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Unidade do Sí Señor no Iguatemi traz culinária Tex-Mex a Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Los 3 Amigos. Fotos: divulgação.

Mais um reforço acaba de chegar ao polo gastronômico do Iguatemi Campinas: o Sí Señor, restaurante especializado na cozinha Tex-Mex. Esse tipo de culinária é originário da região da fronteira dos Estados Unidos com o México e é caracterizado pela mistura dessas duas culturas. Ao contrário do que muitos pensam, oferece diversas opções de pratos sem pimenta, para agradar aos mais variados paladares.

Com sua primeira unidade inaugurada em 2007, o Sí Señor se tornou referência em cozinha Tex-Mex no Brasil. A rede já conta com 20 lojas pelo país, nas quais oferece receitas típicas em espaços animados, sempre com boa música. A unidade amplia a oferta dos serviços da rede em Campinas; já que outra unidade está instalada no Parque D. Pedro Shopping.

No cardápio, itens tradicionais como Nachos Supreme cobertos com frijoles, queijo, azeitonas, guacamole, Sour Cream e pico de gallo, acompanhados de salsa caliente. Outro prato que se destaca é o Chilli com Carne, receita texana de carne com frijoles cobertos com queijo derretido e jalapeño, acompanhada de nachos e Street Tacos, uma deliciosa alcatra black fatiada, envolta de tomates marinados, que permite montar seis tacos à sua maneira, acompanhados de molho especial Sour Mex, cebola roxa marinada e limão fatiado. Para encerrar, Oreo Madness, um sanduíche de biscoito de chocolate recheado com sorvete de creme e choco crisps com calda de chocolate.

Chilli Fries.

Além da culinária típica, vale também provar os drinks à base de Tequila, como as Margaritas, disponíveis em diversas versões.

O Sí Señor está localizado no segundo piso do Iguatemi Campinas. A luz baixa com cores fortes e o som temperado por rocks e blues tornam o ambiente descontraído, vibrante e ideal para experiências divertidas.

Selo SESC lança segundo EP da nova coletânea de “Viola Paulista”

São Paulo, por Kleber Patricio

Do Brasil sertanejo que canta e dança, seja em pracinhas e coretos do interior, shows nas capitais e até em salas de concerto, a viola é um movimento cultural. A viola está presente da música sertaneja caipira à sertaneja universitária, valorizando a cultura de quem mora no campo em toda a sua diversidade. Um instrumento muito popular no interior do país, em especial na região Centro-Sudeste. E, para traçar o mapa etnográfico do uso do instrumento no estado de São Paulo, o Selo SESC convidou o professor, músico, compositor e um dos principais pesquisadores de cultura popular e da viola caipira no país, Ivan Vilela. O projeto começou em 2018 com o lançamento da primeira edição de Viola Paulista (Selo SESC), que apresentou ao público as múltiplas sonoridades deste instrumento, em faixas instrumentais ou cantadas, com artistas e grupos muito diversos, mas que têm em comum a paixão pela história e pelo som da viola.

Agora em 2021, a gravadora do SESC São Paulo lança a segunda coletânea de Viola Paulista com a participação de 20 violeiros e violeiras que já têm uma carreira consolidada junto ao público e à cena musical. E no mapeamento de Vilela, os músicos selecionados abrangem todo o território do estado. São tocadores das regiões de Avaré, Bauru, Campinas, Piracicaba, São José do Rio Preto e Sorocaba.

Fernando Caselato. Foto: Paula Rocha.

O lançamento da segunda coletânea está dividido em cinco EPs. Cada um deles dá voz a diferentes sotaques do instrumento no estado. O primeiro, já disponível na internet, abrange as regiões de Bauru e São Carlos. Agora, o segundo EP abarca tocadores de Campinas e Piracicaba e chega às principais plataformas de streaming no dia 24 de fevereiro, incluindo na plataforma SESC Digital, que oferece o conteúdo de forma gratuita e sem necessidade de cadastro. Para ouvir, acesse aqui.

O segundo EP conta com a presença de violeiros que conciliam suas carreiras com a de professores em escolas de música, levando o ensino da viola caipira, um instrumento do mundo tradicional, a instituições onde a cultura da escrita e da erudição prevalecem. Um trabalho importante para a formação de futuros tocadores e de ampliação deste movimento cultural.

Fernando Caselato é professor no Conservatório de Ourinhos, cidade que fica na região oeste do estado e onde vive atualmente. Em Viola Paulista – Volume 2, ele toca sua composição autoral Chão Vermelho.

João Arruda. Foto: Paula Rocha.

Já o violeiro Zé Helder interpreta uma cantiga de tempos mais antigos, de resgate de uma sonoridade caipira. Em Do oco da viola ao borralho do fogão: a moda pós-rural, ele toca e canta na companhia de Fabrício Santos (violão e voz) e Guilherme Cordeiro (contrabaixo). Tido como um dos primeiros professores de conservatório de viola no Brasil, no final dos anos 1990, vive atualmente na capital paulista.

