Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
As mulheres são as protagonistas da cultura holandesa. Essa é a avaliação de Douwtje Van, descendente dos imigrantes holandeses que chegaram a Carambeí, no Paraná – e ela própria é um exemplo desse protagonismo. Além de adorar conversar sobre a história da Holanda, Douwtje está à frente da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), justamente uma área que é fundamental para a cultura holandesa. “A manutenção da cultura holandesa pelo turismo é extremamente importante. É dessa forma que conseguimos passar para as pessoas quem nós somos, o que é a cidade de Carambeí e quem foi o grupo que chegou em 1911”, destaca.
Douwtje conta que, em 1911, um grupo de sete famílias holandesas chegou à região dos Campos Gerais paranaense. Ela destaca como as mulheres da época eram fortes. “Elas eram verdadeiras guerreiras, tinham muitos filhos e ajudavam em tudo”, comenta. Douwtje salienta que existe um tripé para a conservação da cultura: a fé, a educação e o trabalho. “As mulheres têm um papel muito importante para manter a família unida na igreja, na escola e no cooperativismo”, explica.
Para Albertine Bronkhorst, que faz parte da diretoria do Museu Imigrante Holandês, em Arapoti, desde 2005, a valorização da cultura holandesa passa por detalhes muitas vezes não tão perceptíveis. Ela diz que, apesar de muitas pessoas lembrarem-se do folclore, da dança e das comidas típicas quando se fala em cultura, há outros pontos a se observar. “Tem valores culturais que são invisíveis, que eu acho mais importante para passar as próximas gerações do que as festas em si”, explica. Ela dá o exemplo da língua holandesa. Albertine acredita que manter o idioma de seus pais e avós é fundamental para a conservação dos hábitos da Holanda. “A aula de holandês na escola tem um papel importante para manter a cultura viva”, salienta.
E é nessa proximidade com as novas gerações que a importância da mulher na preservação da cultura se mostra ainda mais relevante. São elas que educam e que convivem mais tempo com as crianças. Os homens, geralmente, estão presentes nas lavouras e não participam do dia a dia dos filhos. “Principalmente para manter a língua, as mulheres são fundamentais”, explica.
Para a coordenadora do Global Integration da Associação Cultural Brasil-Holanda, Marina van der Vinne, a tradição se mantém nas colônias holandesas do Paraná em grande parte pelo cuidado das mulheres. “Em Arapoti, Carambeí e Castrolanda temos núcleos femininos fortes, que prezam pela manutenção da nossa cultura e, principalmente, dos valores que herdamos das famílias holandesas”, finaliza.
Sobre a ACBH | A Associação Cultural Brasil-Holanda (ACBH) é uma organização formada por holandeses e descendentes de holandeses no Brasil, oriundos de diversas colônias. Visa preservar o patrimônio histórico artístico e cultural holandês e brasileiro para a posteridade. Também quer incentivar, desenvolver e divulgar as várias formas de expressão cultural. Mais informações: https://www.acbh.com.br/.
Essa semana, o projeto Live com a Vila mistura gastronomia e literatura. Na próxima quarta-feira (10), às 19h, Samuel Seibel, presidente da Livraria da Vila, conduz o clássico bate-papo com os autores e entrevista Laurent Suaudeau. O premiado chef de cozinha falará, entre outros temas, sobre o livro Institut Paul Bocuse, da Editora Melhoramentos, que reúne 250 técnicas gastronômicas para serem colocadas em prática em 70 receitas clássicas e contemporâneas apresentadas pelos chefs do instituto que batiza a obra. Suaudeau trabalhou durante nove anos ao lado de Bocuse, um dos chefs mais consagrados do mundo, e tornou-se seu pupilo.
A publicação tornou-se uma inspiração para os amantes da gastronomia. Com diferentes níveis de dificuldade, as receitas abrangem tanto cozinheiros menos experientes até chefs profissionais. O livro conta ainda com um referencial teórico e prático sobre a harmonização de vinhos e orientações para um bom serviço de mesa.
