 5085-1300
Agendamento prévio: www.mam.org.br/ingresso
https://www.instagram.com/MAMoficial
https://www.twitter.com/MAMoficial
A Maremonti Trattoria & Pizza do Galleria Shopping recebeu um reforço bem especial: o chef italiano Simone Brunelli acaba de assumir a cozinha da casa. Aos 46 anos de idade e 20 de profissão, o chef veio reforçar o DNA italiano do Maremonti, cujo menu oferece da pizza ao risotto, da massa às carnes, das saladas aos doces, tudo típico de uma trattoria. O grupo trabalha com produtos do mar e monti (montanhas), a razão de seu nome. Mais italiano, impossível.
Brunelli foi contratado em razão de sua formação profissional e biografia. Já trabalhou em cinco restaurantes estrelados pelo renomado guia gastronômico francês Michelin, tanto da Itália como de alguns outros países, entre os quais o Azurmendi, situado nas imediações de Bilbao, no País Basco, reduto cultuado da melhor cozinha espanhola. Foi classificado em 14º lugar na última lista anual dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo. A seleção campeã é feita pela revista britânica Restaurant Magazine ouvindo chefs de cozinha, donos de restaurantes, críticos gastronômicos e renomados gourmets.
Mas o que mais pesou na contratação de Brunelli foram as suas características. “Ele é um chef que sabe combinar as técnicas modernas com as receitas tradicionais”, define Gerardo Landulfo, delegado em São Paulo da Accademia Italiana della Cucina, com sede em Milão. “Escolhe com rigor os ingredientes e capricha na execução dos pratos. Além disso, revela-se inquieto, busca a perfeição, não se cansa de trabalhar e, melhor ainda, empenha-se em satisfazer as pessoas que amam a boa mesa.”
Discípulo de Vincenzo Cammerucci, um dos maiores cozinheiros italianos da atualidade, com o qual começou a trabalhar na função de ajudante e em cujo restaurante qualificou-se profissionalmente, Brunelli aprendeu com o mestre que um bom restaurante italiano “exprime-se nos conceitos de simplicidade e preocupação com o bem-estar do cliente”. Ao mesmo tempo, “deve estimulá-lo a aliar o prazer estético ao sensorial”.
O novo chef do Maremonti nasceu em Cesena, comuna de porte médio da Emília-Romagna, região italiana que tem como capital a Bolonha e dispõe de um acervo de receitas clássicas com prestígio internacional: tortellini ou cappelletti in brodo, tagliatelle al ragù e lasagna alla bolognese. Na verdade, Brunelli é um emiliano-romanholo polivalente. Sabe preparar tanto pratos da cozinha da região natal como do mosaico gastronômico de seu país.
“Fora da Itália, muitas pessoas acham que nossa culinária se limita a receitas como spaghetti al pomodoro, spaghetti alla carbonara e bucatini (spaghetti grosso furado no meio) all’amatriciana. Entretanto, possuímos um acervo extremamente diversificado”, observa Brunelli. A riqueza da culinária italiana, tão distinta nas vinte regiões do país, influenciou o fogão, o forno e a mesa ocidentais.
Outra característica do novo chef do Maremonti, ressaltada por Landulfo, da Accademia Italiana della Cucina, vale repetir para ser melhor entendida: a capacidade de inovação. “Isso sem renunciar à tradição”, sinaliza Brunelli. “Minha cozinha tem dois fundamentos: a tradição é sua base e a inovação, o futuro”, enfatiza.
