Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
2020 foi um ano de desafios para diversos setores. Com a chegada do novo Coronavírus, as pessoas têm ficado mais em casa, recorrendo a aplicativos de entrega de comida ou mesmo compras feitas pela internet para suprirem suas necessidades diárias. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a venda de recipientes descartáveis para comida aumentou 30% durante a pandemia do novo Coronavírus, e com isso, consequentemente o consumo de resíduos aumentou. É nesse momento que vemos, com mais clareza, a importância dos trabalhadores da reciclagem, que mesmo com a pandemia tentam dar continuidade às suas funções, seja por meio de cooperativas ou na informalidade.
Segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Brasil possui em torno de 600 mil catadores. Deste total, apenas 5% ou cerca de 30,3 mil estão vinculados a cooperativas e associações. Já para o Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (MNCR), estima-se que a categoria já alcança o número de 1 milhão de trabalhadores, muitos deles recebendo apenas meio salário mínimo. E, apesar desse alto número, infelizmente nosso país recicla apenas 3% de tudo que produz.
O papel das indústrias também é muito importante nesse cenário. Com a paralisação da coleta seletiva na pandemia, como forma de evitar a proliferação da Covid-19, a solução encontrada foi guardar os materiais até que a coleta fosse reestabelecida, o que aconteceu recentemente. No retorno, vários protocolos de segurança para evitar o contágio foram estabelecidos. Nosso parceiro, a ONG Instituto Recicleiros, desenvolveu um vídeo explicando o passo a passo com o objetivo de ajudar as cooperativas ao retorno aos trabalhos de forma segura.
Mas não basta fazer nosso papel apenas direcionando o lixo de forma correta. São necessárias metas mais ambiciosas, que olhem para todo o ecossistema. Parcerias são muito bem-vindas para aumentar o impacto. Afinal, é somando as forças que se conseguem multiplicar resultados. Na SIG, empresa especializada em tecnologia de envase e embalagens cartonadas, temos parceiros para colocar em prática boas e grandes ideias, como o Programa so+ma Vantagens, que visa incentivar a mudança de comportamento dos indivíduos em relação aos resíduos, tornando a reciclagem uma rotina.
O programa, que, em parceria com a SIG, acontece em Curitiba (PR), oferece recompensas pela reciclagem de embalagens, ajudando a transformar o resíduo em benefícios para as comunidades. Ele funciona por meio da coleta desses materiais, que precisam ser levados ao ponto de entrega na casa so+ma, onde o consumidor ganha pontos que são creditados em um cartão de vantagens e podem ser trocados por recompensas, como produtos alimentícios, cursos e descontos no comércio local, entre outros.
A primeira casa em Curitiba foi aberta no bairro CIC, em uma parceria entre so+ma Vantagens, SIG e governos estadual e municipal. Até o momento, já são mais de 530 famílias inscritas no programa, que, em 2020, mesmo com as paralizações do programa por conta da pandemia, recebeu mais de 88 toneladas de materiais recicláveis e a expectativa é que sejam abertos mais dois novos pontos de entrega esse ano com o apoio da SIG.
Outro projeto fruto de parceria entre a SIG e a ONG Instituto Recicleiros é o programa Cidade+ Recicleiros. Nele, diferentes empresas podem investir para o cumprimento de exigências regulatórias de logística reversa. O programa implanta a coleta seletiva, assessorando prefeituras desde a regulamentação municipal, roteiros logísticos de coleta, processos produtivos e campanhas de comunicação para sensibilizar e orientar os munícipes quanto ao descarte correto de resíduos.
A SIG é o investidor semente do programa Cidade+ Recicleiros, que hoje está presente em 16 municípios de todas as regiões do Brasil em diferentes fases de execução, gerando mais de 760 postos de trabalho. Até o fim de 2021, pretendem chegar a 20 municípios em operação e, até 2025, alcançar a marca de 250 mil toneladas de resíduos coletados nestes municípios.
Como parte da indústria, acreditamos que seja necessário olhar para todo o ecossistema, desde a conscientização do consumidor à existência de infraestrutura, desafios de logística, processos de reciclagem e também para a demanda de material reciclado. Cerca de 22% dos municípios brasileiros hoje têm algum tipo de coleta seletiva, mas normalmente a coleta não abrange todos os bairros e os índices de reciclagem pouco evoluem. Além disso, mesmo que a maioria das empresas recicladoras esteja localizada nas regiões Sul e Sudeste, os catadores de materiais recicláveis ainda são os principais agentes ambientais espalhados por todo o Brasil.
