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Fraternidade sem Fronteiras lança programa educacional “Garrafas ao Mar”

Campo Grande, por Kleber Patricio

Projeto Piloto Garrafas ao Mar aconteceu em escola de Campina Grande/PB. Fotos: divulgação.

Se todo mundo deseja um planeta mais justo e solidário, que tal começar por nós e pelos nossos? Com este pensamento, a organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) lança o Programa Educacional “Garrafas ao Mar”, que tem o propósito de preparar estudantes como agentes de mudança no mundo a partir dos sentimentos de empatia e fraternidade no ambiente escolar.

De maneira lúdica, o programa consiste em espalhar garrafas descartáveis em pontos estratégicos das escolas e incentivar os estudantes e toda a comunidade escolar a depositarem tampinhas de garrafas nos recipientes. A cada seis meses, o material será recolhido e enviado para a reciclagem. Outra forma de ação será o depósito de moedinhas ou cédulas nessas garrafas, conforme a vontade e possibilidade de alunos e equipe da unidade de ensino.

Nas duas formas, os valores arrecadados serão revertidos para a construção de escolas, aquisição de materiais escolares e suporte pedagógico nas atividades educacionais desenvolvidas nos projetos da organização, descritos no site da Fraternidade Sem Fronteiras (https://www.fraternidadesemfronteiras.org.br/). Garrafas ao Mar é a oportunidade de despertarmos o sentimento de dignidade em toda a comunidade escolar, principalmente nas crianças, que passam a entender que também podemos oferecer ao outro o que temos, em igualdade”, destaca a pedagoga, coordenadora e idealizadora do Programa Garrafas ao Mar, Ana Lúcia Caetano.

O programa é aberto a estudantes do ensino fundamental ao médio de escolas legalmente reconhecidas pelo Ministério da Educação, localizadas no Brasil ou no exterior (desde que algum representante da instituição fale a língua portuguesa). Anualmente, um voluntário da FSF apresentará às escolas os resultados do Programa, mostrando as escolas construídas e como as crianças e adolescentes estão contribuindo com um mundo melhor.

Sobre adaptações à pandemia, para escolas que não estejam funcionando presencialmente, Ana Lúcia explica que cada unidade poderá se adequar conforme sua realidade. A coordenação ficará à disposição para auxiliar em todas as etapas do processo.

Como participar | O programa é 100% gratuito e voluntário. Para fazer parte, um representante da escola deve realizar a inscrição no site https://garrafasaomar.fraternidadesemfronteiras.org.br e participar de uma reunião online (data será recebida via e-mail) com as coordenadoras do projeto, Ana Lúcia Caetano e Iris Nhaque, antes da adesão final.

Sobre a Fraternidade sem Fronteiras | A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental com sede em Campo Grande (MS) que mantém atuação brasileira e internacional. A instituição possui 68 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e, ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara.

Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br.

Um em cada 100 mil idosos de SP tem alguma reação adversa após vacinas como a da gripe

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil.

Um a cada 100 mil idosos do estado de São Paulo tiveram reação adversa notificada após aplicação de vacinas previstas para a faixa etária entre 2015 e 2017. Dentre os 207 registros de reação adversa – num universo de 15 milhões de pessoas imunizadas –, somente 3% foram relacionados a eventos graves e mais de 89% foram de reações leves, como dor no local da aplicação da vacina. Os dados foram levantados por estudo publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Católica de Brasília (UCB).

Com base na plataforma de notificações de eventos adversos do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), os pesquisadores analisaram dados de intercorrências médicas desagradáveis registradas após a aplicação de vacinas da Caderneta de Vacinação do Idoso, disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde, em mais de 15 milhões de pessoas acima de 60 anos imunizadas entre 2015 e 2017 no estado de São Paulo. “De mais de 15 milhões de pessoas idosas imunizadas em todo o estado de São Paulo, apenas 207 tiveram uma reação grave. Esse número é muito pequeno”, aponta Beatriz Aparecida Ozello Gutierrez, uma das autoras do estudo. Para a pesquisadora, o levantamento pode aumentar a confiança e adesão de idosos à vacinação ao mostrar que os eventos adversos são raros.

