Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
Cerca de 120 obras do artista plástico neoconcretista e designer gráfico Amilcar de Castro passam a compor as instalações internas e externas do MuBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia) a partir desta quinta-feira (11). A exposição Amilcar de Castro: na dobra do mundo é uma homenagem ao centenário do multifacetado artista, que integra o rol dos maiores expoentes brasileiros na arte e cultura, acumulando títulos como o prêmio da Fundação Guggenheim e Prêmio Nacional da Funarte. A mostra é gratuita e pode ser visitada de quinta a domingo, de 10h as 16h, mediante agendamento prévio.
Dentre a seleção de trabalhos de Amilcar, há obras inéditas, que serão apresentadas pela primeira vez ao público, como a escultura horizontal, composta por duas partes, da década de 1990, disposta debaixo da marquise do MuBE, e a alta e esbelta escultura, sem título, também da década de 1990, instalada na grama do jardim do museu. Outro destaque é a participação da escultura, sem título, de 1999, com gigantescas dimensões (18 metros de altura e mais de 20 toneladas), pertencente à Universidade de Uberaba (MG), que pela primeira vez percorre mais de 480 km para ocupar novo lar temporário no MuBE a partir de março de 2021.
A mostra é realizada em parceria com o Instituto Amilcar de Castro e conta com a curadoria de Guilherme Wisnik (professor da FAU-USP, crítico de arte e curador), Rodrigo de Castro (filho do artista e diretor do Instituto Amilcar de Castro) e Galciani Neves (curadora-chefe do MuBE). “É realmente uma honra comemorar o centenário de Amilcar em um museu que conversa tanto com a proposta de trabalho do artista. É o encontro da instituição com as obras neoconstrutivas que remontam à universalidade da arte”, celebra Rodrigo de Castro, destacando que as obras sempre estiveram conectadas ao urbanismo.
Outro ineditismo da exposição é a interação entre o trabalho de Paulo Mendes da Rocha (arquiteto responsável pela concepção do MuBE) e Amilcar de Castro. “O contraste entre a horizontalidade do prédio e a verticalidade das esculturas de aço corten de Castro resultam em uma fricção única entre arte, arquitetura e história”, destaca Guilherme Wisnik, especialista em arquitetura, urbanismo e artes visuais. O curador também convida o público a celebrar o papel da ciência para nossa sociedade através do trabalho do artista: “as obras de Amilcar evidenciam a importância da engenharia e ciências exatas, essenciais para a construção de esculturas com altura e peso sobre-humanos, que as nossas mãos não alcançam nem mesmo conseguem suportar sozinhas”.
As obras estão expostas no pátio do MuBE, ao ar livre e chamam a atenção de quem passa despretensiosamente na rua pelo lado de fora, mas também atraem quem busca por uma programação cultural ao ar livre. “Estamos muito felizes por trazermos para o MuBE, esse ícone da arte brasileira, cuja obra tão bem conversa com o fato de o Museu ser esse espaço aberto que promove e incita o diálogo com a rua”, ressalta a curadora da instituição, Galciani Neves.
Uma das atrações dentro da exposição é o capítulo matéria-linha, uma seleção de trabalhos contemporâneos de artistas brasileiros diversos que dialogam com as obras do Amilcar. Carmela Gross, Lia Chaia, max willà morais, Moisés Patrício, Rubiane Maia e Carla Borba, Tomie Ohtake e Wlademir Dias-Pino fazem parte dessa seleção. “Nossa proposta é promover uma outra maneira de nos relacionarmos com o trabalho do Amilcar, trazendo uma visão atual a partir de diálogos que se relacionam com a ideia de linha, explorada pelo artista”, completa Galciani.
Mais sobre Amilcar de Castro | Nascido em Paraisópolis, Minas Gerais, em 1920, Amilcar ingressou na Escola de Arquitetura e Belas Artes em 1944 e, logo no ano seguinte, foi convidado para expor suas obras no 51º Salão Nacional de Belas Artes. Desde então, o artista seguiu seu movimento de ascensão ao rol dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos.