Suaudeau nasceu em Cholet, na França e desde pequeno já mostrava paixão pela cozinha. Na adolescência, durante as férias escolares, ajudava sua tia Raymonde, que tinha uma mercearia onde vendia frango assado e batata frita. Todos os dias, descascava de 50 kg a 60 kg de batata, cortava, fritava, vendia e ainda cuidava dos frangos na grelha.
Ao longo de sua trajetória, trabalhou com diversos grandes chefs até conseguir uma vaga no consagrado restaurante de Paul Bocuse. Em 1986, abriu seu próprio restaurante Laurent, no Rio de Janeiro – reaberto em São Paulo, em 2005. Em 1994, fundou a Abaga (Associação Brasileira da Alta Gastronomia) e, em 2000, a Escola das Artes Culinárias Laurent, escola de gastronomia que se tornou uma referência técnica na área.
O livro está à venda no site da Livraria da Vila.
Serviço:
#LivecomaVila
Laurent Suaudeau
Data: 10/3
Horário: 19h
Instagram: @livrariadavila
Sobre a Livraria da Vila | A Livraria da Vila completa 35 anos de mercado, com dez lojas na Grande São Paulo e mais duas unidades no Paraná. Consolidada como referência no cenário editorial, busca cada vez mais apresentar-se como um local acolhedor, receptivo e democrático, tornando-se ponto de encontro dos amantes dos livros, da literatura, da música e das artes. Muito mais do que um lugar que reúne grandes obras da literatura – são mais de 200 mil títulos em seu acervo, continuamente atualizado –, a Livraria da Vila se preocupa em participar ativamente das comunidades que cercam suas unidades. Todos os dias, os mais variados eventos são oferecidos gratuitamente ao público: palestras, rodas de conversa, pocket shows, clubes de leitura e atividades infantis diversas compõem uma programação pra lá de especial.
Depois de uma temporada de sucesso em 2020, Marcos Abranches retorna com o seu mais recente solo O Idiota, com direção de Sandro Borelli. As apresentações acontecem de 9 de março a 1º de abril, sempre às 20h30. Às terças e quintas, o público assiste ao vídeo do espetáculo, seguido do da exibição de vídeo arte que Gal Oppido fez a partir da obra; às quartas, a apresentação de Marcos acontece ao vivo e, além da exibição do vídeo arte, também é possível participar de um debate com o bailarino, o diretor Sandro Borelli e um convidado diferente a cada semana. O projeto O Idiota – Marcos Abranches Cia. ID 7658 foi contemplado no Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc nº 37/2020 de Produção e temporada de espetáculo de dança com apresentação online. As apresentações têm ingressos grátis, que podem ser reservados pelo Sympla.
Abranches, que assina a concepção dessa obra, costuma buscar apoio nas artes visuais para criar alguns de seus trabalhos. Nesse, ele partiu para o cinema e se inspirou em filmes como It e Coringa, que trazem palhaços extremamente perturbados e violentos, reflexos da sociedade onde vivem. “Sempre me interessou essa ligação do palhaço com o lado grotesco”.
Com a entrada de Sandro, o projeto ganhou forte apelo político, que se intensificou com a quarentena e o cenário do Brasil desde 2018. O diretor foi buscar inspiração em O Idiota, livro de Fiódor Dostoiévski. “O Estado vem criando cidadãos cada vez mais cerceados, emparedados e com censo crítico limitado. Um governo extremista como o que temos no poder tem interesse que essa prática continue a ser perpetuada. A polarização, a falta de informação, a proliferação de pessoas violentas e o domínio cada vez maior sobre o cidadão é sempre benéfico para um governante autoritário. Com a pandemia do Covid-19, o espetáculo acabou trazendo muito mais desse sentimento, já que todo o cenário nos tornou mais sensíveis às questões que buscávamos. Desde a estreia, isso não mudou; pelo contrário, se tornou mais intenso”, conta Sandro. Marcos completa esse pensamento e afirma que “O Idiota é um espelho subjetivo de uma sociedade manipulada por políticos inescrupulosos que, por seus desejos e interesses maiores, querem nos fazer acreditar em seus governos”.
