Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
A ansiedade é um sentimento que aflige muitas pessoas, inclusive crianças. Em diversos momentos, pode ser considerada normal, especialmente na infância, que é cheia de desafios e aprendizagens. O problema é quando se torna disfuncional e impede os pequenos de realizar ações simples, como ir à escola. Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora do Grupo Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do desenvolvimento infantil tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas áreas afetivas, sociais e familiares, cerca de 20% das crianças apresentam ou apresentarão algum traço de ansiedade.
Para saber se a ansiedade passou de normal para disfuncional, se tornando um transtorno, é necessário perceber se está ocorrendo prejuízo na vida da criança. Ou seja, ela deixa de realizar até mesmo atividades típicas da idade dela. “Observe se não tem amigos, apresenta o tempo todo pensamentos que giram em torno de algum tipo de perigo ou ameaça e, fisicamente, pode ter sintomas como náuseas e transpiração”, alerta.
Mara explica que existem cinco tipos de transtorno de ansiedade. “Um deles é o de separação, quando a criança não quer ir à escola, tem medo de que algo aconteça com os pais, não come e queixa-se de sintomas físicos antes e durante, quando há esse possível distanciamento. Outro é o social, que ocorre quando a criança precisa fazer apresentações em público, falar ao telefone ou ir a eventos sociais, por exemplo”, destaca.
As fobias específicas são outro tipo de transtorno de ansiedade e podem acontecer em certas situações, como viajar de avião, entrar em lugares escuros ou quando há a necessidade de tomar injeção. “O problema também pode se manifestar de forma generalizada, que é quando a criança se preocupa demais com o desempenho escolar, com segurança ou com catástrofes mundiais, entre outros casos. Além desses, existe o transtorno do pânico, que inclui muitos sintomas físicos, como tontura, coração disparado e falta de ar”, revela.
Para ajudar uma criança que está sofrendo com ansiedade além do normal, Mara aconselha manter a calma e buscar formas de estimulá-la a pensar diferente sobre o que provoca o gatilho. “É possível, por exemplo, usar técnicas de relaxamento e pensamento realista, dizendo para respirar fundo e usar frases como ‘Estou seguro, está tudo bem’. Também fale para que ela nomeie seus sentimentos e diga que a compreende por estar com medo, mas que vai ajudar e vai ficar tudo bem”, conclui.
Confira outras orientações da neuropedagoga para colocar em prática estratégias que auxiliem as crianças que estejam sofrendo com o problema:
– Não repreenda. Procure compreender e auxiliar.
– Ajude a criança a exercitar sua confiança, tirando-a de sua zona de conforto de vez em quando para que perceba que está tudo bem quando isso acontece.
– Seja flexível quando for necessário realizar algumas mudanças na rotina. Aja com naturalidade para que a criança entenda que não há problema e o imite.
– Elogie pequenas tarefas.
– Observe o temperamento e a reação das crianças para poder formular estratégias mais assertivas.
– Converse com pais e outros profissionais da educação para saber como colocar determinadas ações em prática.
– Busque ajuda profissional se a ansiedade além do normal persistir.
Sobre Mara Duarte da Costa | Mara Duarte da Costa é neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação, instituições que já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o instagram.com/maraduartedacosta.
Sobre o Grupo Rhema | O Grupo Rhema Neuroeducação foi criado por Fábio da Costa e Mara Duarte da Costa há mais de 14 anos com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do desenvolvimento infantil tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas áreas afetivas, sociais e familiares. A empresa atua em mais de 20 países, impactando a vida de milhões de pessoas pelo mundo com cursos de graduação, pós-graduação, cursos de capacitação e eventos gratuitos. Para mais informações, acesse o site rhemaeducacao.com.br.
(Fonte: Com Carolina Lara/Carolina Lara Comunicação)
Tucupi, goma de mandioca, jambu e camarão seco. Cada receita com o seu toque, esses ingredientes regionais são a base de uma das comidas de rua mais icônicas do Pará: o tacacá. Em Belém, no dia 13 de setembro é comemorado o Dia da Tacacazeira, data instituída pela Lei Municipal nº 8.846/2011 para homenagear as mulheres que, há gerações, preparam o caldo, que ganhou fama nacional com a música da Joelma e que cada vez mais turistas querem provar. Desde o anúncio da sede da COP 30, o Pará se prepara para apresentar o tacacá também aos visitantes estrangeiros e a profissionalização desta atividade ancestral é uma das estratégias apoiadas pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae/PA).
