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Miguel Falabella e Jô Santana visitam Cooperativa Cuxá, em São Luís do Maranhão

São Luís, por Kleber Patricio

O ator e diretor Miguel Falabella, a cantora Alcione e o produtor Jô Santana. Fotos: divulgação.

A Cooperativa Social Cuxá, formada por mulheres detentas e egressas do sistema prisional de São Luís (MA), receberá a visita do ator e diretor Miguel Falabella e do produtor cultural Jô Santana para conhecerem o trabalho da cooperativa e desenhar parcerias para o espetáculo Marrom – O Musical, sobre a história de Alcione. A produção é parte do Projeto Trilogia do Samba, que conta também com as produções Cartola – O Mundo é um Moinho e Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro. Os artigos têxteis produzidos na Cuxá podem ganhar os palcos e ajudar a contar a história da sambista, que é também madrinha da Cooperativa.

Falabella e Santana estarão em São Luís nos próximos dias 23 e 24 de fevereiro para tratar de assuntos relacionados à pesquisa e produção do espetáculo. Na manhã do primeiro dia, terça-feira, eles se reunirão com o governador maranhense Flávio Dino e, no período da tarde, aproveitarão para conhecer a Cooperativa, atualmente instalada na Unidade Prisional Feminina de São Luís (UPFEM), no complexo prisional de Pedrinhas. Na visita, terão a oportunidade de conhecer a história das cooperadas e como o projeto apoiado pelo Instituto Humanitas 360 tem representado para elas uma perspectiva de mudança de vida.

Maranhenses celebrando o Bumba meu boi ou boi-bumbá.

Para Patrícia Vilella Marino, presidente do Instituto, a participação da Cooperativa Cuxá neste projeto é uma grande vitória. “Esta possível parceria nos mostra que estamos no caminho correto. É isso que fazemos com a cooperativa social Cuxá e as cooperativas do programa Empreendedorismo atrás e além das grades: reconciliamos pessoas para que elas possam adquirir uma nova oportunidade de ressocialização e, assim, reconstruírem suas histórias e jornadas de liberdade e autonomia”, comenta.

No dia 24, quarta-feira, Miguel e Jô visitarão também o Boi de Maracanã, boi do coração de Alcione que estará intensamente presente no musical.

Sobre o espetáculo Marrom – O Musical | Idealizado pelo ator e produtor Jô Santana, o espetáculo Marrom – O Musical tem texto e direção de Miguel Falabella e é a terceira peça do Projeto Trilogia do Samba, que conta também com as produções Cartola – O Mundo é um Moinho e Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro. O enredo contará a história da sambista Alcione, em uma trama permeada pela história do Maranhão, estado em que ela nasceu e do qual tanto se orgulha. “Quando Jô Santana me convidou para, a princípio, dirigir o espetáculo que encerraria sua trilogia do samba, não só aceitei encantado, como percebi que, para encenar um espetáculo que me satisfizesse plenamente como realizador, eu precisaria também assumir a dramaturgia. As minhas expectativas são altas: Alcione é minha amiga, uma mulher de atitudes e coragem memoráveis e contar sua vida é mergulhar nas raízes de uma das mais ricas culturas populares do Brasil, a maranhense”, comenta Falabella.

Festejo do folclore popular brasileiro realizado desde 1840 com personagens humanos e animais fantásticos gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.

Marrom – O Musical falará do Bumba-meu-boi, festejo tradicional da região, resgatando as relações sociais e econômicas do estado durante o período colonial, marcadas pela monocultura, criação extensiva de gado e escravidão, mesclando a cultura europeia, africana e indígena. “Assim, o grande desafio desse espetáculo é contar a história dessa diva através da tradição dramática do Boi, mesclando os diversos sotaques. Não será apenas uma reverência a esse tesouro nacional que é Alcione, mas ao contar sua história por meio de uma antiga tradição que remonta à Idade Média, homenageia nossa cultura, mantendo acesa a chama que tantos tentam apagar. Que abram-se as cortinas. O boi vai passar!”, celebra o ator e diretor.

