Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Staedtler conta a história e a importância da escrita à mão

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagine se ninguém mais escrevesse à mão. Os escritórios poderiam ser um pouco mais arrumados, mas também ficariam vazios, sem notas autoadesivas urgentes penduradas. Não teriam mensagens divertidas espalhadas nem lembretes ou mensagens de boas-vindas. O “eu te amo” na mesa da cozinha se perderia, algumas palavras poderiam nunca ter sido ditas e outras esquecidas. Para relembrar o valor da expressão da escrita, a Staedtler Brasil – uma das mais antigas empresas industriais da Alemanha e um dos principais fabricantes e fornecedores mundiais de produtos de escrita, coloração, desenho e criatividade – conta um pouco sobre a história e importância da escrita à mão.

Significado da escrita à mão | “No Dia Mundial da Escrita à Mão, chamamos atenção para a importância dessa expressão”, diz Britta Olsen, Head Global de Marca e Comunicações da Staedtler. “A mídia digital está se tornando cada vez mais importante em nosso trabalho diário e vida pessoal e a caligrafia muitas vezes sai de nosso foco. Tendências como anotações em esboços e letras à mão mostram como isso é relevante para nós hoje. E que alegria essa forma de expressão nos traz”, completa.

Facilitação e personalização da escrita à mão | A habilidade de escrever continua a evoluir ao longo da vida. Não apenas o ajuste anatômico ao instrumento de escrita que desempenha um papel, mas também as habilidades cognitivas que são desenvolvidas com o aprender a escrever. Se as primeiras experiências de escrita das crianças forem com – por exemplo – giz de cera grosso e colorido, elas serão capazes de desenhar formas quando começarem a escola. Hoje, canetas e lápis também levam em consideração requisitos específicos até mesmo para as mãos das crianças menores. Na idade escolar, as crianças geralmente estão mais familiarizadas com os instrumentos de escrita e os movimentos tornam-se automáticos. Esse processo continua na idade adulta, pois a escrita à mão fica cada vez mais personalizada e atesta o desenvolvimento individual do escritor.

O diário de viagem de Rudolf Kreutzer de 1909 está armazenado no Arquivo Corporativo Staedtler. Para melhor legibilidade, os diários foram transcritos. Direitos de imagem: Staedtler Mars GmbH & Co. KG.

Autenticidade e emoção | Levando para um lado mais emocional, o toque pessoal da escrita – seja fácil de ler ou não – o diferencia da digitação. “Sua autenticidade e espontaneidade é o que torna as notas tão únicas. Em um pedaço de papel, não há verificação ortográfica nem padronização. É difícil de superar a autenticidade dos recados ou votos pessoais”, comenta Britta Olsen, Head de Marca e Comunicações da Staedtler.

Alguns diários de viagem, como os do cientista natural Alexander von Humboldt e a especialista em borboletas Margaret Fountaine, são relatórios, documentação e análises valiosas hoje. Não só as palavras escritas nos diários de viagem têm valor, mas também os desenhos que os pesquisadores colocaram nas entrelinhas – esboços detalhados que são mantidos até hoje. Isso torna os diários de viagem não apenas relevantes para a ciência, mas também únicos como uma digital.

No Brasil, foi encontrado um pacote com manuscritos, alguns inéditos, do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade que trazia um conjunto de 61 páginas numeradas, com poesias datadas de 1923 a 1968, abrangendo diversas fases da obra do poeta. Como Drummond publicou o primeiro livro, Algumas Poesias, em 1930, alguns dos escritos são anteriores ao início de sua carreira pública. Com certeza, esse achado traz à tona bons momentos literários do país. Além dele, Olavo Braz dos Guimarães Bilac, poeta, jornalista e membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, também deixou seus manuscritos e um deles foi apresentado na mostra cultural da Fundação Biblioteca Nacional, que trouxe o poema Estuário ao público, para reforçar – mais uma vez – quão importante, essencial e duradoura é a escrita à mão.

Escrita à mão e caligrafia | Não apenas a escrita, mas também suas formas de arte, têm uma longa tradição. Por exemplo, a arte da escrita, a caligrafia, tem sido parte integrante da cultura da escrita religiosa por séculos e continua a ser muito popular hoje. Mesmo na Idade Média, a fusão artística das letras era considerada uma decoração distinta dos livros e de suas páginas. Em Nuremberg, surgiram alguns artistas que destacaram a reputação da cidade como um “centro estilístico” para ilustrar livros. Hoje, a escrita à mão é uma tendência valorizada globalmente. “Estamos constantemente melhorando nossa linha de produtos para caligrafia, dicas criativas e tutoriais”, explica Britta Olsen. “Apresentamos esta forma de arte especial a pessoas de todas as idades e apoiamos sua criatividade.”

