Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
O vinho foi uma das bebidas prediletas dos brasileiros em 2020 – é o que revelam dados da Ideal Consulting, assessoria especializada no mercado de bebidas. O consumo médio de vinho no Brasil aumentou mais de 20% em 2020, saltando de 2,1 litros/habitante em 2019 para 2,7 litros/habitante.
Dados da OVI (The International Organisation of Vine and Wine) já apontavam o Brasil como um mercado crescente nos últimos anos; porém, foi apenas em 2019 que o país ultrapassou a marca de 2 litros/habitante. Segundo especialistas, uma das razões para esse salto em 2020 foi a pandemia de covid-19. Com a necessidade de ficar mais tempo em casa e o fechamento de bares e restaurantes durante um período do ano, o investimento em bebidas mais refinadas e a mudança de hábitos fizeram o consumo de vinho ir de vento em popa.
Essa tendência também foi observada pelo comércio. Jonas Martins, diretor comercial da MMV Importadora de Vinhos, relata que o mercado esteve aquecido durante o ano todo.
“Se lá em março alguém me dissesse que venderíamos o quanto vendemos em 2020, eu diria que esta pessoa estava maluca”, celebra. Ele relata que o faturamento da MMV em 2020 superou os de 2017/18/19 juntos. A empresa já estava em processo de expansão mesmo antes da pandemia. Houve um grande aumento de portfólio, especialmente com vinhos portugueses e vinhos argentinos orgânicos e biodinâmicos, além dos rótulos tradicionais que já faziam sucesso no mercado brasileiro, com vinhos que alinham qualidade e preços muito acessíveis.
A boa “maré” inclusive levou Jonas Martins, que também é sommelier, a colocar em prática um sonho antigo: abrir um Wine Bar em Curitiba. Mesmo com muitos comércios de gastronomia sofrendo com sanções durante a pandemia, Martins observou que aquele seria o momento ideal para realizar esse investimento, aproveitando uma futura abertura de mercado e o aumento do consumo por parte do público. “O hábito de tomar vinho é um hábito que fica. E, também, queremos quebrar esse paradigma de que vinho é algo apenas para a alta sociedade”, enfatiza o sommelier.
Jonas inclusive conta que um dos seus clientes lhe relatou, em conversa no bar, que bebia apenas cerveja, mas, durante a pandemia, resolveu arriscar um vinho aqui, outro acolá. Hoje em dia, ele não consegue mais beber cerveja e virou um apreciador de vinho.
A tendência é de que o consumo de vinhos em 2021 siga na crescente. “Não podemos deixar de aproveitar esse momento. Nosso trabalho é mostrar que existem vinhos muito bons a preços bem legais e, em 2021, queremos que esses vinhos cheguem a diversas partes do Brasil”, ressalta Jonas Martins.
Neste domingo (7/2), a Rádio Cultura FM estreia uma série em comemoração aos 100 anos de nascimento do bandoneonista, compositor e arranjador argentino Astor Piazzolla. Com mais de 60 discos lançados, Piazzolla é uma figura emblemática e, sem dúvida, um artista essencial do século XX. Nasceu em março de 1921 e morreu em julho de 1992, aos 71 anos de idade. A atração vai ao ar a partir das 14h, na Cultura FM (103,3 e www.culturafm.com.br).
Tango Novo e Bandoneón é uma série em 13 episódios que apresenta as várias formações que os conjuntos de Piazzolla tiveram, além de abordar a biografia e as melhores gravações ao vivo e de estúdio do artista. Mostra ainda registros originais de um dos maiores nomes da música argentina. O texto, o repertório e a apresentação do programa semanal serão de Daniel Zeger, especialista em tango e fã de Piazzolla há mais de 50 anos.
Zeger conta que a paixão pelo tango surgiu desde pequeno, pois seus pais são argentinos e escutavam esse ritmo com frequência. O hábito despertou a curiosidade na criança; na adolescência descobriu o Tango Novo de Piazzolla e foi assim que começou a pesquisar e colecionar suas obras, tornando-se especialista na área. Na série musical, Daniel promete levar ao ouvinte boas histórias e áudios históricos restaurados de discos de 78 rotações das décadas de 40 e 50.