Isabela De Marchi é gerente de Sustentabilidade da SIG Combibloc para América do Sul. Trabalha há 15 anos na área de sustentabilidade, com passagens por organizações do terceiro setor e empresas como Monsanto e TV Globo. Formada em direito com especialização em responsabilidade social pela FIA/USP e em gestão estratégica para a sustentabilidade na Fundação Dom Cabral. Há 2 anos e meio lidera a área de sustentabilidade para América do Sul da SIG Combibloc. Membro do conselho consultivo da Fundação Way Beyond Good.
Em meio a um bilhão de usuários ativos por mês, é difícil encontrar uma pessoa que não tenha perfil no Instagram. A plataforma possui 500 milhões de acessos diários e se tornou, além de uma rede social, uma rede comercial. Com a popularização dos influencers, basicamente tudo passa a ser monetizado, inclusive a felicidade. Através da tela do celular, a vida do outro aparenta ser perfeita: o corpo dos sonhos, bens materiais, viagens e felicidade em tempo integral. Mas não é bem assim.
Há materiais que circulam em blogs e portais que alegam que não é possível ser feliz sempre. Isso pode ser verdade ou não – depende do que está sendo chamado de felicidade. No âmbito da Psicologia Positiva, é usual se adotar o conceito construído pela professora Sonja Lyubormisrky: “Felicidade é a experiência de contentamento e bem-estar combinada à sensação de que a própria vida possui sentido e vale a pena”. Em outras palavras, felicidade é um estado no qual se vivencia um pouco mais de emoções positivas que negativas em uma vida que, apesar das circunstâncias, vale a pena ser vivida. E sim, pode ser uma experiência de longa duração.
A problemática surge com a busca incessante por essa felicidade, que gera efeitos colaterais em quem consome diariamente essa “vida “perfeita” do outro. Nesse cenário, se populariza o conceito de positividade tóxica. A expressão tem sido usada para abordar uma espécie de pressão pela adoção de um discurso positivo aliada a uma vida editada para as redes sociais. “É aqui que mora um elemento pouco mencionado acerca da felicidade legítima: ela é uma experiência intrínseca, dispensa o reconhecimento de terceiros. Sorrisos pasteurizados em fotos sob filtros, vozes cuidadosamente moduladas e falas que se assemelham a pregações são apenas artifícios – esses sim, tóxicos, daquilo que surgiu bem antes da internet: a vida de fachada e a venda de receitas mágicas”, alerta Carla Furtado, mestre em psicologia e fundadora do Instituto Feliciência.
Bloqueio de emoções negativas | Como consequência dessa busca pela felicidade, as emoções negativas são bloqueadas. Nessa realidade mascarada pelas redes sociais, não é permitido se sentir triste ou ter dias ruins. “É importante observar que a psicologia positiva não orienta que se bloqueiem ou evitem emoções negativas. Do ponto de vista humano, isso sequer é possível e não seria recomendável”, aponta Carla. “Emoções são comportamentos autônomos em resposta a estímulos. Tome-se o medo, por exemplo: diante de um risco real, essa emoção é primordial para a preservação da vida e, embora seja de valência negativa, seu desfecho pode ser bastante positivo. É sempre importante ressaltar que felicidade não é uma emoção, mas costuma ser confundida com a alegria”, complementa a especialista.
É justamente assim que surgem problemas como ansiedade, depressão, transtorno de imagem, anorexia e bulimia, entre outros. “No Instagram, as pessoas conseguem praticar atividade física, ser a mãe perfeita, o pai perfeito, trabalhar, ser bem-sucedido, ter hora para tudo; então as pessoas acham que são obrigadas a fazer isso o tempo inteiro e acabam frustradas porque não conseguem ou se sentem cansadas”, explica a médica psiquiatra Renata Nayara Figueiredo, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, a APBr.
Ela explica que, com a sensação de não ter todo esse tempo, a pessoa fica frustrada, acha que a produtividade está baixa, que alguma coisa está errada. “É aquilo do eu não consigo ser a mãe perfeita, não consigo ser uma profissional maravilhosa, enquanto o outro consegue tudo isso. Então começa o sentimento de ansiedade, de menos valia, de baixa autoestima e isso pode gerar depressão e outros transtornos psiquiátricos”, acrescenta.
