Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
A Igreja Nossa Senhora de Lourdes, um dos símbolos da Helvetia, colônia suíça fundada em 1888, na cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, vai sediar o Festival de Música Histórica, que levará ao público apresentações de obras do período colonial, especialmente renascentista e barroco, nos dias 26, 27 e 28 de abril. Ao todo, serão nove concertos de grupos de câmara de diversas formações, que serão transmitidos ao vivo pelo canal da Direção Cultura no Youtube e no Facebook.
A curadoria do festival é do maestro Parcival Módolo, especialista em música dos séculos XVII e XVIII com passagens por diversas orquestras dentro e fora do Brasil. O maestro vai participar das transmissões comentando aspectos relevantes sobre as formações, repertório e o contexto histórico das obras apresentadas. Pelo fato de o festival estar voltado à música antiga, os grupos trazem instrumentos menos conhecidos, como cravo e pianoforte. Com isso, a iniciativa pretende ampliar repertórios culturais e contribuir para a formação de público para as artes.
Mesmo sem a presença de público, a centenária capela representa o cenário ideal para este tipo de evento. “Festivais de música acontecem em localidades que tenham alguma tradição musical ou algum vínculo com compositores e intérpretes importantes. No caso da música histórica – colonial, barroca –, é comum que o interesse do festival seja por compositores locais, por sua produção ou tradição musical, desde que tenha valor artístico e que já possa ser entendida como histórica. São assim vários festivais musicais, em várias partes do mundo. O maior e mais próximo de nós é o Festival de Música Barroca na Bolívia, também conhecido como Festival de Música Barroca Missiones de Chiquitos. O festival nasceu em 1996, em edições bienais, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, mas espalhou-se por diversas localidades próximas, que foram antigas reduções jesuíticas e franciscanas naquele país”, explica o maestro Parcival Módolo. “Deste modo, os grupos trarão peças de compositores europeus e ao menos uma obra de compositor brasileiro, principalmente dos séculos XVI, XVII e XVIII”, antecipa ele.
Na segunda-feira, dia 26, o grupo paulistano Arsis Piano Trio faz a abertura do evento. Composto por Fábio Chamma (violino), Liliane Kans (pianoforte) e Angelique Camargo (violoncelo), o trio conta com uma réplica de um fortepiano da época de Mozart, modelo Stein de 1784, e segue essa filosofia com os instrumentos de corda, usando cordas de tripa e arcos típicos do período clássico.
A noite conta também com a participação do Trio de Madeiras, com Sérgio Cerri (flauta transversal), João Carlos Goehring (oboé e corne-inglês) e Francisco Amstalden (fagote), integrantes das Orquestras Sinfônicas de Campinas, da Unicamp e de Ribeirão Preto.
Quem encerra a noite de abertura é o quinteto de metais Metallumfonia, reunindo os músicos Paulo Ronqui (trompete), Jefferson Anastácio (trompete), Isaac Emerick (trompa), Robson de Nadai (trombone) e Fransoel de Carli (trombone e baixo), que atuam na Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Orquestra Sinfônica da Unicamp.
Na terça-feira, 27, o primeiro concerto da noite é com o conjunto Capella Campinas. Edmundo Pacheco Hora, Marcus Held e Raiff Dantas Barreto se espelham na interpretação referenciada pelos tratados de época, utilizando instrumentos originais ou cópias fiéis. Para o Festival de Música História, o grupo preparou um programa centrado no fortepiano, o Piano do século XVIII.
Na sequência, se apresenta o Quinta Essentia Quarteto, o principal representante da flauta doce no Brasil e um dos mais importantes grupos de música de câmara brasileiros da atualidade, formado por Gustavo de Francisco, Renata Pereira, Francielle Paixão e Marina Mafra.
O grupo Sopros de Antanho faz o encerramento da segunda noite, trazendo músicos e pesquisadores da Unicamp que, apaixonados pela sonoridade dos instrumentos de sopro, misturam timbres renascentistas e barrocos com metais modernos. Integram o grupo Paulo Ronqui (Trompetes e Flugel-horn), André Freitas (Flautas doce e crumhorns), Thomas Lewinsohn (Flautas doce e crumhorns), Robson de Nadai (Trombone Tenor e Flauta doce) e Fransoel Decarli (Trombone baixo).