(Fonte: Assessoria de Imprensa – TV Cultura).
A Rede Municipal de Ensino de Indaiatuba iniciará o ano letivo de forma presencial no dia 8 de fevereiro. A data vale para o Ensino Fundamental, EJA (Educação de Jovens e Adultos), Pré-escola e, no caso das creches, somente Maternal II. A Secretaria Municipal de Educação seguirá um plano de volta às aulas que, inicialmente, atenderá 20% dos alunos de forma presencial, com revezamento de atividades presenciais e remotas. As escolas municipais seguirão o Protocolo de Segurança e todas as orientações do Comitê Municipal de Enfrentamento ao Novo Coronavírus.
Conforme informou a secretária de Educação, Rita de Cássia Trasferetti, a proposta é iniciar o ano letivo com atividades de integração mantendo 20% dos alunos em sistema presencial. Essa porcentagem subirá para 50% a partir de março, caso o município esteja na fase amarela do Plano São Paulo de Retomada Consciente, possibilitando alternar com uma semana de ensino presencial e uma semana de atividades pedagógicas em casa. “Os pais podem ficar tranquilos, porque faremos uma avaliação diagnóstica para conhecer a situação acadêmica de cada criança e montar um planejamento de aulas específico para corrigir as defasagens apresentadas pelos alunos”, explicou.
Nas escolas de período integral, os alunos terão aulas no ensino regular e também nas oficinas, respeitando as fases do Plano São Paulo de Retomada Consciente e rodizio entre a quantidade de alunos. A secretária tranquilizou as famílias e garantiu que as escolas estarão preparadas para receber as crianças respeitando todos os Protocolos de Segurança. “Nossa equipe está bem cautelosa com relação aos Protocolos de Segurança. Os cuidados já começam no transporte dos alunos, com a medição de temperatura, o distanciamento entre os bancos e a higienização do ônibus”, avisou.
Nesta semana, todos os funcionários docentes e não docentes da Rede Municipal de Ensino farão um curso EaD sobre o Protocolo de Segurança na volta às aulas. Cada escola construirá o próprio Protocolo de Retorno Presencial, com a participação de professores, funcionários e pais, por meio do conselho de Escola, que deverá ser aprovado pela Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde e pela Secretaria da Educação.
No retorno, os alunos receberão máscaras e garrafinha para água. O lanche também será servido embalado para os alunos.
Indaiatuba está classificada na fase laranja do Plano São Paulo de Retomada Consciente. Segundo Resolução Seduc nº 11/21, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 26 de janeiro, nos termos do Decreto Estadual 65.384/20, para a retomada das aulas e atividades presenciais nas fases amarela e laranja, a presença dos estudantes em sala de aula está limitada a até 35% do número de alunos matriculados; na fase amarela até 70% e, na fase verde, é admitida a presença de até 100% dos alunos.
A Resolução também complementa que as atividades escolares presenciais serão obrigatórias na fase amarela, verde e azul, seguindo as porcentagens de ocupação das salas de aula e todos os protocolos de segurança. Nessas fases, as atividades escolares de forma remota somente serão disponibilizadas para alunos do grupo de risco mediante apresentação de atestado médico e alunos que estejam com sintomas ou que tenham contato com familiares com sintomas da Covid-19.
(Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação (RIC).
Com um público cada vez mais exigente, a cerveja artesanal brasileira ganha relevância e conquista cada vez mais o mercado. A paixão pela bebida e o anseio de aprimorá-la dão origem a novos investimentos no setor; entre eles, cursos dos mais variados tipos, como produção, formação de sommeliers e até sua harmonização com pratos e sobremesas.