Segundo ela, “o mito do evento adverso causado pelas vacinas é uma dos principais fatores que levam os idosos a não se vacinarem”. Em 2020, a baixa adesão à vacinação contra a gripe fez o Ministério da Saúde prorrogar a campanha de imunização em um mês. Com a vacina da Covid-19, que entrou no calendário vacinal este ano, as taxas de adesão desse público prioritário também estão aquém do esperado. Até o início de abril, mais de 26 mil idosos de 80 a 90 anos não tinham retornado para tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19 na cidade de São Paulo de mais de 170 mil que tinham recebido a primeira dose, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. “Isso demonstra uma falta de comunicação sobre a segurança da vacina e a necessidade da segunda dose”, comenta Gutierrez.

A pesquisadora finaliza explicando que os serviços de saúde devem fazer um acompanhamento adequado desse público-prioritário para os motivos do não comparecimento aos postos de vacinação.

(Fonte: Agência Bori)

Pinacoteca recebe a maior exposição já realizada sobre José Damasceno

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra “Trilha sonora” (2002). Foto: Pedro Motta.

A Pinacoteca de São Paulo reabre no próximo dia 24 e inaugura José Damasceno: moto-contínuo na Pina Estação. A mostra, com curadoria de José Augusto Ribeiro, é a primeira a reunir um número representativo de obras da carreira do artista desde o início até aqui, com peças realizadas entre 1989 e 2021. Damasceno é um dos artistas brasileiros com maior inserção no circuito internacional de arte contemporânea, reconhecido pelas múltiplas linguagens com que opera e pela escala agigantada das peças, além do caráter reflexivo de seus trabalhos.

A exposição abrange cerca de 80 obras, cinco delas inéditas e 40 apresentadas pela primeira vez em São Paulo. Na seleção, estão esculturas, desenhos, instalações e fotografias que se reportam ao cinema, à música, ao teatro, à arquitetura e ao próprio campo da arte. Grande parte desses trabalhos pertence hoje a coleções públicas e particulares do Brasil e do exterior.

O ineditismo fica por conta de três trabalhos com bordado de lã (Pontinho, de 2017); de uma escultura de pedra obsidiana, extremamente reflexiva, muito semelhante a um espelho negro (Sólido, de 2019) e de Monitor líquido, obra de 2021 realizada com derretimento de giz de cera.

Damasceno possui em sua trajetória obras memoráveis. Para a exposição, o visitante poderá ver trabalhos jamais vistos em São Paulo e outros que há anos não são apresentados na cidade. É o caso de Trilha sonora (2002), peça constituída de longas fileiras de martelos pregados na parede, formando o desenho de uma cordilheira. Essa obra foi montada na Bienal de São Paulo em 2002, e agora, 20 anos depois, o público poderá apreciá-la novamente.

Obra “Snooker” (2001).

Outro trabalho bastante conhecido de Damasceno é Snooker (2001), apresentado agora pela primeira vez na cidade e composto de uma mesa de sinuca sobre a qual se derramam emaranhados de lã amarela de 2 mil novelos, pendentes de um par de luminárias presas ao teto da sala. Estreia também em São Paulo Método para arranque e deslocamento (1992/1993), produzida por meio de recortes de um carpete instalado sobre o piso de uma sala inteira construída para a obra.

Além de Snooker, outras peças selecionadas pela curadoria são produzidas a partir de uma quantidade vultuosa de um determinado material. Como Monitor-crayon, formado por cerca de 75.000 bastões de giz de cera, e Paisagem crescendo, constituída por cigarros de aproximadamente 160 maços. “As obras têm uma presença física importante e se pronunciam no espaço com força, com energia. São visualmente atraentes e, ao mesmo tempo, reflexivas, enigmáticas. Sugerem sentidos múltiplos e incongruentes e mobilizam faculdades diferentes da percepção do observador”, ressalta José Augusto Ribeiro, curador da exposição.

