Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
A intenção do conjunto de Choro Manteiga de Garrafa, baseado em Campinas/SP, era levar a música instrumental brasileira às ruas e ir, como bons artistas, aonde o povo está. Contemplado no Programa de Ação Cultural (ProAC) do Governo do Estado de São Paulo, o projeto Manteiga de Garrafa no Coreto consistia em apresentações gratuitas em coretos de praças públicas pelo interior paulista, mas veio a pandemia e a necessidade de isolamento social se impôs, obrigando a trupe a se adaptar. Nasceu aí a Semana Manteiga de Garrafa no coreto – Mostra Online, que será exibida em cinco programas no canal do grupo no YouTube entre os dias 12 e 16 de fevereiro, com uma live na estreia — opção de diversão segura a partir da sexta-feira que daria início, não fosse o coronavírus, à folia de Carnaval.
“A mostra contém o repertório original do projeto, além de falas e comentários sobre a história do Choro”, informa a cavaquinista Bruna Takeuti, que integra o Manteiga de Garrafa com Rafael Yasuda (bandolim e violão tenor), André Ribeiro (pandeiro) e Daniel Bueno (violão 7 cordas). A mostra online conta ainda com dois convidados especiais, músicos de referência no meio: a flautista Corina Meyer, integrante do Choro das 3, e o violonista Alessandro Penezzi. “São grandes músicos e muito queridos por nós, do Manteiga”, afirma Bruna.
O conjunto e os convidados não se encontraram para a produção: tudo foi feito individualmente e reunido na edição, a cargo de uma equipe de profissionais de audiovisual. A mudança no formato, que passou do objetivo de reunir o maior número de pessoas e revitalizar espaços urbanos de convívio para gravações individuais, demandou esforços técnicos e pessoais dos músicos. “A ideia de levar o Chorinho pros coretos era proporcionar a vivência da música instrumental brasileira como antigamente, de uma forma livre, com acesso a todos, tocando e conversando com quem estivesse lá nas praças. Infelizmente não deu e a gente teve que reestruturar”, afirma Bruna.
A cavaquinista diz que uma das dificuldades foi ter que abrir mão da “conversa” com os instrumentos dos parceiros de palco. “As gravações de Choro à distância são um grande desafio, porque essa é uma música de conjunto, é uma grande conversa instrumental de momento. Eu só ouvia no fone e ficava interagindo com aquela gravação, que era feita numa sequência; primeiro um gravava, mandava pro outro, aí o outro gravava em cima do que aquele primeiro fez e assim por diante”, afirma Bruna.
“A troca pro virtual por causa da pandemia foi um choque pra gente, mas nos adaptamos. Esse é o formato em que estamos podendo nos expressar, que nos exigiu dedicação ao estudo técnico. Foi um momento de aprendizado e reflexão”, comenta o bandolinista e violonista Rafael Yasuda.
Para o violonista Daniel Bueno, apesar da mudança, os coretos de certa forma estarão representados e o grupo cumpriu o seu propósito. “Estamos trazendo o imaginário dos coretos na produção e o Manteiga conseguiu fazer o seu trabalho de uma forma segura. Em tempos de pandemia, pudemos ressignificar nosso projeto sem colocar ninguém em risco”.
“Para mim, não há encontro online que substitua a relação humana presencial. Por outro lado, acaba sendo uma forma de levar esse trabalho para muitas pessoas que talvez não tivessem a oportunidade de assistir a uma apresentação ao vivo. Assim, o alcance aumenta, pois além da rede não ter fronteiras, o material ficará disponível e poderá ser acessado mesmo após a semana de exibição”, completa o pandeirista André Ribeiro.
A mostra |Os cinco programas da Semana Manteiga de Garrafa no coreto – Mostra Online serão disponibilizados no canal do conjunto no YouTube, sempre a partir das 20h, nos dias 12, 13, 14, 15 e 16 de fevereiro. Para a estreia na sexta-feira, dia 12, o projeto contará com uma live em que os integrantes e convidados abrirão suas câmeras para dar as boas-vindas e conversar com a audiência. O encontro virtual será moderado por Pedro Spagnol.