Localizada em Nova Odessa, interior de São Paulo, com uma fábrica de mais de 2.500 metros e capacidade de produção de até 40.000 litros de cerveja por dia, a Cervejaria Berggren se uniu em parceria com a renomada Escola Cervejeira Bräu Akademie com o objetivo de ministrarem cursos sobre o vasto universo cervejeiro. As aulas poderão ser feitas tanto no formato online quanto presencial e acontecerão no laboratório da cervejaria.
Com mais de 10.000 alunos formados, criadora do primeiro software cervejeiro nacional e 15 professores da mais alta relevância no mercado, a Bräu Akademie é uma escola online com foco em cursos cervejeiros, além de oferecer serviços de consultoria, mentoria e realização de concursos. Robson Vergílio, CEO da Cervejaria Berggren, relata sua amizade com Matheus Aredes, fundador da Bräu Akademie, e como surgiu a ideia da parceria: “Sempre tive o sonho de transformar o laboratório da Berggren em um espaço de cursos e treinamentos voltados à cultura cervejeira e, após várias conversas com Matheus, configuramos o modelo de negócios ideal para ministrar os cursos no laboratório das instalações da Berggren.”
Batizado de Núcleo Oscar Berggren de Estudos Cervejeiros, o espaço ministrará todos os cursos disponíveis no portal da Bräu Akademie, além dos que serão oferecidos por especialistas da própria cervejaria, tanto no formato online como presencial. “A Bräu Akademie acredita que somar forças fortalece o mercado, gera novas possibilidades e incentiva o desenvolvimento de novos produtos e serviços”, afirma Aredes.
Sobre a concretização do projeto, Aredes complementa: “O desejo pré-existente da Cervejaria Berggren em iniciar o projeto de cursos em seu espaço, a infraestrutura, a competência da gestão e a abertura para novos negócios demonstrada pela direção da cervejaria, além da localização e facilidade de acesso, foram pontos fundamentais para que a proposta fosse realizada e concretizada”.
A carreira no mercado cervejeiro tem atraído muitos profissionais que enxergam na paixão pela bebida alcoólica preferida dos brasileiros a próxima renda. Além do empreendedorismo, o universo da cerveja abre uma infinidade de possibilidades aos profissionais. “A Bräu Akademie é uma instituição séria, de bastante relevância no universo de aulas online com foco em cursos cervejeiros. Ceder a ela nossas instalações, além de uma grande satisfação, será o início perfeito das atividades do tão sonhado Núcleo Oscar Berggren”, complementa Vergílio.
Ao longo do mês de fevereiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta uma programação dinâmica e online voltada às famílias, professores, educadores e estudantes. As atividades compreendem desde as culturas da infância, do popular até questões sobre gênero e diversidade étnica. Entre as atividades elaboradas pelo MAM Educativo, destacam-se a retomada das visitas virtuais para professores, educadores e estudantes a fim de compartilhar experiências de educação e mediação, com um encontro sobre as experiências poéticas do MAM e a oficina de dança voltada às mães e pais com seus bebês, lançando luz sobre a relação do contato físico nesta fase da vida e promovendo o desenvolvimento motor das crianças.
O MAM Educativo trabalha a intersecção das artes com eixos temáticos que fomentam uma produção cultural plural e diversa. Para mais informações e inscrições, acesse www.mam.org.br/agenda.
Confira a programação completa:
2 de fevereiro, terça-feira, às 16h
Contatos com a arte – Visita virtual ao Jardim de Esculturas. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Percurso lúdico pelo Jardim de Esculturas do MAM, com propostas poéticas e práticas pedagógicas de interação com as obras do acervo do museu a céu aberto. O Jardim de Esculturas é a exposição mais acessível e de interesse dos mais diversos públicos, com possibilidade de ser visitado virtualmente. Esta atividade faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.
3 de fevereiro, quarta-feira, às 16h
Contatos com a arte – Experiências poéticas: exercícios de criação artística. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Neste encontro, será apresentada a publicação online do MAM Educativo sobre as experiências poéticas que permearam as redes sociais do museu em 2020. Será discutida a ideia de experiência poética como didática artística pedagógica no processo educativo do MAM por meio da arte.
