Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
Além da ameaça à sobrevivência, a Covid-19 agravou a situação socioeconômica e a saúde física e mental das pessoas maiores de 60 anos, um dos principais grupos de risco da doença. No Brasil, durante a pandemia, houve diminuição de renda em quase metade dos domicílios dos idosos, sobretudo entre os mais pobres, e a intensificação de sentimentos relacionados à solidão, ansiedade e tristeza, especialmente entre as mulheres. Esses e outros achados estão em estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com cinco universidades do país, publicado nos Cadernos de Saúde Pública na quarta (31).
Para investigar as condições de vida de idosos durante a pandemia, os pesquisadores usaram dados da Pesquisa de Comportamentos (ConVid), inquérito de saúde realizado pela Fiocruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A coleta de dados foi feita por meio de um questionário eletrônico preenchido por 9.173 pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, entre 24 de abril e 24 de maio de 2020.
A pesquisa revelou que 50,5% dos idosos trabalhavam antes da pandemia, dos quais 42,1% sem vínculo empregatício. Durante o período analisado, houve diminuição da renda em 47,1% dos domicílios, sendo que 23,6% relataram forte redução e, até mesmo, ausência de renda. Entre aqueles que trabalhavam sem carteira assinada, a diminuição de renda ocorreu em 79,8% dos lares e, a ausência de renda, em 55,3%. A diminuição também afetou de forma mais intensa os que tinham renda per capita domiciliar menor que um salário mínimo. Apenas 12% afirmaram que alguém do domicílio recebeu algum benefício do governo relacionado à pandemia. “O aumento da crise econômica desde 2015, a perda de renda familiar, pensões insuficientes, o alto custo dos medicamentos, o desemprego dos filhos e a responsabilidade com os netos são algumas das razões que forçam os idosos a continuarem trabalhando, inclusive depois de aposentados. Na pandemia, só políticas de proteção social e o apoio de programas, como o de renda mínima, permitirão proteger idosos e seus dependentes da fome e da grande vulnerabilidade”, diz Dalia Elena Romero, principal autora do estudo.
Isolamento social e saúde física e mental | A pesquisa mostrou ainda que o isolamento social total ou de modo intenso foi adotado por 87,8% dos idosos, enquanto 12,2% não aderiram ou aderiram pouco ao distanciamento, porcentagem que atingiu 66,6% entre os que continuaram trabalhando normalmente durante a pandemia.
No que diz respeito às condições de saúde física, mais de 58% dos idosos indicaram ter pelo menos uma doença crônica não transmissível, como diabetes, hipertensão, doença respiratória crônica, do coração e câncer. Se considerado o tabagismo, esse índice sobe para 64,1%. “Deve-se considerar que o perfil de saúde da população idosa brasileira a torna de alto risco à gravidade da Covid-19, já que a prevalência de doenças crônicas é grande. Com isso, a proteção socioeconômica dos idosos, especialmente com fatores de risco, doenças e comorbidades, permanece imperativa”, afirma a pesquisadora.
Em relação a gênero e saúde mental, o estudo apontou que a sensação de tristeza ou depressão recorrente foi mais expressiva em domicílios com menor renda (32,3%) e na população feminina (35,1%) em comparação com a masculina. O sentimento frequente de solidão pelo distanciamento dos amigos e familiares foi indicado por metade dos idosos, sendo maior entre as mulheres (57,8%).
Para Romero, o fato da solidão e tristeza serem mais acentuados nas mulheres pode ter relação com a sobrecarga de cuidado do ambiente domiciliar durante a pandemia e, também, com a vulnerabilidade econômica que elas enfrentam. “Essa vulnerabilidade, que é bem maior entre mulheres do que homens, pode levar ao sentimento de ansiedade em períodos em que há um aumento do desemprego e da pobreza”, finaliza a pesquisadora.