Em março de 1959, assina o Manifesto Neoconcreto – publicado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil –, redigido por Ferreira Gullar e também assinado por Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim, Franz Weissmann e Theon Spanudis. Nasce aí o movimento neoconcreto brasileiro, inspirado na Bauhaus – escola de vanguarda alemã.
Serviço:
Exposição Amilcar de Castro: na dobra do mundo
Horário: quinta a domingo, de 10h as 16h
Local: Rua Alemanha 221, Jardim Europa – São Paulo (SP)
Entrada: gratuita e apenas mediante agendamento prévio pelo mube@mube.art.br ou (11) 2594-2601
Até 23 de maio de 2021.
Siga o MuBE no Instagram: @mube_sp
Sobre o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia | O MuBE, Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, foi criado a partir da concessão do terreno situado entre a Avenida Europa e a Rua Alemanha pela Prefeitura de São Paulo à SAM – Sociedade dos Amigos dos Museus, no ano de 1986, para a construção de um Centro Cultural de Escultura e Ecologia.
Para a escolha do projeto do prédio do Museu, foi realizado um concurso vencido por Paulo Mendes da Rocha. Nascia então o MuBE e seu prédio, que é um marco da arquitetura mundial e que conta também com o jardim projetado por Roberto Burle Marx.
O tema da diversidade e inclusão já vinha sendo debatido com frequência dentro das empresas. A pandemia exige do mercado uma resposta rápida para a recuperação econômica. Especialistas comprovam que times diversos promovem ambientes corporativos mais criativos, mais inteligentes, mais engajados, mais inovadores e por consequência, melhores experiências para os consumidores finais. As consequências disso foram reveladas pelo estudo Oldiversity®, realizado pelo Grupo Croma, que mostrou que um em cada cinco brasileiros admitem já terem tido alguma atitude racista e que 77% dos pretos acreditam que as empresas têm preconceito ao contratá-los. Segundo Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma, falta consistência das empresas. “As empresas gastam muito com publicidade, mas fazem isso apenas uma vez por ano. Mas se a empresa apoia a longevidade e diversidade, cadê os mais velhos no quadro de funcionários? E os LGBT+?”. O estudo Oldiversity® busca estabelecer um parâmetro para avaliar empresas que se preocupam com assuntos ligados à longevidade e à diversidade de orientação sexual. De maneira geral, diz Bulla, as empresas estão muito longe do que o público espera, seja na publicidade, oferta de produtos e serviços e em empregabilidade para pessoas LGBT+, idosos e pretos.
No entanto, 67% das pessoas entrevistadas desejam que exista mais diversidade nas marcas e nas empresas – o que também é visto como uma importante questão de representatividade, já que, dessa forma, passam a se perceber como parte da sociedade, elevando sua autoestima e sua coragem em ingressar no mercado de trabalho. 72% dos LGBT+ entrevistados gostariam de ver mais propagandas com elementos de diversidade. Dentre os segmentos mais associados pelos LGBT+, o setor de cosméticos, beleza e higiene pessoal foi o mais apontado, com 52%, e é o setor da propaganda que mais apresenta elementos da diversidade hoje no Brasil. Natura e o O Boticário são as marcas mais associadas à diversidade LGBT+, com (32%) e (21%), respectivamente.
LGBT+ ainda sofre preconceito por sua orientação sexual e acredita que o atual governo influencia o aumento dele: 73% dos LGBT+ entrevistados dizem que o governo influenciou no aumento do preconceito de gênero ou orientação sexual; ou seja, 7 em cada dez brasileiros LGBT+ afirmam que o atual governo influenciou negativamente a diversidade e 53% já sofreram algum tipo de discriminação pela sua orientação sexual. O estudo desmembra, com riqueza de detalhes, dados também sobre o preconceito racial, tema discutido diariamente nas grandes mídias. O preconceito racial persiste no mercado de trabalho, uma vez que 61% acreditam que as empresas têm preconceito em contratar pretos e 23% reconhecem que já tiveram alguma atitude racista.
