Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
A Pinacoteca de São Paulo inaugura a programação 2021 com exposição sobre Fayga Ostrower, uma das artistas mais marcantes do século XX. A mostra Fayga Ostrower – Imaginação Tangível, com curadoria de Carlos Martins, que conta com patrocínio do Bradesco, estará em cartaz a partir do dia 30 de janeiro na Estação Pinacoteca e apresentará, em 130 trabalhos, um panorama de uma das pioneiras da gravura abstrata no Brasil. Autodidata, inovadora e múltipla em suas realizações, o público poderá apreciar a pluralidade de suas obras – que se relacionavam com a literatura, estamparia, arquitetura – ampliando os limites tradicionais das técnicas de xilogravura e gravura em metal e criando um vocabulário muito particular.
A exposição, que faz parte das celebrações do centenário de nascimento de Fayga, está organizada pelos interesses que norteavam suas preocupações. Em um primeiro momento, os Anos de Formação, onde é visível o uso das narrativas literárias pela artista, que se inspirava nos livros para criar imagens e aprimorar o aprendizado da gravura. E mesmo sendo em caráter de experimentação artística, algumas séries acabaram sendo descobertas e publicadas. É o caso de uma edição da obra O cortiço, de 1948, que conta com a ilustração de doze gravuras de Fayga, realizadas em 1944. Logo os seus trabalhos ganham destaques e a mostra trará alguns exemplares, inclusive de encomendas de editoras, como as ilustrações para as obras Invenção de Orfeu e Terra Inútil, onde Fayga foi responsável até mesmo pela capa. A artista também realizou contribuições sistemáticas para suplementos de arte de alguns jornais da época, onde teve a chance de colaborar com outros artistas importantíssimos, como Mário de Andrade e Cecília Meirelles.
Em um segundo momento da mostra, quando a artista já está segura de sua opção pela linguagem abstrata, é possível observar uma Fayga obtendo reconhecimento nacional e internacional, como as gravuras que fizeram com que ela ganhasse o Grande Prêmio Internacional de Gravura na Bienal de Veneza, em 1958, além da grande virada da carreira dela. Na década de 50, a artista abandona a figuração e parte para abstração, para composições mais livres. Um dos marcos dessa fase é a edição de um álbum com 10 gravuras, cinco delas serão mostradas. “São raríssimas, muitas dispersaram e não existem mais, temos essas cinco que são do próprio acervo da Pinacoteca. É interessante porque essa seleção é um divisor de águas na carreira dela, pois determina o caminho que Fayga quer seguir, suas propostas estilísticas, como ela mesma dizia, e a partir de então, são traços que privilegiam forma, ritmo e cor, em composições puramente gráficas”, explica o curador da exposição, Carlos Martins, que acompanha as obras de Fayga desde 1983.
Os trabalhos agora impactam pela harmonização das cores e das composições. As estampas, também produzidas a partir desta época, reverberam na libertação da geometria. Acompanhando o impulso que a arquitetura no Brasil passava no período, com o surgimento de construções mais modernistas, Fayga passa a produzir tecidos como arte aplicada que poderiam ser usados em estofamento e decoração de interiores.
Como as estampas eram abstratas, a produção não foi aceita pela indústria e Fayga, junto com um sócio, passou a produzir sem o apoio das fábricas. Na exposição, uma seleção inédita de 19 mostruários confeccionados entre 1951 a 1956 exemplifica as características desses trabalhos, como o pouco uso das cores, o cuidado em criar estampas que simbolizassem “conforto”, para que o público pudesse conviver durante muito tempo nos ambientes. As amostras das estampas pertencem ao acervo da família.
Em um terceiro núcleo, a mostra nos conduz a Expressões Gráficas, onde o visitante perceberá a aproximação de Fayga, já no final dos anos 60, com outras técnicas de trabalho, como serigrafia e litografia. Em Produções Gráficas, estão apresentados os cartazes de divulgação das suas exposições desenhados por ela mesma. “Fayga tinha essa curiosidade de imagem impressa, sem preconceito; o que interessava para ela era a multiplicação da imagem, fazer uma proposta visual que possa e tenha caráter, mesmo que multiplicado sobre o papel por qualquer tipo de mídia…, veículo para utilizar as técnicas mais variadas de expressão gráfica”, completa Carlos Martins.
