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Bate-papo online com cordelistas brasileiros destaca histórias da tradição oral africana

São Paulo, por Kleber Patricio

Na próxima quarta-feira, dia 26 de maio, os autores do lançamento de Uagadu – Uma odisseia africana (SESI-SP Editora), Marco Haurélio e Arlene Holanda, participam do encontro virtual Bate-papo Literário, promovido pelo Centro Cultural Fiesp. Em destaque, estarão as tradições da cultura oral das lendas africanas em cordel. O evento – online e gratuito – terá transmissão, ao vivo pelo canal do YouTube do Centro Cultural Fiesp (https://youtu.be/2BgBs26Ksz4) a partir das 19h30 e o público poderá interagir com os autores por meio do chat. O bate-papo conta ainda com mediação do especialista em literatura africana e mestrando em mediação de leitura Felinio Freitas.

Sobre o novo livro Uagadu | O cordel sempre recontou histórias da tradição oral e as lendas de diferentes matrizes. Entretanto, neste sentido, são poucos os trabalhos realizados em relação à África e suas tradições mais remotas. Escrito pelos reconhecidos cordelistas brasileiros Marco Haurélio e Arlene Holanda, Uagadu destaca quatro contos da África transformados em cordel com base em registros oficiais do arqueólogo e importante nome na etnografia alemã Leo Frobenius. Seus trabalhos trouxeram revelações surpreendentes e provocadoras sobre o povo soninquê, base do Império de Gana.

O livro ainda conta histórias de homens em suas buscas, enfrentando seus medos e tendo suas forças testadas. São lendas de inimigos que precisam ser vencidos e que, por vezes, até habitam nosso ser e com ele se confundem. São contos independentes em cordel que se completam sem perder sua individualidade e força, propiciando ao leitor um maior conhecimento sobre os seres humanos e suas odisseias particulares. Uagadu está disponível nos formatos impresso e e-book.

Marco Hauréli, um dos autores do livro. Foto: divulgação.

Incentivo à leitura | O evento virtual faz parte das ações do projeto Clube Literário do SESI-SP, que tem como intuito fomentar o hábito da leitura oferecendo ao público o acesso a mais uma modalidade de atividade literária. A organização e curadoria do projeto são realizadas pela equipe de Difusão Literária do SESI-SP.

A SESI-SP Editora, por sua vez, tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-books, audiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infanto-juvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias e de obras de interesse geral.

Sobre os autores:

Marco Haurélio desenvolve, desde 2005, um trabalho de recolha, catalogação, classificação e difusão de gêneros da tradição oral brasileira, com destaque para contos e cantos populares. Escritor, professor e divulgador da literatura de cordel, tem mais de 50 livros publicados – a maior parte dedicada a este gênero, que conheceu na infância. Pela SESI-SP Editora, lançou os livros Tristão e Isolda em cordel e A lenda do Batatão.

Arlene Holanda possui graduação em História, é especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como produtora cultural, educadora, ilustradora e designer. Escreve em variados gêneros e estilos literários e tem mais de 50 livros publicados.

Sobre o mediador: Felínio Freitas é mestrando em Arte-educação e Mediação Cultural. Trabalha e pesquisa a medição de leitura em busca de novos atalhos para o encontro do leitor com a palavra.

Serviço:

Bate-papo Literário – Uagadu: uma odisseia africana

Com Marco Haurélio, Arlene Holanda e Felinio Freitas

Data: 26 de maio de 2021

Horário: 19h30

Transmissão ao vivo pelo YouTube do Centro Cultural Fiesp: https://youtu.be/2BgBs26Ksz4

Duração: 60 min.

Classificação indicativa: livre

Evento gratuito.

Ficha técnica

Livro: Uagadu – Uma odisseia africana

Autores: Marco Haurélio e Arlene Holanda

Editora: SESI-SP Editora

ISBN: 978-85-504-0796-8

Formato: 14 x 20 cm

Páginas: 136

E-ISBN: 978-85-504-0795-1.

Acnur lança concurso global para estampar bolas de futebol com desenhos de pessoas refugiadas e brasileiras

Mundo, por Kleber Patricio

Desenho ilustrativo para inspirar novas artes é apresentado pela empresa parceira do Acnur no projeto, Alive and Kicking. Imagem: Acnur/divulgação.

