Atração é gratuita e destaca a obra ‘Artista Interrompido’ com abordagem única
Itu
A cidade de Pains, localizada no Centro-Oeste de Minas Gerais, a cerca de 217 km de Belo Horizonte, está no centro de uma polêmica ambiental que envolve a mineradora Gecal. Uma investigação exclusiva revela fatos alarmantes sobre a atuação da empresa, que incluem a poluição do ar, ameaças a cavernas e possíveis irregularidades em procedimentos ambientais.
O ar em Pains está visivelmente carregado de partículas. De acordo com denúncias recebidas, a Gecal emite uma quantidade preocupante de poluentes, seja por meio de suas chaminés ou pelas movimentações em seus pátios. As imagens capturadas durante a investigação mostram claramente as emissões de particulados se espalhando pela região e tingindo a vegetação de uma cor acinzentada, o que pode comprometer todo o ecossistema local.
Distante apenas 4 km do centro urbano, essa poluição pode afetar diretamente a saúde dos moradores. O incômodo é evidente, como relatam os habitantes da cidade, que convivem diariamente com o pó que se acumula sobre suas casas, jardins e ruas.
Ameaça às cavernas
Pains é internacionalmente conhecida por suas cavernas, que são verdadeiros tesouros geológicos e arqueológicos. No entanto, de acordo com a investigação, há grutas localizadas no perímetro da mineradora e não há informações públicas sobre os cuidados necessários para preservar essas formações.
A falta de controle de particulados pode causar danos irreversíveis às estruturas das cavernas, tanto na bioespeleologia quanto na geoespeleologia. Além disso, a drenagem da água nas dependências da mineradora tem sido alvo de denúncias, que indicam que o sistema é insuficiente, permitindo que partículas de calcário sejam transportadas para os cursos d’água da região, que alimentam afluentes da bacia do Rio São Francisco.
Enquanto gravava uma reportagem na cidade, a equipe foi abordada por moradores que denunciaram a supressão de cavernas pela Gecal sem os devidos estudos de impacto ambiental. A gravidade das denúncias motivou a produção a iniciar uma investigação mais aprofundada. Imagens de satélite, disponíveis ao público, comprovam que uma cavidade de alta relevância teria sido suprimida, o que é uma violação grave das leis ambientais.
Pedra do Cálice em risco
Outro ponto crítico da investigação envolve a Pedra do Cálice, um monumento natural e cartão-postal da cidade de Pains. Esse patrimônio, tombado pelo município, corre o risco de desaparecer devido às atividades de mineração da Gecal. Na primeira vez em que a equipe esteve na região, foi impedida de registrar imagens do local, o que levanta questionamentos sobre a transparência das operações da mineradora. Assista à reportagem que mostra a equipe sendo impedida de registrar o monumento natural.
Questionamentos sobre licenciamento ambiental
A polêmica envolvendo a Pedra do Cálice e as cavernas suprimidas chegou à Câmara Municipal de Pains. Durante uma reunião convocada por um vereador, a secretária municipal de Meio Ambiente, Ana Luisa Silva Rodrigues, e um representante da Gecal estiveram presentes para discutir as questões ambientais relacionadas à mineradora. O licenciamento de novos empreendimentos na cidade está nas mãos do município, o que levanta ainda mais questionamentos sobre a atuação das autoridades locais.
Comissão pede paralisação das atividades
Em agosto, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais solicitou a paralisação imediata das atividades da Gecal em Pains. O pedido foi encaminhado à Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Pains e à Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais. A comissão também solicitou a suspensão dos efeitos do licenciamento até que todas as questões pendentes sejam devidamente analisadas pelos órgãos competentes.
Falta de resposta
Procuradas pela equipe para comentar as informações apresentadas nesta reportagem, a Gecal e a Secretaria de Meio Ambiente de Pains, até o fechamento desta matéria, não se manifestaram.
Bastidores da Mineração
O quadro Bastidores da Mineração integra o Programa André Show, exibido aos sábados na TV Band Minas, e se estabelece como uma referência para os interessados no setor mineral. Com um canal exclusivo no YouTube, o quadro se dedica a explorar os fatos, notícias e curiosidades do segmento da mineração, tanto no Brasil quanto no cenário internacional. A iniciativa busca informar e engajar o público com conteúdo relevante sobre um dos setores mais importantes da economia, trazendo especialistas e reportagens especiais que destacam as inovações, desafios e impactos da mineração no mundo contemporâneo. Confira a reportagem veiculada no quadro Bastidores da Mineração.