(Fonte: Agência Bori)
No ar desde junho do ano passado, a programação Dança #EmCasaComSESC segue em 2021 com espetáculos diversificados, sempre mesclando artistas, companhias e grupos consagrados no cenário brasileiro com as novas apostas. Os espetáculos acontecem às quintas-feiras, às 19h, no Instagram SESC Ao Vivo e no YouTube SESC São Paulo. Em conformidade ao anúncio do Governo de São Paulo, que reclassificou todo o estado para a fase mais restritiva da quarentena onde são permitidas apenas atividades essenciais, as transmissões do #EmCasaComSESC serão realizadas da residência ou estúdio de trabalho dos artistas, seguindo todos os protocolos de segurança.
Nesta quinta-feira (1/4), a bailarina, coreógrafa, atriz e diretora Lavinia Bizzotto apresenta o solo A Pequena Morte, direto do Rio de Janeiro (RJ). O espetáculo é inspirado no trabalho da fotógrafa norte-americana Francesca Woodman (1958-1981) e fala sobre sexualidade, falta de identidade, morte e feminilidade. Na pesquisa de movimentos e da cena, a intérprete procura retratar, por meio da dança, do teatro e das artes plásticas, processos visíveis e ocultos de transformação do sujeito feminino. Numa fusão com os retratos da fotógrafa, Lavinia experimenta esse universo na busca de um corpo que é atravessado pelo tempo, pela delicadeza e força, pela dor e sensualidade e por suas próprias memórias como artista e mulher. Durante a transmissão, a diretora e bailarina da Cia Fragmento de Dança de São Paulo, Vanessa Macedo, participa ao vivo do chat no YouTube, conversando e interagindo com o público. Classificação indicativa: 14 anos.
Nascida em Goiânia (GO), Lavinia Bizzotto é bailarina, diretora, coreógrafa, atriz e professora de dança. Possui formação em artes cênicas pelo Curso Profissionalizante de Atores da CAL- Casa de Artes de Laranjeiras (RJ) e pelo Instituto CAL de Arte e Cultura como Bacharel (RJ). Integrou como bailarina intérprete a Quasar Cia de Dança (1997 a 2007), a Cia Renato Vieira de Dança (2009 a 2015) e a Cia de Dança Márcia Milhazes (2016). Como coreógrafa e diretora, foi contemplada pelo Prêmio Funarte Caixa Carequinha de estímulo ao Circo com o projeto de Residência Artística Aérienne- Em Pleno Ar (2014) e pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna com o espetáculo A Pequena Morte (2015). Como atriz, foi protagonista do longa Ensaio – O Amor Não Diz Se É Para Sempre, de Tânia Lamarca (2013). Desenvolve seu trabalho autoral como artista independente desde 2008. Ministra cursos e workshops pelo Brasil e busca se aprofundar em propostas artísticas que lhe possibilitem dar continuidade à sua pesquisa corporal e cênica, que tem como características a hibridez das linguagens entre dança e teatro e questões autobiográficas e do feminino.
#EmCasaComSESC | A série #EmCasaComSESC teve início em abril de 2020, com um conjunto de transmissões ao vivo das linguagens de Música, Teatro, Dança, Crianças e Esporte que somaram 13,5 milhões de visualizações, até dezembro do ano passado, no total de 434 espetáculos. Para conferir ou revisitar o acervo completo disponível, acesse youtube.com/SESCsp.
A Editora Moderna apresenta três novidades para o público infantil: as mais novas obras da consagrada autora brasileira Ana Maria Machado. O mesmo sonho, A história que eu queria e Igualzinho a mim trazem como principal temática as diferenças que fazem cada um ser único – mas que, nem por isso, nos faz totalmente isolados uns dos outros, pelo contrário: é pela união das diferenças, sempre em prol de um mundo melhor, que se chega muito longe.
O mesmo sonho, por exemplo, conta a história de Zeca e seus amigos. Zeca é fascinado por sonhos: quer entender como eles acontecem, se podem se repetir e por que cada um sonha de uma maneira tão distinta do outro. Ao ouvir quais foram os sonhos dos amigos, Zeca e sua turma descobrem o prazer de sonhar e compartilhar as histórias, a fim de criar novos. Eles, então, passam a ter um “sonho” em comum: conseguir unir todos os sonhos, cada um do seu jeito, para criar um lugar muito feliz.