Ribeiro também aponta uma outra característica do artista que influenciou no nome da exposição. “Os trabalhos de Damasceno parecem vibrar, insinuam movimentações que são de propagação, deslocamento e metamorfose, embora sejam sempre estáticos. Então, mesmo parados, encontram-se em ação. O título, José Damasceno: moto-contínuo, refere-se a isso. A ideia de um engenho com funcionamento autônomo, sem a necessidade de um fator externo e perpétuo é uma utopia existente desde pelo menos o Renascimento e que, descobriu-se depois, contraria as leis da termodinâmica, formalizadas no século XVII. O que interessa então reter dessa noção é sua existência como ideia, como pensamento – como projeto de uma máquina com atividade constante, mas impossível, o que ajuda a pensar no que se passa nas obras de Damasceno”, completa.

Desenhos e fotografias | Para além das instalações e esculturas, José Damasceno: moto-contínuo traz um outro recorte importante de sua produção, que são os desenhos. A mostra reúne 26 desenhos (alternando ou combinando técnicas diversas, como nanquim, grafite, decalque) e dois polípticos de serigrafia (com 12 imagens cada) feitos a partir de desenhos. A exposição explora também a relação entre o desenho e a escultura na obra de Damasceno – entre a representação bidimensional e a projeção de objetos no espaço tridimensional.

Muitas vezes, aliás, o artista desenha nas paredes do ambiente expositivo com objetos, com martelos e cigarros, por exemplo. Outra obra formada a partir da linguagem gráfica é a versão em carimbo de Organograma (2000-2021), em que as palavras “ontem, hoje e amanhã” são gravadas repetidamente em linhas na parede, como as ramificações de um vegetal, embaralhando o curso do tempo.

Já a fotografia é uma técnica incorporada recentemente à produção do artista. A exposição conta com três desses trabalhos, que datam de 2005 e 2006. As imagens constroem cenas e situações que são, ao mesmo tempo, misteriosas e cômicas. “Damasceno muitas vezes é associado ao surrealismo, à representação do fantástico, mas o que acontece com o trabalho dele é uma intensificação do real, relacionada não apenas ao absurdo que constitui a realidade, mas também a uma espécie de ampliação ou de exacerbação das coisas do mundo”, explica José Augusto Ribeiro. Além dessas fotos, a mostra apresenta um conjunto de intervenções gráficas realizadas por Damasceno sobre fotografias publicadas em uma revista francesa de decoração na década de 50.

A mostra segue em cartaz até agosto deste ano na Pina Estação. Mesmo a entrada sendo gratuita, é preciso reservar o ingresso pelo site http://www.pinacoteca.org.br. A exposição José Damasceno: moto contínuo tem patrocínio do Itaú Unibanco.

Catálogo | Para esta mostra, foi produzido um catálogo que traz em suas páginas um ensaio visual concebido por José Damasceno especialmente para a publicação, composto de desenhos, fotografias e até um selo oficial dos correios desenhado pelo artista. Bilíngue (português e inglês), o volume traz dois textos inéditos: um do curador da exposição, José Augusto Ribeiro, e outro da renomada historiadora norte-americana da arte Lynn Zelevansky sobre os desenhos do artista e como eles se relacionam com suas outras linguagens, como as instalações e as esculturas. Além do ensaio visual e dos textos, o livro conta também com reproduções fotográficas de todas as obras apresentadas na exposição.

Serviço:

José Damasceno: moto-contínuo

Curador responsável: José Augusto Ribeiro

Período: de 24/4/21 a 30/8/21

Pina Estação – 2° andar Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia – de quarta a segunda, das 11h às 17h

Ingressos gratuitos, com reserva exclusiva pelo site www.pinacoteca.org.br

Visitantes: o público terá a sua temperatura aferida e quem estiver com temperatura acima de 37,2° e/ou mostrar sintomas e gripe/resfriado deverá buscar ajuda médica e não poderá acessar o museu. O uso de máscara será obrigatório em todos os espaços e durante toda a visita. Não será permitido tirar a máscara em nenhum momento, como por exemplo para fotografias/selfies. Os espaços terão álcool gel para a higienização das mãos, além de uma nova sinalização que indicará o sentido de circulação e o distanciamento mínimo de 1,5m entre pessoas.

José Damasceno | José Damasceno Albues Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 1968. O artista chegou a cursar arquitetura, mas não concluiu o curso. Foi na década de 90 que se voltou para as artes plásticas. No Brasil, passa a expor regularmente seus trabalhos a partir de 1993 e no exterior em 1995. Já participou de cinco Bienais de Arte, a Bienal de Veneza, Itália (2007); Bienal de Sydney, Austrália (2006); L’Esperienza dell’Arte na Bienal de Veneza, Itália (2005); Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2003); e a 25ª Bienal de São Paulo, São Paulo (2002).

