Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
De uma periferia do Recife à promessa de ícone internacional do jazz, o pianista Amaro Freitas é um desses singulares casos de aclamação da crítica desde seu álbum de estreia, feito de quem tem a revolução na ponta dos dedos – em seu caso, fazendo o jazz dançar com frevo, baião e outras riquezas dos ritmos nordestinos sem pisar-lhes os pés. Sankofa – símbolo Adinkra dos povos acã, da África Ocidental, que representa um pássaro com a cabeça voltada para trás – é o nome de seu terceiro álbum, que será lançado em junho com patrocínio da Natura Musical, realização da 78 Rotações e parceria da gravadora inglesa Far Out. É também o título do segundo single, que chega às plataformas digitais nesta sexta, 21 de maio. Ouça aqui.
Quando se deparou com o símbolo em uma bata à venda em uma feira africana no Harlem, Nova York – bairro que historicamente foi palco de grandes pianistas do jazz, como Thelonius Monk e Art Tatum – e compreendeu a importância de seu significado, Amaro fez dele o conceito fundamental do disco.
Como todos os álbuns do pernambucano, Sankofa levou cerca de três anos para ser feito, com o trio passando oito horas por dia, quatro dias por semana no estúdio. “Valorizamos o processo criativo. Sabemos que leva tempo para chegar a um lugar diferente, para entendê-lo e traduzi-lo. É dedicação, disciplina e sabedoria. Meses se passam e as ideias começam a se encaixar. O tempo é o mais importante. Não podemos chegar aonde queremos sem ele. Tenho o desejo de dizer às gerações futuras: vamos desacelerar, vamos nos dar mais tempo, vamos fazer coisas mais profundas. Vamos parar de nadar na superfície, vamos mergulhar”, diz ele.
Amaro Freitas foi selecionado pelo programa por meio do Edital Natura Musical, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal, Kunumi MC e Rico Dalasam. Ao longo dos 16 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 140 projetos no âmbito nacional, como Lia de Itamaracá, Mariana Aydar, Jards Macalé e Elza Soares. “A música propõe debates pertinentes, que impactam positivamente na construção de um mundo melhor. Acreditamos que os projetos selecionados pelo edital Natura Musical podem contribuir para a construção de um futuro mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.
Sobre Natura Musical | Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$159 milhões no patrocínio de mais de 500 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento às cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de lives, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos, agora digitalmente.
Um restauro de grandes proporções movimentou as coxias do Inhotim em 2019 e, agora, você vai poder ver como foi todo o processo que deixou a gigantesca obra De lama lâmina (2004-2009), de Matthew Barney, novinha em folha. O novo episódio da série Bastidores, do Instituto, foi ao ar nas redes sociais (YouTube, Facebook, Instagram) no sábado (22), às 11h.
O processo, que contou com a equipe de Barney presente, movimentou o Instituto e teve grandes desafios, como a retirada da árvore das “garras” do trator instalado em uma geodésica de 266,36 metros quadrados, cercada por natureza. O diretor de produção do Matthew Barney Studio, Kanoa Baysa, conta que, quando a obra foi instalada no Inhotim, em 2008, Barney estava começando a trabalhar com os materiais utilizados. “Estávamos descobrindo os processos. Dez anos depois, descobrimos o quanto a temperatura é importante”, disse.
Elton Damasceno, coordenador de Produção Artística, ressalta no mini doc o trabalho inovador do setor de Conservação e Restauro do Inhotim no desenvolvimento de métodos para aumentar a longevidade da obra. Essas e outras curiosidades sobre o restauro podem ser vistas no novo episódio de Bastidores.
Relação do ser humano com a natureza | De lama lâmina é resultado de uma performance ocorrida no Carnaval de Salvador em 2004 (cujo vídeo compõe o acervo da galeria Marcenaria do Instituto) e outra em 2008, quando foi instalada no Inhotim. O trabalho foi criado especialmente para o contexto do museu a céu aberto, cuja localização é parte importante da concepção. A escolha pela mata afastada do núcleo de visitação do parque abre a leitura da obra para o campo da ecologia e reflete a preocupação ambiental de Barney, evidenciando também elementos naturais que aludem aos orixás – o minério de ferro do solo e os eucaliptos da mata.