3 de fevereiro, quarta-feira
Programa de Visitação – Post da experiência poética Entre tramas e fios. Instagram @mamoficial.
Inspirada na obra Aranha, de 1981, do artista Emanoel Araújo, presente no Jardim de Esculturas do MAM, esta experiência é uma proposta de criação de um mini tear com materiais acessíveis, como papelão e barbante, para a tecelagem de possíveis narrativas diversas para estimular a imaginação.
4 de fevereiro, quinta-feira, às 16h
Contatos com a arte – Visita virtual à exposição Clube de colecionadores de fotografia do MAM: 20 anos. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
A partir de um recorte singular da exposição Clube de colecionadores de fotografia do MAM: 20 anos, com destaque para obras que os autores não são fotógrafos e fotógrafas, discutidas a ideia de “fotografia de artista” e sua potência em práticas pedagógicas. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.
5 de fevereiro, sexta-feira, às 16h
Contatos com a arte – Visita virtual à exposição Antonio Dias: derrotas e vitórias. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.b com até 48h de antecedência.
Nesta visita virtual à exposição Antonio Dias: derrotas e vitórias, o artista será apresentado a partir da coleção de obras desenvolvida por ele ao longo da vida, permeando as diferentes fases do trabalho de Antonio Dias por meio de propostas e estratégias de mediação no virtual. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.
9 de fevereiro, terça-feira, às 16h
Contatos com a arte – Projeto Parede roçabarroca, com Cristina Fernandes. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Partindo da obra de Thiago Honório exposta no Projeto Parede, serão explorados temas como a memória, as visões da natureza e suas relações com a arte, expandindo as referências sobre tecnologia e as infinitas possibilidades do barro.
Cristina Fernandes é graduanda em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), atua como educadora não formal em espaços expositivos e desenvolve pesquisa sobre a temática da arte popular e o mercado da arte como tentativa de construir novas narrativas e pensar as hierarquias presentes.
10 de fevereiro, quarta-feira, às 15h
Família MAM – Dançando com o bebê, entre o chão e o céu, com Sandra Bitar. Público: Mães e pais com bebês, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Oficina de movimento para mães e pais; um convite ao contato com o bebê a partir da observação e do jogo corporal. Investigando a gravidade, o curso explora as possibilidades de apoio, subir e descer, entregar o peso, pausar, abrir espaços internos, buscar espaços externos. Expandir, contrair, dançar. Prepare um espacinho no chão da sala, roupas e tecidos confortáveis.
Sandra Bitar trabalha há mais de 10 anos com música e movimento para bebês, cantos e danças da cultura popular, arte e educação com crianças, jovens e adultos. Formada em Eutonia, realiza também workshops em festivais, unindo o corpo ao prazer de cantar. Em Ilhabela, criou o grupo musical Sementeira, ao lado de Gih Maldonado e outros artistas.
11 de fevereiro, quinta-feira, às 16h
Contatos com a arte – Antonio Dias e escrita criativa: a poética de si, com Luna Souto.
Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
O encontro propõe entrar em contato com algumas das obras da exposição Antonio Dias: derrotas e vitórias a partir da escrita e da auto reflexão sobre as nossas palavras. Dessa sensibilização, os participantes serão convidados a desenvolverem suas escritas criativas por meio de temas que conectam a exposição às suas memórias singulares.
Luna Souto é escritora, artista multimídia e estudante de Letras Português/Espanhol pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisa as interdisciplinaridades de texto e imagem nas articulações com a identidade de gênero.
12 de fevereiro, sexta-feira, às 16h
Domingo MAM – Oficina de dança Gesto Circular: a força do útero na dança afro, com Pâmela Amy. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Estudo corporal dos ritmos marrabenta e o djole, danças que trazem alegria e saúde física. Gesto Circular nasceu da experiência com o grupo Troca e Vivência, formado em 2019 em um encontro de mães solo, periféricas e LGBTs em busca da conexão entre mulheres por meio do estudo da força do útero e do movimento do corpo para a alma.
