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Festival de cinema retrata a realidade das periferias do Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Periferia em Belo Horizonte. Foto: divulgação.

Rocinha (RJ), Valéria (BA), comunidade do Sol Nascente (DF), Paraisópolis (SP), México 70 (Baixada Santista), Aglomerado da Serra (MG), Casa Amarela (PE), Baixadas da Estrada Nova Jurunas (PA), Cidade de Deus (AM) e outras das 6.329 favelas, assentamentos e regiões periféricas do Brasil serão alguns dos possíveis cenários do Olhar Periférico Festival de Cinema. Até o dia 15 de junho, o Festival está com inscrições abertas para cineastas da periferia de todo o território nacional pelo site https://filmfreeway.com/OlharPerifericoFestivaldeCinema1.

Serão quatro mostras competitivas de curtas-metragens de até 25 minutos produzidos a partir de 2019. Entre elas: Mostra Olhar Feminino, Mostra Olhar Diversidade, Mostra Olhar Jovem e Mostra Todos os Olhares – com curtas-metragens dirigidos respectivamente por mulheres, LGBTQIA+, jovens de até 29 anos e adultos.

Curtas feitos por produtores audiovisuais devem mapear a periferia de todo o Brasil. Santos (SP). Foto: divulgação.

A ideia é mostrar a periferia de todo o território nacional pelo olhar de cineastas que moram ou atuam nesse contexto social e conhecem de perto essa realidade, democratizando a sétima arte e revelando talentos.

De acordo com os diretores Monica Trigo e Eduardo  Santana, o  Olhar Periférico Festival de Cinema  quer trazer a visão e o mapeamento das principais produções cinematográficas dos últimos anos do País. “A periferia sempre foi um lugar pulsante com todas as vertentes culturais; o samba e o funk vieram dos morros do Rio de Janeiro, o rap nasceu na zona sul de São Paulo. A periferia lança moda das roupas e acessórios ao bronzeado na laje. Existe uma energia criativa nos saraus, nos slams e nos eventos literários das periferias de todo país e uma quantidade gigantesca de filmes feitos por pessoas das ocupações, das quebradas, dos guetos, das favelas e comunidades dos Brasis, desta federação continental”, diz Monica Trigo.

Raio-X do Brasil | O Festival tem como inspiração a música Fim de Semana No Parque, dos Racionais MC’s. “Nos inspiramos na frase que diz: você está entrando no mundo da informação, autoconhecimento, denúncia e diversão. Esse é o raio-x do Brasil , seja bem-vindo!”, conta o diretor do Festival, Eduardo Santana. Segundo Santana, o Olhar Periférico Festival de Cinema vai mostrar produtores audiovisuais da periferia contando as próprias histórias nas telas e as divulgando ao mundo.

Curtas feitos por realizadores periféricos de todo o território nacional podem participar do Festival. Rio de Janeiro – Rocinha. Foto: divulgação.

Festival acontece em julho | O Olhar Periférico Festival de Cinema acontece de 19 a 25 de julho e será transmitido em plataforma de streaming. Também haverá debates e bate-papos nas redes sociais do Festival. Os melhores filmes em cada categoria (Mostras Olhar Feminino, Diversidade, Jovem e Todos os Olhares) serão escolhidos por um júri técnico composto por profissionais do audiovisual e receberão o Troféu Olhar Periférico.

O Festival é uma realização da Fly Cow Produções por meio da Lei Aldir Blanc e com patrocínio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Serviço:

Inscrições abertas para o Olhar Periférico Festival de Cinema 

Data: Até 15 de junho de 2021

Inscrições gratuitas e regulamento: https://filmfreeway.com/OlharPerifericoFestivaldeCinema1

Site: www.olharperifericofestival.com

Instagram: @olharperifericofestival

Facebook: https://www.facebook.com/Olhar-Perif%C3%A9rico-Festival-de-Cinema-106747368149523

Festival acontece de 19 a 25 de julho de 2021.

Claudia Ohana oferece aulas online gratuitas de interpretação para crianças

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Crianças hospitalizadas e isoladas em casa terão a oportunidade de participar gratuitamente de aulas online de interpretação com a atriz Claudia Ohana. Serão duas ocasiões: na próxima sexta-feira, dia 23 de abril, das 10h às 12h e na segunda-feira, dia 26, das 15h às 17h.