Mais que uma iguaria gastronômica, o tacacá é fonte de renda para famílias inteiras, sob liderança de mulheres que passam suas receitas para suas filhas e netas. É o caso de Neide Juliana Freitas, 40, cujo negócio tem mais idade que ela. “Nossa venda, na avenida Nazaré, foi fundada pela matriarca, minha avó Leonice. Comecei a ajudá-la aos 12 anos e agora administro o Tacacá Paraense, que tem 60 anos de tradição. Levo esse legado com muito orgulho, porque o tacacá pra mim é mais que um prato, é nossa raiz”, conta a empreendedora, que tem buscado conhecimento para fortalecer o negócio. “Essa é uma forma de olhar profundamente para esse ofício que vem de berço, o que tem sido transformador”, comenta.
Outra tacacazeira, Ivanete Costa Pantoja, concilia a administração do Tacacá Raízes da Mandioca, fundado há 62 anos pelos seus pais com a presidência da Associação das Tacacazeiras e Comidas Típicas de Belém (Astacom). Com 33 tacacazeiras registradas, a associação foi criada para fortalecer a categoria e realiza, anualmente, o tradicional Festival das Tacacazeiras — a quinta edição aconteceu entre 13 e 15 de setembro no Boulevard da Gastronomia, em Belém. “As capacitações estão nos ajudando a valorizar esse nosso patrimônio”, afirma Ivanete, que acredita que as formações proporcionarão aos visitantes que virão para a COP 30 a melhor experiência possível. “A expectativa é grande sabendo que podemos ter mais renda e, ao mesmo tempo, contar um pouco da nossa história nas calçadas de Belém”, comenta.
O trabalho com as tacacazeiras está dentro do eixo de alimentos e bebidas, um dos focos de trabalho do Sebrae/PA na preparação para a COP 30. “Quem vier a Belém vai querer provar este e outros pratos representativos da nossa região”, explica o diretor-superintendente do Sebrae/PA, Rubens Magno. “A capacitação é um legado que fica para esses negócios, que, desde já, estão se tornando mais fortes e competitivos. Agora, em outubro, durante o Círio de Nazaré, as tacacazeiras poderão colocar vários desses conhecimentos em prática, aproveitando o fluxo de turistas do evento para potencializar suas vendas”, completa.
As oficinas sobre gestão financeira, precificação e atendimento, entre outros temas, são pensadas de acordo com as necessidades relatadas pelas próprias empreendedoras e já estão ajudando as tacacazeiras, que viram o movimento aumentar desde o anúncio da conferência. Só no primeiro semestre de 2024, o Pará recebeu mais de 12 mil turistas internacionais, segundo o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) – mais que o dobro registrado no mesmo período de 2023.
A importância cultural das tacacazeiras já é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial em Belém e pode virar também Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que realiza, desde o início do ano, uma pesquisa para oficializar o registro do ofício.
Sobre a COP 30 | Promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Conferência das Partes (COP) é o maior e mais importante evento sobre clima e meio ambiente do mundo. A expectativa do Sebrae/PA é de que toda a mobilização gerada para a COP 30 em Belém deixe um legado importante para a capital paraense, consolidando-a como um novo polo turístico receptivo no Brasil.
Sobre o Sebrae | O Sebrae é uma entidade privada sem fins lucrativos. Em nível nacional, a instituição existe desde 1972; no Pará, foi criada dois anos depois, em 10 de maio de 1974. Atualmente, o Sebrae/PA está presente em todos os municípios paraenses por meio de 13 agências regionais sediadas em municípios polo e por meio de pontos de atendimento e das Salas do Empreendedor, em parceria com entidades de classe e prefeituras municipais, respectivamente.