No último dia de lives, quarta-feira, 28, a abertura é do grupo La Follia, formado por Rogério Peruchi, Glaúcia Pinotti, e Helena Jank. Follia é um termo usado para uma modalidade musical do período barroco que surgiu em Portugal na segunda metade do século XV. As interpretações de música barroca serão apresentadas por meio da flauta transversal, violino e cravo, instrumento muito utilizado no século 18.
O Trio Siruiz, com Patrícia Gatti (cravo), Esdras Rodrigues (rabecas) e Roberto Peres, o ‘Magrão’ (percussão) traz como convidada a cantora, regente, poeta e professora de canto Ana Salvagni e os Barrocos da Acafi finalizam a programação. Integrantes da Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi), Alexandre Cruz (direção musical e violino barroco), Isabel Kanji (cravo), Ludmila Thompson (soprano), Marcus Held (violino barroco) e Sabrina Passarelli (violoncelo barroco) se especializaram no repertório musical europeu escrito nos séculos XVII e XVIII e utilizam réplicas e instrumentos originais do então conhecido período barroco.
O Festival de Música Histórica é um projeto da Direção Cultura Produções, viabilizado pelo ProAC Expresso LAB (Lei Aldir Blanc). A Direção Cultura, desde 1999, presta consultoria e desenvolve projetos culturais, sociais e esportivos em parceria com empresas, artistas, ONGs e órgãos públicos.
Serviço:
Festival de Música Histórica
Datas: 26 a 28 de abril, às 19h
Transmissão: pelo Facebook e Youtube Direção Cultura:
Facebook: https://www.facebook.com/direcaocultura
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCAvJREooEEnPiGZziioqVmg
Mais informações: www.direcaocultura.com.br.
PROGRAMAÇÃO
26/4 – (2ªf) – 19h
– Arsis Piano Trio
– Trio Madeiras
– Metallumfonia
27/4 – (3ªf) – 19h
– Capella Campinas
– Quinta Essentia Quarteto
– Sopros de Antanho
28/4 – (4ªf) – 19h
– La Follia
– Trio Siruiz & Ana Salvagni
– Barrocos da Acafi.
Em mais uma ação para transformar música em afago em tempos de distanciamento social, a Orquestra Ouro Preto lança em seu canal no YouTube concertos históricos gravados antes da pandemia. A Série Clássicos OOP resgata apresentações com a participação de artistas consagrados da MPB e da música de concerto.
No próximo sábado, 17 de abril, às 20h30, vai ao ar o concerto Orquestra Ouro Preto, Ivan Lins e Gilson Peranzzetta, no qual os dois músicos, amigos de longa data, celebram 45 anos de parceria com sucessos como Vitoriosa, Vieste e Madalena, entre outros. O concerto foi gravado em 2018, no SESC Palladium, em Belo Horizonte/MG. Grandes sucessos do cantor carioca ganharam novos arranjos assinados por Peranzzetta sob a regência e direção artística do Maestro Rodrigo Toffolo.
Nesse mesmo movimento de levar concertos históricos para o YouTube, já está disponível desde o sábado, 3 de abril, o concerto da orquestra mineira com Edu Lobo, gravado em 2016, na Sala Minas Gerais, com regência de Toffolo e participação de Peranzzetta e Mauro Senise, no sax e flauta. Vale a pena conferir.
Link para o canal da Orquestra Ouro Preto no Youtube: http://www.youtube.com/user/OrquestraOP.
As Fábricas de Cultura disponibilizam em abril atividades que promovem a reflexão dos povos originários no mês em que o Dia do Índio é celebrado. A programação acontece pelo Facebook e YouTube das Fábricas de Cultura.
O livro Pequenas Guerreiras, do autor indígena Yaguarê Yamã, será tratado neste vídeo disponibilizado no YouTube das Fábricas de Cultura no dia 14 de abril às 11h. Será abordada a história das guerreiras Amazonas do livro de Yamã, celebrando os povos originários com um ótimo livro infantil.