Para a especialista, é importante que o usuário entenda que o conteúdo das redes sociais é um recorte e não expressa a realidade ou como é a vida da pessoa por completo. “Um exemplo é a foto de comida – as pessoas não postam a refeição do dia a dia. E é preciso compreender que aquilo ali é um cenário, é um palco; as pessoas fazem aquela foto, aquilo ali não é uma foto espontânea. Ela está naquela rede social para chamar a atenção”, pontua.
Outro lado | Segundo a psiquiatra, os influenciadores também sofrem. “Eles buscam mais seguidores, mais curtidas e os que seguem querem ter uma vida daquelas, sendo que às vezes a pessoa só vive disso, de postar coisas, enquanto as outras vão postar coisas, vão seguir, vão trabalhar e vão fazer outras coisas também”, afirma. “Então isso tudo é um cenário. Cada um vai postando o que acha mais interessante e as pessoas têm que entender que aquilo ali não é a vida real”, complementa.
Outro ponto abordado por ela são pessoas que já têm algum distúrbio ou tendência a transtornos psiquiátricos. “Uma pessoa com esse tipo de problema, principalmente em relação ao corpo, vê essas fotos e se sente mal. Elas vomitam, param de comer ou deixam de sair de casa para não furar a dieta”, explica. “Então, esse tipo de ‘influência’ pode ser um gatilho para pacientes com transtornos alimentares, pela questão de estar sempre postando o corpo perfeito, a dieta perfeita e a refeição dos sonhos, entre outros pontos”, conclui.
Dar a volta ao mundo em maquetes construídas a partir de blocos de montar – essa é a proposta da exposição Volta ao Mundo, criada especialmente para o Museu da Imaginação, que estreia dia 27 de fevereiro. O visitante vai poder viajar pelos monumentos mais icônicos do planeta, como Jardins da Babilônia, Palácio de Westminster, Catedral de Notre Dame e Taj Mahal, entre outros. Ao todo, são 11 maquetes que levaram até 6 meses para serem construídas.
Para recriar os cenários com detalhes e precisão, os artistas dedicaram meses de estudo em cada projeto. Toda a cenografia da mostra leva pais e filhos a uma verdadeira viagem. Logo na entrada, um portão de embarque de aeroporto dá o tom e clima para a volta ao mundo. Um paredão de blocos Cubic já encanta a família, que vai poder visualizar toda a experiência que terão pela frente.
Algumas obras e os artistas convidados
Rocco Buttliere, artista americano e autor de 4 maquetes, criou a Roma Antiga. A maquete da capital do império romano foi feita em escala 1:650 e foram utilizadas mais de 66 mil peças de LEGO para recriar um cenário bem detalhado da cidade antigamente. As medidas da maquete são de 231 x 137 centímetros.
A obra Panorama Asteca é a que apresenta o maior volume de peças. São mais de 150 mil blocos que reproduz as cidades da antiga civilização e conta com estrutura de motores e elétrica dentro de sua base. A idealização e construção do projeto são do artista tcheco VaclavCerny.
A Cidade Moderna é interativa e uma das maiores maquetes expostas, com 120 mil peças e feita por Alexandre Ostrowiecki, que também construiu mais 4 projetos da mostra. As crianças são instigadas a encontrar personagens espalhados dentro da obra.
Os Jardins da Babilônia foi executada em 6 meses pelo holandês Joel Jurg e leva mais de 50 mil peças, que recriam uma das 7 Maravilhas do Mundo.
Outras interações | A exposição segue o conceito do Museu da Imaginação, onde crianças e adultos têm a oportunidade de interagir com o conteúdo da mostra. As obras ainda apresentam interações de luz e/ou laser, paredes interativas e divertidas para pais e filhos interagirem com um quiz, realidade aumentada por celular (App) ou tablets, mesas para montagem e diversão com as peças de Cubic, parede com jogo da memória, cubos giratórios para formar personagens e painel de fotos instagramável.
Nova fase do Museu da Imaginação | A exposição Volta ao Mundo inaugura um novo momento do Museu da Imaginação, que tem Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder como novos acionistas. O investimento na exposição é de mais de R$1,2 milhões. A nova gestão tem planos futuros de ampliação do Museu.
