Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
Casa Bagunçada vem aí: a partir do dia 3 de abril, mães, pais, avós, professores, professoras, educadores, educadoras, cuidadores, cuidadoras e toda a família poderão curtir juntos a primeira temporada dessa experiência sonora ecoeducativa. O projeto contará com seis espetáculos 100% online e gratuitos, com canções que convidam a refletir sobre temas socioambientais e a se engajar na sustentabilidade.
Com um repertório de 11 músicas inéditas, Pipo Pegoraro, César Pegoraro e Jullipop receberão Paola Pelosini, compositora, contrabaixista e cantora, e Igor Caracas, compositor, multi-instrumentista, educador e produtor musical, como convidados que vieram para ficar e fazer parte da banda. As apresentações acontecem nos dias 3, 4, 10, 17, 24 e 25 de abril, sempre às 16h, com transmissão pelo YouTube. Cada episódio recebe ainda mais um convidado especial – com nomes como Xênia França e Angelo Mundy .
Esta será a primeira temporada de shows do projeto, que busca despertar o interesse das crianças e das famílias pela abordagem de temas relacionados à preservação do ambiente de uma forma lúdica, bem-humorada e emocionante. “A música pode ser um instrumento essencial para ensinar ecologia, assim como as artes visuais e sua relação com o dia a dia. A partir de questões cotidianas, é possível trazer a percepção sobre nossas relações com o planeta”, comentam Pipo Pegoraro e JulliPop.
Dentro da proposta, que é cuidar de onde vivemos, o projeto funciona ainda como uma ferramenta para famílias e profissionais da educação que atuam na cidadania e formação das crianças, tudo de uma maneira leve e presente – brincando. “Estamos todos em casa e sabemos como pode ser desconfortável passar por isso, principalmente para as crianças. Por isso, convidamos a todas as famílias e crianças para entrarem na nossa casa. Vamos pensar juntos sobre o nosso planeta, o nosso corpo e o nosso meio.”, finaliza Cesar Pegoraro.
A primeira edição de lives do projeto Casa Bagunçada tem apoio e patrocínio do Governo do Estado e Secretaria da Cultura e Economia Criativa de São Paulo por meio do Edital ProAC Expresso Aldir Blanc, com o objetivo de fomentar o acesso à cultura e a economia criativa.
Serviço:
Casa Bagunçada
Datas: 3, 4, 10, 17, 24 e 25 de abril de 2021
Horários: 16h
Como acessar: bityli.com/BKF6m
Siga o Casa Bagunçada nas redes sociais:
https://www.instagram.com/casa.baguncada/
https://www.facebook.com/casabaguncada1
https://www.youtube.com/channel/UC5arq1kxVHB5SLRSsLyvTLA.
Sobre os artistas:
Pipo Pegoraro | Com três indicações como produtor ao Grammy Latino, Pipo Pegoraro é músico e produtor musical com quatro álbuns autorais lançados. Nos últimos anos, focou seu trabalho na produção musical, colaborando na criação de trabalhos de artistas como Xênia França, Serena Assumpção, Aláfia, Filipe Catto, Beto Montag e Dani Nega, entre outros. @pipopegoraro
Juliana Carnasciali | Conhecida também como Jullipop, é licenciada em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e pós-graduada em Caminhada como método para arte educação pela Casa Tombada, com coordenação de Edith Derdyk. Foi premiada duas vezes pelo Instituto Arte na Escola – Prêmio Arte na Escola Cidadã. Assessora escolas, instituições educativas e famílias a partir de um viés contemporâneo e pesquisa como atelierista o “estado de ateliê” no cotidiano, via perfil @malaatelie. Atua como professora atelierista na Carandá Vivavida e como professora de Arte no Colégio Vital Brazil. Cultiva um projeto infantil chamado Muliga, que conta com a publicação Música e mais… 2014 pela Editora Dash (@projetomuliga) https://www.projetomuliga.com.br e um trabalho de música autoral (@jullipopmusica).
Cesar Pegoraro | Biólogo e educador ambiental, Cesar atua há muitos anos em projetos socioambientais em ONGs e tem lecionado em diversas instituições de ensino. Atualmente, faz parte da equipe Água da Fundação SOS Mata Atlântica, leciona biologia 6 de 11 no Colégio Waldorf Micael e é voluntário do Parque Linear Água Podre. @cesinhapegoraro.
Amor, humor e informação são os ingredientes de Tempo PrA Ciência, nova animação desenvolvida por Wilson Lazaretti, professor do Instituto de Artes do Departamento de Artes Plásticas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas/SP) e fundador do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas (NCAC), para a Força-Tarefa Unicamp contra Covid-19.