Na atividade Márcia Kambeba e a narrativa das artes autorais indígenas, Márcia apresentará uma junção de artes que carrega e utiliza para cumprir a missão de levar saberes e dialogar com todos. Em formato de vídeo, apresentará a música intitulada Cuara Açú (Grande Caminho), poesias índio eu não sou, pintura sagrada, árvore da vida e Amazônia. Exibirá também um foto varal com fotografias feitas nas vivências de povos nas aldeias; entre elas, a aldeia Tururucari Uka, do povo Kambeba no AM, mostrando a relação dos povos com a natureza e o bem viver. Por fim, conversará sobre a importância do direito autoral para a salvaguarda do patrimônio material e imaterial dos povos originários. O vídeo estará disponível no Facebook no dia 15 de abril às 17h.
Em seu livro Crônicas de São Paulo: um olhar indígena, o escritor Daniel Munduruku revela a origem de diversos nomes de bairros paulistanos. A atividade será realizada de forma on-line por meio de vídeo disponível no Youtube no dia 16 de abril às 11h.
A líder indígena, artista, poeta e feminista Tamikuã Txihi apresentará um lago dentro da comunidade Tekoa Itakupe, Terra Indígena Jaraguá, habitada pelo povo Guarani Mbyana, região noroeste da cidade de São Paulo, e convida o público a refletir sobre a importância da água não só para os povos indígenas, mas para a humanidade. A atividade será realizada pelo Facebook no dia 17 de abril às 16h.
O documentário A tríade de Gaia e Cummaji, o sabor tempera o costume mostra toda a sabedoria dos povos indígenas na comunidade de São Marcos (Roraima), de como a população extrai suas fontes de energias da terra. Dirigido por Irmânio Sarmiento, o documentário é estrelado pelo arqueiro Macuxi Denivaldo Trajano Raposo e conta com músicas de Riocardo Nogueira e Victoria Soto Mast. O filme estará disponível no dia 18 de abril às 17h pelo YouTube.
A contação da história Apuka vai mostrar como a imaginação pode nos levar a lugares incríveis e distantes, mesmo sem sair de casa. Apuka é uma menina indígena Tembé-Tenerehar (grupo indígena residente nas terras às margens dos rios Gurupi e Guamá), muito brincalhona e que tem, como brincadeira favorita, imaginar sobre o desconhecido, sobre como outras crianças vivem. A história será contada por meio de vídeo disponibilizado no Youtube a partir de 19 de abril às 15h.
Sobre as Fábricas de Cultura | As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que disponibilizam diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Nas unidades você encontrará cursos, atividades, bibliotecas e estúdios de gravação. Em 2020 e 2021, o Programa Fábricas de Cultura – instituições da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Poiesis – conta com o patrocínio do Instituto Center Norte por meio da Lei Rouanet. O apoio contribui para a realização de atividades de formação e difusão cultural.
Serviço:
Fábrica de Cultura Jaçanã
Pequenas Guerreiras -Yaguarê Yamã
14/4 – quarta-feira – 11h às 12h
Faixa Etária: maiores de 10 anos
Youtube das Fábricas de Cultura
Mediação de leitura: Crônicas de São Paulo: Um Olhar Indígena, de Daniel Munduruku
Cultura Geral
16/4 – sexta-feira – 11h às 12h
Faixa Etária: Atividade Livre
Youtube das Fábricas de Cultura
Fábrica de Cultura Brasilândia
Contação de história Apuka
Cultura Geral
Coordenação: Biblioteca Fábricas.
19/4 – segunda-feira – 15h às 16h
Faixa Etária: Atividade Livre
Youtube das Fábricas de Cultura
Fábrica de Cultura Capão Redondo
Márcia Kambeba e a narrativa das artes autorais indígenas
Cultura Tradicional
Contação de histórias, Cultura Indígena, Fotografia, História/Filosofia, Literatura, Música, Performance
15/4 – quinta-feira – 17h
Faixa Etária: Atividade Livre
Facebook das Fábricas de Cultura
Fábrica de Cultura Jardim São Luís
A Água – com Tamikuã Txihi
Cultura Tradicional
Cultura Indígena
17/4 – sábado – 16h
Faixa Etária: Atividade Livre
Facebook das Fábricas de Cultura
A Tríade de Gaia e Cummaji, o sabor tempera o costume | Direção: Irmânio Sarmiento
Cinema
Cultura Indígena
18/4 – domingo – 17h
Faixa Etária: a partir de 12 anos
Participação: Aberta ao Público
YouTube das Fábricas de Cultura.