Natural de Mogi das Cruzes e atualmente morando em Campinas, onde há dez anos é diretor e regente da Orquestra Filarmônica de Violas, João Paulo Amaral começou na guitarra e logo migrou para a viola. Professor de viola na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (Emesp Tom Jobim), na coletânea ele interpreta Linha motriz, uma peça instrumental de sua autoria.

Outro representante de Campinas é o violeiro João Arruda. Com sua viola de cabaça elaborada por Levi Ramiro – músico que está no EP 1 de Viola Paulista –, João Arruda é, talvez, um dos mais fiéis à musicalidade desenvolvida pelo violeiro, cantor e compositor mineiro Dércio Marques. E em Ayuna, ele traz as vertentes dessa música.

REPERTÓRIO EP 2

Chão Vermelho (Fernando Caselato)

Músicos: Fernando Caselato (viola)

Afinação: Cebolão em ré

Ayuna (João Arruda)

Músicos: João Arruda (viola)

Afinação: Rio abaixo

Linha Motriz (João Paulo Amaral)

Músicos: João Paulo Amaral (viola)

Afinação: Sobre-Requinta (Cebolina)

Do oco da viola ao borralho do fogão: a moda pós-rural (Zé Helder)

Músicos: Zé Helder (viola e voz), Fabrício Santos (violão e voz) e Guilherme Cordeiro (contrabaixo)

Afinação: Cebolão em mi

+ VIOLA PAULISTA

João Paulo Amaral. Foto: Caio Csermak.

Volume II | Retrato dos violeiros e violeiras profissionais com carreiras artísticas consolidadas, com discos gravados e de um público cativo que acompanham os seus trabalhos. A lista dos artistas que compõem esta segunda coletânea é bem diversificada e vai de Enúbio Queiroz e Zeca Collares, ao multi-instrumentista Neymar Dias, que também transita no repertório clássico e transcreveu parte da obra original de Bach (1685-1750) para a viola caipira, só para citar alguns exemplos. Destaque também para a presença de duas violeiras, Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola. O primeiro EP, já disponível na internet, traz gravações de Adriana Farias, Arnaldo Freitas, da dupla Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc e de Levi Ramiro, músicos de Bauru e região.

Próximos lançamentos

3 de março

EP 3 com Ricardo Anastácio, Zeca Collares, Fernando Deghi e Ricardo Vignini

10 de março

EP 4 – com Enúbio Queiroz, Juliana Andrade, Fábio Miranda e Márcio Freitas

17 de março

EP 5 com Lauri da Viola, Wilson Teixeira, Neymar Dias e Júlio Santin

Zé Helder. Foto: Paula Rocha.

Volume I | Com 19 faixas, a primeira coletânea, lançada em junho de 2018, traz o retrato artístico de violeiros de diferentes regiões do estado. Mescla jovens músicos que são as novas apostas do instrumento e outros de carreira estabelecida, mas que não obtiveram até aqui o devido reconhecimento pelos seus trabalhos. O repertório mostra a diversidade do instrumento, com gravações autênticas de obras mais ligadas ao universo da música caipira, chegando até a música contemporânea composta para viola. Participaram os violeiros Bob Vieira, Bruno Sanches, Fabíola Mirella e Sérgio Penna, Gil Fererich, Jackson Ricarte, Leandro de Abreu, Moreno Overá, Neto Stéfani, Osni Ribeiro, Reinaldo Toledo, Renato Gagliardi, Ricardo Matsuda e Patricia Gatti, Ronaldo Sabino, Rodrigo Nali e Rafael Schimidt, Vinícius Alves, Zé Guerreiro Quarteto, José Gustavo Julião, Trio Tamoyo e Zé Márcio.

Ficha técnica: Viola Paulista – Volume II

Curadoria e direção musical: Ivan Vilela

Produção executiva: Paula Rocha e Caio Csermak – Arueira Expressões Brasileiras

Gravação: Maurício Cajueiro

Mixagem: Ivan Vilela e Maurício Cajueiro

Masterização: Homero Lotito

Assistente de gravação: Pedro Henrique Florio

Estúdio: Cajueiro Áudio (Campinas, SP)