O curta-metragem ilustra, de forma didática e artística, a ação da vacina no nosso organismo e como são produzidos os anticorpos necessários para combater o vírus. “Os desenhos do filme estão no imaginário da população, pois são temas sobre os quais se houve falar todos os dias. Acho que dando uma forma a eles pela animação, quem sabe contribuímos para aumentar o desejo pela vacina”, comenta Lazaretti. “Quis acrescentar também pequenas doses de humor e falar um pouco de amor, pois sentimos falta da sua prática na vida real neste momento de pandemia”.
O projeto é o segundo curta-metragem desenvolvido por Lazaretti para a Força-Tarefa Unicamp contra Covid-19, que lançou no ano passado Quando tudo isso passou, filme realizado em conjunto com oito ex-alunos do animador, estudantes principalmente do curso de Artes Plásticas da Unicamp e que já tem mais de 100 mil visualizações no canal da TV Unicamp no Youtube.
Embora tenha feito a animação sozinho em menos de um mês, Lazaretti contou com a orientação técnica de três professoras da Força Tarefa para que não houvesse nenhum equívoco com relação aos dados científicos. Com narração de Cátia Massoti, direção de arte e montagem de Eliana Ribeiro e trilha sonora de Eduardo Virgilio, o trabalho é uma produção executiva de Maurício Squarisi.
Força Tarefa – Unicamp contra Covid-19 | A Força Tarefa Unicamp contra a Covid-19 é uma iniciativa da Universidade Estadual de Campinas que coloca a serviço da sociedade sua infraestrutura e todo o recurso humano e financeiro na luta contra um dos maiores males da história da humanidade. Desde o início da pandemia, a Força Tarefa Unicamp contra a Covid-19 trabalha arduamente junto aos governos municipal, estadual e federal para conseguir os recursos necessários para ampliar cada vez mais sua capacidade de atuação. Para saber mais: http://www.ftcovid19.unicamp.br/index.html.
Sobre Wilson Lazaretti | Wilson Lazaretti é fundador do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas (NCAC), entidade que dirige ao lado do também animador Maurício Squarisi e que conquistou importante lugar no cenário de animação brasileira. O NCAC já produziu, de forma independente, diversos filmes de animação exibidos em mostras nacionais e internacionais. O Núcleo também realiza oficinas de animação junto a crianças, jovens e adultos por todo o País.
Lazaretti iniciou sua trajetória na animação aos 20 anos de idade, em 1973, ao ser convidado a dar aulas para crianças no Conservatório Musical Carlos Gomes, em Campinas/SP. Fundou, dois anos depois o NCAC e, há mais de 20 anos, dá aulas no Instituto de Artes do Departamento de Artes Plásticas da Unicamp. O animador também produz materiais de apoio didático e brinquedos ópticos para o aprendizado das técnicas de animação desde 1999 e é autor do Manual do Pequeno Animador, livro que reflete toda metologia de animação desenvolvida por Lazaretti ao longo da carreira.
Em sua filmografia consta o longa-metragem de animação História Antes de Uma História, de 2017, finalista no 23º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro (2018) e no 5º Prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano (2018), ambos na categoria melhor animação.
Veja a animação no link: https://www.youtube.com/watch?v=ms5NGC5gq-o.
Blog do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas: http://nucleodeanimacaodecampinas.blogspot.com/.
Ficha técnica Tempo prA Ciência
Orientação científica: Henrique M. Souza, José Luís Módena e Alessandro Farias
Revisão de texto: Katia Fonseca
Comunicação: Andréa Alves
Narração: Cátia Massoti
Trilha Sonora: Eduardo Virgilio
Direção de Arte e Montagem: Eliana Ribeiro
Produção: Squarisi & Russo Desenhos Animados
Produção Executiva: Maurício Squarisi
Direção: Wilson Lazaretti
Fevereiro de 2021.
No próximo sábado, dia 20 de março, é celebrado o Dia Mundial Sem Carne, data criada em 1985 pela ONG FARM (Farm Animal Rights Movement) com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os efeitos do consumo de carne e os benefícios de uma dieta livre de alimentos de origem animal. No Brasil, a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) fez um alerta com base em um documento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) que mostra que, ao todo, 70% das enfermidades surgidas desde a década de 1940 são de origem animal, assim como o novo coronavírus que enfrentamos hoje.