O restauro da obra De lama lâmina foi feito com o patrocínio da Construtora Barbosa Mello.
Funcionamento do Inhotim | O Instituto Inhotim está de portas abertas aos visitantes às sextas, sábados, domingos e feriados, com limitação da capacidade de público (500 pessoas), uso de máscara e álcool em gel, entre outras medidas, lembrando que o parque está sujeito à capacidade máxima e os ingressos devem ser adquiridos antecipadamente on-line via Sympla, tiqueteira oficial do Inhotim. Confira no site todas as regras de visitação.
Ingressos Inhotim
Inteira: R$44
Meia: R$22
Na última sexta-feira de cada mês (exceto em feriados) a entrada é gratuita. Para quem puder visitar o instituto em mais de um dia, os passaportes estão com preços atrativos.
Para os moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim, todos os dias são de entrada gratuita.
Rua B, 20, Inhotim, Brumadinho/MG – Brasil.
A Mercy For Animals anunciou no sábado (22) um novo vídeo, intitulado Pela Natureza, com a ativista climática e ambiental sueca Greta Thunberg destacando as ligações entre as crises climática e ecológica e a pandemia da Covid-19. Greta apela ao público para deixar a carne de fora do prato para ajudar a combater as alterações climáticas.
A criação de animais explorados para consumo humano é uma das principais causas de desmatamento, degradação do solo, poluição da água e perda de biodiversidade, além de consumir intensivamente os recursos naturais para sustentar o crescente aumento da população. Usamos uma extensão enorme de terras valiosas para cultivar soja, milho e trigo, alimentos que poderiam ser utilizados para alimentar os seres humanos diretamente; em vez disso, usamos esses grãos, em uma conversão absurda, como ração para alimentar poucos animais e transformá-los em carne para consumo humano. A exploração de animais para alimentação utiliza cerca de 30% da terra do planeta e a produção de rações ocupa 33% da terra de cultivo do mundo.
Falando de Estocolmo com o seu cão Roxy, Greta ajuda o público a ligar os pontos entre o aumento de novas doenças causadas pela nossa relação com os animais, o rápido declínio da biodiversidade e a crise climática causada em parte pelo aumento das emissões de carbono vindo de sistemas alimentares. Greta realizou esse filme para ajudar o público a compreender as ligações entre esses problemas e as suas soluções. “Sejamos francos, se não mudarmos, estamos f*****”, afirma a ativista de forma franca. “Mas nós podemos mudar”, ela assegura.
Apesar de inúmeras estatísticas preocupantes, Greta traz otimismo ao filme. “A crise climática é apenas um sintoma da crise de sustentabilidade que enfrentamos. Temos industrializado a vida na Terra e deteriorado a nossa relação com a natureza”, diz Greta. “Pandemias mais frequentes e devastadoras, perda de biodiversidade e a crise climática estão todas ligadas a essa causa raiz. É por isso que precisamos repensar a forma como valorizamos e tratamos a natureza, a fim de assegurar as condições futuras e presentes para a vida na Terra. Todos nós, naturalmente, temos diferentes oportunidades e responsabilidades, mas a maioria de nós pode pelo menos fazer algo — mesmo que seja pouco.”
Para assistir ao vídeo legendado em português, faça o download em https://we.tl/t-vOoimQn18l. Para divulgação pública, utilize este link: https://pelanatureza.org/.
“A Mercy for Animals orgulha-se de se associar à Greta para aumentar a conscientização sobre a interligação de todos os seres do nosso planeta”, disse John Seber, vice-presidente sênior de Advocacy da Mercy For Animals. “Cada um de nós pode fazer parte da transformação do nosso sistema alimentar e reparar a nossa relação com a natureza. Nós, que temos como fazer escolhas alimentares, podemos comer como se o nosso mundo dependesse disso. Podemos deixar de subsidiar produtos de origem animal prejudiciais à saúde e ambientalmente destrutivos e ajudar os agricultores na transição para um modelo agrícola baseado em plantas que seja melhor para a sua subsistência, as comunidades locais, o ambiente e os animais. Somos todos parte da natureza e podemos ser uma parte da natureza protegendo a si mesma”.