Fotografia e vídeo: Paula Rocha e Caio Csermak

Ivan Vilela – curador e diretor musical | A história de Ivan Vilela com a música começou aos 11 anos de idade, quando o pai lhe presenteou com um violão. Músico e pesquisador, é doutor em Psicologia Social (USP), Mestre em Composição Musical (Unicamp) e professor na Faculdade de Música da Universidade de São Paulo (USP), onde leciona História da Música Popular Brasileira, Viola Brasileira, Rítmica e Percepção Musical. Desde 2018 é pesquisador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md) da Universidade de Aveiro, Portugal. Durante os estudos no curso de Composição Musical, Ivan Vilela desenvolveu uma crescente identificação com a cultura popular e a viola caipira. Com seus trabalhos de composição e interpretação, foi indicado a importantes prêmios da música brasileira. Desde 1996 o músico faz apresentações no exterior, tendo tocado em países como Alemanha, França, Portugal, Itália, Inglaterra e Espanha. Lançou mais de uma dezena de álbuns, dentre eles, o CD Dez Cordas, em que primeiro utiliza a técnica de mão direita inovadora que criou para tocar individualmente todas as dez cordas da viola. É autor do livro Cantando a Própria História – Música Caipira e Enraizamento (Edusp, 2013).

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Cisne Negro Cia. de Dança cria núcleo social em parceria com Instituto Dom Bosco

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena da coreografia “Revoada”, executada pela companhia. Foto: website da instituição.

A Cisne Negro Cia. de Dança, renomada companhia profissional que completa em abril deste ano 44 anos, e o Estúdio de Ballet Cisne Negro, fundado em 1958, anunciam o início de parceria com o Instituto Dom Bosco, unidade Bom Retiro, ministrando aulas de ballet clássico gratuitas com o método da Royal Academy of Dance of London.

As aulas, muito além da dança, também possibilitam o desenvolvimento e coordenação física, bem como a exploração dos movimentos, expressão corporal, disciplina e autoestima. Como início da parceria,a ação terá dois turnos de aulas, divididos entre manhã e tarde,  abrangendo idades de  6 a 14 anos, com salas mistas.

As professoras que ministrarão as aulas são formadas pela Royal Academy of Dance of London, com larga experiência e constante aprimoramento no método. “Um sonho realizado atender jovens que não possuem acesso a um ensino e metodologia de excelência em dança no mundo e, dessa forma, ampliar possibilidades. Que este seja o primeiro de muitos”, pontua a diretora artística Dany Bittencourt.

Os alunos selecionados para o curso, que conta com patrocínio do Facebook por meio do ProMAC, receberão todo o material necessário às aulas, como uniformes e sala de aula amplamente equipada, entre outros itens. Neste primeiro momento foram selecionados 60 alunos, cujas aulas se iniciaram na última segunda-feira.

Sobre a Cisne Negro Cia. de Dança |  Com 43 anos de estrada,  a Cisne Negro é considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país, sendo sucesso de crítica e público, tendo no currículo prêmios como Fellowship da Royal Academy of Dance of London; que se configura como uma das mais altas honrarias concedidas por essa instituição, por seu trabalho de excelência em prol da arte da dança no Brasil e outorgado à fundadora da companhia,  Hulda Bittencourt, que hoje compartilha a direção artística com a filha e bailarina Dany Bittencourt.

Theatro Municipal SP apresenta Quarteto de Cordas da Cidade no dia 25/2

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Rafael Salvador.

No ano passado, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo completou 85 anos de história e, sob a temática Conversas brasileiras, a temporada 2021 está repleta de obras nacionais para formação de câmara. No próximo dia 25 de fevereiro (quinta-feira), o grupo – formado pelos violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Rafael Cesario – apresenta um repertório com esse olhar. O concerto ocorre às 20h na Sala do Conservatório, que fica na Praça das Artes – a casa do Quarteto.

Aberto ao público e de acordo com todos os protocolos de prevenção à propagação do novo coronavírus, os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) e estão à venda exclusivamente na internet. Mas quem estiver em casa também pode acompanhar ao vivo, de graça, pelo canal do Theatro Municipal no YouTube: youtube.com/theatromunicipalsp. E o que é melhor, o conteúdo fica disponível on demand para acesso posterior a qualquer hora e sem necessidade de cadastro.

No programa, o grupo de câmara do Theatro Municipal de São Paulo faz a estreia mundial do primeiro quarteto do compositor paulista Renato Camargo, que abre com um movimento de reminiscências villa-lobianas. A peça está programada com o Nordestinado, de Clóvis Pereira, já estreado pelo Quarteto da Cidade. O veterano de Pernambuco se destacou nos anos 70 por sua contribuição ao Movimento Armorial e, mais recentemente, se firmou como compositor frequentado, entre outros instrumentos, pelo violoncelo de seu conterrâneo e internacional Antonio Meneses.

O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi criado em 1935 por iniciativa de Mário de Andrade, nos tempos em que ocupou o cargo de diretor do Departamento Municipal de Cultura, atual Secretaria Municipal de Cultura, com o intuito de, à época, estimular a música de câmara.