Apesar de recém-chegado ao Maremonti, ele já começou a trabalhar firme. Selecionou ingredientes, ajustou os caldos, os molhos e os pontos de cozimento, sobretudo da pasta (massa), e aperfeiçoou a autenticidade de pratos como a lasagna alla bolognese, por exemplo. Afinal, trata-se de seu comfort food, aquele prato que fornece um valor nostálgico ou sentimental a alguém. Brunelli passou a infância e a juventude na casa da nonna Agostina, pois o pai era oficial da Marinha Italiana e viajava sempre; a mãe tinha uma espécie de bar que vendia aperitivos e comida. O neto, criança, olhava encantado a avó preparar a porta-estandarte da gastronomia da Emília-Romagna. “Lembro até hoje do perfume da lasagna da nonna Agostina, que emanava da cozinha”, recorda Brunelli. “Na Emília Romagna, é prato do almoço familiar de domingo, junto com tortellini in brodo”. Apesar de ter mais de 90 anos, sua avó cozinha até hoje e faz, inclusive, lasagna.
O chef também já avalizou, para o cardápio do Maremonti, receitas de outras regiões da Itália, como vitello tonnato (rosbife de vitelo fatiado, ao molho cremoso com atum em conserva, do Piemonte); polipo maremonti (polvo puxado no azeite com ervas, batata e cogumelos); gnocchi con ragù di ossobuco (nhoque de batata com ragu de ossobuco, da Lombardia); ravioli Maremonti (mozzarella de búfala, molho de tomate e manjericão), pappardelle all’amatriciana (massa de tiras largas ao molho de tomate fresco, cebola roxa e pimenta calabresa, do Lácio).
Não se limitou a esses pratos. Também cuidou do risotto de ossobuco (risoto de açafrão com ossobuco, receita da Lombardia); maialino al Marsala (filé mignon suíno ao molho de vinho Marsala, ameixa e purê de batatas, da Sicília); tournedo al funghi (bife da parte mais grossa do lombo bovino, ao molho de cogumelos) e millefoglie alle fragole (massa folhada intercalada por creme de confeiteiro e morango, apreciadíssima no centro e norte da Itália).
“Minha missão no Maremonti é fazer uma comida mais próxima possível da Itália, um país situado a cerca de dez mil quilômetros do Brasil”, afirma Brunelli. “Considero isso um desafio. O Maremonti é uma trattoria”. Refere-se ao estilo de restaurante que serve comida regional, privilegiando ingredientes autênticos e frescos. “Pela primeira vez, assumi uma cozinha com target claramente definido”, completa o novo chef do Maremonti.
Brunelli sempre gostou de comer bem, até porque, como o mundo inteiro sabe, estar à mesa é para os italianos um momento de prazer e convivência. Mas, na prática, só começou a cozinhar de verdade depois de adulto, quando pediu baixa da carreira militar, na qual ingressou por influência do pai e permaneceu por três anos. “Decidi realizar os meus sonhos, que eram viajar e conhecer o mundo”, confessa. “Para me garantir financeiramente, passei a cozinhar e peguei gosto. Sou apaixonado pelo que faço. É um sentimento muito forte”.
Ele já se encontrava no Brasil, trabalhando em restaurantes de São Paulo e Curitiba. Na capital paranaense, por exemplo, passou pelo Terra Madre Ristorante e pelo La Varenne. Brunelli acredita que o talento do cozinheiro não vem apenas do berço, mas do aprendizado e da experiência. “Cuoco si diventa”, afirma ele, no sentido de que ser cozinheiro é uma aposta profissional. A frase integral, repetida por muitos dos seus colegas, seria esta: “Cuoco non si nasce, si diventa” (“Chef não nasce, torna-se”). Pura verdade. Brunelli é um dos exemplos.
O Maremonti é originário de um grupo de dez restaurantes fundado no litoral norte de São Paulo que subiu a Serra do Mar, chegou à capital em 2011 e multiplicou-se no Estado. Desde 2013, pertence ao empresário Arri Coser. No Galleria Shopping, o restaurante, que passou recentemente por uma ampliação, está localizado no segundo piso.