Greta pediu ao premiado cineasta britânico Tom Mustill para criar o filme. Seu trabalho com a BBC, estrelando David Attenborough e outras figuras de renome da ciência e conservação, ganhou mais de 30 prêmios internacionais, incluindo dois Webbys, um Panda Widescreen e dois Prêmios Jackson Wild. O trabalho de Tom também foi nomeado para um Emmy em horário nobre e exibido nas Nações Unidas e no Parlamento Europeu.
“Foi brilhante ser convidado pela Greta para fazer este filme”, disse Tom. “É um tema desafiador e complexo e difícil de destrinchar. Como fazer com que as pessoas tomem as suas próprias decisões e não se afastem? Como mostrar visualmente esse conteúdo? Trabalhar neste projeto com a Greta e Bram, que editaram o filme, tem sido realmente gratificante em termos criativos. Essas questões interligadas não têm uma solução única e, como ela diz no filme, ‘Alguns de nós temos muitas escolhas, enquanto outros não têm nenhuma’. Espero que isso ajude as pessoas a se engajarem em suas partes nesta história e em suas relações com a natureza”.
Sobre a Mercy For Animals | Fundada há mais de 20 anos nos Estados Unidos e presente no Brasil desde 2015, a Mercy For Animals (MFA) é uma das principais organizações sem fins lucrativos do mundo dedicadas a combater a exploração de animais para consumo, especialmente em fazendas industriais e na indústria da pesca. A MFA trabalha para transformar o atual sistema alimentar e substituí-lo por um modelo que seja mais compassivo com os animais e garanta um futuro melhor para o planeta e todos que o habitam. Atualmente, a Mercy For Animals também opera em outros países da América Latina, no Canadá e na Índia.
Para mais informações sobre a organização, acesse www.mercyforanimals.org.br.
“Que soluças tu, transido de frio, sapo-cururu, da beira do rio…”, declamou o escritor brasileiro Ronald de Carvalho, sob vaias, o poema de Manuel Bandeira durante a Semana de Arte Moderna de 1922. Os versos da clássica obra Os sapos (1918) rimam com ironia a transformação e a necessidade de ruptura da poesia, referindo-se aos modernistas que aspiravam por liberdade e simplicidade na linguagem. Assim como na literatura, a arte moderna buscava romper antigos paradigmas e implementar novas formas de expressão. O movimento tomou proporções inimagináveis e a Semana de 22 se transformou em um marco na história da arte brasileira. Para iniciar as comemorações do centenário do movimento, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta, a partir do dia 25 de maio, a exposição Desafios da modernidade – Família Gomide-Graz nas décadas de 1920 e 1930, com curadoria de Maria Alice Milliet.
A mostra lança luz sobre a interface entre artes visuais e design enquanto uma vertente do modernismo brasileiro, fruto da Semana de 22. “Pode-se dizer que suas criações são solidárias, na medida em que pinturas, desenhos, tecidos, mobiliário e luminárias foram projetados para compor determinados ambientes, para funcionar em conjunto. É arte integrada ao espaço habitado e como tal será mostrada”, explica a curadora.
Os artistas Antonio Gomide, John Graz e Regina Gomide Graz foram figuras pioneiras no art déco e na introdução das composições geométricas abstratas no Brasil por meio de objetos utilitários. Nascidos no Brasil, os irmãos Gomide mudaram-se para a Suíça em 1913 e conheceram John Graz na Academia de Belas Artes de Genebra, onde os três estudaram. Graz enamorou-se de Regina, com quem se casou em 1920, no Brasil. Na mesma década, ele entrou em contato com os pioneiros do modernismo e participou da Semana de Arte Moderna.
Enquanto isso, ainda em 1920, Antonio vivia em Toulouse e se aproximava do artista francês Marcel Lenoir, com quem aprendeu técnicas de afresco. Vivendo na França, teve contato com modernistas brasileiros e artistas europeus ligados aos movimentos de vanguarda, a exemplo de Victor Brecheret, de quem foi vizinho em Montparnasse, bairro boêmio da capital, e Vicente do Rego Monteiro – ambos integrantes do movimento modernista.