O significado da escrita à mão mudou com o tempo. Hoje é mais um ato de espontaneidade e de valor. “Seja para pedir ao seu colega para fechar a porta ao sair do escritório ou um bilhete de amor na mesa da cozinha. No dia 23 de janeiro, gostaríamos de reforçar que é importante tomar um tempo para escrever à mão”, finaliza a Head de Marca e Comunicações da Staedtler.

Para mais informações: https://www.staedtler.com.br.

Casa Santa Luzia celebra aniversário de São Paulo com sobremesas que contam a história da cidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Decoração da loja tem vitrais coloridos que formam imagens dos principais pontos turísticos de São Paulo, como a Catedral da Sé, Edifício Copan e Estação da Luz. Fotos: divulgação.

São Paulo celebra 467 anos no dia 25 de janeiro de 2021. A história da cidade multicultural se mistura com a de tantos imigrantes e lugares tradicionais que mantêm suas lembranças vivas. A Casa Santa Luzia, famosa entre os paulistanos, é um desses locais. A decoração da loja com vitrais coloridos que formam imagens dos principais pontos turísticos de São Paulo, como a Catedral da Sé, Edifício Copan e Estação da Luz, já vale a visita.

A história da Casa cruza com a da cidade desde 1926, no primeiro endereço do estabelecimento em um dos pontos mais clássicos da metrópole: a esquina das ruas Augusta e Oscar Freire. O bairro dos Jardins ainda começava a despontar quando o português Daniel Lopes abriu sua casa de comércio com o propósito de oferecer produtos variados das mais diferentes nacionalidades. A loja cresceu, em 1981 ganhou novo endereço na Alameda Lorena, onde permanece até hoje e se transformou em um polo de compras gastronômico que sintetiza a mistura de culturas e tradições que a cidade representa.

Manjar branco é uma das heranças do Período Colonial.

Ao longo dos anos, a gastronomia paulistana foi recebendo várias influências nacionais e internacionais que reforçaram a diversidade de sua identidade. São Paulo, a mais cosmopolita das cidades brasileiras, revela na confeitaria sua capacidade de absorver as mais variadas referências culinárias. Para comemorar o 467º aniversário da cidade, a Casa Santa Luzia criou uma lista de doces tradicionais que relembram as transformações da cidade e ajudam a contar sua história com uma linha do tempo:

Período colonial: herança indígena e fluxos migratórios – A influência portuguesa é muito marcante, com técnicas portuguesas adaptadas aos ingredientes regionais. Doces sugeridos para lembrar o período: pudim de leite, manjar branco com calda de ameixa ou banana, doces de compota e bolos simples (de fubá e de milho).

Final do séc. XIX / início séc. XX: período de imigração – Dos 4,8 milhões de imigrantes que vieram para o Brasil entre 1820 e 1949, pouco mais da metade, 2,5 milhões, entraram no estado de São Paulo e muitos tiveram como destino a capital. Doces sugeridos para lembrar o período: italianos (pastiera di grano e crostata de damasco), portugueses (pastel de Belém e pastel de Santa Clara), alemães (strudel de maçã) e franceses (cannelé e tarte tatin).

O pavê, herança das décadas de 60, 70 e 80, na versão da Casa Santa Luzia.

Décadas de 30, 40 e 50: a cidade crescia pelo movimento de expansão do setor industrial – As correntes migratórias respondiam por grande parte do crescimento demográfico e eram geradas especialmente na região Nordeste. Heloísa Nabuco de Oliveira, membro de uma tradicional família carioca que apoiava a candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato da UDN à Presidência 1946, criou um doce com leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate e o denominou com a patente do candidato. A guloseima ganhou popularidade e se espalhou pelo resto do país. Doces sugeridos para lembrar o período: pudim de tapioca, cocada cremosa e brigadeiro.

Décadas de 60, 70 e 80: dos “anos dourados” até a década da música eletrônica – O período é marcado por grandes mudanças e modernizações culturais, arquitetônicas e nos hábitos de vida e lazer. Doces sugeridos para lembrar o período: paçoca Amor (criada na década de 60), bolo floresta negra, pavê paulista e mosaico de gelatina.

Virada do milênio: a partir da década de 90, o mundo passa a “imitar” o modelo norte americano em seu desenvolvimento industrial e modernização – Outra tendência do período foi a revisão de doces clássicos, com a introdução de novos sabores, como por exemplo, os brigadeiros e pudins. A confeitaria absorveu influências de outros países, como a banoffee, doce criado na década de 70 na Inglaterra e que virou moda na cidade em 2019. Doces sugeridos para lembrar o período: cheesecake, brownie, cupcakes, naked cakes, banoffee, pudim de sabores diversos, brigadeiros de sabores diversos.

