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Galeria de arte colaborativa GC36 inaugura formato online

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Evandro Moraes.

A GC36 – galeria de arte colaborativa que reúne fotógrafos e artistas independentes, marca presença no formato online com o objetivo de levar ao público criações autorais. “Nossa intenção foi estreitar a distância entre a arte e as pessoas. Enxergo a GC36 como uma porta de entrada para quem quer se iniciar nesse mercado tanto como artista ou como consumidor”, comenta a artista e sócia Mari K. Neves.

Impulsionada pela missão de tornar a arte acessível para todos, a GC36 entendeu, em 2020, que era o momento certo de trazer seu portfólio também para a vitrine virtual. “E, com peças a partir de R$40, será mais que possível dar vida à parede de sua galeria particular dos sonhos”, afirma Mari. Para ela, a presença online permite que colecionadores e entusiastas naveguem pela galeria à vontade para ver e adquirir obras de mais de 40 artistas no mesmo ambiente.

No e-commerce da GC36 há cerca de 550 obras, entre fotografia, ilustrações, gravuras, aquarelas e fine art de artistas como Camila Véras, Debbie Villella, Felipe Marques, Fernando Nas, Gabriel Marcondes Egestos, Isabela Quintes, Katharina Giglio, Marcos MÓS, Paula Calderón, PIW, Thalita Teglas e Yumi Muranaka.

Obra “Egestos”, de Gabriel Marcondes.

A galeria presa pela variedade de estilos e temas, tanto nas pinturas e ilustrações como nas fotografias, para agradar a todos os gostos e conta, também, com as coleções Reflexão, Simplicidade e Terra da Garoa, com combinações de obras selecionadas pela curadoria interna.

Todos os produtos contam com opções de impressão a laser ou fotográfica e fine art, com um cuidado extremo na produção, diversidade de tamanhos, formatos e molduras. “Nossa loja online, por exemplo, possui um sistema de filtros orientado por artistas, temas, estilos, cores e formatos para auxiliar o consumidor a encontrar a peça desejada”, afirma Mari.

Entretanto, a sócia da GC36 reconhece que o espaço digital representa um desafio para artistas e obras de arte que não se traduzem bem em uma imagem online. “Aproximadamente 50 artistas compõem o nosso portfólio, sendo 4 deles com obras vendidas exclusivamente na loja física”, explica.

Para esses artistas e para obras originais ou de formatos maiores, a galeria presta ainda consultoria gratuita em sua loja localizada na Praça Benedito Calixto, 36, no bairro de Pinheiros – ponto de referência intelectual, cultural e que já faz parte do calendário turístico e de lazer da cidade São Paulo, aberta a qualquer pessoa que queira ver o trabalho e comprar fisicamente (funcionamento de acordo com Plano São Paulo, estratégia do Governo do Estado de São Paulo para vencer a Covid-19).

Obra “Festa”, de Vanessa Lara.

Embora um relatório recente tenha revelado que 2020 testemunhou uma queda global nas vendas de arte em geral, as vendas online aumentaram, representando um quarto do valor do mercado. “Contudo, até agora, os formatos digitais não substituíram o formato de negócio físico, pois nele nos beneficiamos da interação face a face e da atmosfera de uma feira física”, conta Neves.

A marca pretende ainda, após o período de pandemia, retomar os encontros físicos com o intuito de fomentar a arte promovendo lançamentos de livros, encontros para debates, mesas redondas e workshops, entre outros eventos no espaço, tendo como objetivo se tornar um hub para compradores, decoradores, artistas e designers a fim para fortalecer e incentivar o trabalho de artistas independentes brasileiros.

Lista de artistas

André Amargo, Antonio Albino, Astronautismo, Badu*, Breno Morita*, Bruna Sturzbecher, Camila Véras, Cuca Nakasone*, Daniel Feijó, Daniel Jordão, Debbie Villela, Denise Zinetti, Eduardo Grecco, Evandro Moraes, Ezio Orsatti*, Felipe Bataglia, Felipe Marques, Fernanda D’Angelo, Fernando Nas, Flávio Guimarães, Gabriel Marcondes, Giovani Baleeiro, Helena de Cortez, Isabela Quintes, Isabelle Orsatti*, João Padula, Julio Bomfim, Katharina Giglio, Kazuo Kajihara, Leandro Wissinievski, Leonardo Lima*, Lucas Santana, Luisa Clauson, Marcos Mós, Mari K Neves, Marina Basthos, Paula Calderón, Pedro Bahia, Pedro Vidal, Phelipe Oliveira, Piu Afonseca, PIW, Rebecca Borges*, Ricardo Abreu, Sebastián Curti, Thalita Teglas, Thiago Morais, Vanessa Lara, Victor Requejo e Yumi Muranaka.