Regina dedicou sua obra à tapeçaria e confeccionava painéis, colchas, almofadas, tecidos e abajures em estilo cubista e art déco. Em 1923, no Rio de Janeiro, realizou pesquisa sobre tecelagem indígena do Alto Amazonas, sendo, ao lado de Vicente do Rego Monteiro, pioneira no interesse pela tradição indígena brasileira. “A marca registrada dos projetos de John Graz é a harmonia entre todos os elementos que integram o espaço planejado. Ele visava ao ‘design total’: do mobiliário a painéis, luminárias e até detalhes, como maçanetas e grades”, explica a curadora. Considerado o introdutor do art déco no Brasil, Graz se consagrou em São Paulo como arquiteto de interiores nas décadas de 1920 e 1930.
Regina e John Graz colaboraram com Warchavchik na montagem dos interiores da Casa Modernista. A casa, aberta para visitação pública, é hoje considerada um marco na introdução de um novo modo de morar. A proposta conjugava uma arquitetura funcional e despojada de ornamentos, com ambientes organizados a partir de um mobiliário de formas puras, complementados pelo melhor da arte moderna.
Antonio, John e Regina tornaram-se sócios fundadores e participaram expressivamente da Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM). A associação buscava estreitar as relações entre artistas e pessoas que se interessavam pela arte em todas as manifestações, além de promover exposições, concertos, conferências, reuniões literárias, organizar anualmente o “mês da arte” e instalar uma sede social. Oficialmente fundada em 22 de dezembro de 1932 e idealizada pelo poeta Mário de Andrade, a SPAM reuniu artistas brasileiros como Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, os mecenas Paulo Prado, Olívia Guedes Penteado, os escritores Sérgio Milliet e Menotti Del Picchia, entre outros.
Cerca de 80 obras serão expostas, entre pinturas emblemáticas de Antonio Gomide, painéis e móveis de John Graz, e tapeçarias, tapetes e colchas de Regina Gomide Graz, muitas delas cedidas por Fulvia e Adolpho Leirner. Para além da contribuição de coleções particulares, museus e instituições públicas no empréstimo das obras, a mostra contará com um videodocumentário preparado pelo Estúdio Preto e Branco, que trará para dentro do museu a atmosfera da época e os ambientes art déco projetados por John Graz. O público também poderá conferir trabalhos de Cássio M’Boy e João Batista Ferri. Durante o período de vigência da exposição, será lançado um catálogo com rico texto crítico e reprodução de todas as peças presentes na mostra.
O MAM São Paulo segue um rigoroso protocolo de saúde e higiene implementado em colaboração com a equipe da Consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein, além de adotar medidas de proteção estabelecidas pelos órgãos brasileiros de Saúde Pública. Os ingressos serão disponibilizados apenas online e as visitas ocorrerão com hora marcada. O número de pessoas por sala é limitado, o uso de máscara é obrigatório e dispositivos de álcool em gel estão distribuídos em pontos estratégicos do Museu.
Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades, que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de audioguias, videoguias e tradução para a língua brasileira de sinais (Libras). O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e, além das salas de exposição, conta com ateliê, biblioteca, auditório e restaurante. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Serviço:
Desafios da modernidade – Família Gomide-Graz nas décadas de 1920 e 1930
Curadoria: Maria Alice Milliet
Período expositivo: 25 de maio a 15 de agosto
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 12h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Telefone: (11) 5085-1300
Domingo gratuito
Ingresso: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada para estudantes e professores, mediante identificação). Gratuidade para menores de 10 e maiores de 60 anos, pessoas com deficiência, membros do ICOM, AICA e ABCA com identificação, agentes ambientais, da CET, GCM, PM, Metrô e funcionários da linha amarela do Metrô, CPTM, Polícia Civil, cobradores e motoristas de ônibus, motoristas de ônibus fretados, funcionários da SPTuris, vendedores ambulantes do Parque Ibirapuera, frentistas e taxistas com identificação.