A cavaquinista Bruna Takeuti explica que a exibição por episódios visa reforçar a sensação de proximidade e convívio com o público. “A gente escolheu fazer programas curtos para que fique prazeroso, um momento de vivência com a música brasileira, com o nosso Chorinho, com a partilha de histórias gostosas. Pra que o pessoal possa assistir um pouquinho hoje, amanhã tem programa de novo e, assim, eles fiquem uma semana com o Manteiga de Garrafa”.
No repertório executado pelo conjunto estão clássicos do Choro: No coreto (Pedro Amorim); Odeon (Ernesto Nazareth); Noites cariocas e Remeleixo (Jacob do Bandolim); Gaúcho (Chiquinha Gonzaga); Lamentos e Carinhoso (Pixinguinha); Amoroso e Vamos acabar com o baile (Garoto); Tico-tico no fubá (Zequinha de Abreu); Magoado (Dilermando Reis), Delicado e Brasileirinho (Waldir Azevedo).
O meio digital possibilitou também a inserção de uma videoarte produzida no coreto da Praça Carlos Gomes, em Campinas, simbolizando o local como alicerce da apresentação do conjunto no projeto. Completam o conteúdo depoimentos sobre a importância dos coretos no Choro, com a participação de convidados: Alessandro Penezzi, violonista de Piracicaba consagrado em âmbito nacional e internacional que gravou com grandes nomes da música brasileira e Corina Meyer, de Porto Feliz, também do interior paulista, flautista integrante do Choro das 3, conjunto importante para o Choro na atualidade tanto pela representatividade feminina, quanto pelo uso das mídias sociais como forma de difusão.
“É uma alegria tocar com músicos jovens, talentosos e tão cuidadosos com o Choro”, diz Penezzi. Corina Meyer destaca a cumplicidade e intimidade musical do quarteto: “O Manteiga é um grupo que eu admiro muito; estão sempre muito bem ensaiados, é gostosa essa integridade sonora”.
Como membro de outro grupo misto, a flautista também destaca a importância da presença feminina. “É muito bom ter a Bruna no Manteiga, porque, enquanto a gente estiver fazendo grupos só de mulheres, significa que a gente ainda não conseguiu vencer e ultrapassar essa barreira no mercado de trabalho. Eu acho fantástico e acho que nós, mulheres, só teremos conseguido conquistar nosso espaço na música quando tivermos mais grupos mistos”.
Ação social | O projeto original previa, como contrapartida social ao ProAC, visitas a uma escola de Educação Infantil e a uma Instituição de Longa Permanência do Idoso (ILPI), ambas de gestão Municipal, em cada uma das cidades paulistas que receberia a turnê (Campinas, Sumaré, Hortolândia, Indaiatuba, Paulínia, Piracicaba, Itu e Valinhos), com o objetivo de promover apresentações educativas a pessoas com menos acesso ou impossibilitadas de deslocar-se aos locais dos shows. “O objetivo do grupo era dialogar tanto com os mais velhos, que talvez já conhecessem o gênero, como introduzir o choro para as crianças, formando público”, afirma Bruna Takeuti. Com a adaptação ao formato virtual, o Manteiga de Garrafa produzirá dois vídeos educativos com os temas História do choro e Instrumentos do choro, que serão disponibilizados para as mesmas entidades.
Serviço:
Semana Manteiga de Garrafa no coreto – Mostra Online
Quando: de 12 a 16 de fevereiro, às 20h
Onde: canal Manteiga de Garrafa Choro, no link https://www.youtube.com/channel/UC8RHKuMw9eu8Iwp97SZkNzA
Links dos episódios estarão disponíveis também no site: www.choromanteiga.com
Redes sociais:
https://www.facebook.com/choromanteiga/
https://www.instagram.com/choromanteiga/.