(Fonte: Com Heberton Lopes/Grupo Balo)
O papel da escola na formação de cidadãos críticos e ativos é essencial para o bom funcionamento da sociedade. Afinal, as crianças de hoje estão se preparando para se tornarem os cidadãos adultos de amanhã e boa parte dessa preparação se dá no ambiente escolar.
Valorizar a profissão pedagógica é crucial nesse contexto. Segundo o OECD (Programme for International Student Assessment), os professores são o fator intraescolar que mais impacta a aprendizagem dos alunos, transformando a educação brasileira. Além disso, são os principais implementadores das políticas públicas formuladas para gerar impacto nas salas de aula.
A formação de um bom cidadão dentro do espaço educacional público é um processo que inclui a educação em valores, o desenvolvimento de habilidades sociais e a participação ativa. As escolas públicas desempenham um papel vital ao integrar essas práticas em seu currículo incentivando a reflexão ética, o respeito às diferenças e o engajamento cívico. Professores capacitados e valorizados são essenciais para implementar essas estratégias, tornando a educação um agente transformador na construção de uma sociedade mais justa e ética.
Com o objetivo de combater a corrupção e tornar a nova geração mais justa, honesta e íntegra, a APP Brasil (Associação de Profissionais de Propaganda), em parceria com o Projeto NaMoral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), lançou o prêmio de comunicação NaMoral – Jovens Talentos.
A premiação é destinada à criação de peças para redes sociais e produtos com fins publicitários e pedagógicos que promovam integridade, ética, cidadania e valores fundamentais para a prevenção primária à corrupção. Com o tema ‘Esperto mesmo é ser honesto’, o prêmio busca incentivar a produção de campanhas que enfatizem a intolerância à corrupção e à impunidade, destacando a integridade como uma necessidade primordial para a sociedade brasileira. Podem se inscrever jovens universitários regularmente matriculados em uma instituição de ensino superior e jovens formados entre 2022 e 2024.
Sobre o Na Moral | O NaMoral é um projeto nacional de educação para a integridade criado pelo MPDFT para difundir o conceito de cidadania plena, o valor da integridade e colaborar na formação de cidadãos responsáveis. Por meio de metodologias ativas, participa da formação de crianças e jovens para a integridade destacando a importância de suas escolhas individuais e seu papel no bem estar social na construção de uma sociedade mais justa, equânime e solidária.
Sobre a APP Brasil | Fundada em 29 de setembro de 1937 como Associação Paulista de Propaganda e rebatizada como Associação de Profissionais de Propaganda em 1989, a APP Brasil ajuda a fazer da propaganda uma das atividades profissionais de maior expressividade em nosso país oferecendo preciosas colaborações técnicas, profissionalizantes e de desenvolvimento ético da profissão.
(Fonte: Com Pamela Barbosa/Agência ERA)
Um dos pratos mais tradicionais do Brasil, a rabada é um clássico que continua conquistando paladares. Conhecida por seu sabor intenso e textura suculenta, a carne é comumente servida com arroz, polenta e agrião. Mas encontramos não só essa versão do prato, como também petiscos e até mesmo molhos de uma bela massa feitos com o rabo do boi. Por isso, selecionamos sete restaurantes com diferentes receitas para você experimentar esse tradicional – e delicioso – corte. Confira:
BEC Bar
Na casa mais alto astral de Pinheiros o ambiente é aberto e acolhedor, com direito a uma laje. Tudo é envolto de muito verde, sendo ideal, inclusive, para levar o pet. Nos fins de semana, a casa oferece no almoço a clássica Rabada Braseada, feita com um preparo lento em caldo de carne com cerveja preta e acompanhada de polenta e agrião (R$58 individual). Para petiscar, há também a Rabada com pão para chuchar no molho (R$83 para compartilhar).
Rua Padre Garcia Velho, 72 – Pinheiros, São Paulo – Telefone (11) 95660-2065 | Horário de funcionamento: quarta a sexta das 18h à 1h, sábado das 12h à 1h, domingo das 12h às 19h | @bec_bar.
Gaarden Bar
O bar é dedicado a boas cervejas e também aposta em coquetéis, sobretudo os clássicos. O cardápio é assinado pelo chef Enrique Paredes e traz sugestões como o Arroz com Rabada Gaarden (R$68). Trata-se de um arroz cremoso preparado com rabada e legumes e servido com ovo frito.