No dia 28 de abril, acontece o Festival Consumo Consciente: Semeando Bons Hábitos, um evento online que levará a temática de sustentabilidade para o grande público de forma gratuita por meio da música, da arte e da cultura. A programação inclui oficinas de gastronomia, música e bate-papo sobre sustentabilidade. O objetivo do evento é colaborar para a implantação de uma nova cultura de produção e consumo que respeite os limites do meio ambiente e que traga a plena harmonia entre o homem e a natureza, além de dar voz a uma revolução que está acontecendo em todos os lados, principalmente nas periferias, para lembrar que, juntos, podemos fazer muito pela sustentabilidade do planeta.
Pensando em impactar ainda mais pessoas, as ações do Festival se unem ao Stop Food Waste Day Brasil, uma campanha que acontece simultaneamente em mais de 40 países com o objetivo de educar e promover mudança de comportamento em relação à epidemia de desperdício de alimentos que assola o planeta. O movimento busca reforçar a importância do aproveitamento completo de alimentos em receitas saudáveis e sustentáveis.
Programação
O evento se inicia com um bate papo sobre Inovação e Economia Circular entre Fernando Calamita, da GRSA|Compass Group, empresa referência em serviços de alimentação e suporte; Fernando Beltrame, da Eccaplan, consultoria em sustentabilidade que auxilia empresas e eventos a quantificarem e neutralizarem suas emissões de carbono, além de reduzirem os resíduos gerados, e Valéria Paschoal, nutricionista e diretora da VP Nutrição Funcional.
A programação segue com os chefs embaixadores do evento realizando oficinas de gastronomia durante todo o dia. A chef Carina Muller, com seu trabalho de conscientização e reeducação alimentar, mostrará como comer bem e de forma saudável com comidas de verdade; já o chef Renato Caleff, fundador do restaurante Le Manjue, ensinará técnicas da gastronomia funcional, orgânica e saudável. Com foco no equilíbrio entre corpo, mente e espírito, a chef Anna Elisa de Castro, fundadora da NOS Escola, mostra como ter equilíbrio nas áreas da vida, e as sócias do viveiro de plantas medicinais e aromáticas Sabor de Fazenda Ervas e Temperos, ensinam sobre os benefícios de cada planta e a delícia de fazer seu próprio jardim de ervas.
Durante o evento também, serão apresentadas ações sociais desenvolvidas no Brasil que impactam na alimentação saudável de comunidades carentes e ações de caráter cultural que impactam no desenvolvimento das crianças como as ONGs Fundação Amor Horizontal – que trabalha com a proposta de atender às necessidades emergenciais de bebês, crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica por meio de projetos que envolvam crianças nos diversos estados e regiões brasileiras como Amazônia e Sertão Nordestino – e o Banco de Alimentos, uma associação civil que recolhe alimentos que já perderam valor de prateleira no comércio e indústria, mas ainda estão perfeitos para consumo e os distribui onde são mais necessários por meio de instituições sociais cadastradas.
No quesito atrações musicais, além da diversão, o evento aborda temas como o processo sustentável de confecção de instrumentos com utensílios de cozinha com a banda Kick Bucket, que usa baldes como beats, texturas alternativas e melodias jazzísticas, fazendo um estilo de groove urbano original. Na sequência, abordando a importância da música no momento pandêmico, a dupla do Sax in The Beats, John, o baterista, tem uma cabeça de cavalo e Nilton, o saxofonista, tem uma cabeça de Panda, ajudando com uma apresentação divertida a quebrar a rotina estressante de quem vive nessa grande metrópole brasileira.
Para fechar com chave de ouro, a apresentação da Orquestra Filarmônica de Paraisópolis, criada e idealizada em 2010 pelo compositor, orquestrador e arranjador Paulo Rydlewski, que falará da importância da doação de instrumentos musicais e o trabalho de ensinar música, que possibilita novas oportunidades e perspectivas para o futuro de crianças e jovens da comunidade na zona sul da capital paulista. Além disso, os jovens apoiam e cuidam da horta comunitária, que é transformada em doação de marmitas.