Sobre o conjunto | O Manteiga de Garrafa é um conjunto de Choro em sua forma tradicional de instrumentação e sonoridade que busca fortalecer e difundir a música brasileira instrumental. Seu repertório percorre desde os mais antigos chorões, como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, passando pelos consagrados Pixinguinha e Jacob do Bandolim, até os modernos Choros de Paulinho da Viola. Tem como grande inspiração o célebre conjunto regional Época de Ouro, de Jacob do Bandolim.
Sobre os integrantes:
André Ribeiro – pandeiro | Bacharel em música popular pela Unicamp. Apresentou-se ao lado de ícones da música como Alessandro Penezzi e Izaías Bueno de Almeida. Realizou em 2004 o Concerto em Sol Maior para dois bandolins, de Antonio Vivaldi, com a Orquestra Sinfônica da Unicamp. Venceu em 2009 o 8º Prêmio Nabor Pires Camargo – Instrumentista. Gravou cinco discos, sendo o último, Saudação Campineira, contemplado pelo FICC Campinas.
Rafael Yasuda – bandolim/violão tenor | Formado no curso de Música Popular pela Unicamp. Gravou o disco Sambas Contemporâneos com o grupo Maíra Guedes e os Baluartes, em 2016. Foi semifinalista no concurso Exposamba da Rede Globo, em 2014. Participou de vários encontros e cursos de Música Popular, principalmente de Choro, tais como Semana Seu Geraldo, em Leme e Encontro de Choro Campinas, nos quais teve aulas com importantes nomes, como Pedro Aragão (bandolim) e Mauricio Carrilho (violão). Foi premiado em 4º lugar no 18º Prêmio Nabor Pires Camargo – Instrumentista em Indaiatuba, em 2019. Atualmente cursa Mestrado em Música na Unicamp.
Bruna Takeuti – cavaco | Iniciou sua trajetória musical como cantora em projetos de Samba em Piracicaba/SP e região. Estudou cavaquinho com os grandes cavaquinistas Rafael Barros e Lucas Arantes. Participou de eventos de Choro como Semana Seu Geraldo, em Leme, Festival de Inverno, da Casa do Choro, no Rio de Janeiro/RJ e Festival da Primavera, da Escola Portátil de Música de Florianópolis/SC, nos quais teve oportunidade de se aproximar da linguagem do Choro carioca com os professores Jayme Vignoli, Maurício Carrilho e Luciana Rabello. Atualmente, estuda cavaquinho no curso de Choro do Conservatório Dramático “Dr. Carlos de Campos”, em Tatuí/SP.
Daniel Bueno – violão 7 cordas | Bacharel em Violão Popular pela Unicamp, formado em 2014. Iniciou seus estudos no choro com Emiliano Castro (em São Paulo, capital) e posteriormente com Eduardo Lobo (Campinas/SP). Assistiu a cursos livres de Choro em Leme, Curitiba e Ourinhos, com Maurício Carrilho e Jayme Vignolli. Atualmente cursa Mestrado em Música na Unicamp, na área de etnomusicologia, com pesquisa sobre a percepção, agência e efeitos da música no cotidiano.
Ficha Técnica – Semana Manteiga de Garrafa – Mostra Online
Conjunto Manteiga de Garrafa:
Rafael Yasuda (bandolim, violão tenor)
Daniel Bueno (violão 7 cordas)
Bruna Takeuti (cavaco)
André Ribeiro (pandeiro)
Músicos convidados:
Corina Meyer (flauta)
Alessandro Penezzi (violão)
Edição de vídeos e direção de fotografia: Fuligem Comunicação e Arte
Gravações de músicas e falas: os próprios músicos, em suas casas
Filmagens cenográficas: Pedro Spagnol (BECYN)
Fotografia: Nina Pires
Pesquisa: Conjunto Manteiga de Garrafa
Edição de som, mixagem e masterização: Guilherme Sakamuta
Produção: Conjunto Manteiga de Garrafa
Assessoria de imprensa: Sammya Araújo Jornalismo e Serviços de Comunicação
Designer gráfico: Alexandre Beraldo
Moderador da live – 1º dia da Mostra: Pedro Spagnol
Realização:
Governo do Estado de São Paulo
Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Programa de Ação Cultural – ProAC.