Rua Fernão Dias, 672 – Pinheiros, São Paulo – Telefone (11) 91744-2138 | Horário de funcionamento: terça a quinta das 12h às 15h e das 17h à 0h, sexta das 12h às 15h e das 17h à 1h, sábado das 12h à 1h e domingo das 12h às 19h | @gaardenbar.
Piccini Cucina
O restaurante tem cozinha comandada pelo chef Ney Alves e conta com ambiente acolhedor. Os pratos e massas frescas trazem inspiração de diferentes regiões da Itália. Para começar a refeição, experimente o Gnocchi Fritti di Manioca (R$64), um gnocchi de mandioquinha dourado recheado com rabada e finalizado com queijo pecorino. Dos principais, a sugestão é o Gnocchi de mandioquinha com ragu de rabada e mini agrião (R$94).
Rua Vitório Fasano, 49 – Jardim Paulista, São Paulo – Telefone: (11) 96481-7877 | Horário de funcionamento: segunda das 12h às 15h e das 19h às 23h, terça a quinta das 12h às 15h e das 19h à 0h, sábado das 12h às 17h e das 19h às 0h, domingo das 12h às 17h e das 19h às 22h | @piccinicucina.
Belô Restaurante
O restaurante, recém inaugurado nos Jardins, traz as raízes mineiras da chef Andreza Luisa com um toque de modernidade e delicadeza. A casa funciona todos os dias e é possível encontrar sugestões para todas as ocasiões, do brunch ao jantar. O menu oferece uma releitura da clássica rabada: a Rabada, Tucupi e Mandioca (R$92), que leva mandioca cremosa, hollandaise de tucupi, salada de folhas amargas e rabada prensada.
Rua Padre João Manoel, 881 – Jardins, São Paulo – Telefone: (11) 95321-2347 | Horário de funcionamento: segunda a sábado das 9h às 17h45 e das 19h à 0h, domingo das 9h às 20h | @belorestaurantesp.
Esquina do Souza
Eleito o melhor boteco de São Paulo pela revista Veja em 2021, a Esquina do Souza tem um cardápio de comidinhas clássicas. Vale provar o Lá de Casa (R$70), uma rabada com polenta e agrião servida aos domingos e feriados. Para acompanhar, além das famosas – e caprichadas – caipirinhas, tem chope Brahma Claro (R$11,90) ou o Brahma Black (R$15).
Vila Leopoldina: Rua Carneiro da Silva, 185 – Telefone: (11) 3641-4759 | Horário de funcionamento: terça a sexta das 17h às 23h30; sábado das 12h às 23h30 e domingos e feriados das 12h às 18h |@esquinadosouza.
Pompeia: Rua Coronel Melo de Oliveira, 1066 – Telefone: (11) 2538-1861 | Horário de funcionamento: terça a sexta das 17h às 23h30; sábado das 12h às 23h30 e domingos e feriados das 12h às 18h | @esquinadosouza.
Bar Original
Inaugurado há quase três décadas, o Original inspirou toda uma geração de bares. Isso se deve em parte ao chope, que acumula prêmios em publicações especializadas. Além dos tradicionais Claro (R$12) e Black (R$13), há como opção o artesanal Session IPA (R$20, com 240ml). No almoço de sexta-feira, a casa serve a tradicional Rabada com Polenta (R$75), servida quase desmanchando de tão macia com polenta cremosa e uma generosa camada de agrião por cima.
Rua Graúna, 137 – Moema, São Paulo – Telefone: (11) 2299-5336 | Horário de funcionamento: segunda a quarta das 17h à 0h, quinta das 17h à 1h, sexta das 12h às 2h, sábado das 12h às 2h e domingo das 12h às 19h | @baroriginal.
Nonna Rosa
Comandado pelo chef Gabriel Marques, o restaurante tem ambiente intimista, perfeito para um almoço ou jantar a dois. O menu reúne receitas clássicas e criações da casa, como o Casarecce alla Coda di Bue (R$89), uma massa grano duro com ragu de rabada feita na cerveja preta e servida com flocos de milho crocante.
Rua Padre João Manuel, 950 – Jardim Paulista, São Paulo – Telefone: (11) 2369-5542 | Horário de funcionamento: segunda a quarta das 12h às 16h e 19h às 23h, quinta e sexta das 12h às 16h e 19h à 0h, sábado das 12h à 0h e domingo das 12h às 17h | @osterianonnarosa.