Já A história que eu queria fala sobre como é possível unir os desejos e gostos de todos e criar uma história nova, diferente. Para isso, conta a saga das crianças Nanda, Carol e Beto. Os três são loucos por histórias: Carol é ávida por contos de fadas com muitas princesas, Nanda devorou tudo que já se escreveu sobre o espaço e os astronautas e Beto é fissurado por dinossauros. O amor pelas histórias é tanto que as crianças já leram tudo que existe sobre seus temas favoritos: não há mais livros em casa, na biblioteca, na escola… até as histórias na internet já se esgotaram.
Para resolver o “problema”, Nanda, Carol e Beto têm a brilhante ideia de criar eles próprios seus livros e contos. E embora no começo tenham dificuldades para entender o que deve ser escrito, os três notam que é possível colocar um pouquinho de cada um, todo dia, para formar uma história nova e bonita, que todos possam ler e se divertir. Sempre juntos.
Igualzinho a mim é o livro que aborda as diferenças entre as pessoas. Mostra que cada ser humano é diferente sob diversos aspectos: cada um tem um cabelo, uma voz, uma cor de pele; há quem goste de correr, de pular de assistir à televisão; há quem more em diferentes tipos de casas, de cidades e quem tenha famílias compostas das mais variadas maneiras. Apesar de tantas diferenças, que fazem cada indivíduo ser único, existem também semelhanças; afinal todos temos um coração no peito, os mesmos direitos e merecemos respeito – para principalmente ser do jeito que somos.
A temática presente nos três lançamentos retrata a importância da solidariedade e das pessoas serem colaborativas e criativas, respeitando a diversidade de ser e de estar. Obras ideais para trabalhar com crianças em fase escolar, sobretudo nas séries iniciais do Ensino Fundamental, para ensinar o valor do espírito de equipe e do respeito ao diverso.
O mesmo sonho e A história que eu queria fazem parte da série Ana Maria Machado, sendo ambos ilustrados por Elisabeth Teixeira. Igualzinho a mim, por sua vez, é parte da série Uni duni tê e contém ilustrações de Maria José Arce.
Sobre a autora | Ana Maria Machado é carioca, tem três filhos e mora no Rio de Janeiro, cidade que adora. Na vida de Ana Maria, os números são sempre generosos. São quase quarenta anos de carreira, mais de cem livros publicados no Brasil e em mais de dezessete países, somando mais de vinte milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza em pleno 24 de dezembro.
Ficha técnica
Título: O mesmo sonho
Autor: Ana Maria Machado, ilustrações de Elisabeth Teixeira
Páginas: 32
Preço sugerido: R$54
Para mais informações sobre o livro: clique aqui
Título: A história que eu queria
Autor: Ana Maria Machado, ilustrações de Elisabeth Teixeira
Páginas: 32
Preço sugerido: R$54
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Título: Igualzinho a mim
Autor: Ana Maria Machado, ilustrações de Maria José Arce
Páginas: 32
Preço sugerido: R$55
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Sobre a Editora Moderna | A Moderna atua há mais de 50 anos com o compromisso de educar para um mundo em constante movimento, compreendendo cada ecossistema formativo para ajudar a construir projetos de vida alinhados às expectativas de cada indivíduo. Com uma equipe de autores e especialistas que conhecem as necessidades do brasileiro e das instituições de ensino públicas e privadas, a Moderna investe em pesquisas, inovações e novas metodologias para criar e elaborar conteúdos didáticos, literários e projetos educacionais efetivos. Assim, ao lado de escolas e famílias, desenvolve habilidades, competências e valores para os desafios pessoais e profissionais que estão por vir.