Pâmela Amy, 26 anos, é bailarina, trancista, produtora e fotógrafa desde os 16 anos. Iniciou sua trajetória artística no Núcleo de Dança Pélagos, no qual participou dos espetáculos Volúpia, Garimpo e Y Kissa. Integra a companhia de dança africana Gumboot Dance Brasil há 8 anos e os espetáculos Yebo e Subterrâneo. Em 2018, iniciou a pesquisa para o solo Matrizes Que Habitam Em Mim. Neste mesmo ano criou o grupo Troca e Vivência com mulheres LGBTQs, mães solo e periféricas de São Paulo e região metropolitana, encontro que deu início ao grupo de estudo em dança Gesto Circular, lançado em 2020.
16 de fevereiro, terça-feira, às 15h
Família MAM – Oficina de máscaras com Renan Alves. Público: A partir de 6 anos, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
A partir de materiais recicláveis e reutilizáveis, serão elaboradas máscaras que transmutam a própria imagem do rosto, criando uma atmosfera de recriação do próprio ser, de um novo ser, na construção de um país próprio, de um mundo em comum onde tudo que se imagina pode existir.
Renan Soares é artista multimídia. Sua produção passeia por diversos campos como ilustração, audiovisual, performance, cenografia, instalação e intervenções poéticas, utilizando o desenho como ferramenta base do desenvolvimento de todas essas ações. Participou da 33ª Bienal de São Paulo, em 2018, com o grupo Pineal e assumiu a direção de arte e curadoria de produções audiovisuais de artistas como Hermeto Pascoal e Gabriel o Pensador no mesmo ano. Participou de exposições individuais e coletivas e desenvolve diversas colaborações em projetos gráficos com música e teatro.
18 de fevereiro, quinta-feira, às 16h
Domingo MAM – Oficina de dança Gesto Circular: a força do útero na dança afro, com Pâmela Amy. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Estudo corporal dos ritmos marrabenta e o djole, danças que trazem alegria e saúde física. Gesto Circular nasceu da experiência com o grupo Troca e Vivência, formado em 2019 em um encontro de mães solo, periféricas e LGBTs em busca da conexão entre mulheres por meio do estudo da força do útero e do movimento do corpo para a alma.
Pâmela Amy, 26 anos, é bailarina, trancista, produtora e fotógrafa desde os 16 anos. Iniciou sua trajetória artística no Núcleo de Dança Pélagos, no qual participou dos espetáculos Volúpia, Garimpo e Y Kissa. Integra a companhia de dança africana Gumboot Dance Brasil há 8 anos e os espetáculos Yebo e Subterrâneo. Em 2018, iniciou a pesquisa para o solo Matrizes Que Habitam Em Mim. Neste mesmo ano criou o grupo Troca e Vivência com mulheres LGBTQs, mães solo e periféricas de São Paulo e região metropolitana, encontro que deu início ao grupo de estudo em dança Gesto Circular, lançado em 2020.
19 de fevereiro, sexta-feira, às 16h
Contatos com a arte – O corpo da escultura através do corpo do artista, com Rogério Ratão e Victor Dantas. Público: Professores, educadores, estudantes e pessoas com e sem deficiência, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Conversa sobre processos de criação e a importância da modelagem em argila na construção de trabalhos tridimensionais, tendo como referência a relação espaço-sensorial, que se estabelece entre o corpo do artista em relação ao corpo do objeto sendo modelado. Esse constante enlace de forças resulta em uma modelagem da própria experiência perceptiva que temos em relação aos outros e a nós mesmos, partindo de uma simples pergunta: como meu corpo pode modelar o mundo ao meu redor?
Rogério Ratão é escultor e ceramista. Participou de mostras coletivas dentro e fora do país e realizou sua primeira individual no Centro Cultural São Paulo, em 1995. Atualmente trabalha em seu próprio ateliê com modelagem em argila sem o recurso da visão. Desde 2011 atua como professor-artista no programa Igual Diferente do MAM.