O Instituto Cyrela fez uma parceria com o Unicef para a distribuição de kits de acesso à internet para cerca de 250 adolescentes e jovens de comunidades vulneráveis localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. A iniciativa tem o objetivo de viabilizar a retomada e acesso ao ambiente digital e preparar os alunos para as provas de vestibular programadas para 2021.
No total, serão doados 250 kits, compostos por um smartphone (em 160 dos kits), cartão pré-pago que dará acesso a cinco meses de acesso à internet, livros de literatura para que os alunos se prepararem para o vestibular, cartilhas de prevenção contra o coronavírus, cadernos, além de máscaras de proteção e álcool gel. “A educação é o principal pilar de atuação do Instituto Cyrela. Por meio dessa iniciativa, nós buscamos proporcionar a esses jovens o acesso a uma educação de qualidade, condição indispensável para conquistarem um futuro melhor. Hoje em dia, o acesso à EAD (educação à distância) é essencial para permitir que esses jovens possam desenvolver todo o seu potencial. Só se constrói uma sociedade justa, com acesso a uma educação de qualidade para todos”, afirma Aron Zylberman, diretor executivo do Instituto Cyrela.
Para receber os kits, os alunos precisam estar matriculados em uma escola da rede pública cursando o último ano do Ensino Médio; viver em família com renda per capita inferior a R$178,00 e não dispor de pacote de dados, assinatura ou acesso gratuito à internet, entre outros.
Após o mapeamento destes critérios, os jovens serão selecionados por meio de metodologias Unicef que permitem que se cheguem aos jovens que farão o melhor uso das tecnologias para uma trajetória de sucesso escolar e acesso a oportunidades no mundo do trabalho.
Depois de selecionados, os estudantes se inscreverão na plataforma U-Report Brasil, iniciativa do Unicef para engajamento e mobilização de adolescentes e jovens, com o objetivo de acompanhar tanto o recebimento dos celulares, como enviar enquetes e dicas relacionadas ao aprendizado à distância.
O Instituto Cyrela apoia financeiramente projetos na área da educação em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre.
30 de janeiro é o Dia do Quadrinho Nacional, oportunidade para a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) relembrar a primeira HQ brasileira que fala sobre o Islã: o gibi Khalil.
Khalil é um pré-adolescente brasileiro e muçulmano. A cada edição do gibi – que já teve, até o momento, seis edições –, ele vive diferentes aventuras com sua turma, sempre permeadas de ensinamentos, inclusive sobre o Islã. O gibi foi o caminho adotado pela Fambras para combater estereótipos, preconceito e desinformação sobre a religião islâmica junto a crianças e pré-adolescentes. “Todos os temas trabalhados são atuais e urgentes. Já falamos sobre intolerância religiosa, a importância da solidariedade e o impacto do lixo urbano, entre outros”, diz Carlos Dias, diretor de Comunicação da Fambras. “São conteúdos que promovem importantes discussões nos ambientes familiar e escolar”.
De acordo com Dias, o gibi caiu no gosto não só das crianças e pré-adolescentes, mas também de educadores e famílias inteiras. “Já distribuímos mais de 50 mil exemplares desde o lançamento da publicação, que é traduzida para o árabe e o inglês. Também disponibilizamos de forma on-line pelo link http://fambras.org.br/khalil”, completa.
Na produção do Khalil, além da equipe de comunicação da Fambras, o diretor conta com o talento do roteirista Romahs Mascarenhas, da ilustradora marroquina radicada no Brasil Malika Dahil e de Eunuquis Aguiar.
Sobre a Fambras | A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil – Fambras, foi criada há 40 anos. Atua nos âmbitos religioso, social, cultural, econômico e diplomático. Dentro destas esferas, desenvolve projetos que contemplam a divulgação do Islã e ações educacionais, culturais e assistenciais – tanto em benefício dos muçulmanos como das comunidades carentes do Brasil. Outras preocupações da Fambras são ajudar a manter vivas as práticas do Islã e combater o preconceito aos muçulmanos por meio da informação.