(Fonte: Com Ligia Prestes Fernandes/Comida Mídia)
De 28 de setembro a 20 de outubro, a Casa Museu Ema Klabin, no Jardim Europa, em São Paulo, recebe duas novas edições da série de arte contemporânea Hóspede, com curadoria de Gilberto Mariotti. Serão expostos trabalhos das artistas Mônica Coster e Estela Sokol, em diálogo com as obras ‘Natureza Morta com Flores, Frutos e Cachorro’, de Abraham Brueghel (séc. XVII) e ‘No Campo (à La Campagne)’ e ‘Noivos com Trenó e Galo Vermelho’, de Marc Chagall (séc XX), que pertencem à Coleção Ema Klabin.
Desde 2015, a série Hóspede convida artistas contemporâneos a expor suas obras na casa museu, propondo uma relação entre trabalho hospedado e obra anfitriã. A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados e uma importante coleção que abrange 35 séculos de arte e cultura.
Sobre as obras:
Ordenha (2024) de Mônica Coster
A obra estará no pátio interno da Casa Museu Ema Klabin em diálogo com o quadro ‘Natureza Morta com Flores, Frutos e Cachorro’ (1677) de Abraham Brueghel, exposto na sala de jantar. A escultura, composta de cerâmica e ferro, remete à teta de uma vaca e ficará constantemente gotejando leite, simulando uma ordenha. Doutoranda em Artes pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mônica Coster reflete sobre a alimentação humana e o consumo de produtos animais, destacando a desconexão entre os consumidores urbanos e a origem dos alimentos. A artista é ganhadora do I Prêmio Vozes Agudas para mulheres artistas.
Alvorada (2011) de Estela Sokol
Esta obra será exposta no salão da casa, em interação com as obras ‘No Campo (à La Campagne)’ (1925) e ‘Noivos com Trenó’ e ‘Galo Vermelho’ (1957) de Marc Chagall, que ficam na sala de música, ao lado do salão. Estela Sokol centra sua pesquisa em cor e luz transformando materiais para aproximar o raciocínio pictórico de esculturas e objetos.
Ao lado das obras hospedadas, um texto de Gilberto Mariotti, curador da série Hóspede, explica a relação entre as criações contemporâneas das artistas Mônica Coster e Estela Sokol e as obras de Abraham Brueghel e Marc Chagall.
Sobre as artistas:
Mônica Coster (1995) é artista visual com foco em processos de digestão e decomposição, explorando o interior digestivo humano e suas conexões biossociais com a comida. Cerâmica, alimentos e materiais vivos são elementos recorrentes em sua produção. Doutoranda em Artes pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com mestrado em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduação em Escultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou intercâmbio na Universidade de Málaga estudando cerâmica contemporânea. Atualmente, é professora substituta no Instituto de Artes/UERJ. Premiada pelo I Prêmio Vozes Agudas para mulheres artistas. Realizou a exposição individual Fábrica Ruminante na Galeria Asfalto (RJ) em 2024 e participou de diversas exposições coletivas, incluindo Siete Performances, o nueve, na Galeria Isabel Hurley, Málaga, Espanha, e Abre Alas 18, na Galeria A Gentil Carioca (RJ/SP).
Estela Sokol (1979) é uma artista que centra sua pesquisa em cor e luz, transformando materiais para aproximar o raciocínio pictórico de esculturas e objetos. Utiliza uma variedade de materiais, como cera de abelha, resina, espuma, pigmento, pedra, parafina, concreto, latão, madeira, cobre, grafite, tecidos e plásticos diversos e cerâmica. Combina esses materiais com procedimentos e técnicas de pintura como encáustica, tingimento, veladuras, spray e esmaltes, buscando um novo estatuto para a cor. As nuances e mudanças de tonalidade são características recorrentes em seus trabalhos, especialmente em arte pública e intervenções na natureza, bem como em pinturas sem o uso de tinta. Nessas obras, manipula folhas de plástico, feltros, tecidos fotoluminescentes e outros materiais sintéticos, criando novas matizes por meio da sobreposição de camadas de materiais industriais que, esticados sobre chassis de madeira, dialogam com a tradição da pintura e a história da arte.
Sobre a Casa Museu Ema Klabin
A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.
A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.
A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.
O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.
Acesse o site e redes sociais:
Site: https://emaklabin.org.br
Instagram: @emaklabin
YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin
Google Arts & Culture: https://artsandculture.google.com/partner/fundacao- ema-klabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU
*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das atividades a apoiar com uma doação voluntária via pix: 51204196000177.