A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) considera o esporte e a arte ferramentas com potencial transformador, seja pela linguagem universal que detêm, seja pelo potencial de mobilizar a opinião pública sobre temas globais – como o deslocamento forçado de pessoas. Além de as atividades esportivas serem práticas comuns na vida de pessoas refugiadas, são exercícios físicos e sociais que incentivam o desenvolvimento dessas pessoas, fortalecendo seus vínculos com a comunidade local. Levando em consideração a importância dos esportes como facilitador da integração de pessoas refugiadas e considerando a preparação de um time de atletas refugiados nas Olimpíadas de Tóquio desde ano, o concurso de arte Juventude #ComOsRefugiados, promovido pelo Acnur, lança sua segunda edição com a temática O esporte nos une.

Até o dia 25 de junho, pessoas entre 10 e 30 anos (refugiadas ou não) poderão enviar desenhos para a iniciativa, por meio do site acnur.org.br/concurso. Uma banca avaliadora composta por refugiados, artistas e atletas fará a seleção das propostas que serão encaminhadas de todas as partes do mundo – inclusive do Brasil.

Além do concurso geral sobre o tema, as cinco melhores criações serão transformadas em estampas de bolas de futebol (#BolaDosSonhos), produzidas por quenianos e refugiados que vivem no Quênia, com apoio da empresa fabricante de bolas Alive and Kicking. “Iniciativas como essa fortalecem a convivência pacífica entre pessoas refugiadas e as comunidades que as acolhem. As práticas esportivas ajudam os refugiados a serem integrados na sociedade, fazerem amigos e a desenvolverem um sentimento de pertencimento no novo local. Além disso, essas pessoas trazem consigo experiências, culturas e capacidades diversas de contribuições ao país”, afirma Luiz Fernando Godinho, Oficial de Comunicação do Acnur no Brasil.

Acnur e atividades esportivas | Segundo dados da publicação (em inglês) Sports for Protection Toolkit: Programming with Young People in Forced Displacement Settings, elaborada pelo Acnur, quanto mais os jovens refugiados se envolvem com a sociedade local, maior é a capacidade de influenciar decisões, agregar valores e promover desenvolvimentos na estrutura social. Ainda de acordo com o documento, pesquisas realizadas com pessoas refugiadas mostram que participantes de programas esportivos desenvolvem um sentimento maior de pertencimento, o que ajuda adolescentes e jovens a impactarem positivamente os sistemas sociais nos níveis familiares e da comunidade.

O poder transformador dos esportes também é visível quando se fala em práticas esportivas de alto rendimento. Em janeiro de 2020, o Acnur foi homenageado com a Taça Olímpica por contribuição ao esporte. E para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, segue trabalhando com o Comitê Olímpico Internacional na preparação de uma nova equipe de atletas refugiados. A equipe estreou em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, com grande apoio público à causa. A relação dos participantes do Time de Atletas Refugiados Olímpicos e Paralímpicos será divulgado em breve, pelos canais do Acnur.

Nota sobre o concurso | A edição inaugural do Concurso de Arte Juventude #ComOsRefugiados foi realizada em 2020 com o tema Todos contam na luta contra a Covid-19, inclusive os refugiados. O Acnur recebeu cerca de 2 mil desenhos de 100 países e concedeu sete prêmios em todo o mundo, que foram transformados em animações pelo estúdio japonês Speed Inc.

Clique aqui para acessar o texto no site oficial do Acnur.

Alesp proíbe queima, venda, armazenagem e transporte de fogos de artifício com barulho no Estado de SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Dimitry Anikin/Unsplash.

Os deputados e deputadas da Assembleia Legislativa de São Paulo decidiram na quarta-feira (19/5) pela proibição da queima, comercialização, armazenamento e transporte de fogos de artifício e demais artefatos pirotécnicos com estampido dentro do Estado.

O texto substitutivo do Projeto de Lei 369/2019, de autoria do deputado Bruno Ganem (Podemos) e coautoria da deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), foi aprovado em Plenário com 52 votos favoráveis, 6 contrários e 2 abstenções e exclui da regra os produtos com efeitos sonoros fabricados em São Paulo, mas comercializados em outros Estados.

O armazenamento e transporte desses artefatos também continuam permitidos, desde que façam parte do processo de logística e comercialização reservado a outras localidades. Já os fogos que produzem apenas efeitos visuais, sem ruído, permanecem legais.

Sessão extraordinária foi realizada em ambiente virtual. Foto: divulgação/Alesp.