O trabalho da Federação conta com o reconhecimento de renomadas instituições nacionais e internacionais. O apoio da Fambras Halal – a primeira instituição certificadora Halal do Brasil, em operação desde 1979 – tem sido determinante para a concretização e ampliação dos projetos a cada ano. A certificadora é líder de mercado e realiza auditorias, abate, inspeção, supervisão de produtos e implantação do Sistema de Garantia Halal junto a indústrias e frigoríficos interessados em comercializar seus produtos especialmente para países islâmicos.
(Fonte: Press Voice)
Como parte de suas ações de incentivo à cultura e à arte, a Mapfre traz ao Brasil, pela primeira vez, um conjunto da produção do premiado fotógrafo Nicholas Nixon (1947, Detroit, Michigan, EUA). Viabilizada com acervo da Fundación Mapfre e em colaboração com o Instituto Tomie Ohtake, a mostra tem curadoria de Carlos Gollonet, chefe de fotografia e obras da fundação espanhola.
A exposição apresenta 181 imagens divididas em nove núcleos que indicam a notabilidade do artista em retratos e fotografia documental: As Irmãs Brown, Cidades, Varandas, Idosos, AIDS, Casais, Família/Casa, Retratos e Fotos Recentes.
O premiado fotógrafo norte-americano explora o retrato desde a década de 70, centrando-se em temas como envelhecimento, família, afeto, cumplicidade e solidão. Embora mais conhecido pelo trabalho As irmãs Brown, em que registrou ano a ano um grupo de quatro mulheres, Nixon criou várias outras séries também reconhecidas por revelar justamente o que não se vê: a humanidade e a emoção contida em expressões de idosos residentes em asilos, pacientes soropositivos, casais e grupo de pessoas, além de vistas primorosas de cidades.
Atividades integradas | A exposição será acompanhada de uma série de atividades educativas, como visitas mediadas e encontros exclusivos para professores, além de uma publicação sobre a obra de Nicholas Nixon e sua relação com temas sociais que podem ser abordados em sala de aula junto aos estudantes. A mostra contará também com recursos de acessibilidade, como videolibras e audiodescrição de algumas obras.
Serviço:
Exposição Nicholas Nixon – Coleções Fundación Mapfre
Até 18 de abril – terça a domingo, das 12h às 17h
Entrada franca
Conversas on-line sobre as exposições
Apresentação e diálogo sobre as mostras em cartaz no Instituto Tomie Ohtake.
Indicadas para maiores de 15 anos em grupos de até 20 pessoas, com duração média de 1 hora.
Horários: terças e quintas, 10h e às 14h, realizadas pela plataforma Zoom.
Informações e inscrições pelo e-mail participacao@institutotomieohtake.org.br
Conversas presenciais nas exposições
Mediante agendamento, para grupos familiares com até 4 participantes.
Duração média de 40 minutos.
Horários: sextas e sábados, às 14h
Informações e inscrições pelo e-mail participacao@institutotomieohtake.org.br
Medidas de segurança / visitação: Obrigatório uso de máscara / Medição de temperatura / Tapetes sanitizantes / Álcool em gel disponível em diversos pontos / Distanciamento mínimo de 1,5 m entre os visitantes / controle de público, de 2 a 10 pessoas, dependendo da sala / percurso único / guarda-volumes desativado.
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros/SP
Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela
Fone: (11) 2245-1900.
A Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s do mundo e que opera os restaurantes da rede na América Latina e no Caribe, avança em seu compromisso de impactar positivamente o meio ambiente e anuncia a substituição das bandejas de plástico utilizadas pelos clientes nos salões por uma versão mais sustentável. Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), o primeiro restaurante a receber as novas bandejas é o de Jaguariúna.