Serviço:
Hóspede com Mônica Coster e Estela Sokol
Curadoria Gilberto Mariotti
Período: 28/9/2024 a 20/10/2024 | De quarta-feira a domingo, das 11h às 17h
Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo
(Fonte: Com Cristina Aguilera/Mídia Brazil Comunicação Integrada)
Inspirada na cultura popular e com uma combinação envolvente de dança e histórias, o espetáculo ‘Maria Celeste’, livre para todas as idades, celebra a força e a energia do bicho-boi. A nova obra da premiada Confraria da Dança, de Campinas, promete encantar o público da cidade com uma temporada gratuita durante o mês de outubro comemorando os 28 anos de trajetória do grupo.
As apresentações têm início no Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, nos dias 4 de outubro, sexta-feira, às 14h30 e 5 de outubro, sábado, às 17h. A apresentação de sexta-feira contará com recursos de acessibilidade para os públicos surdo e com deficiência auditiva. A temporada segue com apresentação no CEU Mestre Alceu do Jardim Florence no dia 9 de outubro, quarta-feira, 14h30. Passa pelo CEU Estação Cidadania da Vila Esperança nos dias 16 de outubro, quarta-feira, 14h30, com intérprete de Libras, e 17 de outubro, quinta-feira, 9h30. Na última semana do mês é a vez do Espaço Cultural Maria Monteiro receber Maria Celeste com duas apresentações que contarão também com intérprete de Libras, dias 23 de outubro, quarta-feira, 14h30, e 24 de outubro, quinta-feira, 9h30. Escolas da Rede Pública de Ensino (Ensino Fundamental) podem agendar grupos de alunos pelo direct do Instagram @confraria.da.danca.
Em novembro, a Confraria da Dança também fará três apresentações em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). “Maria Celeste é estrela bailarina que desponta pra brincar e celebrar a figura simbólica e mitológica do boi encontrada em lendas e histórias do nosso país e do mundo afora. E por meio desta história, queremos levar a cultura popular para todas as regiões de Campinas”, destaca a bailarina Diane Ichimaru.
Em Maria Celeste, o boi é o protagonista
O boi, símbolo de força e resiliência, aparece em diversas culturas ao redor do mundo, desde as pinturas rupestres até os rituais contemporâneos. Em Maria Celeste, o boi é o personagem central que carrega significados profundos e universais. A interação entre o boi e os humanos, presente no imaginário das festas e rituais, é explorada de forma poética e envolvente, criando uma conexão emocional com o público.
Maria Celeste tem dramaturgia e direção da bailarina, coreógrafa e artista plástica Diane Ichimaru, que também assina figurinos e criação das máscaras e bonecos. Diane divide a cena com o bailarino, iluminador e produtor artístico Marcelo Rodrigues nesta nova criação direcionada às crianças, dando continuidade a uma parceria de 28 anos. “Trata-se de uma obra autoral que reforça as características do repertório da Confraria da Dança trazendo elementos autobiográficos dos artistas, sobretudo as lembranças da infância, permitindo a expansão da força dramatúrgica da dança que se desdobra em palavras, sonoridades e manipulação de bonecos e máscaras”, comenta Diane.
A concepção de todos os elementos de Maria Celeste é pautada pela simplicidade e o fazer artesanal. Figurinos e cenografia foram desenvolvidos integrando o processo de criação, entrelaçando estes fazeres à direção e criação coreográfica, opção que proporciona extrema independência dentro do desenvolvimento do processo, reforçando o caráter autoral da obra.
Panôs bordados e com aplicações de retalhos de tecidos, máscaras e objetos construídos com papietagem integram a cena. Tantos brinquedos criados com carinho e detalhe pelas mãos de Diane ganham vida por meio dos corpos dos dois bailarinos dançando histórias do boizinho. Peças antigas de madeira foram ressignificadas para guarnecer a cena, como a base de uma de cômoda e os pés de uma mesinha de madeira torneada, caixas de ferramentas e banquinhos rústicos de ordenha. Instrumentos de percussão ganham a dança e costuram as histórias.
A trilha musical original é composta pelo violeiro e multi-instrumentista João Arruda, recriando várias vertentes de manifestações populares, utilizando instrumentos da família das cordas, e claro que não podiam faltar as rabecas e suas violas caipiras. Na percussão, uma mistura de caixas, tambores, pandeiros e pandeirões animam as cenas com seu colorido rítmico.