Catálogo | Para esta exposição, um catálogo bilíngue (português e inglês) foi produzido com imagens das obras da Fayga, mostrando sua trajetória desde os desenhos e gravuras figurativos, de pequeno formato, às xilogravuras e gravuras em metal, como composições abstratas que comprovam sua inesgotável capacidade inventiva e, ainda, as serigrafias e litografias, produzidas em maior intensidade a partir dos anos 1970. Textos do curador da exposição, Carlos Martins e da jornalista, curadora especializada em design e professora Adélia Borges também integram o material.
Fayga Ostrower | Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, a polonesa Fayga Ostrower chegou ao Rio de Janeiro em 1934; acompanhada de seus pais e mais três irmãos, a família fugia das perseguições nazistas na Alemanha. Autodidata e mesmo sem possibilidades de frequentar universidades, tornou-se uma das personalidades artísticas mais importantes do Brasil no século 20. Inovadora e muito fiel aos seus propósitos e crenças, enfrentou a indústria e os críticos da arte ao enveredar pelo abstracionismo. O esforço lhe valeu a fama e o reconhecimento nacional e internacional; não raro, as suas exposições tinham bom público.
Múltipla em sua produção, tinha uma vocação educacional e intelectual que a levou a publicar livros e a dar cursos ou proferir palestras em várias universidades brasileiras e também no exterior, como a Spellman College, em Atlanta, EUA ou na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra. A convite do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, lecionou por 16 anos diferentes cursos de história e teoria da arte. Em sua trajetória também se destacam o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, em 1957 e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza, em 1958.
A artista morreu em 2001, aos 81 anos. Fayga Ostrower – Imaginação Tangível é toda realizada a partir da própria coleção da Pinacoteca de São Paulo; na sua maioria, obras doadas pelos seus filhos Anna Leonor e Karl Ostrower e alguns trabalhos do acervo da família. No exterior, obras da artista podem ser vistas em museus da Europa e dos Estados Unidos.
Serviço:
Fayga Ostrower – Imaginação Tangível
Curadoria: Carlos Martins
Estação Pinacoteca – 2° andar
Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia – São Paulo/SP
Abertura: 30 de janeiro de 2021
Período: de 30/1/21 a 31/5/21.
De quarta a segunda, das 10h às 18h
Ingressos: gratuitos, mas a entrada só é permitida com a reserva pelo site www.pinacoteca.org.br.
Visitantes: o público terá a sua temperatura aferida e quem estiver com temperatura acima de 37,2° e/ou mostrar sintomas e gripe/resfriado deverá buscar ajuda médica e não poderá acessar o museu. O uso de máscara será obrigatório em todos os espaços e durante toda a visita. Não será permitido tirar a máscara em nenhum momento, como por exemplo para fotografias/selfies. Os espaços terão álcool gel para a higienização das mãos, além de uma nova sinalização que indicará o sentido de circulação e o distanciamento mínimo de 1,5 m entre pessoas.
Mais informações: Carlos Martins trabalha na área das Artes e da Cultura desde 1978, quando de seu regresso da Grã-Bretanha, onde cursou a Universidade de Edimburgo e a Slade School of Arts, de Londres. Arquiteto e artista plástico, em 1982 inicia no Rio de Janeiro sua colaboração ao Iphan, na área da museologia, criando o Gabinete de Gravura do MNBA. Responsável por revitalizar o seu acervo, realiza a exposição Introdução ao Conhecimento da Gravura em Metal, itinerante por 12 capitais do país. Em 1983, é curador da Retrospectiva Fayga Ostrower. Como diretor dos Museus Castro Maya, de 1991 a 1995 dedicou-se às reformas necessárias para a reabertura do Museu do Açude para a Conferência Rio-92. De 1996 a 2006, foi consultor/curador da Coleção Brasiliana/Fundação Estudar, São Paulo, tendo realizado a sua catalogação, além de inúmeras exposições no Brasil e no exterior. De 2007 a 2016 fez parte da equipe de curadores da Pinacoteca de São Paulo, quando realizou, dentre outras, a exposição Gravura em Campo Expandido, Gravura e Modernidade no Brasil, além das retrospectivas de gravura de Marcelo Grassmann, Rossini Perez, Iberê Camargo e Arthur Piza, que recebeu o prêmio da APCA 2016. Como curador independente, realizou exposições de grande porte, como O Brasil Redescoberto, Paço Imperial, 1999, A Paisagem Carioca, MAM-RJ, 2000, Facchinetti, CCBB-RJ, 2004, Impressões Originais, CCBB-SP/RJ, 2007 e Rio de Imagem, MAR-RJ, 2013, entre outras.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/Pinacoteca).