(Fonte: Com Angélica Queiroz/AViV Comunicação)
Um dos maiores nomes do pop rock nacional, Lulu Santos estará no dia 5 de outubro apresentando sua turnê ‘Barítono’ no palco da Expo D. Pedro, em Campinas, cidade do interior do Estado de São Paulo. Os fãs do cantor poderão curtir de pertinho sucessos como ‘Toda forma de amor’, ‘Um certo alguém’, ‘Tempos modernos’ e ‘Como uma onda’, entre outros. Os portões abrem às 20h. A realização do show é da Oceania Eventos. Estão disponíveis para o público dois tipos de ingressos: Front Stage Open Bar e Pista Premium. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Icones https://www.icones.com.br/evento/378423-lulu-santos-turne-baritono, na Livraria Leitura do Parque Dom Pedro Shopping ou na bilheteria do local.
Lulu Santos vê a vida melhor no futuro desde 1982, quando lançou seu disco de estreia, ‘Tempos modernos’, após alguns anos gravando em empregos em gravadoras, revistas, tocando guitarra e cantando onde fosse possível (sim, o grupo Vímana, por exemplo) e sonhando com o destino de ser star. Já com 27 anos, conseguiu com o amigo Liminha (à época o baixista dos Mutantes e ainda não o principal produtor do rock brasileiro) uma vaguinha para gravar suas composições em um estúdio na Zona Norte carioca às margens da linha do trem nas sobras de horários de Gilberto Gil. A essa altura, Luiz Maurício Pragana dos Santos já tinha se apaixonado pelos Beatles, passando pelo rock progressivo e chegava ao poprocksambalanço que o tornaria a máquina de sucessos que é há cerca de 40 anos.
Se ‘Tempos modernos’ não foi um estouro, garantiu a Lulu a possibilidade de, como disse o gerente de marketing da gravadora WEA na época, Heleno de Oliveira, ‘ser artista’ e ter aquilo como opção profissional definitiva. Shows pelos subúrbios, Chacrinha, TV, rádio e muitos quilômetros percorridos o levaram a ‘O ritmo do momento’ (1983) e ‘Tudo azul’ (1984; sim, na época eram comum os discos anuais, principalmente para quem estava começando).
A trinca inicial – cujas histórias, contadas pelo próprio, estão na coleção de vídeos ‘Auto resenha’, disponível no YouTube) – deu a Lulu uma coleção já respeitável de sucessos, como ‘Tempos modernos’, ‘De repente, Califórnia’ (estourada inicialmente na versão de Ricardo Graça Melo, do filme ‘Menino do Rio’, de Antônio Calmon), ‘Adivinha o quê?’, ‘Como uma onda’, ‘Um certo alguém’, ‘Tudo azul’, ‘Certas coisas’, ‘Tão bem’… uma carteira de investimentos respeitável, cuja popularidade se aferiu no Rock in Rio de 1985, quando Lulu, aos 31 anos, se apresentou nas mesmas noites que nomes como Queen, Rod Stewart, Nina Hagen, Paralamas do Sucesso e Blitz, as de 13 e 18 de janeiro.
Ao iniciar a trilogia seguinte, com ‘Normal’ (1985), Lulu já estava em outro patamar, assim como o rock brasileiro, que explodia no pós-ditadura militar. Mais experiente no estúdio (além de ter um orçamento maior à disposição) e à vontade na guitarra, lançou ‘Lulu’ no ano seguinte e, no subsequente, ‘Toda forma de amor’, com um de seus maiores sucessos como faixa-título, além de ‘A cura’ e ‘Satisfação’. A década de 1980 chegou ao fim com o disco ao vivo ‘Amor à arte’ (gravado no Olympia, em São Paulo, em agosto de 1988 e lançado no ano seguinte) e com ‘Popsambalanço e outras levadas’ (também de 1989), um sopro de ar fresco em que ritmos dançantes, percussões e quadris tomam conta das composições, quase todas de Lulu sozinho (apenas duas têm o frequente parceiro Nelson Motta, e uma, ‘Samba dos animais’, é assinada pelo mestre Jorge Mautner).