Se o projeto for sancionado pelo Executivo, indivíduos que descumprirem a regra poderão ser multados em mais de R$4.300. O valor é ainda maior ao considerar as empresas – pessoas jurídicas ficam sujeitas a um pagamento superior a R$11,6 mil pela infração. Essas quantias podem ser dobradas quando houver reincidência em menos de seis meses.

Além de destacar a importância do projeto para a causa animal, a deputada Marina Helou (Rede), que foi relatora da proposta nas comissões e autora do texto alternativo aprovado em Plenário, argumentou que “fogos de estampido hoje são um problema no relacionamento com pessoas idosas, com crianças, bebês e autistas”.

A deputada Maria Lúcia Amary disse que o projeto tem alcance social, trata da saúde e também da causa animal. “Quando a gente fala sobre a questão dos autistas, pessoas que têm crianças especiais têm problemas seríssimos com relação ao estampido dos fogos”, disse. Ela contou que na cidade de Santos, no litoral paulista, já foram autorizados os fogos de artifício que iluminam sem o estampido. “Por conta disso, não se perde a beleza da comemoração, apenas foi retirado o barulho. Além disso, estamos falando das pessoas autistas, idosos, hospital onde as pessoas estão internadas”, afirmou.

Já para o deputado Douglas Garcia (PTB), o projeto pode gerar desemprego. Em contrapartida, o deputado Arthur do Val (Patriotas) defendeu que “economicamente não vai haver prejuízo, uma vez que você pode produzir os fogos, mas sem barulho”. O mesmo foi argumentado por Ganem. “É importante ressaltar que os fogos vão continuar existindo, mas não aqueles que causam sofrimento”, afirmou.

A redação final do projeto será elaborada e, em seguida, será encaminhada para sanção ou veto, total ou parcial, do governador João Doria. O chefe do Executivo tem 15 dias úteis para tomar a decisão. Do contrário, o Parlamento faz a promulgação da medida. Se sancionada pelo Executivo, a proposta entra em vigor na data em que for publicada no Diário Oficial do Estado. A partir da publicação, o governo terá três meses para regulamentar a lei e apontar os órgãos que serão responsáveis pela fiscalização. (Fonte: Assessoria de Imprensa/Alesp).

Edu Pio lança o CD/DVD infantil “Uma Volta” na live “Brinca-show”

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Fotos: Ju Quelotti.

Edu Pio lança o CD/DVD infantil Uma Volta na live Brinca-show. Nesse segundo trabalho, Edu apresenta canções lúdicas e brincantes que remetem à Orla da Lagoa da Pampulha de uma maneira lúdica.

A primeira canção do disco se chama Super Pamp. A canção apresenta o propósito do Super Pamp no mundo –proteger as crianças, as pessoas, a cidade, os animais, a natureza, a Pampulha, a brincadeira e as artes. E mais: um super-herói tem que ter uma música. A segunda canção do disco tem o mesmo nome do álbum: Uma Volta. Essa canção brinca com o jeito mineiro de simplificar distâncias – para dar uma volta na Lagoa da Pampulha, basta ir em um pé e voltar com o outro. A terceira música se chama Capivara, animal que habita a Lagoa e é tão conhecida dos belo-horizontinos. Na quarta faixa do álbum, Edu transforma o Mineirão em uma canção: Gigante de Concreto. A quinta música, Bilu, Bilu, Belô, Belô, Edu brinca com o Museu de Arte da Pampulha. Na sexta canção, Edu convida as crianças a Correr no Parque Ecológico. Em Jacaré, sétima canção do álbum, Edu constrói uma imagem de paz para o Jacaré da Pampulha – o Jacaré levanta para dançar na Lagoa. A Praça de Iemanjá é retratada no disco com a canção Trem Legal, oitava música do disco. Na nona música do disco, Edu convida as crianças a brincar de Advinha. Será que todo mundo já sabe tudo sobre a Orla? Por fim, a última música do álbum é um Recado. A décima música do disco de Edu convida o ouvinte para uma reflexão. Recado fala sobre a poluição da Lagoa, assim como a sujeira da Orla, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte e Patrimônio Imaterial da Humanidade.