A apresentação de um prato faz toda a diferença, mesmo que seja aquela combinação simples do dia a dia, já que, antes do sabor, são os olhos que têm que ser conquistados. Num mundo que se volta cada vez mais para o natural, as flores comestíveis, como o amor-perfeito ou a capuchinha, têm atraído a atenção de chefes criativos e dão um toque gourmet até aos pratos feitos por cozinheiros de final de semana.
Em tempos de Covid-19, a jardinagem e o cultivo de hortas caseiras vêm ganhando cada vez mais espaço na casa dos brasileiros como uma forma de se reconectar com a natureza, produzir seus próprios alimentos e inserir uma alimentação variada, livre de defensivos e transgênicos na rotina diária. É o que defende a campanha Pratique Plantoterapia, criada pela linha de sementes Topseed Garden, da Agristar do Brasil, voltada para hobby e lazer.
O coordenador de Qualidade de Sementes da Agristar do Brasil e engenheiro agrônomo Carlos Formoso explica que, no caso das flores comestíveis, o importante é saber quais flores conciliam beleza e sabor e, principalmente, de onde elas vêm. “Certamente não servem as compradas em floricultura, devido ao forte uso de defensivos químicos. Tampouco as ‘encontradas por aí’. Para estar totalmente seguro, o melhor é comer flores que você mesmo cultivou a partir de sementes ou de empresas especializadas no ramo. Só com elas você tem certeza da ausência de contaminantes e ainda sente o enorme prazer de praticar jardinagem”.
As flores, além de tudo, fazem muito bem para a saúde. A capuchinha, por exemplo, é considerada uma planta medicinal com inúmeras funções, inclusive as de combater a depressão e ajudar na cicatrização de feridas. A maioria das flores comestíveis contém antioxidantes, como a vitamina C, flavonoides e antocianinas. Para saber qual contém o quê, basta observar as cores: amarelo e vermelho indicam a presença de carotenoides; azul, roxo, lilás e vermelho estão ligados às antocianinas.
Muitas opções | Estas e muitas outras variedades de flores comestíveis estão presentes na linha Topseed Garden, disponíveis nos envelopes “Tradicional”, linha econômica e Blue Line, com variedades especiais e maior quantidade de sementes, que trazem dicas de cultivo para cada tipo de produto e um QR Code que possibilita a consulta à ficha do produto e ao portal da empresa, onde há mais informações.
Confira as informações das variedades disponíveis das linhas Tradicional e Blueline no site https://agristar.com.br/topseed-garden. Acesse www.plantoterapia.com.br e saiba mais.
Sobre a Agristar | Fundada em 1958, a Agristar é uma das maiores empresas do país na produção e comercialização de sementes de hortaliças e frutas. Atua no mercado profissional de horticultura com as linhas Topseed Premium, Topseed e Superseed, além da Topseed Garden, voltada para o segmento de jardinagem, hobby e lazer. Para mais informações acesse www.agristar.com.br.
(Fonte: Press Voice)
Cerca de 80 negócios de turismo sustentável e produção de natureza situados entre os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo serão impactados pelo primeiro Centro de Informações da Grande Reserva Mata Atlântica, que será lançado nesta sexta-feira, 22 de janeiro. O espaço fica no Ekôa Park, parque ecológico localizado na cidade de Morretes (PR), que faz parte da maior área contínua remanescente de Mata Atlântica.
Segundo dados da United Nations World Tourism Organization (UNWTO), o setor do turismo foi o mais afetado pela pandemia em 2020 – só o Brasil perdeu mais de R$46,7 bilhões em faturamento ao longo do ano. Contudo, em um momento de retomada, o Centro de Informações visa fortalecer o setor e dar visibilidade aos empreendimentos que geram renda a partir do turismo sustentável e da conservação da natureza.
A iniciativa concretiza um trabalho desenvolvido desde 2018, quando a Grande Reserva Mata Atlântica começou a ser desenhada. O movimento contempla 2,2 milhões de hectares do bioma e 33% do território integralmente protegido, entre Parques Nacionais, Estaduais e reservas particulares, além de 1,8 milhões de hectares de área marinha. O objetivo é promover o desenvolvimento de negócios a partir da conservação da natureza e da cultura por meio da economia restaurativa. A iniciativa contribui com a geração de renda, criação de empregos e melhoria da qualidade de vida em uma das áreas mais importantes em biodiversidade do mundo. “A partir desse espaço, nós conseguimos mostrar para o público de forma muito mais fácil e acessível o que nós temos a oferecer nesse território e qual é a importância e o valor dele. Isso tem uma importância muito grande, até para agregar valor aos negócios que existem aqui, fortalecendo exemplos inspiradores. Acreditamos que é um primeiro passo e que na sequência devem vir outras conquistas, quando empresários e poder público se estimularem por iniciativas como essa”, explica o coordenador de comunicação da Grande Reserva Mata Atlântica pela SPVS, Ricardo Borges.