* artistas presentes apenas na loja física.

Serviço:

GC36 – Galeria de arte colaborativa

Praça Benedito Calixto, 36 – Pinheiros, São Paulo/SP

(11) 3064-0416

Terça a sexta – 12h às 19h e sábado, das 10h às 18h.

SESC Mulheres discute a atuação feminina no setor cultural

Paraná, por Kleber Patricio

A filósofa, psicanalista e poeta Viviane Mosé. Fotos: divulgação.

Ninguém com mais propriedade do que mulheres para discutir temas relevantes sobre o universo feminino, a condição das mulheres, suas demandas e a relação com a cultura. Por isso o SESC PR promove a partir do dia 20 de abril o projeto SESC Mulheres. Ao longo de 2021, serão cinco os encontros, ao vivo e transmitidos pelas mídias sociais do SESC PR.

A proposta do projeto é abrir um espaço de debates e conversas apresentado por mulheres, mas destinado aos mais variados públicos. “Queremos apresentar e discutir o protagonismo feminino no setor cultural com o SESC Mulheres. Há, em muitas cadeias produtivas do setor, a presença de mulheres empreendedoras não só lutando por seu espaço, mas inovando em diversos campos e possibilitando que outras mulheres possam ser inseridas no setor”, destaca a analista da Gerência de Cultura do SESC PR, Mayara Elisa de Lima Cirico.

De acordo com o gerente de Cultura do SESC PR, Marcio Norberto, será uma oportunidade para viabilizar debates importantes no campo da cultura a partir do olhar de mulheres que trabalham e vivem o setor cultural no Brasil.

A iluminadora, diretora e atriz Nadja Naira.

Mercado de Trabalho | No dia 20 de abril, a partir das 19h, terá início o primeiro encontro do SESC Mulheres, com o tema Mercado de Trabalho e com a participação da filósofa, psicanalista e poeta Viviane Mosé e da atriz, iluminadora e diretora teatral Nadja Naira.

Viviane Mosé é poeta, filósofa e psicanalista, graduada em Psicologia, especialista em Elaboração e Implementação de Políticas Públicas e doutora em Filosofia. Autora de 12 livros, com duas indicações do Prêmio Jabuti. De 2005 a 2008, escreveu e apresentou a série Ser ou não Ser, no programa Fantástico, na Rede Globo e na TV Cultura, trazendo temas de filosofia em uma linguagem cotidiana. Durante sete anos, fez comentários diários na Rádio CBN com Carlos Heitor Cony e Arthur Xexéu. Além disso, é comentarista no programa Encontro, com Fátima Bernardes.

Nadja Naira trabalha há mais de 25 anos em teatro como iluminadora, diretora e atriz. Mora em Curitiba, mas mantém parcerias artísticas em todo o país. Tem diversas criações premiadas, trabalha com importantes diretores e grupos de teatro, colabora com companhias de dança e performance e com diversos grupos de música. Integra a Companhia Brasileira de Teatro desde 2020, tendo participado de todas as produções.

Serviço:

Projeto SESC Mulheres

1º Encontro com Viviane Mosé e Nadja Naira

Data: 20 de abril de 2021 (terça-feira)

Horário: às 19h

Transmissão ao vivo pelo canal do SESC PR no Youtube

Mais informações: www.SESCpr.com.br.

Proporção de brasileiros com demência mais que dobra em 30 anos

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Cristian Newman/Unsplash.

Um estudo epidemiológico revela cenário preocupante de crescimento no número de casos e taxas de mortalidade atribuídas às demências no Brasil. Em três décadas, a proporção de pessoas com demência e a taxa de mortalidade associada a essa condição aumentaram em mais de duas vezes no país. Até 2050, a doença de Alzheimer, responsável por sete em dez casos de demência, pode quadruplicar na população brasileira, se medidas efetivas de prevenção não forem adotadas. As observações são de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade de Queensland, na Austrália, em artigo publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia.