A rede Açougue Vegano, primeira franquia de restaurante vegano do Brasil, criada pelos chefs Celso Fortes e Michelle Rodriguez, oferece uma linha de produtos para quem está disposto a reduzir ou abdicar do consumo de proteína animal, que traz inúmeras vantagens para o indivíduo e também para o planeta. “Os benefícios são para todos, principalmente para os animais, que não são mais explorados. O mundo se beneficia com a redução do desmatamento, pois o principal motivo é a pecuária e desperdício de água para produção dos mesmos. Para a saúde, conseguimos prevenir várias doenças, como as cardiovasculares, redução de risco de alguns tipos de câncer, colesterol e diabetes, entre outras”, explica Michelle.
Confira abaixo três dicas dos chefs para montar um cardápio saudável e nutritivo neste Dia Mundial Sem Carne. As opções incluem entrada, prato principal e sobremesa.
Entrada:
Pimentões assados
4 xícaras de pimentões vermelhos cortados em tiras
2 xícaras de pimentões amarelos cortados em tiras
3 colheres (chá) de azeite extra virgem
2 dentes de alho picado
½ colher (chá) de sal
1 pimenta dedo-de-moça (sem semente) cortada em tiras finas
2 colheres (sopa) de castanha picadas
Preparo: Misturar o azeite com os pimentões, o alho, o sal, a pimenta e as castanhas. Passe tudo para uma assadeira antiaderente e leve ao forno por cerca de 15 minutos. Regar com mais azeite e servir com torradas.
Prato Principal:
Jacalhada (galinhada vegana)
3 colheres de sopa de óleo
1 cabeça de alho amassada
1 cebola picada
1 tomate picado
500 g de jaca desfiada
250 g de arroz
1 pimentão amarelo pequeno picado
1 pimentão vermelho pequeno picado
1/2 lata de milho verde
1 colher de sobremesa de açafrão
1 colher de sopa de sal
1/2 maço de salsinha picada
Preparo: Em uma panela em fogo médio com óleo, doure o alho e depois adicione a cebola e deixe que eles cozinhem, mexendo até dourar. Colocar a jaca. Quando estiver bem cozida, junte o arroz, o sal e o açafrão e misture bem. Junte os pimentões, o tomate, o milho verde, e a água até cobrir tudo e deixe cozinhar até a água secar e o arroz ficar cozido. Finalize com salsinha picada.
Sobremesa:
Sorvete de banana com calda de chocolate
3 bananas-prata maduras congeladas
2 colheres (sopa) de manteiga de amendoim
1/2 xícara (chá) de coco ralado
1/2 xícara (chá) de leite de coco
Calda:
2 colheres de sopa de cacau em pó
4 colheres de sopa de açúcar demerara
1 colher de sopa de óleo
100 ml de água Preparo:
Bater os ingredientes no liquidificador.
Preparo: Misturar os ingredientes e levar para cozinhar até ferver.
A Casa das Rosas exibirá a exposição Coestelário, com 72 obras de Guilherme Gontijo Flores e Daniel Kondo. Inicialmente prevista para 18 de março, sua inauguração no espaço do museu foi adiada por período ainda indeterminado por conta das novas determinações do Governo do Estado para prevenção do contágio por Covid 19. No entanto, as ações virtuais diretamente ligadas à exposição foram mantidas e estrearam no próprio dia 18 pelo Instagram: são vídeos breves de diversas personalidades da cultura lendo algumas das obras, visitas virtuais ao espaço expositivo e depoimentos dos artistas e do curador.
Poeta e tradutor, Guilherme é professor de latim na Universidade Federal do Paraná (UFPR); em 2013, foi finalista do Portugal Telecom com seus poemas e recebeu os prêmios Jabuti e APCA de tradução em 2014. Daniel Kondo é ilustrador, tendo sido finalista do Prêmio Jabuti na categoria ilustração com os livros Minhas Contas e Surfando na Marquise e atualmente é responsável pela coluna Últimas Palavras do jornal O Estado de S. Paulo. Em 2020, ambos se uniram para homenagear com seu trabalho as vidas perdidas durante o período da pandemia.
Por meio de lápides em poesia visual, ao modo das antigas estelas funerárias, que davam voz e imagem à pessoa querida que partiu, a exposição Coestelário apresenta 72 estelas, em que o epigrama funerário se funde à imagem, num jogo de constelações. Aldir Blanc, Moraes Moreira, Olga Savary, Zuza Homem de Mello, Quino, Chica Xavier, Maria Alice Vergueiro e Aritana Yawalpiti são alguns dos homenageados da exposição. “O projeto é um gesto de agradecimento pelas vidas que pudemos viver graças a tanta gente e um convite ao público para que as estelas erguidas no espaço expositivo sirvam também como um mote para conversas, recordações, depoimentos e continuidades”, afirma Luiz Carvalho, curador da exposição.