Segundo a diretora do Ekôa Park, Tatiana Perim, o parque ecológico ajudou a desenvolver o primeiro Centro de Informações da Grande Reserva Mata Atlântica para fortalecer uma iniciativa em rede que valorize os negócios, a biodiversidade e a cultura local. “O centro de informação é importante não só para divulgar os portais de visitação dentro dessa faixa, mas é também uma oportunidade para vender passeios de produção de natureza, atividades de imersão, turismo sustentável e a valorização dos empreendedores locais, que criam empregos e geram renda, além de contribuir com a preservação da biodiversidade”, destaca.
O Centro de Informações da Grande Reserva pode ser encontrado próximo à bilheteria do Ekôa Park, localizado no Km 18,5 da Estrada da Graciosa, em Morretes. Em janeiro e fevereiro, o parque está aberto para visitação (mediante reserva antecipada) de quinta a domingo e em feriados, das 9h às 17h. Os ingressos custam a partir de R$60 a inteira e R$30 a meia-entrada, com opções de pacotes e atividades avulsas para toda a família. Mais informações estão disponíveis no site www.ekoapark.com.br.
Sobre o Ekôa Park | O Ekôa Park é um paraíso ecológico, dentro da maior área contínua remanescente de Mata Atlântica, que encanta e inspira por meio de experiências únicas e transformadoras conectando as pessoas com a natureza. Localizado em Morretes, na região litorânea do Paraná, o parque foi criado a partir da necessidade de proteger e preservar uma reserva de 238 hectares de Floresta Atlântica ameaçada pelo desmatamento irregular, invasão de posseiros e caçadores. Acreditando no poder da transformação, o empreendimento foi idealizado para mudar esse cenário agindo como um catalisador de novas oportunidades e disseminador de conhecimento, em uma área privilegiada destinada ao lazer, entretenimento, educação ambiental e desenvolvimento profissional.
(Fonte: Central Press)
Chega ao mercado, pela editora Datum, o livro infanto-juvenil Colorindo a Semana de 22, que ensina sobre a Semana de Arte Moderna em um misto de informações e atividades divertidas. Os autores são o casal Mayra Correia e Leandro Thomaz, pais de dois meninos de 3 e 7 anos. O projeto conta com a realização do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
De forma lúdica, artistas modernistas como Anitta Malfatti, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Mário de Andrade, Heitor Villa-Lobos, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi (os dois últimos não participaram da Semana de Arte Moderna, mas são importantes para o movimento) são apresentados ao público infantil. “A ideia do livro surgiu quando percebemos que um de nossos filhos estava familiarizado com artistas e conseguia reproduzir algumas obras de Miró e Mondrian. Aí pensamos que seria legal fazer um livro com artistas brasileiros. E, coincidentemente, o ProAC abriu um edital para obras sobre a Semana de Arte Moderna de 22”, relata Mayra Correia.
O livro é composto por conjuntos de páginas teóricas e práticas. Em uma página, é apresentada uma obra modernista, com análise lúdica de como o artista utilizava técnicas de pintura. Na outra, é oferecida uma atividade na qual a criança é incentivada a pintar e desenhar. As tarefas são dirigidas para que o artista mirim aprenda a compor novos cenários, mude os padrões de cores e identifique as particularidades de cada artista. “Os desenhos e pinturas contribuirão para a experimentação artística, autonomia e desenvolvimento da coordenação motora. As análises das obras originais servirão para a criança compreender o movimento modernista de forma leve e lúdica”, explica o autor Leandro Thomaz.
A Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no Theatro Municipal de São Paulo, foi um momento histórico em que se buscava construir uma identidade cultural legitimamente brasileira, impulsionada pelas comemorações do centenário da independência. Uma das principais características foi o rompimento com o classicismo e exaltação nacionalista, além de ter sido a semente para o movimento modernista nacional e um dos principais movimentos artísticos de Arte Contemporânea. “O livro traz a oportunidade de crianças terem acesso a todo esse conhecimento”, finaliza Leandro.
Mais sobre os autores | Mayra Correia é enfermeira graduada pela Universidade de São Paulo com pós-graduação em Obstetrícia pela Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba. Junto com Leandro Thomaz, escreveu e ilustrou o livro infantil Meu amigo Darwin. Leandro Thomaz é geólogo e mestre pela Universidade de São Paulo e doutor em Geoquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tradutor de dois livros de Charles Darwin, Observações geológicas em Ilhas Vulcânicas e Cadeias de Montanhas. É coautor e coilustrador do livro infantil Meu amigo Darwin.