Os dados são de pesquisa domiciliar do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) realizada em 2015 e 2016 com aplicação de questionário a 9.412 adultos a partir de 50 anos. O questionário contemplou questões sociodemográficas como sexo, etnia, renda e nível de educação, questões clínicas, relacionadas a acesso aos serviços de saúde e comportamentais, como percepção geral de saúde, qualidade de sono e grau de interação social. A análise dos dados mostra que a proporção de pessoas com Alzheimer no Brasil aumentou 127% em três décadas.

Pioneiro em descrever o perfil socioeconômico, comportamental e clínico de pessoas com doença de Alzheimer no país, o trabalho mostra que é menor a chance de pessoas negras serem diagnosticadas com a doença e é mais comum a amostra de pacientes ser representada por aposentados ou desempregados. Os pacientes com essa doença são mais propensos a ter mais consultas com clínico geral e sofrem mais quedas. Também são maiores a frequência e a duração de hospitalizações, quando comparadas aos participantes sem a doença. Por sua vez, eles são menos propensos a fazer exames oftalmológicos regulares e a visitar um dentista.

Mais tristes, deprimidos e com outras morbidades | Os pacientes com Alzheimer ouvidos na pesquisa relatam ter pior qualidade de vida no âmbito físico e emocional, sofrendo mais com quadros de solidão, depressão e tristeza. “Dois em cada três idosos relataram que se sentiam deprimidos ou tristes na maior parte do tempo”, destaca Natan Feter, um dos autores do estudo, pesquisador da Universidade de Queensland e da UFPel.

O trabalho revela também que os pacientes com Alzheimer têm maior probabilidade de serem diagnosticados com diabetes, depressão, doença de Parkinson e acidente vascular cerebral, em comparação com adultos mais velhos sem diagnóstico da doença. “No geral, eles apresentam uma pior saúde física e mental e, como consequência, uma deterioração da qualidade de vida. Há também maior iniquidade no acesso a medicamentos e diagnóstico precoce de doenças. Esperamos que os gestores, políticos e profissionais da saúde possam usar essas informações para ajudar a melhorar a qualidade de vida de pessoas com doença de Alzheimer no Brasil”, deseja Feter.

O envelhecimento é um fato de risco importante para a doença de Alzheimer. No estudo, a probabilidade de diagnóstico médico da doença na amostra estudada aumenta 11% para cada ano aumentado com o envelhecimento. O desafio coletivo de enfrentamento da doença é ainda maior, visto que a população brasileira com 60 anos ou mais aumentará em 284,2% de 2000 a 2050, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para enfrentar o cenário, segundo os pesquisadores, será preciso investir no cuidado interdisciplinar para atenuar a frequência e intensidade dos sintomas dos pacientes, reduzir a necessidade de hospitalização e melhorar a qualidade de vida do paciente e dos cuidadores.

(Fonte: Agência Bori)

Música, cinema e literatura na agenda da semana do #MISemCasa

São Paulo, por Kleber Patricio

14/4 | 20h | Notas Contemporâneas – Geraldo Azevedo. Foto: divulgação.

O MIS – Museu da Imagem e do Som segue com novidades na programação do #MISemCasa, que traz semanalmente conteúdos virtuais inéditos para todos os públicos. Na terça-feira, o Ciclo de Cinema e Psicanálise discute, ao vivo, o longa austríaco Quando a vida acontece – que retrata a relação de um casal que enfrenta problemas com fertilidade e todos os desdobramentos desse conflito. Já os fãs de música brasileira conferem, na quarta-feira, a entrevista exclusiva que o cantor e compositor Geraldo Azevedo concedeu ao MIS durante sua participação no programa Notas Contemporâneas. Para fechar a semana com muita literatura, no domingo acontece o MIS Ex-Libris, que discute ao vivo a obra Arrancados da Terra com a presença do autor, Lira Neto.

Todas as atividades ao vivo contam com intérprete de Libras durante a transmissão. O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura.

O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores institucionais e operacionais e patronos: Youse, Kapitalo Investimentos, Cielo, TozziniFreire Advogados, Bain & Company e Telhanorte.