Vários dos doces sugeridos estão disponíveis na loja. Para celebrar o aniversário da cidade este ano, a Casa preparou exclusivamente para a data opções como o Pavê Paulista e o Manjar Branco com Calda de Ameixa. Na confeitaria também estão disponíveis receitas exclusivas de brownie, cheesecake, pastiera di grano, strudel de maçã e tarte tatin. A Casa Santa Luzia conta com mais de 32 mil itens em seu catálogo com mix de produtos nacionais, importados e diversos itens exclusivos distribuídos nos mais 2000 m².

Sobre a Casa Santa Luzia | Inaugurada em 1926 pelo português Daniel Lopes quando o bairro dos Jardins já começava a despontar como um lugar nobre da cidade de São Paulo, a Casa Santa Luzia é reconhecida pela qualidade, frescor e variedade dos seus produtos, oferecendo aos clientes o que há de melhor nos mercados do Brasil e do mundo. Tem como missão proporcionar uma experiência única aos seus clientes por meio de um atendimento diferenciado e personalizado, da inovação, da alta qualidade dos serviços prestados e da seleção do mix de produtos. Tem como premissa oferecer bem-estar, praticidade, ótimos serviços e alimentação saudável.

A Casa Santa Luzia conta hoje com cerca de 32 mil itens na loja. O mix de produtos inclui um expressivo número de produtos importados, grande parte trazida pela própria empresa. No atendimento ao público e por trás das prateleiras, mais de 600 funcionários trabalham nos dois mil e duzentos metros quadrados que a empresa ocupa hoje na Alameda Lorena. Administrada pela família Lopes desde sua fundação, a Casa Santa Luzia está hoje na quinta geração, reafirmando a cada dia sua tradição em excelência em atendimento e qualidade.

Casa Santa Luzia

Alameda Lorena, 1471 – São Paulo/SP. Telefone: (11) 3897-5000.

Site/Instagram.

Lançamento de livro: “E a Terra escreveu uma carta…”

São Paulo, por Kleber Patricio

A Terra tem muito a dizer. E o novo livro de Jonas Ribeiro, E a Terra escreveu uma carta…, detalha todos os recados do planeta em que vivemos. Na verdade, a primeira obra do escritor, lançada pela Editora Melhoramentos, pode ser chamada de alerta. Escrito antes da pandemia de coronavírus, o livro foi escolhido justamente pelo seu caráter premonitório, com um recado ao mesmo tempo afetuoso e um aviso aos cidadãos de todas as nações, de todas as idades. Como diz Jonas, precisamos da ajuda de todos para salvar o mundo.

O livro parte da decisão da Mãe Terra de escrever aos seus habitantes, mostrando como gostaria de ser tratada. A carta vai parar nas mãos de uma professora que responde com a criação do Projeto Eco cidadãos, pelo qual ela e 22 alunos estudam várias maneiras de fazer economia de energia e consumir com consciência, tudo a partir do pedido da Terra. E ainda participam de uma inesquecível viagem de fim de semana para um santuário ecológico, onde podem apreciar todas as belezas da nossa Terra azul. É possível ajudar o planeta e ainda se divertir.

Uma prova disso é praticar uma lista de 100 verbos que a Terra cita como essenciais para viver melhor. Entre eles estão proteger, dialogar, abraçar, elogiar, ouvir, sonhar, cantar e tantos outros. E as ilustrações de Cris Eich são deliciosas.

Jonas, que mora em Embu Guaçu, no interior paulista, já tem uma centena de livros publicados e costuma visitar escolas e eventos literários. Em razão da pandemia, está fazendo tudo on-line. E a Terra escreveu uma carta faz um convite à reflexão, de olhar para dentro e pensar no que queremos para o futuro do nosso mundo.

Obra: E a terra escreveu uma carta

Autor: Jonas Ribeiro

Ilustrador: Cris Eich

Formato: 20,05 X 27,5 X 0,5

Páginas: 48

ISBN: 9786555390452

Preço: R$45,00.

Sobre o autor | Jonas Ribeiro é formado em Língua e Literatura Portuguesas pela PUC-SP e também pelos tantos livros que leu por prazer em bibliotecas públicas ou que garimpou em livrarias. Ele vive inventando um jeito de aproximar as pessoas dos livros. Visitou muitas escolas e uma pilha de livros. Atualmente está empenhado em preservar os amigos cúmplices. Prefere as redes de balanço às redes sociais. Jonas estuda piano, ternura e bobeira espontânea.

Sobre a ilustradora | Cris Eich nasceu em Mogi, interior paulista, em 1965. É ilustradora e artista plástica. Ainda adolescente mudou-se para São Paulo, onde frequentou ateliês de gravura, pintura, cerâmica e aquarela, técnica pela qual tem predileção. A ilustração de livros infantis possibilitou a união de duas paixões: o desenho e a literatura. Já ilustrou mais de sessenta títulos e também livros-imagem de sua autoria. Em 2017 recebeu o Selo Cátedra 10 Seleção pela ilustração do livro ABC dos Abraços.