Durante a aula, ela realizará atividades voltadas à conscientização do corpo, relaxamento, música e mímica, além de muita improvisação. A iniciativa é promovida pela Associação Viva e Deixe Viver (Viva), organização da sociedade civil que congrega 1,3 mil voluntários responsáveis por contar histórias em 86 hospitais do País.

Para participar, basta acessar a sala do Viva On na plataforma Google Meet nos dias e horários marcados, por meio do link http://meet.google.com/erc-kxqm-dfo. Nesta sala acontecem sempre, de segunda à sexta-feira, das 10h às 12h e das 15h às 17h e, aos sábados, das 10h às 12h, contações de histórias pelos voluntários da Viva para a plateia que ali estiver. O acesso é livre e gratuito.

Esta será a segunda vez que a atriz realiza a iniciativa. A primeira aula aconteceu em 2020 e foi um sucesso, com dezenas de crianças participando. A atriz destaca que as atividades podem ser realizadas também por crianças em leitos ou impossibilitadas de caminhar. “Também aproveitarei o momento para contar um pouco de minha trajetória profissional e sobre o nosso papel como atriz”, ressalta.

Viva Personas | Claudia Ohana participou também do projeto Viva Personas, contando a história Flicts, do cartunista Ziraldo. O Viva Personas convidou personalidades de várias áreas para contar uma história às crianças internadas ou isoladas em casa. Flicts marcou a estreia do autor na literatura infantil e conta a história de uma cor que não encontra o seu lugar no mundo. Todos os vídeos estão disponíveis no site Bisbilhoteca Viva (http://www.bisbilhotecaviva.org.br). Recentemente, a Associação Viva e Deixe Viver ampliou o escopo do projeto, convidando todas as pessoas a participarem e contarem histórias. Para conhecer mais e participar acesse – http://hwww.vivaedeixeviver.org.br/novas-personas.

O mais recente papel de Claudia Ohana na TV foi em 2019 com a personagem Janice, da novela Verão 90, da Rede Globo. No mesmo ano, também estava em cartaz com Vamp – o Musical.

Sobre a Associação Viva e Deixe Viver | Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver (http://www.vivaedeixeviver.org.br) é uma Organização da Sociedade Civil pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, conta com o canal Viva Eduque (http://www.vivaedeixeviver.org.br/o-que-e/), espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 1.357 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 86 hospitais em todo o Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, Volvo, Cremer, UOL, Safran, Santa Massa e Instituto Helena Florisbal.

Criança também precisa: confira sete dicas para preservar a saúde mental e o bem-estar dos pequenos na quarentena

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Em época de muito estresse e incertezas, nossa atenção parece se concentrar no impacto emocional que os adultos sofrem com o isolamento social, o receio do coronavírus, a perda de entes queridos e a crise econômica. Mas, para as crianças, o desafio não é menor: de uma hora para outra, toda a rotina mudou, os amigos ficaram longe, os passeios cessaram, os pais parecem mais preocupados e tristes. A imaturidade para processar tudo isso pode causar sofrimento psicológico e se refletir no comportamento. Dificuldade de se concentrar, tédio, irritação, inquietação, nervosismo, isolamento e preocupação excessiva foram os sintomas mais comuns apontados em estudo com pais de crianças entre 3 e 18 anos, quando questionados sobre as alterações emocionais dos filhos na quarentena.

“Já estamos há mais de um ano vivendo o isolamento imposto pela pandemia e tivemos que nos adaptar diante da impossibilidade de acessar algumas experiências diárias, mudar a dinâmica e atividades em nossa rotina, mas, especificamente em relação às crianças, os pais precisam estar atentos às mudanças nos padrões de comportamento”, diz a psicóloga e professora do curso de Psicologia do Centro Universitário UniMetrocamp Juliana Soares de Jesus. “Alguns sinais podem estar mais aparentes, como comer mais ou menos, dormir mais ou ter insônia, por exemplo”, destaca. “Outros surgem na forma de se expressar, como choro, isolamento, falta de diálogo e irritabilidade”, enumera.

A especialista separou sete dicas bacanas de atividades que podem ajudar a apoiar a saúde mental das crianças neste período. “São ideias que favorecem o desenvolvimento da garotada, a vivência de outras experiências e a interação em família, mas caso os sinais de que algo não vai bem persistam, é sempre indicado buscar ajuda profissional”, recomenda Juliana.

Veja as dicas:

1 – Contar histórias: ler as histórias e conversar sobre os personagens, suas ações e sentimentos auxilia a criança a entender e expressar seus próprios sentimentos.