A construção da ordem do álbum é pensada em uma narrativa para simular um passeio a pé pela Orla da Lagoa da Pampulha. Esse passeio é recheado de situações lúdicas para apresentar um dos cartões postais mais belos de Belo Horizonte para as crianças. O intuito é valorizar o patrimônio histórico e imaterial de Belo Horizonte, ressaltando a importância deles para a humanidade. O passeio mostra que os animais também merecem atenção. É importante ressaltar que eles merecem carinho, cuidado e respeito. Por falta de informação, ou mesmo por crueldade, os animais da Lagoa sofrem com violência.

Para esse passeio, Super Pamp ganha a companhia de dois novos integrantes para a sua trupe. Benjamim, seu filhinho, sendo o Super Pampinho, e Anáuma, uma menina especial com síndrome de Down. Uma volta visa estimular crianças, pais e o público em geral a imaginar, a movimentar e a brincar. Super Pamp quer que todos percebam a importância da cidade, a importância do brincar, a importância da preservação dos animais e a importância do amor e do respeito ao próximo.  Tem o foco de encantar as crianças e também o objetivo de fazer com que adultos se permitam ser crianças, onde todos podem aprender novas experiências e serem livres, sem julgamento.

O CD/DVD possui 10 canções autorais do artista Edu Pio. Para gravar as 10 canções autorais do álbum Uma Volta, Edu contou com um time de renomados músicos no cenário mineiro e brasileiro. O álbum teve a participação de importantes e competentes profissionais. Arranjos: Rafael Macedo; Guitarra: Samy Erick; Piano: Arthur Versiani; Baixo: Luiz Felipe; Bateria: Bê Caldeira; Rafael Pansica gravou violão em 4 faixas e Du Macedo gravou cavaco em 4 faixas. Edu gravou voz em todas as canções e violão em 5 canções. O disco contou com a participação especial de uma linda criança: Lili Barroso. Ela deixou o registro de sua voz em 4 faixas. O projeto teve produção executiva e direção artística por Edu Pio; produção musical por Edu Pio/Rafael Macedo e engenharia de áudio por Fabrício Galvani. Para dar vida em forma de animações para as canções, o DVD teve participação do Alê Paz (ilustrações) e Igor Wagner (animação digital 2D).

Edu Pio vai lançar o CD/DVD Uma Volta, um espetáculo infantil que o artista chama carinhosamente de Brinca-show, com transmissão ao vivo no seu canal do YouTube www.youtube.com/superpamp no dia 29/5 às 11h. Edu estará com o seu violão, seu berimbau de boca, sua panela e sua voz acompanhado do baterista Bê Caldeira e muitas brincadeiras acompanhando as canções.

Além do Brinca-show de estreia, Edu fará mais três apresentações com convidados especiais. No dia 19/6, Super Pamp se apresenta com sua amiga Bolacha Star, personagem da artista Sheyla Barroso. No dia 10/7, Super Pamp estará acompanhado da artista Chris Lobo. No dia 31/7, Super Pamp estará acompanhado da artista Erika Ketu, da Cia Caixa Sonora, com cenografia de Ana Lu Barroso. O show de estreia terá presença do intérprete de Libras Gilberth Santos. O espetáculo seguirá todos os protocolos sanitários vigentes. Os quatro Brinca-show têm duração de 60 minutos.

O CD/DVD e os shows de Lançamento foram financiados com recursos do Edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Modalidade Incentivo Fiscal, oriundo da Política de Fomento à Cultura Municipal (Lei nº 11.010/2016) e patrocínio da MGS. Projeto “Super Pamp”, número 0495/2017.

Mídias sociais:

YouTube: https://www.youtube.com/superpamp

Instagram: https://www.instagram.com/super_pamp/

Facebook: https://www.facebook.com/superpampoficial.

Sobre o Edu | Edu Pio é cantor, violonista, compositor, escritor e professor. Bacharel em Comunicação Social (Newton Paiva) e Bacharel em Música (UEMG). Há quase 20 anos é professor de musicalização infantil. No final de 2017 criou o Super Pamp, seu personagem de música infantil.

Serviço:

Brinca-show – Live do DVD Uma volta

29 de maio – 11h

19 de junho – 11h

10 de julho – 11h

31 de julho – 11h

Assista:  www.youtube.com/superpamp e acompanhe no Canal Universitário de BH, no 12 da Net: www.youtube.com/channel/UC3HNOZ9zOHgTvpy30p6kH4w.

Artista multiplataforma Carlos Gayotto lança seu álbum ‘Realize’

Brasil, por Kleber Patricio

Fotos: Caroline Curti.

