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Campanha de financiamento coletivo busca comprar cestas básicas para catadores

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Pimp My Carroça.

Passado mais de um ano do início da pandemia, mais de 19 milhões brasileiros estão passando fome. Muitos deles são profissionais da reciclagem, trabalhadores que viram sua principal fonte de renda diminuir drasticamente: as ruas estão com menos materiais recicláveis e mais “concorrência”, já que, com o aumento do desemprego, também aumenta a quantidade de catadores nas ruas. Com isso, o Pimp My Carroça, ONG que luta desde 2012 pelo reconhecimento social e econômico desses profissionais, está lançando a campanha Cestas Básicas Pros Catadores.

A nova iniciativa tem como objetivo arrecadar R$500 mil, que serão distribuídos no formato de cestas básicas eletrônicas para os 5 mil catadores de todo o Brasil cadastrados no Cataki, app criado pela ONG para que geradores de resíduos possam encontrar catadores pra realizarem a coleta de seus resíduos. Esse é a segunda grande campanha de financiamento coletivo lançada pelo Pimp My Carroça durante a pandemia: a primeira, chamada Renda Mínima Pros Catadores, arrecadou mais de R$1,5 milhão, distribuídos entre mais de 2.100 profissionais da reciclagem – a iniciativa foi uma das vencedoras do Prêmio Empreendedor Social do Ano 2020, entregue pelo jornal Folha de S. Paulo.

Este QR Code pode ser usado pra realizar doações diretamente via PicPay.

“Mais de um ano depois do início da pandemia, as coisas só pioraram. Tem catador vendendo a carroça pra poder sobreviver. Tem catador cozinhando com lenha por conta do preço do gás. Isso sem contar os que estão passando fome”, afirma Mundano, artivista e fundador do Pimp My Carroça. “A cesta básica eletrônica foi o formato escolhido por permitir que o catador gaste os R$100 do cartão no mercado comprando aquilo que quiser ou precisar”, explica.

O site doecestas.com foi criado pra centralizar as doações de pessoas físicas. Clique aqui pra fazer sua doação e conferir a evolução do nosso cestômetro. O e-mail doacoes@pimpmycarroca.com pode ser usado pra empresas e organizações que querem entrar em contato pra fazer doações em maior escala.

Assista o vídeo de divulgação da campanha Cestas Básicas Pros Catadores.

Sobre o Pimp My Carroça | É um movimento que atua desde 2012 para tirar os catadores de materiais recicláveis da invisibilidade e aumentar sua renda por meio da arte, sensibilização, tecnologia e participação coletiva. Desde o seu início, mais de 2.000 catadores/as foram atendidos, mobilizando cerca de 1.200 grafiteiro(as) e aproximadamente de 2.500 voluntário(as) – além de 25 cooperativas de catadores que receberam mutirões de pintura. As ações do projeto foram replicadas em cerca de 50 cidades de 15 países diferentes, como Colômbia, Argentina, EUA e Marrocos.

Em 2017, o Pimp My Carroça lançou o premiado app Cataki. O aplicativo é gratuito e aproxima o gerador de resíduo ao catador que vai dar a destinação correta a esse material. O objetivo da plataforma é utilizar a tecnologia para aumentar a renda dos catadores e ampliar os índices de reciclagem no Brasil.

Que tal vender as roupas que estão paradas no seu guarda-roupa?

Curitiba, por Kleber Patricio

A pedagoga Tábita Volcov, que utiliza a plataforma da TROC para vender as peças do seu guarda-roupa que estão sem uso. Foto: divulgação.

Mais de um ano sem usar, está na hora de fazer circular – essa é a máxima da CEO da TROC, Luanna Toniolo, que está à procura de novas vendedoras para incrementar o acervo de mais de 40 mil peças da plataforma de vendas online de roupas, sapatos, bolsas e acessórios de segunda mão. Com cada vez mais pessoas aderindo à moda circular por ser uma alternativa de consumo consciente e economicamente vantajosa, o mercado aqueceu e as vendas cresceram. “Sabemos que só 30% dos guarda-roupas são efetivamente usados. Os outros 70% que estão parados são matéria-prima para nós da TROC. Aqui, mais de 60% das peças enviadas são vendidas em até 30 dias após serem anunciadas no site. Vender essas peças vai aumentar seu ciclo de vida, fazendo valer a produção. É uma forma de ser mais sustentável, além de rentável”, revela Luanna.

