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Uma das sensações da crítica internacional, “Trópico Fantasma” estreia nesta sexta (21/5)

Brasil, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Uma das sensações da crítica, com 91% no site Metacritic e 100% no Rotten Tomatoes, o filme belga Trópico Fantasma, dirigido por Bas Devos, estreia nesta sexta, 21/5, na Supo Mungam Plus.

Selecionado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e premiado com Melhor Direção no Festival do Cairo, a obra conta a história de Khadija, de 58 anos, que adormece no trem, depois de um longo dia de trabalho. Quando acorda no final da linha, ela não tem escolha a não ser voltar para casa a pé. Em sua jornada noturna, ela pede ajuda e também ajuda os outros habitantes da noite, seguindo seu caminho para casa.

Em Trópico Fantasma, a leveza tocante do diretor Bas Devos se combina com a riqueza das imagens em 16 mm de Grimm Vanderkerckhove, criando uma pequena maravilha de narrativa humanística com atuação memorável de Saadia Bentaïeb (Custódia). O filme é uma prova do drama cotidiano da vida dos imigrantes e aborda a possibilidade de bondade e beleza, mesmo na escuridão da noite.

As estreias na Supo Mungam Plus, plataforma brasileira de streaming focada em cinema independente e autoral, acontecem todas as sextas-feiras do mês.  A plataforma está disponível para todo Brasil. Focada em cinema independente e de arte, a plataforma é uma janela cinematográfica virtual para diversas histórias e culturas, lançando filmes inéditos, clássicos restaurados, obras cult e joias do cinema mundial.  No letter boxd é possível encontrar plataforma: https://letterboxd.com/supomungamplus.

Trópico Fantasma | Bélgica/Holanda | 2019 | 85 minutos | Drama | 14 anos

Lançamento: Sexta, 22/05,  Supo Mungam Plus

Direção: Bas Devos

Elenco: Saadia Bentaïeb, Maaike Neuville, Stefan Gota, Cedric Luvuezo, Willy Thomas e Nora Dari

Gênero: Drama

Classificação indicativa: 14 anos

Distribuição: Supo Mungam Films

Nas redes sociais: https://www.facebook.com/SupoMungamFilms  https://www.instagram.com/supomungamfilms.

Sobre o diretor | Bas Devos nasceu em Zoersel, Bélgica, em 1983. Depois de fazer quatro curtas-metragens, completou seu primeiro longa-metragem, Violet (2014). O filme foi exibido na Generation do Festival de Berlim, onde ganhou o Grande Prêmio do Júri Internacional da Generation 14 Plus. Seu segundo longa, Hellhole (2019), estreou na Panorama do Festival de Berlim e ganhou o prêmio de Melhor Direção em Hong Kong. Trópico Fantasma (2019), estrelado por Saadia Bentaïeb, é seu terceiro filme e estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Serviço:

Onde assistir: www.supomungamplus.com.br

Quanto: 7 dias grátis para o assinante. Através de uma assinatura mensal, por R$23,90, ou anual, por R$199,90, realizada no próprio site da plataforma (www.supomungamplus.com.br). Além da opção de cartão de crédito, já está disponível Boleto ou Pix para o Plano Anual.

MAM São Paulo apresenta instalação inédita da artista Ana Maria Tavares

São Paulo, por Kleber Patricio

“Campo Fraturado SOS”, 2021, de Ana Maria Tavares | Modelagem digital e rendering: Pedro Perez Machado e Marc do Nascimento.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a partir de 25 de maio, no Projeto Parede, a instalação Campo Fraturado SOS, da artista Ana Maria Tavares, obra inédita composta por imagens manipuladas digitalmente.

Concebida especialmente para o Projeto Parede, Campo Fraturado SOS tem como inspiração a série Airshaft (para Piranesi), trabalho desenvolvido desde 2008 por Ana Maria Tavares composto por imagens digitais, vídeo e videoinstalação, no qual a artista estabelece diálogo com a obra Carceri d’Invenzione (séc. XVIII), do arquiteto e gravurista italiano Giovanni Battista Piranesi.

O espaço entre o saguão da entrada do MAM e a Sala Milú Villela – onde são exibidas as obras do Projeto Parede – será transformado em uma paisagem mineral metalizada, modulada por detalhamentos enquadrados e por uma espécie de caligrafia tátil escrita em Braile a sigla SOS.

“Da mesma forma como Piranesi retoma as ‘históricas ruínas arquitetônicas com um design imaginário orientado para o futuro’, tomo fragmentos de imagens da série Airshaft e a superfície ampla do mármore como campo para uma montagem ficcional”, explica Ana Maria Tavares. “De certa forma, Campo Fraturado SOS é um chamado e um alerta, quase uma visão em abismo das sobras das marcas da humanidade na terra”, completa a artista.