Zélia Duncan traz para o palco do Teatro Prudential, dia 19 de junho, o show inédito do álbum Pelespírito, que marca 40 anos de sua carreira. Ainda sem público, em respeito à vida, a cantora vai se apresentar ao lado do poeta e músico pernambucano Juliano Holanda, seu parceiro nas quinze canções do álbum, e Webster Santos, que também assina a produção. “Ainda estamos num momento delicado, onde a consciência pede o isolamento social, sempre que possível. Vamos mais uma vez deixar que a música faça a ponte entre nós. A gente se protege de longe, porém juntos no desejo de ajudar esse momento a passar, para que o quanto antes, possamos estar perto de novo”, afirma Zélia. O show será transmitido na plataforma do teatro, e as vendas serão através do site da Sympla.
O repertório do álbum foi todo produzido durante a pandemia e, segundo Zélia, é um pequeno retrato do que andamos vivendo nestes tempos. Ouvi-lo na ordem proposta pela cantora revela as fases comuns a todos nesta quarentena: o se sentir estranho (Pelespírito), mirar os olhos para o belo quando se precisa ver o mundo da janela (Eu Moro Lá), encarar “300 anos” (Nas Horas Cruas), amar simplesmente (Nossas Coisinhas), encontrar a alegria dentro da tristeza (Raio de Neon) e buscar saídas (Onde É Que Isso Vai Dar?)
“Tenho muito orgulho de comemorar 40 anos de carreira com um álbum de músicas inéditas. Isso não é fácil. Em um mundo no qual todos querem tudo mastigado, é importante manter esse frescor”, diz Zélia, que já soma 15 álbuns lançados. Outra data importante são os 20 anos do álbum Sortimento, o que tem Alma, um de seus grandes sucessos.
Como parte do valor arrecadado com a bilheteria será doado para um projeto social atuante no combate à fome durante a pandemia, foram disponibilizados vários valores de ingressos para que o público possa contribuir mais ou menos, de acordo com a sua possibilidade e vontade.
Protocolos de Segurança | O Teatro Prudential cumpre todas as medidas e orientações dos órgãos responsáveis, com a supervisão geral do infectologista Rodrigo Lins, vice-presidente da Sociedade de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro, devido à pandemia. Haverá monitoramento prévio e constante da saúde dos músicos e equipe, acompanhamento de um profissional responsável pela higienização de pessoas, superfícies, instrumentos e objetos, entre outros.
Instituto Evoé | Criado em 2019, o Instituto Evoé faz a gestão e a curadoria da programação do Teatro Prudential e do Teatro Riachuelo, ambos no Rio de Janeiro, além de idealizar e comandar a inédita Cia. Teatro Transforma, companhia de formação profissional gratuita, completa e de excelência em teatro musical para jovens de baixa renda do Rio de Janeiro, e a Galeria Evoé, um novo espaço para arte contemporânea no Teatro Prudential, inaugurada com a exposição Signo, Traço, Atração, com curadoria de Isabel Portella.
Sobre a Sympla | A Sympla, maior marketplace de eventos e conteúdos digitais do Brasil, tem como um dos objetivos transformar a venda e compra de ingressos em uma experiência simples, eficiente e humana. Em 2020, lançou o Sympla Streaming e o Sympla Play, plataformas para conteúdos digitais, ao vivo ou sob demanda, com foco em experiências de qualidade e dos mais diversos temas.
Com tecnologia em seu DNA, a empresa já vendeu mais de 75 milhões de ingressos e busca atender produtores e público com soluções dinâmicas e confiáveis, em todos os segmentos em que atua. Fundada em 2012 e com mais de 110 mil produtores, a empresa possibilita o acesso a uma ampla variedade de eventos, cursos, palestras e workshops, tanto presenciais, como online e também no formato on-demand.
Serviço:
Zélia Duncan lançando o álbum Pelespírito
Teatro Prudential, Rua do Russel, 804 – Glória – Rio de Janeiro/RJ
Data: 19 de junho
Horário: sábado, às 21h
Tipo de evento: Live na plataforma do teatro
Classificação: Livre
Duração: 79 minutos
Onde comprar: Ingressos aqui.