Os concertos presenciais no Theatro Municipal de São Paulo seguem todos os protocolos de segurança e prevenção à propagação do Coronavírus (Covid-19) e as orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo para retomada consciente das atividades. Ao público espectador presente na Sala de Espetáculos, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador, disponível no site.

PROGRAMA

Quarteto da Cidade apresenta Pereira e Camargo

Concertos presenciais abertos ao público e transmitidos ao vivo pela internet: youtube.com/theatromunicipalsp

25 de fevereiro, quinta-feira, 20h

CLÓVIS PEREIRA

Quarteto de Cordas em Lá maior “Nordestinado” (23’)

RENATO CAMARGO

Quarteto Nº 1 (22’)

Serviço:

Data: 25 de fevereiro de 2021, 20h

Local: Praça das Artes – Sala do Conservatório – Avenida São João, 281, Centro, entre as estações de metrô Anhangabaú e São Bento – com acesso também pela rua Conselheiro Crispiniano, 378 (atrás do Theatro Municipal de São Paulo)

Duração: 45 minutos aproximadamente

Capacidade: 60 lugares (30% do total da Sala em cumprimento ao distanciamento social)

Classificação etária: Livre

Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Atenção: não será permitida a entrada de público após o início do espetáculo.

Bilheteria: em função da pandemia de Covid-19, a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. A venda de ingressos está sendo feita exclusivamente pelo site do Theatro Municipal de São Paulo: theatromunicipal.org.br.

Transmissões ao vivo e concertos gravados: as transmissões ao vivo e os concertos gravados poderão ser vistos gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro Municipal de São Paulo: youtube.com/theatromunicipalsp

Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: consulte os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.

Publicação inédita conta a história de parcerias científicas que fizeram a diferença no combate à pandemia

Brasil, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Alina Grubnyak/Unsplash.

O ano de 2020 será lembrado não apenas pelo triste índice de mortes pelo novo coronavírus, mas também pelas boas iniciativas da ciência e colaborações para enfrentar a pandemia. De norte a sul do país, cientistas uniram esforços para minimizar os prejuízos causados pela doença, reforçando também alianças com instituições do exterior. Alguns casos dessas parcerias agora podem ser encontrados na publicação De Pelotas a Boa Vista: parcerias científicas para enfrentar a pandemia, com lançamento na terça (23). Fruto de parceria da World-Transforming Technologies (WTT) com a Agência Bori, a publicação traz cinco histórias de pesquisas feitas por cientistas brasileiros que se uniram para tentar resolver problemas relacionados à pandemia de Covid-19.

Os trabalhos são multidisciplinares e foram produzidos de forma colaborativa pelos pesquisadores, transitando em temas como saúde pública, inteligência artificial, epidemiologia e modelagem matemática, entre outros. Eles trazem parcerias de universidades públicas e privadas, institutos públicos de pesquisa, empresas e hospitais de várias regiões do país com instituições do Reino Unido, Estados Unidos, França, Bélgica, Índia e Turquia. Os textos foram escritos por jornalistas especializados em ciência a partir dos artigos científicos originais, de pesquisas na imprensa e de uma série de entrevistas com diferentes participantes dos estudos do Brasil e do exterior.

Os cinco estudos foram selecionados a partir de uma extensa pesquisa por palavras-chave na base internacional de revistas científicas Web of Science (WoS). De janeiro a outubro de 2020, 796 artigos científicos sobre Covid-19 foram publicados por pesquisadores brasileiros na base da WoS – sendo que 583 foram deles feitos por colaboração entre instituições nacionais ou internacionais. Essa produção coloca o Brasil no 11º lugar mundial em quantidade de informações sobre o novo coronavírus publicada em periódicos acadêmicos em 2020, segundo dados da Agência USP.

Para a seleção dos casos apresentados na publicação, foram considerados critérios como a diversidade racial e de gênero dos pesquisadores envolvidos, a distribuição regional das instituições brasileiras, a multiplicidade de áreas do conhecimento, o tipo de colaboração feita entre os cientistas e o impacto dos trabalhos. As pesquisas narradas foram publicadas em periódicos internacionais como Science, The Lancet, IEEES e PierrJ.

A obra De Pelotas a Boa Vista: parcerias científicas para enfrentar a pandemia foi idealizada por Andre Wongtschowski e Gaston Santi Kremer, dupla à frente do Centro de Orquestração de Inovações (COI), uma iniciativa WTT que busca promover a colaboração científica a fim de criar soluções para os desafios do desenvolvimento inclusivo e sustentável do país. “A ideia desse trabalho foi reunir algumas das pesquisas feitas de maneira colaborativa entre os pesquisadores do nosso país para mostrar o potencial que elas têm. A ciência no Brasil é muito boa e preparada para trabalhar orientada por desafios e por missões, trazendo grandes resultados principalmente quando feita em colaboração”, comenta Wongtschowski.

(Fonte: Agência Bori)