‘Honolulu’ (1990) e ‘Mondo Cane’ (1992) fecham uma trinca de experimentação, mergulhos em sons diferentes e pérolas como ‘Papo cabeça’ e ‘Samba em Berlim’ (uma crônica da queda do muro na capital alemã), além de ‘Apenas mais uma de amor’ (que explodiria com força total no ‘Acústico MTV’, anos depois) e ‘E então? (Boa pergunta)’. O Brasil atravessava o governo Collor e o mar não estava para peixe.
O ano de 1994 produziu outra dupla campeã: Lulu e o produtor Marcello Mansur, o Memê. A sensibilidade pop do compositor e as batidas disco-chiques do DJ levaram a ‘Assim caminha a Humanidade’, uma dançante arca do tesouro que vendeu como água ao reunir a faixa-título, ‘Tudo’, ‘Tuareg’, de Jorge Ben Jor, ‘Hey hey, my my’, de Neil Young e um Lulu Santos no auge da forma. Os ursinhos na capa do disco seguinte decretavam: ‘Eu e Memê, Memê e eu’, uma rave de dois parceiros no estúdio, levando a palavra ‘dançante’ a níveis jamais experimentados, com Tim Maia (‘Descobridor dos sete mares’, ‘Sossego’), Roberto & Erasmo (‘Se você pensa’), novas versões de hits do próprio Lulu (‘Casa’, ‘Tudo bem’) e outros petiscos. A festa não podia parar.
Por cima (mas bem lá no alto) da carne-seca rítmica e melódica, Lulu mergulhou nos ritmos eletrônicos e na magia do estúdio nos discos seguintes, ‘Anti ciclone tropical’ (1996, ainda mais pro pop), ‘Liga lá’ (1997) e ‘Calendário’ (1999), os dois últimos cheios de beats e experimentações como ‘Nau dos insensatos’ e ‘Hiperconectividade’, mas sem perder o feeling pop jamais. Os hits, inevitáveis, vieram, como ‘Sábado à noite’ (também gravada pelo Cidade Negra), além de versões para sons referenciais como ‘Fé cega, faca amolada’ (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), ‘Ando meio desligado’, dos Mutantes e o próprio passado, em ‘Voo de coração’, sucesso de Richie, velho companheiro no Vímana nos anos 1970.
É claro que no meio da rave do fim da década, Lulu encontrou um tempo (e uma desculpa) para montar um trio de rock, o Jacaré, com Dunga (baixo) e Marcelo Costa (bateria) e fazer shows em teatros em noites mágicas de covers mil e sucessos entortados (ou endireitados) pelo power trio.
Corta para os anos 2000. Hora de uma repassada na carreira, que veio com o ‘Acústico MTV’, enfileirando hits e inéditas, como ‘Made in Brasil’: ‘Uh, passou de 2000/ Ninguém faz igual a brasileiro o rock do Brasil’. O sucesso veio aos borbotões, com justiça finalmente sendo feita para ‘Apenas mais uma de amor’ e outras. Casa limpa, partiu novo milênio.
E partiu espaço sideral, no clipe de ‘Todo universo’, sucesso de ‘Programa’, disco cuja capa Lulu estampa exibindo orgulhosamente os cabelos grisalhos. Em gravidade zero num avião-laboratório da aeronáutica russa, em Moscou, ele canta, toca e dança enquanto, literalmente, flutua. Em 2003 veio o animadão ‘Bugalú’, com a sempre afiada produção de Memê e uma penca de sucessos: ‘Já é’, ‘Leite & mel’, ‘Jahu’ (sim, o disco tem ‘Já é’ e ‘Jahu’) e as recuperadas ‘Melô do amor’ e ‘Raiô’. ‘Letra e música’ (2005) volta a ter a guitarra como principal protagonista, em ‘Gambiarra’, no hilário ‘Bonobo blues’ e nas versões para o clássico oitentista ‘Popstar’, dos Miquinhos, e ‘Ele falava nisso todo dia’, de Gilberto Gil. ‘Longplay’ (2007) e ‘Singular’ (2009) encerram a primeira década do novo milênio com cinco discos de carreira, sem contar os projetos. Os anos 2010, aliás, começaram com Lulu por todos os lados: na TV, como técnico do ‘The Voice Brasil’, da Rede Globo, ao lado de parças como Carlinhos Brown, Ivete Sangalo e Iza. Lulu é o único técnico a estrelar as 11 temporadas do programa até 2022. Ele também singrou novos mares musicais: o disco ‘Lulu canta Roberto & Erasmo’ foi seu primeiro trabalho totalmente dedicado à obra de outros compositores, em versões para clássicos da música brasileira como ‘Festa de arromba’, ‘Emoções’ e ‘Se você pensa’. E surfando nessa mesma onda, o disco ‘Baby Baby!’ (2018) celebra o pop da amiga Rita Lee com novas roupagens de seu cancioneiro autoral, como ‘Caso sério’, ‘Ovelha negra’ e ‘Agora só falta você’. Finalizando a década com uma bela declaração de amor, o álbum ‘Pra Sempre’ (2019) é o retrato de seu melhor momento de vida com Clebson.