Ingressos disponibilizados online http://www.mam.org.br/ingresso
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar condicionado
http://www.facebook.com.br/MAMoficial
http://www.instagram.com/MAMoficial
O programa #GaleriasdoParque, da Casa de Cultura do Parque, promove o lançamento virtual do livro Crítica e curadoria dentro e fora do eixo – operação resistência, da crítica e curadora de arte Ana Avelar. Para debater os textos da publicação e analisar o lugar da crítica de arte na atualidade, a autora conversa com os artistas visuais Claudio Cretti, Gustavo Von Há e André Parente, a diretora do MAC-USP Ana Gonçalves Magalhães e a organizadora do livro Marcella Imparato. O bate-papo acontece no dia 27 de maio, às 19h, no YouTube e Facebook da Casa.
Durante o lançamento, serão levantadas questões relativas à crítica e a curadoria na atualidade tendo em vista sua possibilidade como ativismo político, seus espaços de experimentação e suas possibilidades de resistência artística.
O livro Crítica e curadoria dentro e fora do eixo – operação resistência é uma síntese da produção crítica e curatorial de Ana Avelar, realizada a partir de 2011, para artistas e exposições, em sua maioria, de São Paulo e Brasília. A coletânea constitui um período de sua trajetória e crescimento profissional como curadora, crítica de arte e professora; ao mesmo tempo, fruto da circulação dos artistas no sistema brasileiro.
Os textos críticos contemplam artistas considerados “estabelecidos” e outros no início de carreira, ou como diz Ana Avelar, alguns “dentro do eixo, outros fora dele”. Os artistas convidados para a conversa de lançamento, Claudio Cretti, Gustavo Von Ha e André Parente, são alguns dos nomes que compõem o livro. Além deles, também estão presentes textos sobre outros artistas; entre eles, André Ricardo – cuja pintura figura na capa do livro –, Cecilia Mori, Camila Soato, Edgar Racy, Fernando Piola, Jaime Prades, João Castilho e Paul Setúbal.
Embora os textos sigam uma ordem cronológica, eles derivam de um compromisso de Ana Avelar com a crítica de arte, inseparável das práticas pedagógicas que buscam ampliar a compreensão e o aprendizado teóricos. “Nossa jornada tem sido uma de resistência e resiliência, aberta ao experimental”, pontua Ana Avelar. O livro, inclusive, vai ao encontro de um pedido de estudantes de crítica e curadoria que participaram das experiências de produção textual nos laboratórios das disciplinas que ministrava.
Sobre Ana Avelar | Ana Avelar é professora de Teoria, Crítica e História da Arte na Universidade de Brasília (UnB). Lá desenvolveu projetos curatoriais para a Casa Niemeyer entre 2017 e 2021. Foi ainda curadora responsável pelo Programa de Residência Artística Internacional OCA, na mesma universidade. Realizou curadorias no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) e Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte (CCBB-BH), entre outros. Participa de júris de prêmios nacionais, como o Marcantonio Vilaça – do qual foi finalista em 2017 –, Pipa e Rumos Itaú Cultural, além do Jabuti, em 2019. No mesmo ano, foi ganhadora do programa Intercâmbio de Curadores promovido pela Associação Brasileira de Arte Contemporânea – Abact em parceria com o Getty Research Institute. Sua exposição Triangular: arte deste século, realizada na Casa Niemeyer em 2019, foi eleita melhor coletiva institucional do ano pela enquete pública promovida pela Revista Select. Em 2020, a mesma mostra foi eleita melhor projeto adaptado ao digital. Como docente, ministra cursos nas áreas de crítica e curadoria, com especialização em arte brasileira.
Sobre a Casa de Cultura do Parque | A Casa de Cultura do Parque, localizada em frente ao Parque Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, é um espaço plural que busca estimular reflexões sobre a agenda contemporânea promovendo uma gama de atividades culturais e educativas, que incluem exposições de arte, shows, palestras, cursos e oficinas.
A Casa de Cultura do Parque tem como parceiro institucional o Instituto de Cultura Contemporânea – ICCo, uma OSCIP sem fins lucrativos. As duas iniciativas, de natureza socioeducativa, compartilham a mesma missão de ampliar a compreensão e a apreciação da arte e do conhecimento.
Serviço:
Lançamento virtual do livro Crítica e curadoria dentro e fora do eixo – operação resistência, de Ana Avelar
Data: 27 de maio, quinta-feira, às 19h
Participantes: Ana Avelar, André Parente, Ana Magalhães, Claudio Cretti, Gustavo Von Ha e Marcella Imparato