No Brasil, realizou mostras individuais em importantes equipamentos culturais como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2019); Santander Cultural, Porto Alegre (2015). No exterior, as suas obras já foram expostas no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2008) e no Holborn Library, Londres, Reino Unido.

Obras suas integram o acervo de grandiosas instituições culturais, como o Museum of Modern Art, Nova York; Museu d’Art Contemporani de Barcelona; Instituto Inhotim e o Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Longa “Samba de Santo – Resistência Afro-baiana” estreia na Globoplay

São Paulo, por Kleber Patricio

Géssica Neves comandando a ala de dança do Bankoma. Foto: Amanda Oliveira.

Lançado em novembro de 2020 na 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o longa-metragem Samba de Santo – Resistência Afro-baiana chega agora ao streaming, com estreia marcada para o dia 7 de maio, na Globoplay. Primeiro longa-metragem dirigido pelo músico e produtor Betão Aguiar, o filme, registrado em fevereiro de 2020, acompanha os bastidores de alguns dos tradicionais terreiros de candomblé de Salvador que deram origem a três dos principais blocos afros da cidade: Bankoma, Cortejo Afro e Ilê Aiyê.

“A ideia inicial era percorrer o circuito dos festivais e mostras de cinema. Mas com a pandemia, o cancelamento de muitos desses eventos e a vontade imensa de levar essa história para o público, chegamos ao streaming. Sem celebrarmos o Carnaval este ano, correndo o risco de no próximo ano também, a preocupação em torno dessas comunidades que vivem para esta festa é enorme. Que possamos ao menos relembrar e levar um pouco dessa alegria e beleza às pessoas”, comenta Betão.

Samba de Santo foi o primeiro filme nacional exibido na última Mostra a ter seus ingressos esgotados e teve uma importante repercussão entre público e crítica especializada. O filme faz parte do acervo Mestres Navegantes, projeto que Betão Aguiar iniciou há dez anos ao pesquisar e registrar a cultura popular brasileira pelo viés da música, com seis edições lançadas. A mais recente, dedicada à Bahia, traz discos de Capoeira, Chegança e Candomblé, além de curtas-metragens com Bule-Bule, Dona Cadu e As Cheganças Femininas. “Celebramos uma década de Mestres Navegantes levando os mestres de São Luís do Paraitinga, Cariri, Pará e Bahia, essa importante documentação musical e audiovisual, às plataformas de streaming”, diz Betão.

Além de integrar a programação da Globoplay, Samba de Santo – Resistência Afro-baiana também foi confirmado na grade do Canal Bis no segundo semestre. O projeto tem patrocínio do Natura Musical e do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

63ª edição do Prêmio Jabuti consolida presença digital e diálogo com públicos diversos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Kimberly Farmer/Unsplash.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anuncia os preparativos para o 63º Prêmio Jabuti, uma edição que consolida sua presença digital e fortalece sua pluralidade.

Nesta edição, o editor e tradutor Marcos Marcionilo assume a curadoria da premiação e traz consigo a experiência de uma trajetória de 42 anos no mercado editorial. Juntam-se a ele no conselho curador especialistas e profissionais de múltiplas áreas do conhecimento: Ana Elisa Ribeiro, Bel Santos Mayer, Camile Mendrot e Luiz Gonzaga Godoi Trigo. Clique aqui para conhecer o perfil de cada um deles. “Mais uma vez, o Prêmio Jabuti nos dará um instantâneo dos dilemas e possibilidades de nosso tempo na perspectiva de quem pensa o Brasil”, ressalta Marcos Marcionilo, curador do da 63ª edição.

De acordo com Vitor Tavares, presidente da CBL, em 2021, algumas novidades fazem com que o acesso ao Jabuti seja ainda mais dinâmico. “O prêmio está cada vez mais digital, ágil e aberto ao diálogo. Dessa forma, ele consolida mudanças importantes do passado com o olhar para o presente e para o futuro, para onde as mais diversas comunidades do livro se encontram”, complementa.