Para vender as peças na TROC é muito simples, já que a plataforma cuida de todo o processo desde a análise, fotografia, precificação e ativação, além de criar diversas ações e campanhas para que as peças vendam de forma mais acelerada. E para facilitar para quem mora em Curitiba ou São Paulo, a TROC retira as peças no local indicado sem nenhum custo. Já para as outras regiões do país, é possível enviar por correio, também de forma gratuita – tudo muito ágil, feito de forma online e com todas as condições bem claras no https://troc.com.br/quero-vender.

Com a mudança cultural que vem acontecendo nesse nicho, é possível perceber que, hoje, quem compra uma peça de segunda mão não está apenas em busca de peças vintages ou datadas. As coleções que foram lançadas nos últimos cinco anos são as mais procuradas. Também existem algumas preferências com relação às marcas que são vendidas com maior velocidade. Entre as queridinhas das compradoras da TROC, estão Animale, Arezzo, Balenciaga, Bobô, Carter’s, Farm, Gucci, Le Lis Blanc, Louis Vuitton, Mixed, Schutz e Zara.

Luanna Toniolo é CEO da TROC e está a procura de pessoas que queiram fazer a moda circular e ganhar um dinheiro extra. Foto: Giorgio Bastos.

Já entre as pessoas que enviam suas peças, dar uma destinação correta para o que não tem mais uso dentro do guarda-roupa e ter um ganho extra é uma grande motivação.  Este é o caso da pedagoga Tábita Volcov, que utiliza a plataforma da TROC há cerca de um ano e meio. Ela conta que ficou surpresa quando soube que para fabricar uma calça jeans eram consumidos de 5 a 10 mil litros de água e que essa quantidade era suficiente para manter cerca de duas pessoas por mais de um mês – um custo muito alto para o meio ambiente. Começou a pesquisar e descobriu que vender e comprar de segunda mão era uma forma de consumir moda de forma mais consciente. Ela envia suas peças para vender e também compra na plataforma. “É muito legal saber que minhas roupas vão para outras pessoas; todos saem ganhando e fazemos algo importante para o meio ambiente”, conta Tábita.

Hoje, a TROC já tem milhares de vendedoras, entre elas muitas influencers que também estão fazendo a moda circular, como Rayza Nicácio e Bella Falconi. Os looks que elas desfilam nas redes sociais e vão para suas lojinhas somem em instantes. Muitas personalidades também procuram a TROC para realizar bazar beneficente por meio da plataforma, principalmente agora na pandemia. Nesses casos, a TROC incentiva a iniciativa revertendo seu lucro em prol das entidades indicadas pelas influencers.

Para Luanna, um dos pontos mais motivadores de todo esse processo é poder mensurar os benefícios para o meio ambiente e saber que a atitude individual das pessoas pode sim fazer a diferença. Em quatro anos, a TROC proporcionou a economia de mais de 475 milhões de litros de água, evitou que 616 toneladas de CO2 fossem jogados na atmosfera e que mais de 88 toneladas de roupas fossem depositadas em aterros sanitários no Brasil.

Serviço:

troc.com.br

@trocreal

contato@troc.com.br

SAC: (41) 99838-7794

Sobre a TROC | A TROC é o maior brechó online do Brasil e faz parte, desde novembro de 2020, do grupo Arezzo&Co, que reúne marcas como Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever, Alme, Vans, Reserva, Reserva Mini, Oficina Reserva, Reserva Go, Eva e Ink. A plataforma de moda circular conecta pessoas que querem comprar e vender roupas, bolsas, sapatos e acessórios usados das melhores marcas e em perfeito estado. O grande diferencial da startup é a curadoria feita sobre os produtos e o volume de seu acervo qualificado, que conta com mais 40 peças. As opções variam para todos os gostos e bolsos, com opções desde fast fashion, premium e luxo. A TROC tem como CEO a advogada Luanna Toniolo, que, em 2017, fundou a startup após cursar Gestão em Marketing em Harvard. Hoje, a plataforma também oferta o serviço de logística reversa para marcas do mercado da moda brasileiro.

Mangueira pretende realizar desfile virtual em 2021

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Mangueira – desfile 2020. Foto: divulgação.

A Estação Primeira de Mangueira pretende fazer seu carnaval ainda em 2021. O presidente da escola, Elias Riche, acaba de assinar uma carta de intenção com a Capivara Filmes, por meio do empresário Dio Trotta, para a realização de um desfile virtual em novembro deste ano.