Para o curador-chefe do MAM, Cauê Alves, os elementos que apontam para a ideia de futuro são tratados pela artista como algo já sedimentado, como resto petrificado do passado. “Em vez de promessa de felicidade, de crença num mundo melhor, a obra parece tratar da falência e da impossibilidade de salvação”, pontua.

Visitação presencial | O MAM São Paulo segue um rigoroso protocolo de saúde e higiene implementado em colaboração com a equipe da Consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein, além de adotar medidas de proteção estabelecidas pelos órgãos brasileiros de Saúde Pública. Os ingressos serão disponibilizados apenas online (http://www.mam.org.br/ingresso) e as visitas ocorrerão com hora marcada. O número de pessoas por sala é limitado, o uso de máscara é obrigatório e dispositivos de álcool em gel estão distribuídos em pontos estratégicos do Museu.

Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório e restaurante. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Serviço:

Projeto Parede – Campo Fraturado SOS, instalação de Ana Maria Tavares

Abertura: 25 de maio de 2021

Local: MAM São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)

Horários: terça à domingo, das 12h às 18h

Telefone: (11) 5085-1300

Agendamento prévio: www.mam.org.br/ingresso.

http://mam.org.br/

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http://www.youtube.com/MAMoficial.

Bruno De Luca explora campings na nova temporada de “Vai Pra Onde?” que estreia 19/5 no Multishow

Brasil, por Kleber Patricio

Imagem de Fabricio Macedo FGMsp por Pixabay.

O Jalapão, o sul da Bahia e a costa verde do Rio de Janeiro são os destinos de Bruno De Luca na temporada inédita do Vai Pra Onde? que estreia dia 19 de maio no Multishow. A atração irá ao ar toda quarta, sempre às 18h, com dicas para quem for acampar pelo país. Com produção da Lucky Play, o programa teve a equipe testada para Covid-19 antes, durante e depois das gravações e seguiu todos os protocolos para preservar a saúde dos envolvidos e conter o avanço da pandemia.

Nos oito novos episódios, o apresentador mostrará os cuidados indispensáveis para acampar com segurança pelo Brasil e ainda garantir uma boa alimentação e aproveitar a experiência. O roteiro do Vai Pra Onde? inclui a passagem por vários campings, do mais completo ao mais simples, além de práticas esportivas e passeios para desvendar as histórias regionais.

No Tocantins, Bruno De Luca vive dias intensos em um camping próximo ao famoso Fervedouro Bela Vista e passa também pelo rústico e elegante acampamento Koburo, com barracas montadas sem alvenaria, respeitando o meio ambiente. Bruno conhece o artesanato com Capim Dourado e explora as belezas locais, como a Lagoa do Japonês, os cânions Sussuapara e Encantado, a Cidade das Pedras e se aventura na canoagem no Rio Novo.

Bruno De Luca no Jalapão. Foto: João Lucas/Divulgação Multishow.

Já no sul da Bahia, o apresentador curte Trancoso em um camping tradicional, em que monta a própria barraca e faz refeições em fogareiro. Durante a experiência, visita ainda o Quadrado de Trancoso, a Praia do Espelho, a Praia e Lagoa do Satu, a Praia de Pitinga, Santo André e Arraial d’Ajuda.

Na costa verde do Rio de Janeiro, o Vai Pra Onde? passa por Trindade, Praia do Sono, Praia de Fora e Ilha Grande, onde Bruno pratica mergulho de snorkel e, ao visitar Aventureiro e Abraão, enfrenta o desafio de acampar em dias de chuva e tem experiências mais roots, mas igualmente especiais. “Aprendi que, para acampar, é bom ir com o coração aberto. É fundamental fazer uma boa pesquisa, porque tem muito camping maneiro e esse modelo de viagem está crescendo cada vez mais. Se a pessoa não gostar tanto dessa vida mais roots, tem outras opções bem legais também, então é bom pesquisar de tudo. Lógico que sempre dá para mudar no local, mas é melhor ir com uma ideia do que se quer fazer e comprar tudo de camping para se preparar para as experiências – incluindo os principais acessórios: canivete, cantil de água”, conta Bruno sobre as experiências com a nova temporada.

Neste ano, o Multishow traz todos os programas de viagem para o formato “Viajando ao Brasil”. Em território nacional, as novas temporadas das atrações se adaptam às condições atuais e oferecem dicas mais conscientes sobre os locais visitados.

À frente do programa há mais de 10 anos, Bruno De Luca já desbravou locais como Japão, Egito, Cuba, África do Sul, Índia, Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Ibiza, entre outros.

Vai Pra Onde? no Multishow

Estreia: Quarta, 19 de maio, às 18h

Exibição: Toda quarta, às 18h.

Compras diretas de produtores rurais da Mata Atlântica aumentaram com digitalização na pandemia, aponta estudo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Elaine Casap/Unsplash.