Adentrando-se num ano de pandemia, Lulu torna-se independente e lança dois singles pelo seu próprio selo Pacho Sonido. ‘Hit’ foi um reencontro em estúdio com o produtor Liminha e ‘Inocentes’, um convite à reflexão conjunta, com a doçura das harmonias vocais do grupo Melim. Em 2022, quando o mundo retornou às suas atividades normais, a turnê ‘Alô, Base’ percorreu as principais cidades do Brasil. Desde 2023 vem realizando shows com a turnê ‘Barítono’.
Com 10 milhões de discos vendidos, os tempos modernos acompanham sua magnitude, totalizando mais de um bilhão de streams nas plataformas digitais de música e milhões de seguidores nas suas redes sociais.
Serviço:
Show Lulu Santos
Data: 5 de outubro | Horário de abertura: 20h
Local: Expo D. Pedro – Avenida Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra – Campinas/SP
Mais informações: https://www.icones.com.br/evento/378423-lulu-santos-turne-baritono.
(Fonte: Com Diego Vivan/Estrategic Assessoria e Comunicação)
O Núcleo Teatro de Imersão, em parceria com a Cia Boa Vista de Teatro, lança uma experiência teatral única com a adaptação imersiva e itinerante de ‘Traição’, obra-prima do dramaturgo britânico Harold Pinter. O espetáculo será apresentado no icônico Hotel San Raphael, localizado no Largo do Arouche, em São Paulo.
Nesta montagem, dirigida por Adriana Câmara, o público é levado a circular entre cinco quartos do hotel, em três andares diferentes e desvendará, cena após cena, os mistérios de um triângulo amoroso intrincado. Em cada ambiente, o público estará cercado pela cena, imerso no cenário e seus aromas, posicionado entre os personagens.
A trama foi especialmente adaptada para que os personagens realmente residam no apart-hotel, que abriga as complexas relações entre os três amigos. Trata-se de um espetáculo site-specific, em que a ambientação no próprio local da encenação intensifica a experiência imersiva.
Com sua atmosfera vintage, o Hotel San Raphael oferece o cenário perfeito para a encenação de ‘Traição’, ao transportar o público para os elegantes e misteriosos anos 60. Além disso, todo o cenário e o figurino, concebidos por Ana Lys, foram cuidadosamente escolhidos para refletir o período de 1959 a 1968.
A narrativa, fragmentada e não linear, contada de trás para a frente, segue as pistas deixadas pelos personagens envolvidos na traição, desafiando os espectadores a investigarem, ao longo do tempo, essa história repleta de enganos e segredos, em que todos os personagens traem uns aos outros e são traídos uns pelos outros. A interação com o ambiente e os personagens cria uma experiência envolvente, graças à qual cada espectador poderá vivenciar a trama sob diferentes perspectivas sensoriais.
No elenco, estão Glau Gurgel, interpretando o amante Jeremias, Marcelo Schmidt, como o marido Roberto, e Adriana Câmara, como a esposa Érica.
O espetáculo ‘Traição’ estreia em outubro e será apresentado durante todo o mês (exceto no dia 26/10), com sessões às sextas-feiras às 20h e, aos sábados e domingos, em dois horários: 15h e 19h. Serão recebidos apenas 15 espectadores por sessão, proporcionando uma imersão profunda na narrativa e no ambiente cuidadosamente recriado dos anos 1960.