Victor Dantas é educador e artista multimídia. Pesquisa em sua prática artística e política as formas em que a relação entre as subjetividades e os mecanismos da sociedade podem permitir ou friccionar a pulsão de vida. Participou de exposições coletivas em museus, ocupações e centros culturais de São Paulo e atua como professor assistente no programa Igual Diferente do MAM.
23 de fevereiro, terça-feira, às 16h
Domingo MAM – Encontro com o poeta Lucas Lins sobre a importância da auto publicação. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Este encontro com Lucas Lins propõe uma reflexão sobre a importância da autopublicação para democratização do acesso à literatura, e a participação do autor como editor e distribuidor de sua obra.
Lucas Lins reside na Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo e é autor dos livros Remando Contra a Maré (2016) e Declínio & Esplendor da Bicicleta (2018). Foi Residente Literário da FLIM 2019. Em 2020 produziu a série de poemas sobre a quarentena intitulada Poesia Para Matar o Corona.
24 de janeiro, quarta-feira, às 15h
Família MAM – Brincadeiras cantadas e jogos de versos inspirados no Jardim de Esculturas. Público: Livre, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
É tempo de brincar com as palavras em forma de versos, histórias e canções. Com músicas da cultura popular e da infância, Sandra Bitar e Gih Maldonado convidam a cantar, tendo como inspiração o Jardim de Esculturas do MAM.
Sandra Bitar trabalha há mais de 10 anos com música e movimento para bebês, cantos e danças da cultura popular, arte e educação com crianças, jovens e adultos. Formada em Eutonia, realiza também workshops em festivais, unindo o corpo ao prazer de cantar. Em Ilhabela, criou o grupo musical Sementeira, ao lado de Gih Maldonado e outros artistas.
Gih Maldonado, artista musical, inicia os estudos aos 9 anos de idade com o violino – instrumento principal que a leva a estudar no Conservatório de Tatuí a partir de 2012. Realiza projetos com música, corpo, voz e percussão. Atualmente em Ilhabela, é regente do Coral Celina Pellizari – Fundaci e batuqueira do grupo de maracatu Marabantu.
25 de fevereiro, quarta-feira, às 16h
Contatos com a arte – Palavra Palavra, com a artista Lucia Koch. Público: Professores, educadores e estudantes, com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Se a arte é lugar da possibilidade de uma linguagem não verbal e esta vocação parece essencial hoje, porque tantos artistas trazem a palavra para o campo da arte e o fazem com potência, sentido e radicalidade que nos parecem também fundamentais? A palavra como forma, objeto, matéria, signo. Na disputa, no desvio, no discurso, no confronto e na poesia, o encontro propõe observar e discutir sobre como as palavras operam na obra de artistas contemporâneos a partir da leitura de imagens de trabalhos.
Lucia Koch, nascida em Porto Alegre, em 1966, é artista plástica desde o final dos anos 80. Suas intervenções, habitualmente efêmeras, criam estados alterados dos lugares, com filtros, imagens, construções, supressões. Pensa os espaços e práticas sociais a partir da ação sobre eles. Participou de diversas bienais internacionais e tem sua obra representada em importantes museus e instituições públicas. De 1992 a 1996 participou do projeto Arte Construtora, ocupando casas, parques e uma ilha em diferentes cidades brasileiras. De 2004 a 2006 trabalhou na criação do Jamac – Jardim Miriam Arte Clube, um espaço coletivo de arte na zona sul de São Paulo. Mestre pela UFRGS e Doutora pela Universidade de São Paulo, é professora do Curso de Artes Visuais da USP, graduação e pós-graduação. E coordena com outros 7 artistas desde 2019 o ali:leste, programa experimental de encontros, cursos, oficinas, intervenções, mostras e publicações.
Sobre o MAM São Paulo | Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de áudio-guias, vídeo-guias e tradução para a língua brasileira de sinais. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com deficiência.
#mamonline
http://www.instagram.com/MAMoficial
http://www.twitter.com/MAMoficial