Brincando com segurança e higiene | O Museu da Imaginação está seguindo todos os protocolos de segurança e higiene para prevenção da Covid-19. Funcionando com capacidade reduzida, a utilização de máscara nos espaços é obrigatória. Todos os educadores utilizam proteção fácil e máscaras, os espaços são higienizados de 3 em 3 horas e são acionados avisos sonoros sobre limpeza das mãos e uso de máscara.
Sobre o Museu da Imaginação | O Museu da Imaginação é um local de cultura e lazer que incentiva a união entre a arte e o brincar. Aberto em janeiro de 2017, está localizado no bairro da Lapa, em São Paulo. O espaço promove a experiência com a arte e, principalmente, o resgate do livre brincar – a brincadeira não é apenas uma dinâmica interna da criança, mas uma atividade dotada de um significado social que necessita de aprendizagem.
Serviço:
Exposição Volta ao Mundo
Data de abertura da exposição: 27 de fevereiro
Funcionamento | de terça a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 17h. Os ingressos estão sendo vendidos pelo site e bilheteria
Museu da Imaginação
Endereço: Rua Ricardo Cavatton, 251 – Lapa de Baixo – São Paulo/SP
Telefone: (11) 2645- 7590
Durante uma viagem pelo pantanal mato-grossense, em meio às imensas áreas de inundação sem quaisquer cercas que as delimitassem, o artista Carlito Carvalhosa pensou o quanto somos habituados a ver o campo definido pelas cercas que dividem pastos, propriedades e áreas em geral. A partir da reflexão, ele deu origem ao site specific Área de Propriedade (2020), instalação que agora ocupa 195 metros de extensão da FAMA Campo – extensão da FAMA Museu – Fábrica de Arte Marcos Amaro –, situada em Mairinque, no interior de São Paulo. O público poderá conhecer a obra por meio de visita virtual no dia 21 de fevereiro, às 19h, no canal do museu no YouTube (https://www.youtube.com/famamuseu).
Concebida para a FAMA Campo, a instalação de Carlito busca tornar visível o que passa despercebido aos olhos cotidianos e questionar a relação entre a imagem e a função daquilo que nos cerca. Aos olhos do artista, a paisagem sem limites era algo novo, mas evidentemente o estado original da paisagem.
Área de Propriedade é composta por uma cerca de mais de 8 metros de altura, com fio situado a cerca de 2,5 metros do chão. Paradoxalmente, a obra divide visualmente o espaço do Museu, mas não impede que pessoas ou mesmo animais atravessem a cerca. Tão imponente quanto incapaz.
Criada em 2019 para receber exposições a céu aberto, a FAMA Campo é um espaço onde artistas podem experimentar o conflito entre suas técnicas e, principalmente, materiais, dentro da imprevisibilidade da natureza.
A provocação aos artistas que, como Carlito Carvalhosa, têm suas obras no local é justamente a do perecível, do transitório e da potência entre materialidade da arte e da transformação do tempo, das condições, das mutações invariáveis da exposição dessas obras ao espaço aberto.
Serviço:
Área de Propriedade, site specific de Carlito Carvalhosa
Local: FAMA Campo
Visita virtual: 21 de fevereiro, às 19h, no canal do museu no YouTube (https://www.youtube.com/famamuseu).
O maestro João Carlos Martins, que em 2020 alcançou números expressivos – 1,750 milhão de visualizações em mais de 30 lives, além de ter viralizado na internet um vídeo tocando Mozart ao piano com suas novas luvas biônicas, com a marca de 33 milhões de visualizações – abre 2021 regendo dois concertos presenciais e gratuitos da Bachiana Filarmônica SESI-SP no Teatro Gazeta, nos dias 23 e 24 de fevereiro, por meio Lei de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. Serão dois concertos com o mesmo repertório, porém, variando as vozes nos solos, com o tenor Jean William, em 23/2, e a jovem atriz e cantora Maria Clara Mascellani, em 24/2. As apresentações contarão com intérprete de libras e audiodescrição.
O concerto se inicia com o compositor italiano do período barroco Alessandro Marcello e seu Oboé Concerto – depois transcrito por J. S. Bach para o cravo – com a participação dos solistas Peter Apps (oboé) e Bruno Lourensetto (Trompete Piccolo).
As Quatro Estações, mais famosa das obras de Vivaldi, exemplo revolucionário da música barroca italiana, será representada em dois de seus movimentos: Primavera, com solo de Felipe Santarelli (violino), e Inverno.