Metodologia | O estudo traz amostra de 47% do gênero masculino e 53% feminino, sendo 92% heterossexuais, 4% homossexuais, 3% bissexuais, 1% assexual. Brancos representam 49% da amostra, enquanto 40% são pardos, 9% pretos, PCDs representam 11% dos entrevistados. A faixa etária da amostra foi dividida em 9% com idade entre 16 e 20 anos, 34% entre 21 a 30 anos, 20% entre 31 a 40 anos, 16% entre 41 a 50 anos, 14% de 51 a 60 anos e 7% com 61 anos ou mais. Outro dado importante na pesquisa é a composição de católicos e evangélicos, totalizando 66% e o número de ateus, que surge com índice de 14%.
Edmar Bulla | CEO e fundador do Grupo Croma de design de inovação. Graduado pela ESPM, possui mestrado em Neurociência e Comportamento pela PUCRS e especialização em Marketing Digital por Harvard, além de ser formado em Música, Filosofia e Conselheiro de Administração pelo IBGC. Atuou em empresas como Nokia, PepsiCo e Grupo WPP, ocupando posições de liderança regionais e globais. É coautor do livro Líderes de Marketing, colunista da IstoÉ Dinheiro e autor do podcast sobre inovação Ouça Bulla, além de professor convidado e palestrante em eventos no Brasil e exterior. Também é apaixonado por cultura, cognição e comportamento.
(Fonte: Agência Press Voice)
O Copinho Legal, lançado em 2020 pelo Instituto SustenPlást, no Rio Grande do Sul, em parceria com a Câmara de Descartáveis da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), fomenta a coleta de copos, pratos e talheres de uso único em prol de entidades assistenciais.
O Copinho Legal é uma oportunidade de captação de recursos para entidades assistenciais. Copos pratos e talheres descartáveis devem ser coletados em sacos plásticos transparentes tomando o cuidado para que outros materiais não estejam misturados, como latas, parafusos, papel etc. Não é necessário lavar nem separar os itens por cores. O material deve ser entregue seguindo separação em dois grupos: brancos e transparentes completamente lisos (sem estampas) e coloridos e/ou com estampas. Mais informações podem ser obtidas em www.copinholegal.com.br.
Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, é a primeira prefeitura do Brasil a aderir ao programa. A iniciativa recolherá copos e outros itens plásticos descartados nos prédios públicos municipais e os destinará ao programa socioambiental, que destina o valor arrecadado para as entidades assistenciais do terceiro setor cadastradas no programa. Os copinhos usados e demais artefatos de plástico, como pratos e talheres descartáveis, deverão ser recolhidos pelas secretarias municipais e órgãos da administração indireta em recipientes disponibilizados em seus espaços.
A Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Habitação ficará responsável pela coleta dos itens, bem como por determinar a periodicidade mínima da coleta. Os materiais serão entregues nas sedes das entidades assistenciais participantes que serão apresentadas no site e nas redes sociais do município. Os materiais recolhidos não precisam ser lavados e deverão ser acondicionados em sacos plásticos transparentes. A iniciativa passa a valer a partir de um decreto do governo municipal, que pode ser conferido neste link.
O Instituto Sustenplást, que promove o Copinho Legal, conta também com outros dois programas: Tampinha Legal e Canudinho Legal. O Tampinha Legal é o maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina. Foi lançado em 2016 e propõe ações modificadoras de comportamento de massa por meio do incentivo à coleta de tampas de plástico. Funciona assim: as entidades assistenciais arrecadam tampinhas plásticas e classificam por cor. O material é destinado ao Tampinha Legal, que vende para os recicladores. O valor arrecadado é destinado para as entidades assistenciais cadastradas no programa. Dessa forma, há um ganho educativo, social e ambiental, uma vez que as comunidades se engajam na coleta dos materiais e provocam a discussão sobre o destino consciente do plástico.
Em quatro anos, foram arrecadadas mais de 576 toneladas de tampinhas plásticas, recolhidas nos mais de 2,8 mil pontos de coleta distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás e Distrito Federal. O material se transformou em mais de R$1 milhão destinado às entidades assistenciais participantes.