2 – Evitar o uso excessivo de telas (computadores, TV, tablet etc.): além do cansaço mental, são necessárias atividades diversificadas para que diferentes características psicológicas sejam desenvolvidas.

3 – Propor brincadeiras para que as crianças possam experienciar conflitos, lidar com os sentimentos e ampliar o diálogo entre pais e filhos.

4 – Filtrar informações: sempre passar às crianças informações com calma, explicando devagar e com clareza, buscando não transparecer aflições, medos ou raiva, pois elas ainda estão aprendendo a compreender e expressar emoções.

5 – Produzir brinquedos com objetos existentes em casa: o trabalho manual desenvolve diferentes características motoras e psicológicas além da vivência de outras experiências – que não são possíveis neste momento devido ao isolamento.

6 – Propor encontros virtuais dos filhos com os amigos da escola: fortalecer o vínculo e a sensação de pertencimento das crianças, o que favorece a construção da identidade e personalidade.

7 – Realização de atividades físicas: correr ou (em ambientes menores) alongar-se são atividades necessárias e importantes também nessa faixa etária para a liberação de energia.

Intervenção urbana debate a relação entre ser humano e natureza

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra “Transborda”, da paraense Roberta Carvalho. Foto: divulgação.

Uma intervenção urbana em São Paulo vai sair das ruas e levar arte diretamente para o público que está quarentenado em suas casas, entre os dias 22 a 29 de abril. Intitulada Céu Aberto – O Distanciamento entre o Ser Humano e a Natureza, a mostra digital de arte contemporânea apresenta suas obras em empenas cegas de prédios da cidade e cultiva uma reflexão sobre a relação do ser humano com a natureza. A intervenção será exibida pelo Youtube da Mostra, sempre um dia após sua execução.

Simbólica, a abertura das exibições online marca o Dia Mundial do Planeta Terra, data que representa a luta em defesa do meio ambiente e o marco da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500 e promove a reflexão sobre a importância do planeta e do desenvolvimento de uma consciência ambiental diante da devastação dos biomas, principalmente em território brasileiro, que serviu como colônia de exploração e mantém até hoje práticas extrativistas sem limites.

Cerca de 16 projetores de 20 mil Lúmens serão utilizados para exibir as obras de oito artistas nacionais serão projetadas em paredões urbanos de grande movimentação da cidade, lançando luz em um dos mais importantes debates da atualidade: o equilíbrio das relações humanas com a natureza. Entre os nomes presentes na mostra, estão Mozart Santos, VJ Suave, Roberta Carvalho, Mozart Fernandes, Sitah, Lourival Cuquinha, Catharina Suleiman e Guto Barros.

“Desde as primeiras pinturas humanas, descobertas nas cavernas de Chauvet, na França, a arte muitas vezes cumpre papéis nos rituais que nos ligam ao entorno, aos ciclos da natureza e do ambiente que nos cerca. Quais seriam nossos testemunhos nas paredes dessa caverna urbana a céu aberto que é a cidade de São Paulo? O que desenharíamos, pintaríamos, escreveríamos? O que projetaremos nas paredes dos prédios?”, questiona o artista Mozart Santos, que é também um dos idealizadores do Projetemos, coletivo de artistas que estampa mensagens em prédios de diferentes cidades do Brasil. “A intenção desse muralismo de luz, como uma alternativa desse momento brasileiro e mundial, é aproximar o povo para esse processo de debate e pensamento crítico sobre o meio ambiente com uma exposição de arte com obras projetadas nos prédios de SP, onde o tema será provocado por 8 artistas em 8 prédios diferentes – um por noite”, explica Mozart.

Este projeto é fomentado pelo edital nº40/2020 do ProAC Expresso Lab, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e do Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo. A concepção e realização são da Mexe Mexe e a produção, das Ninas.

Na quinta-feira (22), o pernambucano Mozart Santos abre a exposição com um uma série de fotografias de folhas de plantas das praças de seu bairro que, transformadas em um vídeo, fazem uma reflexão sobre as queimadas e a lenta combustão dos seres vivos que nos proporcionam o ar para respirar.

Os artistas e suas obras

O VJ Suave exibe na sexta (23), a obra A Natureza Invade a Cidade, trazendo o questionamento da falta de vida natural nos grandes centros.

No sábado (24), a paraense Roberta Carvalho fala sobre a sensível convivência dos seres humanos com os rios urbanos.