Entre os apoiadores do evento estão: IFCO Caixas Sustentáveis, Pink Farm Orgânicos, MR Veggy Plant Based, Awí Superfoods (Produtor de Açaí), Greenpeople, B. Live e Restaurante Le manjue.
O projeto é apoiado pela Secretaria de Cultura e Governo do Estado de São Paulo por meio do ProAC. Com patrocínio da GRSA, apoio Institucional do Stop Food Waste Day, produção Veredas e Eccaplan e Co Produção 2 Marias e Acomz.
De modo a incentivar a produção artística contemporânea e valorizar a diversidade cultural por meio da multiplicidade de expressões artísticas e manifestações culturais, o FAMA Museu acaba de abrir um edital para artistas ou coletivos de artistas residentes no estado de São Paulo. As inscrições podem ser realizadas através do site da instituição até 12 de maio.
O edital vai selecionar 2 (dois) projetos expositivos inéditos para serem apresentados como mostras de curta duração em espaços distintos do FAMA Museu. Os selecionados podem ser coletivos de artistas, artistas brasileiros ou estrangeiros residentes no estado de São Paulo há mais de dois anos.
Cada projeto selecionado receberá R$50 mil – valor que deve ser utilizado em todos os custos, desde a concepção, produção até a entrega do projeto, incluindo montagem e desmontagem da exposição. Ao final da mostra, se aprovada pela Comissão de Acervo, uma obra de cada projeto receberá o Prêmio Aquisição e será incorporada ao acervo do FAMA Museu.
Dentre os critérios para escolha dos projetos inscritos estão a relevância e ineditismo da proposta artística, o alinhamento com a vocação do FAMA, o diálogo com o acervo artístico do Museu e a objetividade e viabilidade do desenvolvimento da proposta. A Comissão Julgadora irá analisar os projetos inscritos até dia 27 de maio e, no último dia do mês, os vencedores serão divulgados no site e nas mídias sociais da instituição.
FAMA Museu | Situado em Itu, a 100 km da capital paulista, o FAMA Museu – Fábrica de Arte Marcos Amaro – está localizado em uma área de 25 mil metros quadrados, onde, no século 20, funcionou a Fábrica São Pedro, importante polo da indústria têxtil, com relevância histórica e cultural para a região.
Inaugurado em 2018, o Museu abriga ateliês, salas expositivas e áreas ao ar livre para a realização de performances, residências artísticas, exposições individuais e coletivas, com o objetivo de incentivar a criação artística contemporânea, investigar os caminhos da arte e possibilitar ao público o acesso ao acervo do colecionador e artista Marcos Amaro.
A coleção reúne mais de 2 mil obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e instalações, de nomes como Tarsila do Amaral, Nelson Leirner, Hélio Oiticica, Leda Catunda, Cildo Meireles, Tunga e Aleijadinho.
Com a proposta de oferecer à cidade um projeto de impacto significativo na cultura local na sua dimensão simbólica, cidadã e econômica, além de fomentar o turismo de experiência na região, o Museu inaugurou em julho de 2019 a primeira galeria de arte a céu aberto da cidade: o Parque Escultórico Linear. Obras de grandes nomes da arte contemporânea estão dispostas ao longo da Avenida Galileu Bicudo, importante via de Itu.
Em novembro de 2019, foi inaugurado em Mairinque, também no interior de São Paulo, a FAMA Campo, extensão do FAMA Museu. O espaço surgiu como um novo conceito entre a natureza, o tempo e as transformações inevitáveis dessa relação. Com exposições a céu aberto, a FAMA Campo é um lugar onde os artistas podem experimentar o conflito de suas técnicas e materiais utilizados dentro da imprevisibilidade da natureza.
O espaço do FAMA Museu está temporariamente fechado em função da pandemia. A suspensão de atividades presenciais é uma forma de o Museu colaborar para reduzir as possibilidades de contaminação e uma iniciativa para garantir a segurança da comunidade.
Serviço:
Edital FAMA Museu 01/2021
Inscrições: http://famamuseu.org/edital/
Prazo: até 12 de maio.