Em cena, o público vê um Marcos muito diferente do que está acostumado. Segundo Sandro, “Marcos está mais focado na movimentação gestual. Ele personifica um cidadão perturbado por todo o barulho político do País, aparentando incoerência e repetindo citações absurdas que foram ditar por algumas figuras que fazem parte da atual gestão política”.
Durante as quatro semanas dessa temporada, Marcos e Sandro recebem um convidado por quarta-feira para debater temas ligados ao espetáculo e ao trabalho da dupla. No dia 10 março, a convidada é a professora e crítica de dança Helena Katz; Ivan Cabral, cofundador da Cia. de Teatro Os Satyros e diretor da SP Escola de Teatro, é o nome do dia 17 março; o artista Luís Ferron conversa com o público no dia 24 de março e o professor e filósofo Odilon José Roble encerra o ciclo de conversas no dia 31 de março.
Retomada de parceria | Sandro foi um dos principais incentivadores do início da carreira de Marcos, que achou que precisava alçar voos solos depois de um tempo. Agora, uma década e meia depois, eles retomam a parceria. Marcos comemora esse momento: “Sempre vi no Sandro uma águia em que todo pequeno pardal quer se inspirar para voar alto. Seus ensinamentos sempre foram voltados para encontrarmos significado naquilo que estivermos fazendo. Sandro insistiu e me orientou para a pesquisa e persistência nos treinamentos. Voltar a trabalhar com o Sandro é reconhecer que, no menor dos movimentos, é necessário entender o significado da dança. Sandro nos faz refletir a importância da pesquisa e da arte cênica e me mostra que é preciso internalizar o movimento antes de colocá-lo para fora”, conta o bailarino.
Em O Idiota, Sandro diz que encontrou um Marcos mais aberto para testar coisas novas. “Quando estreamos, vi que o tempo parado do espetáculo nos fez dar mais força para o que o público vê em cena. Assim que for seguro, com certeza iremos trazer esse espetáculo para o palco. Agora, já ganhamos um dia ao vivo, mas queremos levar esse espetáculo para o palco, com público, assim que o momento nos permitir. O Marcos está trazendo uma riqueza e potência de movimento muito grande para o palco. Em um momento como esse, ter um artista como ele trazendo algo tão político é dar uma enorme voz para minorias e para a arte periférica”, afirma.
Vídeo arte – Gal Oppido | Gal Oppido parte das premissas do espetáculo para produzir o seu vídeo arte, que repete o forte tom político e visceral da montagem de dança. “A ideia é que eu tenha uma leitura minha do projeto, feito a partir de uma troca com o Marcos e o Sandro. O conceito vai muito em cima do que estamos passando, mostrando esse momento de instabilidade de convívio e também sociopolítico, trazendo também minhas críticas e visões pessoais para esse período”, explica Gal Oppido.
Sobre Marcos Abranches | Marcos Abranches inicia sua trajetória como artista independente em 2007 trabalhando como coletivo artístico que agrega artistas de diversas linguagens. Traz no seu cerne as experiências de ter atuado na Cia. FAR 15, atuando nos espetáculos Senhor dos Anjos, Jardim de Tântalo e Metamorfose, de Franz Kafka, trabalhos dirigidos e coreografados por Sandro Borelli. O coletivo de artistas criados por Marcos, inicialmente, se chamava Vidança Cia., mas, desde 2017, o grupo passou a ser chamado de Marcos Abranches & Cia. Principais obras de seu repertório: Formas de Ver, Via de Regra, Corpo Sobre Tela, Canto dos Malditos e O Grito. Marcos Abranches venceu o VIII Prêmio Denilto Gomes de Dança, da Cooperativa Paulista de Dança, de 2020, na categoria “Intérprete” pelo Canto dos Malditos e O Idiota.
Serviço:
O Idiota
De 9 de março a 1º de abril, às 20h30 – Terças e quintas, exibição da vídeo dança O Idiota e da vídeo arte inspirada na obra de Gal Oppido. Quartas, apresentação do espetáculo ao vivo, segundo do vídeo arte de Gal Oppido e bate-papo com Sandro Borelli, Marcos Abranches e convidados. Local: Zoom. Reserva de ingressos pelo link do Sympla (https://www.sympla.com.br/marcosabranchesecia)
Capacidade da sala virtual: 60 pessoas
Duração – 90 minutos. Classificação etária: 18 anos.