Desde 2001, como parte da Santillana, grupo editorial e de educação presente em 22 países, a Moderna contribui com projetos sociais de fomento à educação e à cultura, em parceria com a Fundação Santillana e outras entidades do setor. Também apoia a formação de professores e gestores, com a realização de cursos, oficinas e seminários gratuitos e a disponibilização de obras de referência para fomentar reflexões e políticas públicas em prol da melhoria da qualidade do ensino.
Quando quiseram presentear um amigo com um produto que tivesse um propósito verdadeiro com consciência social e ambiental, Ricardo Mastroti e Mauro Palacios perceberam que a tarefa não era fácil. Existem centenas de projetos e empresas espalhados pelo Brasil que os produzem; porém, não havia um lugar que os reunisse e mostrassem seus diferenciais. Foi daí que surgiu a plataforma de curadoria proposito.com.vc. Lançada ao final de 2020, a iniciativa reúne e oferece descontos em itens feitos por indígenas, negócios sociais e empresas, como a Mercur.
A curadoria dos parceiros e produtos é realizada pelos sócios que têm uma série de conversas com as empresas e negócios antes de os incluírem no site. Por meio dessa proximidade, eles pretendem garantir que só produtos com propósitos e preocupações sociais e ambientais verdadeiras estejam disponíveis. Os itens podem ser pesquisados por categoria de produto ou pelo impacto que têm na sociedade, como redução da pegada ecológica, inclusão social, ressocialização, agricultura urbana, economia circular, geração de renda, negócio social, valorização da arte, cultura e saberes locais, entre outras. “Nosso principal diferencial é a curadoria. Queremos reunir ali apenas produtos que tenham um propósito verdadeiro e que ajudem a construir um mundo melhor. E nosso objetivo, neste momento, não é ganhar dinheiro, mas sim, ser uma ponte entre essas iniciativas e potenciais consumidores”, explica Mastroti, que já atuava há alguns anos em empresas e com consultorias relacionadas à sustentabilidade. Já seu sócio, Palacios, é especialista em marketing digital. A união desses dois conhecimentos ajudou a iniciativa ser viabilizada em poucos meses com o lançamento antes do natal de 2020.
Entre as empresas e projetos já selecionados estão Jungle Joy – de venda de produtos amazônicos e indígenas, Pano Social – que trabalha com a inclusão de ex-detentos no mercado de trabalho e Insecta – que produz itens em tecidos ecológicos, entre outras iniciativas. Uma delas é a Mercur, indústria que atua nas áreas de saúde e educação e teve alguns de seus produtos selecionados: a Bolsa Térmica Natural e os recursos de Tecnologia Assistiva, representados por meio dos Facilitadores de Atividades de Vida Diária (AVDs).
O primeiro é uma alternativa para a aplicação de frio e calor com fins terapêuticos feita de materiais 100% renováveis, fruto de um processo de cocriação com alta preocupação social e ambiental. Seu tecido é composto por algodão orgânico e agroflorestal produzido pela Justa Trama. Internamente, a Bolsa contém caroços de açaí produzidos por agricultores familiares e agroecológicos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Representando 70% da fruta, eles eram descartados após o despolpe e agora se tornaram uma nova fonte de renda para as famílias.
Já os itens de Tecnologia Assistiva possibilitam às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a capacidade de segurar objetos e recuperarem ou desenvolverem sua autonomia para uma série de atividades. Ao longo dos últimos anos, a Mercur vem desenvolvendo uma rede de contatos muito rica e a Proposito.com.vc é uma dessas conexões. “Somos duas empresas com valores e afinidades em comum e, por meio dessa plataforma, vamos nos conectar com pessoas que desejam consumir produtos que têm preocupação com seus impactos sociais e ambientais”, afirma Alexandre Henkes, coordenador de vendas da Mercur.