O repertório segue com o Prelúdio, primeiro movimento das Bachianas Brasileiras nº 4, composta por Heitor Villa-Lobos entre 1930 e 1941 originalmente para piano, que, em 1942, ganhou uma transcrição para orquestra.
Originalmente gravada pela cantora canadense Celine Dion em dueto com o tenor italiano Andrea Bocelli, The Prayer, do produtor musical, compositor e arranjador canadense David Walter Foster e Carole Bayer Sager, para o filme A Espada Mágica – A Lenda de Camelot, será interpretada pelo tenor Jean William no primeiro concerto e por Maria Clara Mascellani no segundo. O revezamento de repete em Hallelujah, de Leonard Cohen – canção incluída em trilhas sonoras de filmes como Shrek, originalmente composta em compasso 12/8 e em Dó maior, traz em sua progressão harmônica na primeira estrofe de sua letra uma referência metamusical: goes like this, the fourth, the fifth, the minor fall, and the major lift (segue com dó, fá, sol, lá menor e fá). Em Carinhoso, composição de Pixinguinha e considerada nosso “segundo hino nacional”, novamente Jean e Maria Clara se alternam no solo.
Agora ao piano, Martins executa um dos marcos do nuevo tango, a Balada para un Loco, resultado da frutífera parceria ente Astor Piazzola e o poeta uruguaio Horácio Ferrer, lançada em 1969 na voz da cantora Amelita Baltar no Festival de Buenos Aires de la Canción y la Danza.
Ainda ao piano, com o auxílio de um violino, Martins brinda a plateia com o tema principal da lírica trilha composta por Nigel Hess e que lhe rendeu uma indicação ao Classical BRIT Awards de Melhor Compositor de Trilha Sonora, Ladies in Lavender. Para o encerramento de cada noite de concerto, a canção popular italiana Bella Ciao.
Serviço:
Maestro João Carlos Martins e Bachiana Filarmônica SESI-SP
Regência João Carlos Martins
Solistas: Jean William e Maria Clara Mascellani (vozes);
Peter Apps (oboé); Bruno Lourensetto (Trompete Piccolo)
23 e 24 de fevereiro, às 18h30
Teatro Gazeta
Av. Paulista, 900 – São Paulo/SP
Duração: aprox. 80 minutos
Classificação etária: Livre – Menores de 15 anos de idade deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Ingressos gratuitos
Bilheteria do Teatro: de terça-feira a domingo, das 14h até o início do último espetáculo
http://www.teatrogazeta.com.br/
Ingressos para pessoas com deficiência (PCD) disponíveis na bilheteria do teatro. As apresentações contarão com intérprete de libras e audiodescrição.
Estacionamentos conveniados:
Estacionamento MultiPark – Rua São Carlos do Pinhal, 303 – Subsolo
Hotel Transamérica Paulista – Rua São Carlos do Pinhal, 200 – Bela Vista (250m do Teatro) – (11) 3016-7500.
Obs: Válido somente nos horários das apresentações do Teatro Gazeta e com selo do Teatro.
O Teatro Gazeta seguirá todos os protocolos instituídos pelo Ministério da Saúde: capacidade reduzida, distanciamento entre os assentos e o público deverá fazer o uso de máscara durante toda sua permanência no teatro.
PROGRAMA
A. MARCELLO
Oboé Concerto
Solistas: Peter Apps (oboé) e Bruno Lourensetto (Trompete Piccolo)
A. VIVALDI
As Quatro Estações – Primavera – (1º mov.)
Solista: Felipe Santarelli (violino)
As Quatro Estações – Inverno
H. VILLA-LOBOS
Bachianas Brasileiras nº 4 (Prelúdio)
D. FOSTER / C. BAYER SAGER
The Prayer
Solista: Jean William (23/2) e Maria Clara Mascellani (24/2)
L. COHEN
Hallelujah
Solista: Jean William (23/2) e Maria Clara Mascellani (24/2)
PIXINGUINHA
Carinhoso
Solista: Jean William (23/2) e Maria Clara Mascellani (24/2)
A. PIAZZOLA / H. FERRER
Balada por un Loco
Solista: João Carlos Martins
N. HESS
Ladies in Lavender
João Carlos Martins ao piano e violino solo
TRAD. ITALIANA
Bella Ciao.