Domingo (25), o designer Mozart Fernandes exibe, junto com a bailarina portuguesa Marta Rijo, uma performance de dança sobre o ar e o sufocamento.

Na intervenção Silêncios, de Sitah, exibida na segunda-feira (26), traz para a cidade de São Paulo traços da Floresta Amazônica, com imagens da natureza se fundindo ao corpo feminino indígena nos lembrando de que somos um só organismo.

Na terça-feira (27), a obra de Lourival Cuquinha mostra o que significa a palavra “grilagem” e nos lembra da série de ações predatórias que o Brasil sofre desde seu “descobrimento”.

Catharina Sulleiman traz a delicadeza da natureza feminina para as paredes por meio de uma obra feita por camadas, sonhos, memórias e arquétipos do feminino que poderá ser apreciada na quarta-feira (28).

Guto Barros, que se apresenta no encerramento da mostra, na quinta (29), tem uma mirada poética entre caminhos e percursos naturais e artificiais e problematiza o equilíbrio entre eles através de uma performance de rua.

Serviço:

Céu Aberto, o distanciamento entre o ser humano e a natureza

Transmissão: http://www.youtube.com/c/CÉUABERTO  | http://www.instagram.com/brigadaceuaberto

Classificação: livre

Programação – Exibições

Quinta-feira, 22 de abril | Mozart Santos

Sexta-feira, 23 de abril | VJ Suave

Sábado, 24 de abril | Roberta Carvalho

Domingo, 25 de abril | Mozart Fernandes

Segunda-feira, 26 de abril | Sitah

Terça-feira, 27 de abril | Lourival Cuquinha

Quarta-feira, 28 de abril | Catharina Suleiman

Quinta-feira, 29 de abril | Guto Barros.

Pinacoteca inaugura sábado (24) exposição que resgata histórias apagadas pelo racismo

São Paulo, por Kleber Patricio

Título: Antônio Teles – Técnica: Acrílica e spray sobre tela – 50 x 80 cm – Obra feita por Michel Cena7 para o “Enciclopédia Negra”. Fotos: divulgação.

Na mostra Enciclopédia Negra, com início em 24 de abril, a Pinacoteca de São Paulo exibirá os retratos de 120 personalidades negras da história brasileira criados por 36 artistas negros contemporâneos. As obras foram produzidas para ilustrar o livro de mesmo nome lançado em 30 de março pela Companhia das Letras.

O projeto, organizado por Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz, traz 417 verbetes sobre personalidades históricas e anônimas cujas atuações se destacaram ao longo de quatro séculos de Brasil, em um trabalho de resgate da memória daqueles que foram apagados pelo racismo e pelo colonialismo que levou mais de seis anos para ser finalizado.

Entre os artistas convidados a colaborar com o livro estão nomes como Antonio Obá, Ayrson Heráclito, Igi Ayedun, Juliana dos Santos, Michel Cena7, Mônica Ventura, Nadia Taquary, Rodrigo Bueno e Sônia Gomes, que trouxeram suas referências artísticas e experiências pessoais para os retratos.

Capa do livro “Enciclopédia Negra”, publicado pela Companhia das Letras em 30 de março.

Michel Cena7, por exemplo, buscou inspiração nas pessoas negras que o cercam ao personificar em amigos e amigas a imagem das figuras históricas, criando uma representação mais humanizada de seus legados. Liberata, mulher escravizada que entrou em uma batalha judicial para conseguir sua alforria com êxito e posteriormente tentou sem sucesso libertar também seus dois filhos, é personificada na amiga Carla, junto à sua mãe e seu irmão. Entre as cinco obras que criou para o projeto há também um autorretrato em que Cena7 representa o artista escravizado Antônio Teles, que pintou esculturas e desenhos no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro.

A exposição fica em cartaz até 11 de outubro, quando as obras serão incorporadas ao acervo da Pinacoteca. Esta é parte de uma série de ações recentes do museu, que abriga a maior coleção de retratos do país, em busca por uma maior diversidade e representatividade em sua coleção.

Serviço:

Enciclopédia Negra

Local: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo/SP

Abertura: 24/4/2021

Visitação: 24/4 a 11/10/2021

Horário de visitação: Quarta a segunda-feira, das 10 às 18h. Agendamento de visita pelo site oficial da Pinacoteca de São Paulo – http://pinacoteca.org.br

Redes sociais:

Facebook: http://pt-br.facebook.com/PinacotecaSP/

Instagram: http://www.instagram.com/pinacotecasp/.