Enquanto o cinema é impactado pela pandemia da Covid-19, a sétima arte segue viva e com muito a dizer – prova disto é a realização do 7º Festival Brasil de Cinema Internacional, no Rio de Janeiro, de 5 a 13 de abril de 2021. O festival contará com mostra competitiva, com filmes de países como África do Sul, Cuba, Colômbia, México, Portugal e Inglaterra, além de apresentações de 20 películas na mostra Panorama. As exibições serão realizadas online e em salas de cinema, de acordo com os protocolos vigentes no período. O evento tem os patrocínios do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Governo Federal / Lei Aldir Blanc. A programação está disponível no site http://www.7fbci.com.br/.
Além das mostras Competitiva e Panorama, o 7º Festival Brasil de Cinema Internacional fará duas exibições especiais. O cineasta Neville D’Almeida será homenageado pelo conjunto da obra e ganhará o prêmio 7º Festival Brasil de Cinema Internacional durante a cerimônia de abertura do festival, dia 5 de abril, no Kinoplex Tijuca. Após a entrega do troféu, assinado pelo arquiteto João Uchoa, será exibida a versão restaurada de Rio Babilônia (1982). Ainda durante a première do festival, La Voz Humana (A Voz Humana), do realizador espanhol Pedro Almodóvar, será exibido pela primeira vez no país.
Criado em 2013, o festival tem como objetivo a difusão e promoção da produção audiovisual mundial e o encontro dos profissionais e amantes do cinema, possibilitando o intercâmbio entre produtores, distribuidores e exibidores, no intuito de promover a indústria, formar plateia e aproximar os realizadores do seu público. Este ano, o festival, produzido pela Bardini Produções Cinematográficas, tem a curadoria do ator e diretor André Di Mauro. Federico Bardini é o produtor e tem Carolina Paiva ao seu lado na produção executiva. O júri é formado por Isabella Thiago de Mello (Brasil), Natividad Jaén (Panamá), Otávio Júnior (Brasil) e Mariano Ananía (Argentina).
Nesta 7ª edição, o festival realiza mostra competitiva com 13 filmes, que premiará longas e curtas-metragens em 15 categorias: Melhor Longa Brasileiro, Melhor Curta Brasileiro, Melhor Longa Internacional, Melhor Curta Internacional, Melhor Filme Universitário, Melhor Ator Principal e Coadjuvante, Melhor Atriz Principal e Coadjuvante, Melhor Diretor, Melhor Diretor de Arte, Melhor Produção, Melhor Diretor de Fotografia, Melhor Edição, Melhor Figurino, Melhor Desenho Sonoro e Melhor Música.
Os Vencedores do Deserto (México), O Cinema é Minha Vida (Brasil) e Molina’s Margarita (Cuba) são destaques na mostra competitiva | A mostra competitiva, exibida nas salas Kinoplex Tijuca e São Luiz, será marcada por duas estreias mundiais. Uma delas será Os Vencedores do Deserto (México), de Ernesto Fundora. O longa retrata o conflito entre os governos federal e estadual e os fazendeiros-pecuaristas do estado de Chihuahua localizados na fronteira com os Estados Unidos sobre a administração da água. Um testemunho da luta entre os sindicatos agrários, governos e as máfias locais pelo controle do recurso hídrico em uma área desértica, colocando em risco a estabilidade econômica da região e as relações bilaterais entre o México e os EUA.
O Cinema é Minha Vida (Brasil) também fará sua estreia no festival. O novo filme do prolífico realizador independente Cavi Borges tem a co-direção de Patrícia Niedermeier e Rodrigo Fonseca. A produção reuniu três devotos de François Truffaut. Na trama, um pouco antes de sua morte, Truffaut, vivido no palco por Niedermeier, se prepara para conversar com um jornalista. A partir daí, em três tempos – camarim, entrevista e epifania –, memórias, insights e o profundo amor do cineasta francês pela sétima arte e as mulheres preenchem a tela.
Confira a programação da mostra competitiva do 7º Festival Brasil de Cinema Internacional:
5 de abril, segunda-feira
14:00 | Kinoplex Tijuca | The Sound of Masks (O Som de Máscaras) / Dir. Sara CF de Gouveia (África do Sul, Portugal) 70 min.