FICHA TÉCNICA
Personagem/Elenco:
Érica: Adriana Câmara
Jeremias: Glau Gurgel
Roberto: Marcelo Schmidt
Texto original: Harold Pinter
Adaptação do texto: Adriana Câmara e Amanda Policarpo
Direção e produção: Adriana Câmara
Cenário e figurino,visagismo e direção de backstage: Ana Lys
Programação visual e assistência de cenografia: Hernani Rocha
Contrarregras: Gizelle Menon e Letícia Alves
Fotos de divulgação: Hernani Rocha
Realização: Núcleo Teatro de Imersão e Cia Boa Vista de Teatro
Produção: Menina dos Olhos do Brasil.
Sobre o Núcleo Teatro de Imersão
O Núcleo Teatro de Imersão é um grupo teatral de São Paulo, SP que realiza espetáculos de teatro imersivo em locais alternativos específicos para a trama a ser contada. A companhia propõe novas relações entre ator e espectador, ao inserir o público no espaço da representação, em meio à cena representada, e ao fazê-lo circular pelo espaço ficcional, sem separação entre palco e plateia e cercado pelos personagens, pelo cenário, pelas sonoridades e aromas da cena. Priorizando boas histórias, com enredos bem construídos, cativantes e sensíveis, o objetivo do Núcleo Teatro de Imersão é fazer com que o espectador se envolva com os personagens e se emocione com as ações, fatos e conflitos apresentados como se estivesse testemunhando eventos reais e não uma encenação. O grupo foi fundado em 2014 e desde sua estreia, em 2017, esteve em cartaz todos os anos, tendo realizado temporadas de três espetáculos imersivos: Tio Ivan (adaptação para O Tio Vania, de Anton Tchekhov), em cartaz em 2017, 2018 e 2019 e ganhador do Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Espetáculo de Grupo pelo júri popular; As Palavras da Nossa Casa (livremente inspirado em textos de Ingmar Bergman), em cartaz em 2020, 2021 e 2022; e Personagens em Busca de um Autor (adaptação para Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello), em cartaz em 2023 e 2024.
Sobre a Cia Boa Vista de Teatro | A Cia Boa Vista de Teatro começou a interessar-se por teatro imersivo em 2017, com o espetáculo Uma Peça Por Outra, de Jean Tardieu, que realizou mais de cem apresentações. Em 2018, o grupo estreou o espetáculo Hotel Tennessee, dramaturgia própria baseada em dezenas de personagens de Tennessee Williams, que circulou por diversos ambientes de uma mansão 1911 nos Campos Elísios. O espetáculo realizou mil apresentações. Em 2023, a companhia esteve em cartaz com os espetáculos Devaneios de uma noite de verão e Delírios de uma noite te verão, adaptações para obras de Shakespeare, em cartaz no jardim do mesmo casarão.
Sobre o Hotel San Raphael | Inaugurado em 1949, o Hotel San Raphael é um marco da arquitetura paulistana localizado no coração do Largo do Arouche. O edifício, em estilo neoclássico, já foi palco de eventos sociais e culturais de grande relevância ao longo das décadas, abrigando desde políticos até esportistas e artistas renomados, como o cantor Billy Paul, o pugilista Muhammad Ali e o primeiro campeão brasileiro de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi.
Serviço:
Espetáculo Traição – Núcleo Teatro de Imersão e Cia Boa Vista de Teatro
Local: Hotel San Raphael – Largo do Arouche, São Paulo, SP
Datas: 5 a 27 de outubro de 2024 (exceto dia 26/10, em que não haverá sessão)
Horários: sextas às 20h; sábados e domingos às 15h e 19h
Duração: 120 minutos
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$80,00 (inteira), R$40,00 (meia)
Vendas: https://www.nucleoteatrodeimersao.com.br/
Redes Sociais: @nucleoteatrodeimersao
Sinopse | No coração de São Paulo, nos anos 60, um triângulo amoroso se desenrola nos quartos de um apart-hotel. Nesta montagem imersiva e itinerante, o público é convidado a seguir os passos dos personagens, circulando de quarto em quarto e revelando, pouco a pouco, a teia de traições e segredos que envolvem suas vidas.