Ficha técnica espetáculo
Concepção e Direção Geral – Marcos Abranches
Direção Artística e Coreográfica – Sandro Borelli
Intérprete Criador – Marcos Abranches
Vídeo arte e fotos – Gal Oppido
Desenho de Luz – Sandro Borelli
Trilha Sonora – Pedro Simples
Colaboradores – Caio Franzolin e Ricardo Neves
Preparação corporal: Jorge Garcia, Mariana Muniz, Pedro Penuela, Ricardo Neves e Sandro Borelli
Registro em vídeo espetáculo na íntegra – Alex Merino
Assistente de Produção – Maria Julia Tóffuli
Direção de Produção – Solange Borelli/ Radar Cultural Gestão e Projetos
Divulgação Social Mídia: Renato Fernandes
Ficha técnica vídeo arte O Idiota (feito a partir de performance de Marcos Abranches, com direção de Sandro Borelli)
Direção, cinematografia e câmera – Gal Oppido
Texto – Adriano Nunes
Edição e trilha – Nikolas Chacon
Voz – Rubens Caribé
Áudio em cena – Pedro Borelli.
Facebook Marcos Abranches e Cia: https://www.facebook.com/MarcosAbrancheseCia
Instagram: https://www.instagram.com/abranchesmarcos/.
A Skill Lab Brasil, escola de tecnologia do SEG – SEDA Education Group, acaba de lançar dois cursos gratuitos inteiramente desenvolvidos para mulheres: Introdução à Análise de Dados e Introdução à Programação WEB. A iniciativa busca reduzir a desigualdade de gênero no mercado de tecnologia.
Dos mais de 580 mil profissionais no país, apenas 20% são mulheres, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A educação é a única alternativa para reduzir essa desigualdade. “Nosso objetivo é apresentar às mulheres o mundo de tecnologia e programação como forma de incentivar sua inserção nesse mercado de trabalho”, afirma Priscilla Mariano, diretora acadêmica da escola.
Com 48 horas de duração cada, os cursos serão transmitidos online e 100% ao vivo, sendo ministrados em dois dias por semana, à noite, com três horas por aula. Cada curso terá somente uma turma, com a quantidade máxima de 60 alunas. A Skill Lab está em busca de patrocinadores para viabilizar a formação de novas turmas. “Entendemos que incentivar a inserção das mulheres no mercado de TI é uma questão de responsabilidade social de todas as empresas”, acrescenta Priscilla.
A ementa dos cursos foi pensada exclusivamente para o público feminino. O de Introdução à Análise de Dados, por exemplo, fará com que as alunas entendam conceitos fundamentais de programação em computadores e como dar os primeiros passos para construir um algoritmo. Serão apresentados os conceitos básicos da linguagem Python e sua aplicação em atividades práticas. As alunas aprenderão ainda sobre as principais técnicas e ferramentas utilizadas para a estruturação de dados e como aplicá-los em atividades reais. Com o curso, as participantes terão a oportunidade de criar um portfólio que pode ser a chave para suas inserções no mercado de trabalho em diversas profissões, como back end developer e cientista de dados, por exemplo.
Já no curso de Introdução à Programação Web, as alunas conseguirão desenvolver as principais habilidades e técnicas exigidas pelo mercado nessa área. Com foco no front-end, seu objetivo é fazer com que as participantes consigam utilizar técnicas e ferramentas para o desenvolvimento de sites modernos e interativos. As alunas irão aprender conceitos de HTTP, HTML5 e CSS3, além de JavaScript. O foco é colocar mão na massa, promovendo um aprendizado prático.
Os cursos não estabelecem nenhum pré-requisito. Mesmo mulheres que nunca tenham tido contato com linguagens computacionais conseguirão criar seus primeiros projetos ao longo do período. As aulas começam nos dias 29 e 30 de março e as interessadas devem se inscrever em https://skilllabbrasil.com.br/mulheres. As inscrições serão aceitas até dia 20 e os resultados serão divulgados em 23 de março.