Sobre o Instituto Humanitas360 | O Instituto Humanitas360 atua desde 2015 desenvolvendo projetos e facilitando a coalizão de organizações sociais, profissionais e gestores públicos focados na diminuição da violência, na promoção da cidadania ativa e no aumento da transparência. Sua missão é promover a pesquisa e o conhecimento e envolver os cidadãos para alcançar uma melhoria sustentável dos padrões de vida na América Latina. Atualmente, o Instituto tem como principal vertente de atuação a criação de cooperativas sociais em penitenciárias brasileiras, visando reduzir a reincidência criminal a partir do fornecimento de conhecimento técnico e de estrutura para a criação de um negócio social. Saiba mais: https://humanitas360.org/.

Sobre a Cooperativa Cuxá | A Cooperativa Social Cuxá funciona desde agosto de 2020 na Unidade Prisional Feminina de São Luís (UPFEM), no complexo prisional de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão. Cerca de 40 privadas de liberdade foram capacitadas e produzem artigos têxteis que posteriormente são comercializados pela marca Casa Tereza (https://tereza.org.br/). O projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Humanitas 360, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Governo do Maranhão. Além da capacitação para o trabalho e noções de empreendedorismo, as cooperadas recebem também acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por um psicólogo e uma assistente social.

Cervejaria inaugura mirante com visual 180º das paisagens da Serra da Mantiqueira

Campos do Jordão, por Kleber Patricio

A Cerveja Campos do Jordão, localizada na Serra da Mantiqueira, vai inaugurar, no mês de março, um mirante dentro do Parque da Cerveja. A construção, que possui vista 180º das paisagens do local, foi erguida na década de 60. Ela possui 140 m de altura e foi totalmente reformada para proporcionar aos apaixonados por cerveja um momento único em meio à natureza.

O mirante conta com um aconchegante quiosque, que oferece, claro, todos os rótulos das cervejas e chopes produzidos na fábrica da Cerveja Campos do Jordão (no melhor estilo beba local), além de porções, chás especiais e até um bolo quentinho para acompanhar o cafezinho. Nas tardes, o pôr-do-sol com uma visita especial domina a experiência.

O Parque da Cerveja.

Eventualmente o momento contará com música ao vivo, ao relaxante som de sax e violino. A cervejaria irá programar visitas ao mirante durante todo o dia. Futuramente, o local estará disponível para pequenos eventos, sempre respeitando a capacidade máxima de pessoas na área.

Para chegar ao mirante, o visitante passará por uma trilha que conta com uma mata verde, sons de pássaros e uma vista maravilhosa do Vale do Lajeado. Ao chegar no espaço, é possível ver toda a paisagem das montanhas da Serra da Mantiqueira, além de ter a oportunidade de contemplar e ouvir os sons das águas da cachoeira Gavião Gonzaga, a mais longa e volumosa do estado.

Serviço:
Parque da Cerveja

Estrada Municipal Paulo Costa Lenz Cesar, 2150 – Gavião Gonzaga, Campos do Jordão/SP

Telefone (12) 3663-1122.

Mostra reúne obras inéditas de artistas de mais de 20 nacionalidades

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra “Confinement 19”, Sazky | Espanha, Madri.

Uma seleção da produção artística produzida mundo afora desde o início da pandemia será exibida a partir de fevereiro na plataforma da Mostra Museu: Arte na Quarentena (www.mostramuseu.com), iniciativa da Amarello Projetos Integrados que une arte, música e tecnologia em diferentes formatos e apresenta obras de artistas de nacionalidades diversas. O núcleo de artes tem curadoria de Ana Carolina Ralston e co-curadoria do The Covid Art Museum (CAM) – museu digital criado no início da pandemia, na Espanha, por Emma Calvo, Irene Llorca e José Guerrer – e o de música conta com a curadoria de Pedro Henrique França.

Ao longo do projeto, a Mostra Museu exibirá uma seleção de obras de cerca de 200 artistas do acervo do CAM e de artistas selecionados via inscrições. Serão desenhos, esculturas, fotografias, grafites, gravuras, pinturas, poesias visuais, videoarte, colagens, instalações e performances de artistas de países como Alemanha, Brasil, Cuba, Emirados Árabes, Filipinas, Itália, Índia, Líbano, Paquistão e Ucrânia, dentre outros. A plataforma ainda traz vídeos com depoimentos dos artistas e informações mais detalhadas sobre os trabalhos que compõem a mostra.

Obra “Yes we do feel a bit caged”, Irina Werning | Argentina, Buenos Aires.