Exibições especiais:
Rio Babilônia / Dir. Neville D’Almeida 108 min.
La Voz Humana (A Voz Humana) / Dir. Pedro Almodóvar (Espanha) 30 min.
6 de abril, terça-feira
14:00 | Kinoplex Tijuca | 4 Bilhões de Infinitos / Dir. Marco Antonio Pereira (Brasil) 12 min.
Sidnei Tendler, Artista em Quarentena / Dir. Felipe David Rodrigues (Brasil) 26 min.
Molina’s Margarita / Dir. Jorge Molina (Cuba) 45 min.
Las Siete Paradas (As Sete Paradas) / Dir. Walter Rojas (Colômbia) 78 min.
8 de abril, quinta-feira
14:00 | Kinoplex São Luiz | Hijo de Perro (Filho de Cão) / Dir. Fabrizio Prada (México) 7 min.
Graves e Agudos em Construção / Dir. Walter Fernandes Jr. (Brasil) 15 min.
Avó Dezenove e o Segredo do Soviético / dir. João Ribeiro (Portugal/Brasil) 94 min.
Cleft Lip (Lábio Leporino) / Dir. Erik Knudsen (Inglaterra) 84 min.
9 de abril, sexta-feira
14:00 | Kinoplex São Luiz | Você Já Tentou Olhar Nos Meus Olhos / Dir. Tiago Felipe (Brasil) 4 min.
Ela que mora no andar de cima / Dir. Amarildo José Martins (Brasil) 15 min.
O Cinema é minha vida / Dir. Patricia Niedermeier, Rodrigo Fonseca e Cavi Borges (Brasil) 61 min.
Los vencedores del Desierto / Dir. Ernesto Fundora Hernández (México) 105 min.
A premiação será transmitida ao vivo, dia 13 de abril, às 16h, no site do festival: http://www.7fbci.com.br/.
Já a mostra Panorama apresentará 20 filmes, contemplando obras produzidas em países como Quênia, Suazilândia, Alemanha, Argentina, Brasil e Bolívia. As transmissões online ocorrerão no site do festival, durante os dias de programação.
Confira a lista completa de obras da mostra Panorama:
Diário Isolamento 121 / Dir. Elder Fraga (Brasil)
Inspirações / Dir. Ariany de Souza (Brasil)
Me cuidem-se / Dir. Bebeto Abrantes e Cavi Borges (Brasil)
O Mundo Parou – Covid em Foco / Dir. Elder Fraga (Brasil)
Para Todes / Dir. Victor Hugo, Samara Garcia e equipe (Brasil)
Quarta, Dia de Jogo / Dir. Clara Henriques e Luiza França (Brasil)
Um Café e 4 Segundos / Dir. Cristiano Requião (Brasil)
Atrás dos Olhos das Meninas Sérias / Dir. Carlos Canela (Brasil)
Ogum / Dir. Yuri Costa (Brasil)
Jasmim / Dir. Marcelo Zambelli (Brasil)
Skull, A Máscara de Anhangá / Dir. Armando Fonseca, Kapel Furman (Brasil)
Nós / Dir. Dario Gularte e Fábio Brandão (Brasil)
Onde o Homem Vira Bicho e O Bicho Vira Homem / Dir. Erick Cindra (Brasil)
Saltos Altos Na Lama (Tacos Altos en el Barro)/ Dir. Rolando Pardo (Argentina)
Polis / Dir. Rafael Baptista (Brasil)
Ainda Somos Os Mesmos / Dir. Jonathan Rodrigues e equipe (Brasil)
Liyana / Dir. Aaron Kopp & Amanda Kopp (Suazilândia)
Em Busca (In Search) / Dir. Beryl Magoko & Jule Katinka Cramer (Alemanha / Quênia)
Sapo / Dir. Miguel Valverde Botello (Bolívia).
Mais informações e acesso à programação online no site http://www.7fbci.com.br/.