Programação #MISemCasa | YOUTUBE MIS | 12 a 18/4

13/4 | terça-feira | 20h – ao vivo | Ciclo de Cinema e Psicanálise – Quando a vida acontece | A cada quinze dias, o Ciclo de Cinema e Psicanálise (programa realizado pelo MIS, em parceria com a Folha de S. Paulo e a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (Sbpsp) traz debate sobre um filme mediado por Luciana Saddi, coordenadora de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura da Sbpsp. Em seguida, o público pode participar com perguntas no chat da transmissão ao vivo, integrando novas perspectivas sobre a obra discutida.

Esta edição, que ocorre em 13 de abril, enfoca o longa Quando a vida acontece (dir. Ulrike Kofler, Austria, 2020, 93min., 16 anos, disponível na Netflix). O drama austríaco, que retrata a relação de um casal que enfrenta problemas com fertilidade e todos os desdobramentos desse conflito, será debatido por Gina Khafif Levinzon (Sbpsp) e Cláudia Collucci (Folha de S. Paulo), com mediação de Luciana Saddi.

14/4 | quarta-feira | 20h | Notas Contemporâneas Geraldo Azevedo | O programa Notas Contemporâneas registra depoimentos de significativos nomes do cenário musical brasileiro, erudito e popular, cuidando da manutenção da prática de história oral do MIS, um dos pilares de criação do museu. Durante o #MISemCASA, uma série de edições inéditas a partir desse material vem sendo apresentada, com organização e curadoria da historiadora Rosana Caramaschi, responsável pela entrevista, pesquisa e roteiros desde o primeiro programa, em 2011. Esta edição traz entrevista com o cantor e compositor Geraldo Azevedo, que participou do Notas Contemporâneas no ano de 2015.

Geraldo Azevedo (Petrolina, PE, 1945) é cantor, compositor e violonista. Autodidata, ganhou seu primeiro violão aos cinco anos de idade e sempre foi incentivado pela família. Iniciou a sua trajetória musical profissionalmente aos 18 anos, tendo se mudado para o Recife a fim de estudar. Seu trabalho faz uma mistura entre as harmonias da Bossa Nova e a viva influência da música negra. Nesta edição especial, o público pode conferir trechos de seu depoimento e sucessos como Dia branco, Táxi lunar e Moça Bonita, tocados pela Banda MIS.

18/4 | domingo | 17h – ao vivo | MIS Ex-Libris – Arrancados da Terra | Um domingo ao mês, o #MISemCasa realiza um bate-papo ao vivo sobre literatura, que visa debater novos suportes tecnológicos, tais como o e-book. Em abril, o programa MIS Ex-Libris traz o lançamento da obra Arrancados da Terra, com a presença do autor, Lira Neto, grande biógrafo na atualidade. O livro fala sobre os perseguidos pela Inquisição na Península Ibérica, narrando a grande travessia dos pioneiros que formaram a primeira comunidade judaica das Américas, incluindo o Brasil, e que ajudaram a construir Nova York. A mediação é de José Luiz Goldfarb, curador do projeto.

Durante o bate-papo ao vivo, os participantes que enviarem um e-mail para mis.exlibris2020@gmail.com receberão gratuitamente um PDF com material inédito do autor.

Lira Neto é escritor e jornalista. Recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura em quatro ocasiões (2007, 2010, 2013 e 2014) e uma vez o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA (2014). Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutorando em História pela Universidade Nova de Lisboa. É autor de treze livros; entre eles, a biografia Getúlio, editada em três volumes (2012, 2013 e 2014), Padre Cícero: poder, fé e guerra no sertão (2009), Castello: A marcha para a ditadura (2020) e Arrancados da Terra (2021), todos pela Companhia das Letras.

Cursos | O MIS está com inscrições abertas para diversos cursos online. São opções nas mais variadas áreas do conhecimento: cinema, HQ, fotografia, escrita criativa, videoclipes, séries, história da arte e música. Condições especiais: os interessados em participar de mais de um curso agora ganham abatimento nos valores com combos de desconto. E todos os idosos, a partir dos 60 anos, têm 50% de desconto em cada inscrição. A lista completa e todos os detalhes podem ser conferidos no site do Museu: http://www.mis-sp.org.br/cursos.

Exposições virtuais e Acervo Online MIS | Além da programação digital #MISemCASA, o Museu MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: Moventes (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); A Coleção Guilherme Gaensly no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); Cinema paulista nos anos 1970; Lambe-lambe: fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e A mulher na Revolução de 32. Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS, que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo Online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo Online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.