As apresentações de Maria Celeste integram o projeto Confraria da Dança – 28 anos em Trajetória, fomentado pelo Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023 e que abrange a circulação em 10 apresentações pela Região Metropolitana de Campinas/SP oferecendo acessibilidade em Libras em 5 destas apresentações. O projeto viabilizou também a realização de oficinas de capacitação para os integrantes da Confraria da Dança com a caixeira Cristina Bueno e a cantora Titane. O projeto tem o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo da cidade.
A ideia | A personagem Maria Celeste nasceu em 1991, criada por Diane Ichimaru na conclusão de sua graduação em dança pelo Instituto de Artes da Unicamp. Em 2016, Diane retomou Maria Celeste para desenvolver um novo espetáculo estreado em 2023, agora com dramaturgia e direção próprias e a parceria de Marcelo Rodrigues. Esta obra não só celebra a figura do boi, mas também reflete a história pessoal e artística de Diane, tecendo memórias de infância com a riqueza cultural brasileira.
Sobre a Confraria da Dança | A Confraria da Dança está sediada na cidade de Campinas/SP desde 1996 e acumula 27 anos de atividades relacionadas à pesquisa, criação e produção artística. Honrando o termo ‘confraria’ – conjunto de pessoas que se associam tendo em vista interesses e objetivos comuns –, realiza parcerias com artistas das áreas da dança, teatro, música e artes plásticas. Sua atuação artística ocorre, prioritariamente, fora da capital e seus projetos contemplam ações na própria cidade/sede e em outras cidades de pequeno e médio porte do interior do Estado de São Paulo, difundindo a dança por meio de atividades de formação e fruição artística, traçando um crescimento radial em seu campo de ação junto à comunidade, promovendo acessibilidade comunicacional e atingindo público leigo de todas as idades, estudantes de arte em processo de formação e artistas profissionais. A Confraria da Dança conquistou em seu percurso premiações da APCA, da Funarte/MinC, Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Cultura Inglesa, Sesi SP e Itaú Cultural/Rumos Dança, entre outros.
Temporada Campinas
Espetáculo Maria Celeste – Confraria da Dança
Entrada Gratuita – liberada meia hora antes, respeitando o limite de capacidade de plateia.
Agendamento Escolas e Instituições – Para agendamento de grupos de alunos da Rede Pública de Ensino (Ensino Fundamental Ciclo I) e entidades assistenciais, entrar em contato pelo direct do Instagram @confraria.da.danca.
4 e 5 de outubro
Centro Cultural Casarão – Barão Geraldo
dia 4 de outubro – sexta-feira – 14h30 com acessibilidade em Libras
dia 5 de outubro – sábado – 17h
Endereço: R. Aracy de Almeida Câmara, 291 – Barão Geraldo.
9 de outubro
CEU Mestre Alceu – Jardim Florence
dia 9 de outubro – quarta-feira – 14h30
Endereço: R. Lasar Segal, 110 – Jardim Florence.
16 e 17 de outubro
CEU Estação Cidadania – Cultura Thaís Fernanda Ribeiro – Vila Esperança
16 de outubro – quarta-feira – 14h30 com acessibilidade em Libras
17 de outubro de 2024 – quinta-feira – 9h30
Endereço: R. Demerval da S Pereira, s/nº – Lot. Vila Esperança.
23 e 24 de outubro
Espaço Cultural Maria Monteiro
23 de outubro – quarta-feira – 14h30 com acessibilidade em Libras
24 de outubro – quinta-feira – 9h30 com acessibilidade em Libras
Endereço: R. Dom Gilberto Pereira Lopes, s/n – Conj. Hab. Padre Anchieta.
Ficha Técnica
Criadores-intérpretes | Diane Ichimaru e Marcelo Rodrigues
Dramaturgia, direção artística figurinos, bordados, máscaras | Diane Ichimaru
Trilha musical original | João Arruda
Desenho de luz e coordenação de produção | Marcelo Rodrigues
Operação técnica de luz e som | Presto Kowask
Assistência de montagem | Camilla Puertas
Oficinas de qualificação para os integrantes do grupo | Cristina Bueno e Titane
Projeto gráfico | Lucas Ichimaru
Registro fotográfico | João Maria
Interpretação em Libras | Keyla Ferrari Lopes e Verena Teixeira
Comunicação/imprensa | Leila Lemes Branco
Produção | Confraria da Dança
Classificação indicativa | Livre
Duração do espetáculo | 50 minutos.
(Fonte: Com Leila Branco/Assessoria de imprensa Confraria da Dança)