O movimento faz parte de um programa de redução de plásticos que começou em 2018. Desde então, um total de 1.300 toneladas de plástico de um só uso foram retiradas dos restaurantes. O plano da companhia é continuar nesse caminho, garantindo que o material eliminado jamais retorne e que o impacto positivo das medidas seja verdadeiramente poderoso.
As novas bandejas representam o primeiro passo da parceria entre a Arcos Dorados e a UBQ, empresa israelense especialista na conversão de resíduos domiciliares em termoplásticos. Nesta primeira fase, 7.200 bandejas sustentáveis foram distribuídas em 30 McDonald’s localizados em 20 capitais brasileiras. Na RMC, o restaurante de Jaguariúna é o primeiro a receber a novidade. A iniciativa será estendida gradualmente às demais unidades da rede em todo o país e, para isso, já estão em produção 11 mil unidades adicionais. Com o uso de UBQ na fabricação das bandejas, mais de 1.200 kg de resíduos já deixaram de ir para aterros.
As novas bandejas são produzidas pela empresa brasileira Semaza, cuja fábrica está localizada em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. As peças antigas retiradas dos restaurantes serão destinadas aos projetos de economia circular promovidos pela própria Arcos Dorados.
“Somos uma companhia totalmente comprometida com o meio ambiente e estamos fazendo tudo o que é possível para reduzir o impacto de nossa operação, dentro de nossa plataforma Receita do Futuro. A parceria com a UBQ é mais um passo para trazer cada vez mais soluções inovadoras para melhorar o mundo em nossa volta e estamos orgulhosos em dar esse primeiro passo, apoiando uma tecnologia que irá mudar a forma como a sociedade recicla seu lixo orgânico”, afirma Gabriel Serber, diretor de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Social da Arcos Dorados.
A iniciativa utiliza o processo inovador desenvolvido pela UBQ, que usa o resíduo orgânico como parte essencial na produção de um termoplástico mais favorável ao meio ambiente. No processo, os resíduos são divididos em seus componentes naturais básicos, como celulose, lignina, açúcares e fibra, para o desenvolvimento de uma matéria-prima compatível com máquinas e padrões de fabricação da indústria. A produção de material UBQ também contribui para a redução de emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Ao reciclar uma tonelada, por exemplo, se evitam aproximadamente 15 toneladas de dióxido de carbono no meio ambiente. A estimativa é de que a produção das primeiras 18 mil bandejas do projeto represente uma redução de 3.713kg de dióxido de carbono.
Segundo a Quantis, líder global em avaliações de impacto ambiental, a matéria-prima criada pela empresa foi considerada o termoplástico mais favorável ao meio ambiente disponível, podendo compensar significativamente a pegada de carbono de um produto. “UBQ™ tem o potencial de revolucionar a forma como vemos os resíduos, transformando-os em um recurso valioso para a manufatura. O mercado em geral está exigindo soluções sustentáveis e a indústria de alimentação rápida não é exceção. O UBQ permite que os fabricantes criem produtos que impactam positivamente o nosso mundo, sem comprometer a lucratividade. É uma solução tão simples quanto sua implementação”, Albert Douer, presidente executivo da UBQ Materials.
Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável | A implementação de bandejas produzidas com material UBQ se soma a uma série de iniciativas da Arcos Dorados com foco na redução e uso consciente do plástico, incluindo a substituição das embalagens de alguns produtos e a suspensão da entrega proativa de canudos em seus restaurantes, o que já evitou o consumo de cerca de 200 toneladas de plástico descartável em um ano. Para conhecer as iniciativas e compromissos socioambientais da Arcos Dorados, visite o site www.receitadofuturo.com.br.
Além das ações regionais, a empresa está comprometida a cumprir as metas globais do McDonald’s para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de seus restaurantes e escritórios em 36% até 2030 e mais 31% em toda sua cadeia de suprimentos no mesmo período. No total, 11 milhões de toneladas de CO2 não chegarão mais à atmosfera, o que equivale a plantar 3 bilhões de árvores ou retirar 25 milhões de carros das ruas.