“A partir da eletrizante onda criativa que turbinou a Internet neste período, viu-se o total brilho da mente humana. Aqueles que se consideravam ou não artistas, criaram. E um pouco do que vimos nascer em um ano tão fatal reuniu-se e, agora, mostra seu rosto em um projeto híbrido, que mistura tecnologia, presença e, claro, arte”, reflete Ana Carolina Ralston. “O ar que soprou tanto em 2020 também nos trouxe a criatividade de nos reinventarmos. 2021 começa unindo a arte pelo mundo em um projeto sensível que costura essa sinuosa trama, que tem como ponto de partida a nossa transformação”, completa.

Em paralelo, a partir de fevereiro, a Mostra abre inscrições para novos artistas via convocatória disponível em seu site (acesse aqui). O critério de seleção é amplo: contempla desde jovens talentos até artistas já consagrados no circuito das artes visuais residentes em qualquer região do mundo e os nomes serão divulgados em março. Feita a seleção, as mais de 200 obras serão exibidas a partir de abril não apenas na plataforma, mas também em mobiliários urbanos de São Paulo, formando uma exposição a céu aberto.

O eixo de música, curado por Pedro Henrique França, lança luz na produção musical brasileira e apresenta obras realizadas desde o início da pandemia. Artistas terão suas criações em uma coletânea sonora da Mostra Museu, disponível na plataforma e via QR Code junto às obras expostas em espaço público.

Obra “Summer 2020”, Hugh Kretschmer | USA, California.

Segundo Chiara Paim Battistoni, empreendedora especializada em economia criativa, entusiasta da arte, cultura e inovação e nome à frente da Amarello Projetos Integrados, a Mostra Museu incorpora a tecnologia como dispositivo a serviço da troca entre público, obra e artista, aspecto que reforça o pioneirismo do projeto e seu amplo alcance, potencializado pelo recorte internacional. “Se por um lado toda a situação que estamos vivendo escancarou também nossas fragilidades, por outro, evidenciou saídas coletivas e fortaleceu uma rede de solidariedade e empatia, essenciais para alcançá-las”, ela afirma.

No decorrer do período expositivo, a Mostra Museu vai promover uma série de lives com artistas e curadores. E, no final da exposição, o projeto promoverá uma premiação para artistas selecionados por um comitê composto pelos curadores. Maiores detalhes serão divulgados em breve.

Serviço:

Mostra Museu: Arte na Quarentena

Plataforma: https://www.mostramuseu.com.br | @mostramuseu

Período expositivo: a partir de 5 de fevereiro

Curadoria: Ana Carolina Ralston e co-curadoria The Covid Art Museum (eixo Arte), e Pedro França (eixo Música)

Idealização: Amarello Projetos Integrados.

Artigo: “Benefícios da osteopatia para bebês e crianças”, por Lais Mori Sério

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Tratar um bebê ou criança não é como tratar um “mini adulto”; até os 6-7 anos de idade, os estímulos devem ser diferentes. Mas por quê?

Porque as estruturas são diferentes. O crânio do bebê é bastante diferente do adulto, por exemplo. Os ossos não são totalmente ossificados, rígidos; eles apresentam regiões membranosas que irão se ossificar com o passar dos anos.

Os ossos estão unidos por um tecido fibroso – as suturas –, existindo espaços amplos nas zonas onde convergem 3 ou mais ossos, conhecidos como fontanelas.

As fontanelas não se fecham, não há fusão; elas se aproximam. Algumas por volta dos 3 meses, outras com 12 e, também, com 18 meses de idade. Isso tudo porque o cérebro durante o primeiro ano de vida triplica de tamanho, continua crescendo rapidamente até os 6-7 anos de idade e a calota craniana precisa acompanhar esse crescimento.

Essa estrutura diferenciada também existe para que o crânio se molde durante a passagem pelo canal vaginal durante o parto normal e para que não sofra grandes prejuízos com as quedas e batidas de cabeça, tão comuns, principalmente na fase em que estão aprendendo a andar.

Nosso organismo é incrível, não é mesmo?

Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e colabora periodicamente com o site.

“A Nuvem Rosa” é selecionado para o Miami Film Festival

Miami, por Kleber Patricio

Cena de “A Nuvem Rosa”, com estreia prevista para 2021 no Brasil.