Serviço:
Cursos de tecnologia gratuito para mulheres
Introdução à Análise de Dados e Introdução à Programação WEB
Duas aulas por semana, online e ao vivo no período noturno
Inscrições até dia 20 de março
Divulgação das turmas em 23 de março
Link para inscrição: https://skilllabbrasil.com.br/mulheres
Sobre a SEDA Intercâmbios: www.sedaintercambios.com.br.
Para muitos, a Segunda Guerra Mundial se resumiu aos campos de batalha na Europa e Ásia. No entanto, o mundo inteiro foi envolvido no sangrento duelo, com dezenas de países participantes durante as diversas fases do conflito. Recursos básicos para exércitos, como tropas, armas, combustível e alimentos, foram obtidos em grande parte na América Latina e, claro, no Brasil – é o que mostra a premiada repórter Mary Jo McConahay em América Latina sob Fogo Cruzado, lançamento da Editora Seoman (selo do Grupo Editorial Pensamento).
Fascinada por memórias de guerras e acontecimentos históricos, Mary desenha um mapa das batalhas por riquezas e recursos produzidos na América Latina e usados pelas nações envolvidas na Segunda Guerra. Ganhadora do Lowell Thomas Travel Journalist of the Year, prêmio equivalente ao Pulitzer, Mary Jo McConahay prova em América Latina sob Fogo Cruzado que o continente foi bastante ativo durante o conflito e, muitas vezes, também teve um papel decisório em diversas ações durante a Segunda Guerra.
Conscientes da necessidade de controlar não apenas a ideologia do povo, mas também o capital necessário para se manterem vivos na batalha, países como Alemanha e Estados Unidos vieram até as Américas em busca de “insumos” como a infantaria do Brasil, o petróleo do México e a borracha da Guatemala. Sequestram ainda famílias latinas, usando-as como moeda de troca para repatriar prisioneiros de guerra.
As Américas também serviram como refúgio para judeus e nazistas (esses últimos, ajudados pela Igreja Católica, que criou rotas de fuga para genocidas como Josef Mengele e Klaus Barbie). Fornecer tantos recursos aos países em guerra teve o custo de milhares de vidas humanas aos subservientes latino-americanos – é o que mostra Mary Jo neste livro, que ainda traz muitos fatos pouco comentados sobre período, como o envio de 25 mil soldados brasileiros para a Europa para lutar ao lado dos Aliados – o único país latino-americano a realizar tal ato – e o papel do comércio do México na venda do Petróleo para o regime nazista. “Descobri que uma guerra sombria para o hemisfério ocidental repercutiu em todos os países e que a América Latina influenciou a guerra global. Este livro conta a história das pessoas por trás dos acontecimentos que se desenrolaram no continente latino durante o conflito global. Para fazer justiça à sutil complexidade das manobras interligadas dessa contenda mortal, preferi apresentar a complicada história da Segunda Guerra Mundial na América Latina em narrativas conectadas, como azulejos em um mosaico que, visto em conjunto, dão a visão do todo”, completa Mary Jo McConahay.
Sobre a autora | Mary Jo McConahay, repórter premiada, recebeu o Lowell Thomas Travel Journalist of the Year, prêmio equivalente ao Pulitzer no gênero. Desde a infância, deixou-se fascinar pelas histórias sobre a Segunda Guerra Mundial contadas pelo pai, um oficial veterano da Marinha dos Estados Unidos. Ela já viajou por mais de 80 países e cobriu os conflitos dos anos 1980 na América Central e os processos econômicos no Oriente Médio. Formada pela Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), ela trabalha como jornalista independente cobrindo a América Latina. Escreve reportagens para diversas publicações e é documentarista. Mora em São Francisco.
Sobre o Grupo Editorial Pensamento | Mais que livros, inspiração. Desde 1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse objetivo, construiu uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil. Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix, Seoman e Jangada, e possui em catálogo aproximadamente 2 mil títulos, publicando cerca de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.
Serviço:
Livro América Latina Sob Fogo Cruzado
Autora: Mary Jo McConahay
Editora: Seoman
Preço: R$66,00
Páginas: 392.