Compositor e cineasta que dedica sua vida à criação artística multiplataforma, Carlos Gayotto lança seu segundo álbum, Realize, em um encontro inédito entre a música sertaneja produzida no Brasil – gênero musical mais popular no país, dominando as paradas por mais de 20 anos, com raízes na música folclórica executada nas regiões rurais do Brasil na década de 1920 – com o folk norte-americano, fundindo os sons da guitarra elétrica, pedal still guitar e viola caipira. O resultado, também uma síntese de 11 anos de meditação Kriya Yoga, são 10 faixas – três em português, uma instrumental e seis em inglês – com arranjos orquestrais e forte influência cinematográfica.

Realize tem produção musical de Neymar Dias, um dos mais importantes orquestradores da música sertaneja, que trouxe suas influências do pai compositor de música caipira, do jazz e da música erudita, além de sua experiência com artistas como Inezita Barroso, Nelson Aires, Tinoco, Monica Salmaso, Ivan Lins, Theo de Barros, Nana Vasconcellos, André Mehmari e Toninho Ferragutti, entre outros.

Após produzir, escrever e dirigir mais de dois mil filmes, a série MINIDocs – com mais de 60 artistas, onde dirigiu e entrevistou, entre outros, Ivan Lins, Anavitoria, Dani Black, Tiago Iorc, Renato Teixeira e Tim Bernardes – e compor para trilhas de dois curtas-metragens nos EUA, além de seu álbum de estreia Batista & Bando, de 2013, Gayotto teve seus esforços criativos recompensados, tendo recebido os prêmios Vivo Música que Transforma, em 2016, Santander Empreendedor Criativo, em 2013, Feel Good Film Festival, em 2010 e o iBest, em 2003.

O time de músicos que o acompanhou é formado por alguns dos principais nomes da cena sertaneja. No pedal still guitar está Paulo Perin, multi-instrumentista com raízes na música gaúcha do sul do país que trabalha há muitos anos com uma das mais aclamadas duplas sertanejas do país, Fernando & Sorocaba; com 30 anos de carreira e considerado o melhor banjo de 5 cordas do Brasil, Edson Moreira; o baterista Big Rabello, que já trabalhou com artistas como César Camargo Mariano, Romero Lubambo, Jorge & Mateus e Marília Mendonça; o compositor e produtor musical Tó Brandileone, que já trabalhou com muitos artistas, de Maria Beraldo a Jorge Dexler, e, fechando a escalação, uma orquestra de cordas com 9 violinos, 3 violas, 3 cellos e 1 contrabaixo, além do pianista Agenor de Lorenzi.

Realize foi lançado em 14 de maio no canal do artista no YouTube e todas as faixas já chegaram com um visualizer especial, onde a luz e o tempo são protagonistas e, junto a origamis que serão presenteados a quem fizer o pré save, formam o conceito visual com base nos relógios solares: “metaforizamos o trajeto cíclico da luz em nós mesmos, como endereços sombrios que precisam ser constantemente iluminados”, afirma o artista.

Juntos, os 10 visualizers formam um média-metragem e apontam a uma narrativa única, que complementa a do álbum, trazendo a representação da passagem de luz no dia, em uma sequência pelas horas de um dia. “Iniciamos a primeira música com o nascimento do sol e terminamos com o lusco fusco, quando a luz cai e chegamos ao fim do disco, em uma sequência de cenas”, explica Carlos Gayotto, com o olhar do cineasta. “A câmera apresenta as imagens de um ponto de vista quase sempre único e fixo. Neste ato observacional e restrito, contemplamos o que está na tela, mas apenas presumimos o que está fora dela. O contexto de um personagem, ou até mesmo as suas reações, podem nos ser mostrados inteira ou parcialmente. Entre o que vemos e o que decidimos imaginar, deixamos a cargo da música preencher uma narrativa e seus significados, e não o contrário”, sintetiza.

Também estão disponíveis na plataforma o encarte, assinado por Patty Black, inspirado na trajetória da luz, “… em uma tomada de consciência. O relógio nos recorda que não há tempo a perder”, completa.

https://www.youtube.com/channel/UCZWX1mKaRt5w4MfQTK1dACw/featured

https://carlosgayotto.com/

https://www.instagram.com/carlosgayotto/

https://open.spotify.com/artist/7pE3O9JhOMjmMxpvlSYqlH?si=IphkDlJ9QE2Jaf0GBNLLXQ.