Após ser selecionado para o Festival de Sundance 2021, o longa-metragem brasileiro A Nuvem Rosa, dirigido por Iuli Gerbase, ganha mais uma indicação no exterior – desta vez, no 38º Miami Film Festival. Com data prevista para exibição nos dias 6 e 7 de março dentro da programação do evento, o filme concorre na categoria “Jordan Ressler First Feature Award”, destinado aos cineastas estreantes, e oferecerá 10 mil dólares aos vencedores. Outros 11 filmes de países, como Romênia e Rússia, dividem espaço com A Nuvem Rosa – o único brasileiro na categoria.

Desde que foi exibido em Sundance, o longa-metragem vem atraindo a atenção da imprensa especializada e recebendo críticas positivas nas publicações mais respeitadas do mundo do entretenimento. No site americano Rotten Tomatoes, que reúne críticas do cinema e televisão, A Nuvem Rosa alcançou a poderosa nota máxima, com 100% de aprovação. Outro destaque fundamental é o da revista americana Variety, que avalia o filme como “Uma estreia refinada e bem sucedida. Uma declaração fictícia definitiva sobre a experiência do lockdown”.

 

Para a revista britânica Screen Internacional, o filme é “Perspicaz, silenciosamente perturbador. Poderosamente imaginativo”.  Já o site Indiewire, focado no cinema independente, elogia a diretora: “Gerbase concebeu um incidente instigante fascinante e oportuno para seu filme”.  O Cinevue, que destaca em resenhas diárias os lançamentos mais diversos do mundo do cinema, também elogia o longa de estreia da diretora brasileira – “Contado com uma visão imaginativa, talento e compostura real. Anuncia Iuli Gerbase como um novo talento criativo e cineasta a ser observado”. Outro veículo que dá espaço ao cinema independente, o site Little White Lies, chama a atenção para o drama que acompanha os personagens em A Nuvem Rosa: “Um primeiro longa-metragem seguro, confiante no tom e apto a lidar com um drama interno fechado e um enigma metafísico expansivo”.

Sinopse | No filme, acompanhamos Giovana (Renata de Lélis), que está presa em um apartamento com Yago (Eduardo Mendonça), um cara que havia recém conhecido em uma festa. Enquanto esperam a nuvem passar, eles precisam viver como um casal. Ao longo dos anos, Yago vive sua própria utopia, enquanto Giovana sente-se cada vez mais aprisionada.

A Nuvem Rosa é o primeiro longa-metragem da diretora, que já assinou seis curtas-metragens selecionados para diversos festivais internacionais como TIFF e Havana Film Festival.

Com distribuição da O2 Play, o longa-metragem, produzido pela Prana Filmes, tem previsão de estreia em 2021.

Ficha Técnica

Elenco: Renata de Lélis, Eduardo Mendonça, Girley Brasil Paes, Kaya Rodrigues, Helena Becker

Produção executiva: Patricia Barbieri

Direção de fotografia: Bruno Polidoro

Direção de arte: Bernardo Zortea

Montagem: Vicente Moreno

Supervisão de pós-produção: Daniel Dode e Gustavo Zuchowski

Efeitos visuais: DOT

Desenho de som: Kiko Ferraz e Chrístian Vaisz

Mixagem: Ricardo Costa

Trilha sonora original: Caio Amon

Escrito e dirigido por Iuli Gerbase

Distribuição O2 Play

Serviço:

Exibições A Nuvem Rosa (direção Iuli Gerbase)

38º Miami Film Festival

Sábado, 6 de março e domingo, 7 de março

Mais informações em https://miamifilmfestival.com/.

Sobre a Prana Filmes | A Prana Filmes foi fundada em 2011 e produziu cinco longas-metragens, três curtas-metragens e duas séries de televisão. Atualmente, a Prana está pré-produzindo o longa-metragem Jepotá e a série de televisão Centro Liberdade e pós-produzindo e desenvolvendo sete projetos. Seus principais destaques são os longas-metragens: Yonlu (2018), vencedor do Prêmio Abraccine – Melhor primeiro longa-metragem brasileiro na 41ª Mostra Internacional de São Paulo, Legalidade (2019), com estreia no 35º Chicago Latin Film Festival, e Bio: construindo uma vida (2017), vencedor de três Kikitos no Festival do Cinema Brasileiro de Gramado.

Sobre a Distribuidora O2 Play | A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Para mais informações, acesse https://www.o2play.com.br/.

(Fonte: Agência Lema)