Serviço:

#MISEMCASA

Site www.mis-sp.org.br

Redes sociais:

Facebook: museudaimagemedosom

Twitter: @mis_sp

Instagram: @mis_sp

YouTube: /missaopaulo.

Série ‘Conexão Maker’ traz projetos de impacto social e ambiental

Brasil, por Kleber Patricio

Série estreia no Canal Futura no dia 15 de abril com iniciativas de empreendedores desenvolvidas a partir da fabricação digital e do trabalho colaborativo. Fotos: divulgação.

Inovação, tecnologia e criação colaborativa em projetos de impacto ambiental e social, em um mundo conectado com um futuro sustentável – assim é a nova temporada de Conexão Maker, que estreia no próximo dia 15 de abril, às 22h, no Canal Futura. Parceria do Futura com o Serviço Social da Indústria (SESI), a série acompanha o desenvolvimento de projetos e protótipos a partir das possibilidades trazidas pela fabricação digital e a cultura do “faça você mesmo”.

Apresentada pela consultora em inovação Gabi Agustini, a série mostra um protótipo inovador por episódio, acompanhando sua implementação enquanto a equipe criadora é orientada por um maker colaborativo. Nesta temporada, os episódios ganham três novos quadros e uma nova forma de avaliação final: agora, um representante do público-alvo a ser impactado pelo protótipo avalia o desenvolvimento do produto, tornando a análise mais direta e real.

Com produção da CineGroup, o programa é gravado em diferentes espaços maker, ambientes coletivos que promovem a experimentação e a conexão de ideias entre diferentes iniciativas do universo da tecnologia.

Gabi Agustini é a apresentadora do Conexão Maker.

A série estará disponível em página especial na plataforma Canais Globo e no Globoplay com acesso gratuito e sem cadastro. A estreia vai contar ainda com uma live no Instagram do Futura, dia 15, às 19h, em que a apresentadora Gabi Agustini vai conversar com a arquiteta e designer Rita Wu, pesquisadora ligada ao universo maker e que desenvolve trabalhos sobre a relação entre corpo e tecnologia.

Nesta temporada, Conexão Maker também contará com uma websérie de cinco episódios no canal do Futura no YouTube, com estreia no dia 16. Realizada por uma ex-participante da oficina de audiovisual Geração Futura, a websérie mostrará as histórias de criadores dedicados à cultura maker.

Temporada trará drone de reflorestamento e nano-satélite | O primeiro episódio apresenta o Oráculo Arco-íris, um projeto de arte itinerante em espaços públicos que cria figurinos a partir de materiais reciclados e planeja usar técnicas de impressão 3D para aprimorar as indumentárias.

Ao longo da temporada, vão ser abordados projetos que tratam de acessibilidade, educação, impacto ambiental e arte, entre outros temas. São protótipos como um drone de reflorestamento para áreas remotas ou de difícil acesso; um nano-satélite estacionário de monitoramento meteorológico voltado para agricultores de comunidades quilombolas e periféricas; uma impressora em braille de baixo custo; uma interface de comunicação com computadores controlada apenas pelo movimento dos olhos e um medidor que funciona como ferramenta de conscientização do gasto de energia.

Os 10 episódios acompanham ainda o desenvolvimento de um sensor de distância e obstáculos para ser utilizado como indumentária por cegos; um mecanismo de abertura de portas feito para prevenir a contaminação por contato com superfícies; uma arquibancada modular de fácil montagem e que promove integração comunitária; uma máquina recicladora de sobra de filamentos de impressoras 3D e figurinos artísticos usados para performance em espaços públicos.

Conexão Maker | Em um momento em que repensamos as formas de consumo e produção, a nova temporada de Conexão Maker vem mostrar projetos com impacto ambiental e social, em um mundo conectado com um futuro sustentável.

Estreia: 15/4 (quinta-feira), às 22h. Episódios inéditos toda quinta-feira.

Sobre o Futura | O Futura é uma realização da Fundação Roberto Marinho e resultado da parceria entre organizações da iniciava privada unidas pelo compromisso de investir socialmente e líderes em seus segmentos: SESI-DN/Senai-DN, Fiesp/SESI-SP/Senai-SP, Fundação Bradesco, Itaú Social, Globo e Sebrae. Além da TV, o Futura pode ser assistido gratuitamente, a qualquer hora e em qualquer lugar, nos Canais Globo e Globoplay.