(Fonte: Núcleo Teatro de Imersão)
No ano em que se completam 100 anos do Manifesto Surrealista, a Galeria de Arte André abriu, no dia 28 de setembro, sábado, a exposição ‘Surrealismo, 100 – A mão, o olhar e a ideia em movimento’. Com curadoria de Mario Gioia, apresenta cerca 50 obras de arte, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, além de 50 itens, entre fotografias e documentação, como livros e catálogos de artistas surrealistas brasileiros e estrangeiros.
Entre os destaques, estão obras originais de Salvador Dalí, um dos mais representativos artistas do surrealismo. São cinco litografias do artista espanhol, dentre elas, La Divina Commedia: Inferno, da década de 1960, além da escultura Persistência da Memória, de 1981, representando uma de suas obras mais icônicas, com seus famosos relógios ‘derretendo’.
Além dele, há uma obra original de Joan Miró, pintor e escultor espanhol, também representante do surrealismo, com Mujer ante el sol, feita nos anos 1950. Considerado um dos precursores do surrealismo, o italiano Giorgio de Chirico também integra a exposição com a obra Il Trovatore con la luna, uma das mais importantes dele, dos anos 1970.
Além dos grandes nomes, a exposição lança, segundo o curador Mario Gioia, “um olhar mais aprofundado sobre a própria história da galeria, já que, em mais de seis décadas de atividade, exibiu, trabalhou e mantém produções de artistas ligados à corrente. Muitos artistas que tiveram exposições individuais na galeria no final dos anos 1970 e início dos 1990 não foram prestigiados na história da arte brasileira. Agora estamos vivendo uma retomada do surrealismo, em função deste centenário, e vivendo um novo ciclo dedicado a ele”, afirma o curador.
Artistas que tiveram individuais na história da galeria, como o pintor argentino Eduardo Torassa (1987), Roni Brandão (1983) e Philip Hallawell (1976), poderão ser vistos agora. De Hallawell, a André foi precursora em lançar um convite-catálogo com reproduções de trabalhos da exposição e textos críticos, uma novidade naqueles tempos e prática que se tornaria usual anos depois.
Pode ser vista também, na exposição, uma série inédita do artista nipo-brasileiro Michinori Inagaki (1943–2022), com um conjunto de telas que ‘passeiam’ pelo fantástico, tema não muito utilizado pelo artista, que já teve obras expostas em três edições da Bienal de São Paulo.
Outros trabalhos pouco vistos de artistas que tiveram participação importante na galeria entre os anos 1970 e 1990 e bastante incensados no circuito internacional, como o pintor brasileiro Octávio Araújo (1926–2015) e o pintor italiano Vito Campanella (1932–2014), podem ser vistos na exposição.
Também serão mostradas peças pertencentes a colecionadores e instituições, assinadas por nomes de peso como Marcello Grassmann (1925–2013) e Fernando Odriozola (1921–1986).
Mulheres e o surrealismo
Artistas mulheres também são destaque na exposição. Nomes expressivos como a escultora gaúcha Sonia Ebling, cujo trabalho escultórico durante o período em que morou em Paris trouxe bastante arrojamento à sua obra, e a paulista Sonia Menna Barreto também estão presentes na exposição, representando artistas de longa data do acervo da Galeria André. Dentre as contemporâneas, destaca-se Diana Motta, com a obra Vaca Vermelha.
Sobre a Galeria de Arte André
Com 65 anos de atuação no circuito das artes, a Galeria de Arte André foi fundada em 1959 pelo romeno André Blau. É considerada a maior galeria de arte da América Latina, tendo se tornado uma referência no mercado de arte brasileira. Atualmente dirigida por Juliana Blau, a casa ajudou a forjar o mercado de arte no Brasil e passou por diversos endereços até se consolidar na Rua Estados Unidos, entre a Avenida Rebouças e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva.