Serviço:
Lançamento do livro Colorindo a Semana de 22
Quando: 1º semestre de 2021
Informações: Editora Datum Editora – contato@colorindo22.com.br
Compra: https://www.catarse.me/colorindo22
Valor: R$44,00
Sobre o produto:
Formato: 22 x 22 cm – orelha 8 cm
Páginas: 54
4 x 4 cor
ISBN -65-993011-0-0
1ª edição – Carapicuíba/SP – Editora Datum.
Preocupadas com a preservação de vidas em virtude do panorama atual da Covid-19, a Campinas Decor e a Unicamp, comodatária do prédio do Cotuca, comunicam que a data de abertura do evento no imóvel será definida somente quando o momento for considerado seguro, visando a proteção do público visitante e de todos os envolvidos em sua realização. Pelo calendário oficial, a 25ª edição da mostra de arquitetura, decoração e paisagismo seria realizada nos meses de maio e junho de 2020, mas, em função da pandemia, havia sido transferida para o primeiro trimestre deste ano, com período proposto entre 26 de fevereiro e 4 de abril.
Nesta semana, em virtude do agravamento no número de casos em todo o país e os diversos desdobramentos que vêm sendo registrados, decidiu-se pela suspensão da abertura, mas Campinas Decor e Unicamp reforçam o compromisso de realização do evento e a intenção de que o mesmo ocorra ainda em 2021. “Mesmo com a necessidade de isolamento social e todas as adversidades enfrentadas, os trabalhos de recuperação do prédio e também de preparação dos ambientes da mostra estão muito adiantados. Assim que nos sentirmos seguros em definir uma nova data, avisaremos a todos os envolvidos com 60 dias de antecedência, para que possamos concluir o processo e abrir o evento ao público com todos os protocolos e cuidados necessários para que tenhamos uma visitação segura, preservando vidas”, afirma a diretora da Campinas Decor, Sueli Cardoso.
Campinas Decor e Unicamp entendem que a parceria é de extrema importância tanto para a Unicamp como para a comunidade como um todo, pois permitirá a recuperação do prédio do Cotuca, a volta do funcionamento do colégio no local e trará, ainda, inúmeros benefícios para a região do entorno do colégio. Mas, neste momento, o mais importante é preservar vidas e pensar na saúde e segurança de todos. Portanto, juntas, irão decidir pelo momento mais adequado e seguro para que o evento aconteça.
Nesta nova edição, a Campinas Decor reforçará sua política de recuperação de construções do patrimônio público para devolvê-las à sociedade. Fechado desde 2014 por falta de condições de uso, o imponente prédio localizado no número 177 da Rua Culto à Ciência, na região central de Campinas, irá abrigar cerca de 60 ambientes internos e externos preparados por renomados profissionais do setor na cidade e região, exibindo as tendências e o que há de mais moderno em artigos para decoração, revestimentos, mobiliário, luminotécnica, automação residencial e tudo o que envolve esse universo. O público poderá conferir diversas salas, suítes, apartamentos, lofts, banheiros e terraços, além de jardins e espaços comerciais e de uso dos visitantes, seguindo todos os protocolos definidos pelas autoridades de saúde.
A realização da Campinas Decor no Cotuca será possível graças a um convênio de permissão de uso firmado entre a organização do evento e a Unicamp. O termo tem como objetivo a cooperação entre a universidade e a iniciativa privada para a conservação do imóvel.
Construído no início do século 20, o complexo do Edifício “Bento Quirino” foi cedido pela Secretaria de Educação para uso da Unicamp e, de 1967 a 2014, abrigou o colégio. Trata-se de uma grandiosa construção, tombada pelo Patrimônio Histórico, de orientação eclética de tendência neoclássica projetada pelo engenheiro e arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851 1928), considerado responsável pela introdução de novos conceitos para a organização da arquitetura escolar à luz dos ideais de ensino republicanos.
O Cotuca vem funcionando em imóvel alugado no bairro Taquaral desde agosto de 2014, devido à interdição em fevereiro do mesmo ano do prédio doado pelo abolicionista Bento Quirino dos Santos, com breve ínterim das atividades no campus da Unicamp em Barão Geraldo. Após a realização da mostra e o trabalho de recuperação que será executado pela organização, expositores, patrocinadores e fornecedores, o colégio voltará a funcionar no local.
(Fonte: Macchina Comunicação)