A pandemia impôs uma nova realidade aos eventos culturais e corporativos. O olho no olho e o aperto de mãos foram substituídos pelas transmissões online e distanciamento social. Esta será apenas uma fase ou um caminho sem volta? Para debater e analisar as novas formas de fazer encontros, exposições e celebrações coorporativas em tempos de pandemia, a In Press Oficina transmite nesta quinta-feira (11) o webnário A reinvenção dos eventos culturais e corporativos. O bate-papo virtual será exibido às 9h30, pelo YouTube e Linkedin da In Press Oficina.
Para discutir como adaptar os eventos culturais e corporativos ao cenário imposto pela pandemia, a diretora de estratégia integrada da In Press Oficina, Anapaula Cunha, recebe a gerente geral do CCBB-RJ, Sueli Voltarelli e o empresário cultural e CEO da Live Experience 4You Rafael Godoy.
O debate faz parte do webnário Arena de Ideias, bate-papo virtual e semanal da In Press Oficina que traz convidados ilustres para debater assuntos relevantes e que estão em discussão na sociedade. O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas pelo link https://web.inpressoficina.com.br/webinar-41.
Serviço:
Arena de Ideias In Press Oficina
Tema: A reinvenção dos eventos culturais e corporativos
Data: 11 de fevereiro, quinta-feira
Horário: 9h30
No próximo dia 12 de fevereiro, os sócios do Grupo PHD Entretenimento, responsáveis pelo gerenciamento de grandes negócios da capital – dentre eles os restaurantes Antonella Maison, Aragon Espírito Ibérico e o Tetto Rooftop –, inauguram oficialmente na Casa Flutuar, food hall lançado em São Paulo, a primeira loja física do Cinerama Gourmet, bombonière premium de cinema lançada no mercado no início do período de isolamento social, em março de 2020. O delivery, além de incentivar o movimento “fique em casa”, conquistou o gosto popular dos paulistanos por levar pipocas personalizadas e outras comidinhas com a mesma experiência das bombonières de cinemas.
Resultado da inovação dos sócios do Grupo PHD Entretenimento, o Cinerama despontou como um dos negócios mais bem sucedidos lançados durante a quarentena, registrando cerca de 2 mil pedidos por mês e registrando um aumento de 100% no serviço semanalmente em 2020. Parte deste crescimento deu-se à participação do Cinerama no Arena Estaiada Drive-In, cinema ao ar livre que operou em São Paulo entre junho e outubro, onde foram responsáveis pela administração da área gastronômica, onde receberam mais de mil visitantes a cada semana. “Encontramos uma oportunidade de reinvenção diante de um cenário onde momentos cotidianos precisaram ser revistos. E com o Cinerama, apresentamos ao mercado um serviço capaz de mudar experiências simples, como ver filmes e séries em casa”, destaca Antônio Oliva, um dos sócios da bombonière.
A chegada do serviço físico será responsável por contribuir ainda mais na expansão do serviço. Além de outros food halls, os sócios também estudam a entrada em shoppings, teatros e aeroportos do estado, além de outros projetos especiais. Fora as tradicionais pipocas de cinema, que são preparadas e personalizadas na hora com bases e acompanhamentos diversos, o cardápio também possui, dentre as opções, uma grande variedade de finger foods, guloseimas e refrescos. Mudanças no cardápio estão previstas, com a inclusão de opções mais saudáveis e vegetarianas.
Apesar da inauguração do espaço físico, o serviço também continuará operando como delivery. A Casa Flutuar, que funcionará de segunda à domingo, das 12h às 22h, com retirada no local e entrega feita via Rappi e Ifood, promoverá, ainda, o Cinerama Open Air, programação diferenciada a cada semana, dentre elas apresentações musicais e cinema ao ar livre. Além da operação, toda a programação semanal seguirá os protocolos de segurança governamentais, visando oferecer aos seus usuários uma experiência livre de riscos.
Serviço:
Cinerama Gourmet na Casa Flutuar
Endereço: R. Clodomiro Amazonas, 896. Loja 8 – Vila Nova Conceição, São Paulo/SP
Horário de Funcionamento: 12h00 às 22h00 no local e até 00h00 no delivery.