Conhecida pelo seu acervo de esculturas e obras de artistas como Aldemir Martins, Alfredo Volpi, Bruno Giorgi, Carlos Araujo, Carlos Scliar, Cícero Dias, Clóvis Graciano, Di Cavalcanti, Frans Krajcberg, Guignard, Hector Carybé, Orlando Teruz, Roberto Burle Marx, Sonia Ebling e Tomie Ohtake, entre muitos outros, a casa oferece ao público exposições periódicas e projetos educacionais e culturais.
Oferece um calendário de exposições ao longo do ano, tendo diversos projetos curatoriais com artistas da casa e que fizeram parte da história e de seu acervo. Além disso, tem o projeto Multimuros, atualmente com uma obra de arte pública na fachada da galeria, localizada na Avenida Rebouças, assinada pela artista indígena Tamikuã Tixihi. Ainda em 2024, a galeria prepara uma exposição sobre o surrealismo a ser aberta em setembro.
A galeria também dispõe de uma loja virtual com obras de arte a preços acessíveis no link www.galeriandre.com.br/loja-virtual. Também mantém um blog com notícias e análises do mundo da arte em www.galeriandre.com.br/blog.
Sobre o curador Mario Gioia
(São Paulo, 1974)
Curador independente e crítico de arte, é graduado pela ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo). Foi crítico convidado de 2013 a 2015 do Programa de Exposições do CCSP (Centro Cultural São Paulo) e fez, na mesma instituição, parte do grupo de críticos do Programa de Fotografia 2012. Em 2015, no CCSP, fez a curadoria de Ter Lugar para Ser, coletiva com 12 artistas sobre as relações entre arquitetura e artes visuais. Em 2011, passou a integrar o grupo de críticos do Paço das Artes, instituição na qual fez o acompanhamento crítico de Exercícios Cosmopolíticos (2023), de Gustavo Torrezan, Luz Vermelha (2015), de Fabio Flaks, Black Market (2012), de Paulo Almeida, e A Riscar (2011), de Daniela Seixas, além de Ateliê Fidalga no Paço das Artes (2010). Em 2019, iniciou o projeto Perímetros no Adelina Instituto, em SP, dedicado a artistas ainda sem mostras individuais na cidade, que contou com cinco exposições solo de artistas de BA, DF, RS e interior de SP.
Em 2016, a mostra Topofilias, com sua curadoria, no Margs (Museu de Arte do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre, foi contemplada com o 10º Prêmio Açorianos, categoria desenho. Na feira ArtLima 2017 (Peru), assinou a curadoria da seção especial CAP Brasil, intitulada Sul-Sur, e fez o texto crítico de Territórios forjados (Sketch Galería, 2016), em Bogotá (Colômbia). Em 2018, assinou a seção curatorial dedicada ao Brasil na feira Pinta (Miami, EUA) e a curadoria de Esquinas que me atravessam, de Rodrigo Sassi (CCBB-SP). Já fez a curadoria de mostras em cidades como Brasília (Decifrações, Espaço Ecco, 2014), Porto Alegre (Fulgor na Noite, Galeria Mamute, 2022), Rio de Janeiro (Histórias Naturais, Caixa Cultural, 2014) e Salvador (Fragmentos de um discurso pictórico, Roberto Alban Galeria, 2017), entre outras. É colaborador de periódicos de artes como Arte al Día. Na Galeria de Arte André, fez as curadorias de Sonia Ebling – Matéria em metamorfose (2023), Abstração em Fricção (2022), Carlos Scliar – Monográficas 1 (2020), André, 60 – Da Academia ao virtual (2019), Entre Artes e Ofícios, Centros e Arrabaldes (2019) e Cotidiano (2012), além do texto crítico de Brecheret, 1922-2022 – Nos Passos da Modernidade (2022).
Serviço:
Abertura da exposição Surrealismo, 100 – A mão, o olhar e a ideia em movimento
Dia 28 de setembro, sábado, das 11h às 15h – até 26 de outubro
Curadoria de Mario Gioia
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 19h; sábados das 10h às 14h
Galeria de Arte André
Rua Estados Unidos, 2.280 – Jardim Paulistano – São Paulo – SP
(11) 3081-9697 / 3081-3972 / 3063-0427
(Fonte: Com Cris Landi/Buriti Comunicação)