O que muda em 2021|O ambiente das inscrições passa a ser o Portal de Serviços da CBL. Autores (as) e editores (as) que já possuem cadastro podem efetuar o login com o usuário preexistente ou adicionar um novo e selecionar “Prêmio Jabuti”. Já os novos usuários precisarão efetuar um cadastro, criar um login e uma senha antes de selecionar “Prêmio Jabuti” e dar sequência à inscrição. O prazo para participar será de 6 de maio, a partir das 12h, até as 18h do dia 1º de julho de 2021 (horário de Brasília).

Pelo quinto ano consecutivo, os valores das inscrições não foram alterados. E, excepcionalmente em 2021, haverá um desconto de 10% para todas as inscrições realizadas nos primeiros 30 dias, das 12h do dia 6 de maio até as 23h59 do dia 4 de junho de 2021 (horário de Brasília). A promoção é válida para todos os participantes, autores (as) independentes, editoras, editores, associados e não associados da CBL e também para todos os tipos de inscrição, obra individual ou coleção. “Cada uma das mudanças promove acesso mais amplo ao maior prêmio do livro do brasileiro. Usar a plataforma da CBL acelera o processo das inscrições de todos os que já solicitaram o ISBN, ficha catalográfica ou outro serviço, já que todas as informações ficam disponíveis em um único lugar e nos perfis de cada usuário. E a decisão de manter o mesmo valor de inscrição e oferecer o desconto é uma forma de ajudar ainda mais todos os profissionais do livro diante das dificuldades enfrentadas pelo setor”, destaca Vitor Tavares, presidente da CBL.

Categorias e vencedores (as) | Em 2021, o Eixo Ensaios passa a se chamar Eixo Não Ficção e o Eixo Livro torna-se Eixo Produção Editorial. Dessa maneira, as categorias do 63º Prêmio Jabuti ficam organizadas nos quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.

Os (as) autores (as) vencedores (as) de cada categoria recebem a estatueta e o prêmio de R$5.000,00. O (a) vencedor (a) da categoria Livro no Ano será premiado (a) com a estatueta e o valor de R$100.000,00. Caso a obra premiada seja uma coautoria, o prêmio em dinheiro é dividido após a dedução dos impostos legais. Os editores das publicações premiadas são contemplados com a estatueta do Prêmio Jabuti.

Na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior – uma parceria da CBL com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) –, há novas formas de premiação para a editora nacional da obra vencedora. Além da estatueta, caso já seja filiada ao Projeto Brazilian Publishers, a editora será contemplada com uma Bolsa de Apoio à Tradução no valor de R$5.000,00. Este montante poderá ser utilizado para traduzir uma nova obra de seu catálogo do português para qualquer outro idioma. Caso ainda não faça parte do BP, a editora brasileira premiada será contemplada com um ano de participação integral no projeto que promove a literatura brasileira no mercado internacional. Conheça todas as iniciativas do Brazilian Publishers clicando aqui. “Essas mudanças reafirmam o interesse constante do Prêmio Jabuti em encarar os desafios postos aos produtores e mediadores de cultura: além de premiar, é preciso impulsionar e ampliar a participação e a inclusão do máximo de agentes culturais. A hora é de insistir na cultura democrática como direito e como caminho”, afirma Marcos Marcionilo.

Consulta pública de jurados | Mais uma vez, o público poderá autoindicar ou recomendar nomes para a composição do júri do Prêmio Jabuti, por meio da consulta pública que será de 6 de maio de 2021 a 6 de junho de 2021. Basta preencher o formulário disponível no site http://www.premiojabuti.com.br. Os indicados são verificados e validados pelo Conselho Curador, que também é responsável por selecionar profissionais de todo o país para complementar o júri.

Personalidade Literária | A cada ano, o Prêmio Jabuti celebra as figuras fundamentais da arte e do pensamento em um país ávido por inclusão e representatividade. Em 2021, Ignácio de Loyola Brandão receberá a homenagem. Em sua bagagem, um dos mais célebres autores brasileiros carrega muitas histórias, 47 livros, além de inúmeras reportagens escritas no Brasil e em países como Itália e Alemanha. Ele também coleciona prêmios – entre eles, cinco estatuetas do Jabuti.