As restrições de circulação impostas pela pandemia impactaram diretamente os mercados acessados pelos pequenos produtores, alterando, também, a dinâmica de escoamento da sua produção. Pesquisa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) mostra que alguns grupos de pequenos produtores rurais da Mata Atlântica  começaram a ter contato direto com seus clientes com as vendas online, processo que encurtou suas cadeias de produção e comercialização de produtos.

A pesquisa entrevistou de forma on-line 15 produtores rurais, representantes de diferentes segmentos de mercado, gestores públicos e acadêmicos entre os meses de julho e agosto de 2020 para tentar entender as mudanças nas suas dinâmicas de produção durante a pandemia. Ao todo, foram contemplados 22 mercados nos territórios atendidos pela Conexão Mata Atlântica e em municípios próximos, no estado de São Paulo. “A agricultura familiar tem o potencial de contribuir para a conservação ambiental e, quando alcança formas para garantir sua viabilidade econômica a médio e longo prazos, reforça seu papel social na produção de alimentos e na garantia de renda para as famílias no campo”, explica Manuela Santos, gestora de projetos do FGVces.

Os pequenos produtores rurais entrevistados pela pesquisa perceberam um aumento da procura por alimentos orgânicos, agroecológicos ou feitos por produtores locais depois de veiculadas campanhas com o intuito de promover o comércio local. Além do sucesso dessas campanhas, a pesquisa aponta a articulação em rede como uma estratégia importante para enfrentar os desafios do novo cenário. Os produtores rurais trabalhando em redes, ainda que informais, tiveram mais agilidade e eficiência em encontrar novas estratégias para escoar sua produção.

Esse foi o caso do coletivo “Morro das Panelas”, uma iniciativa de comercialização conjunta surgida em março de 2020 em Peruíbe, São Paulo, que iniciou com nove produtores da região. Em entrevista, a mobilizadora do grupo contou que a experiência tem gerado vantagens para os produtores, tais como a regularidade dos pedidos e a venda por um preço mais atrativo em relação aos praticados anteriormente por intermediários. Além disso, há um incentivo maior aos produtores de diversificarem sua produção para atender a necessidade dos consumidores.

Apesar desses benefícios, muitos produtores ainda têm dificuldade de acompanhar o processo de digitalização e de se aproximar dos seus mercados consumidores. Assim, os pesquisadores destacam a urgência de se fomentarem iniciativas mais inclusivas de comercialização destes produtos.

Fortalecimento das cadeias de valor | Os achados da pesquisa foram possíveis por conta de um trabalho de promoção de acesso de produtores a mercados qualificados com produtores do estado de São Paulo, realizado pelo FGVces dentro do âmbito do projeto Conexão Mata Atlântica — iniciativa do governo federal para aumentar a proteção da biodiversidade que, no estado de São Paulo, é coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.

O projeto foi desenvolvido em quatro territórios compreendidos em Unidades de Conservação: Estação Ecológica de Bananal, dos Núcleos Santa Virgínia, Itariru do Parque Estadual da Serra do Mar e da Área de Proteção Ambiental São Francisco Xavier.

Para fortalecer as cadeias de valor promissoras e relevantes dos territórios aproximando produtores e mercados potenciais, a equipe do FGVces realizou um conjunto de ações, como reuniões comerciais com potenciais compradores e articulação com gestores de políticas públicas, desenhadas a partir de um diagnóstico com olhar estratégico sobre os territórios e cadeias de valor.

(Fonte: Agência Bori)

Procon-SP vai notificar companhias aéreas que atuam em Viracopos

Campinas, por Kleber Patricio

Imagem de deyserribeiro por Pixabay.

A Fundação Procon-SP notificará as empresas que atuam no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas: Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Latam Airlines Brasil e Gol Linhas Aéreas. Elas deverão apresentar explicações sobre diferença de preços nas passagens aéreas de usuários que utilizam o referido aeroporto em relação a Congonhas e Cumbica.

As empresas terão dez dias para apresentar uma planilha de custos que comprovem o porquê das diferenças de preços. “Dependendo da análise do material apresentado, elas poderão ser convocadas para uma audiência junto à fundação; caso seja constatada prática abusiva, poderão ser multadas em até R$10 milhões”, afirma o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.

O problema foi apresentado ao Procon-SP pelos 20 prefeitos da Região Metropolitana de Campinas (RMC) em reunião do Conselho de Desenvolvimento ocorrida nesta terça-feira (18/5), com as presenças também do diretor de Relações Institucionais do Procon-SP, João Borrô e do diretor executivo Fernando Capez, que participou por meio de videoconferência.

A Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas) vai preparar uma representação ao Procon que servirá como base para a notificação das companhias.

(Fonte: Assessoria de Comunicação/Procon-SP)