Em fase de desenvolvimento, o projeto, criado por Dio, prevê uma versão digital do desfile da escola, criado com uso de tecnologia que mistura filmagem, animação em 3D e cobertura ao vivo. A ideia é recriar a atmosfera do carnaval na Candelária da década de 1960, unindo a emoção da bateria tocando ao vivo e os principais componentes de uma escola: Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Comissão de Frente, Ala das Baianas, passistas e carros alegóricos.

O desfile virtual será realizado inteiramente por meio de computação gráfica e animação 3D, proporcionando uma experiência inédita ao público.

Orquestrando São Paulo abre inscrições para curso de regentes gratuito e online

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Wan San Yip/Unsplash.

Fruto do Orquestrando São Paulo e desenvolvido pelo maestro João Carlos Martins em parceria com o Serviço Social da Indústria de São Paulo (SESI-SP), o curso Técnicas e Boas Práticas para Regentes está com inscrições abertas para sua 21ª turma.

Os interessados podem fazer inscrições até 6 de maio de 2021 pelo site do projeto: orquestrando.sesisp.org.br/cursos. As vagas são limitadas e o resultado do processo seletivo será divulgado dia 7 de maio.

O conteúdo do curso online e gratuito é voltado para regentes já atuantes em qualquer região do Brasil que queiram se aprimorar e levar sua orquestra para um patamar profissional. Até o momento, mais de 600 regentes já passaram pelo curso.

O aprimoramento técnico e artístico dos regentes é composto por três módulos, com videoaulas, textos, partituras, exercícios práticos e fóruns – noções de marketing, captação de recursos, liderança e aspectos que envolvem os concertos estão entre os principais temas abordados. O curso tem duração de três meses e todos os participantes aprovados recebem certificado emitido pelo SESI-SP.

Sobre o Orquestrando São Paulo | Com coordenação geral de João Carlos Martins, principal nome da música erudita brasileira atualmente, o Orquestrando São Paulo nasceu de seu sonho de democratizar a música erudita, levando-a para todos os cantos do país, dos grandes centros urbanos, comunidades carentes e de vulnerabilidade social até pequenos municípios.

O projeto visa atuar na lacuna que existe entre a formação musical e a gestão de um grupo/orquestra. Ao final do curso, o aluno conquista maior habilidade administrativa para gerir a sua orquestra, com noções financeiras e de marketing, para a viabilidade de seus projetos e facilitação na busca de patrocínios.

Serviço:

Curso Técnicas e Boas Práticas para Regentes – Turma 21

Inscrições: de 26 de abril a 6 de maio de 2021 pelo site orquestrando.sesisp.org.br

Divulgação dos selecionados: 7 de maio de 2021

Início das aulas: 17 de maio de 2021

Carga horária: 60 horas

Duração: 3 meses

Vagas limitadas. Curso online e gratuito.

Única no país, especialização em rock recebe inscrições até o fim de abril

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Ana Grave/Unsplash.

Pioneira e única em Pós-graduação em Rock, a Faculdade Santa Marcelina tem inscrições até o final de abril. Voltado para músicos, historiadores e graduados em outras áreas que gostam do gênero, o curso permite a imersão em pesquisas acadêmicas de universidades internacionais, que já lecionam o tema há duas décadas. Os alunos contarão com especialistas, mestres e doutores presentes no mercado da música de maneira distinta, como André Martins, Heraldo Paarmann, Rodrigo Bragança, Walter Nery e outros.

“Além do conhecimento gerado, a especialização no Rock é uma oportunidade para que o aluno formado atue em diversas frentes no mercado. A pós-graduação gera conhecimento para o músico solo, de banda ou de estúdio, produtor musical, artístico ou executivo, como professor particular, de cursos livres, técnicos, graduações e pós-graduações, como crítico musical e também para quem busca a carreira acadêmica”, afirma Ciro Visconti, coordenador da Pós-graduação em Rock: Teoria, História e Prática na Faculdade Santa Marcelina.

Com inscrições abertas, as aulas são divididas em seis modalidades: performance, composição, produção (musical, artística e/ou executiva), história e pesquisa e outras ciências sociais. Inscrições abertas – os candidatos devem enviar o currículo profissional para agendar uma entrevista com o docente responsável por meio do e-mail pg.rock@santamarcelina.edu.br.

Para mais informações, acesse o site.

Dias e horário de aulas: Terças e quintas-feiras das 19h às 22h30

Modalidade: On-line

Duração do curso: 18 meses

Mais informações: www.fasm.edu.br.

(Fonte: Press Voice)