A exposição Coestelário conta com o apoio da Companhia das Letras e da Artmosphère.
Serviço:
Exposição Coestelário
Ações virtuais: às terças, quintas e sábados no Instagram da Casa das Rosas
Artistas: Guilherme Gontijo Flores e Daniel Kondo
Curadoria: Luiz Gustavo Carvalho
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – Paraíso – São Paulo/SP (próximo à estação Brigadeiro do metrô)
Telefone: (11) 3285-6986 | 3288-9447
Funcionamento: de quarta a sábado, das 12h às 16h, mediante agendamento prévio
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados)
Acessibilidade: rampa de acesso, elevador e videoguia em libras.
Durante o isolamento social devido à Covid-19, a programação está sendo realizada de forma virtual e pode ser conferida por https://www.casadasrosas.org.br e https://poiesis.org.br/maiscultura/.
Fundadora da Organização da Sociedade Civil Turma do Jiló, a especialista em educação inclusiva e empreendedora social Carolina Videira se juntou com o produtor musical Rafael Maluf para lançar seu primeiro livro infantil 100% inclusivo: Jota e Chico. Somando uma boa história com música e recursos digitais, a novidade cria uma experiência literária acessível para todas as crianças. O lançamento aconteceu no dia 15 de março, que, não por acaso, celebrou o Dia da Escola. A data foi uma escolha emblemática para a causa defendida por Carolina, que trabalha por mais inclusão dentro do ambiente escolar. “Incluir as crianças com deficiência no universo da literatura é maravilhoso. Com as ferramentas que possuímos hoje, somadas a um olhar voltado para as possibilidades e não para as limitações, podemos criar experiências educativas para todos”, revela Carolina Videira.
A história de Jota e Chico é contada de forma musicada por meio do app que complementa a narrativa de cada personagem trazendo um tom leve e divertido para as crianças mergulharem no universo de descoberta dos personagens. “A ideia foi compor músicas bem-feitas e de fácil fixação para que, através delas, conseguíssemos passar o conceito de inclusão tanto para o nosso público, as crianças, como para os pais que os acompanham durante a leitura”, complementa Rafael Maluf.
O livro conta a história de dois primos, Jota, que, com Síndrome de Down, descobre que é muito diferente de seu primo após entrar na escola, e Chico, que o acompanha nesse processo de descoberta de forma empática e carinhosa. “Com o lançamento de Jota e Chico, também temos como objetivo inspirar o mercado editorial a ser mais inclusivo na forma e no conteúdo, trazendo um olhar de leveza com histórias alegres sem penalizar as crianças por suas deficiências em papéis tristes”, acrescenta Carolina.
O uso de tecnologia para auxiliar na acessibilidade tem sido uma ferramenta poderosa de transformação social. Aplicar isso ao livro faz com que crianças com diferentes tipos de deficiência tenham uma experiência lúdica e educacional de qualidade, contribuindo com o desenvolvimento da sua autonomia, pois acostuma as crianças a usarem a tecnologia a seu favor desde cedo. Tradução em libras para surdos e áudio narração para cegos são apenas duas opções disponíveis; porém, a inclusão no livro se torna realmente ampla devido ao uso da realidade aumentada e música, o que possibilita uma maior interação de crianças com deficiência intelectual.
O processo de produção contou com uma equipe multidisciplinar utilizando a combinação de diferentes conhecimentos para trazer a inovação inclusiva necessária. “A ideia surgiu da nossa vontade de fazer canções sobre inclusão e as dificuldades de crianças com deficiências. Com as músicas, nasceu também o desejo de contar as histórias num livro com recursos para que todas as crianças tivessem a oportunidade de se divertir e aprender. Foi aí que a Patrícia se juntou a nós para cuidar das palavras e a Roberta deu forma ao livro e aos personagens nas ilustrações. Nós quatro trabalhamos juntos, um colaborando com o trabalho do outro, para que todas as crianças pudessem conhecer o Jota de uma forma diferente”, finaliza Videira.
Com idealização e as músicas de Carlina Videira e Rafael Maluf, texto de Patricia Auerbach, ilustrações de Roberta Asse, o livro já está à venda na loja da editora Mourthé ou pelo link https://editoramourthe.mercadoshops.com.br/MLB-1813420833-jota-e-chico-_JM.