Sobre a Editora Melhoramentos | Há 130 anos a Editora Melhoramentos ocupa posição de destaque nas diversas áreas em que atua, sendo referência no mercado editorial pela qualidade dos seus títulos publicados. À frente do tempo desde sua fundação, ela se distingue pelo pioneirismo, seja na seleção de autores e suas obras, seja no uso de novas tecnologias digitais, como e-book e áudio book.

Siga a Melhoramentos: Instagram | Facebook.

Vinhos produzidos a partir de vinhedos argentinos centenários chegam ao Brasil

Mendoza, por Kleber Patricio

Barril por Barril. Fotos: divulgação.

Gastronomia, cultura e identidade nacional são conceitos que caminham lado a lado. Quando pensamos na Argentina, é impossível dissociar a história da nação da longa jornada e tradição na produção de vinhos. Foi esse resgate histórico que levou Norberto Páez e Sebastián Bisole, agrônomos e enólogos argentinos, a embarcarem na aventura de produzir seu próprio vinho resgatando métodos, tradições e, acreditem, uvas, que fizeram parte da constituição da Argentina como uma das referências mundiais na produção de vinhos. Assim surgiu a vinícola Paso a Paso Wines, situada no famoso Vale do Uco, em Mendoza, que traz um conceito muito particular na produção dos seus vinhos, que agora chegam ao Brasil por meio de uma parceria com a MMV, importadora com sede em Curitiba (PR).

Os diferenciais começam pelos vinhedos. Páez e Bisole literalmente “caçam” vinhedos centenários e esquecidos em busca de uvas antigas, esquecidas e que no passado eram muito comuns nos vinhos da região. Em 2010, no início da Paso a Paso Wines, os proprietários descobriram em El Cepillo, San Carlos, um vinhedo de 72 anos com videiras da uva Bonarda, usada por camponeses no passado na produção de vinhos artesanais e caseiros. Foi o passo inicial e primeiro vinho produzido pela dupla de enólogos.

O nome Paso a Paso inclusive não é à toa. Além da garimpagem de vinícolas esquecidas, algumas centenárias, os processos de produção do vinho, desde a colheita das uvas, passando pela fermentação, envelhecimento e engarrafamento, remetem aos processos tradicionais usados no passado na busca por um vinho totalmente orgânico e menos industrial. Por ano, a Paso a Paso não produz mais que 5 mil garrafas, o que torna cada garrafa um item muito especial.

Inmemorial.

Agora no Brasil | A Paso a Paso Wines chega ao Brasil por meio de uma parceria inédita e exclusiva com a MMV Importadora. Jonas Martins, também enólogo e diretor comercial da MMV, diz que o interesse pelos vinhos da Paso a Paso surgiu desde a primeira conversa com eles: “São vinhos muito peculiares e especiais, exatamente o que procurávamos para o nosso portfólio, que tem o objetivo de trazer ao público brasileiro vinhos dessa qualidade”, ressalta Martins.

Uma das linhas trazidas pela MMV foi a Inmemorial Viñedo Ancestral, que remete às uvas “memoráveis” e chega com três blends diferentes. O Blend Blanco é um vinho branco composto por quatro uvas: a Criolla Grande e a Pedro Ximenes foram uvas trazidas pelos colonizadores espanhóis e “resgatadas” pela vinícola, a Moscatel Rosado, famosa pelos frisantes e a Torrontés, uva que surgiu na natureza do cruzamento da Criolla e Moscatel. A combinação gera um vinho branco bastante refrescante e floral, com rusticidade, acidez elevada e boa persistência.

O Blend Rosé também é feito com as mesmas uvas do Blend Blanco com o acréscimo da uva Bonarda, ignorada por muito tempo pelos produtores por ser considerada uma uva colonial. A Bonarda dá o aspecto rosé ao vinho, que tem aromas complexos por conta da variedade de uvas, sendo rústico em boca e com acidez marcante.

Ainda da linha Inmemorial, o Blend Tinto é composto pela famosa uva Malbec junto da Bonarda. O objetivo deste vinho é unir presente e passado, conferindo ao consagrado Malbec um toque de rusticidade que remete aos vinhos do passado na Argentina. É untuoso em boca, com alta acidez e final de boca longa.

Já a linha Barril por Barril vem em consonância com o nome da vinícola, Paso a Paso, para mostrar que todos os processos são bem trabalhados e pensados. Toda a linha é orgânica, não havendo produtos químicos na fermentação, além disso, as uvas vêm dos vinhedos “garimpados” por Norberto Páez e Sebastián Bisole. Também chegam em três rótulos diferentes.

O Barril por Barril Bonarda é composto 100% por esse tipo de uva e passa por nove meses de envelhecimento em barril de carvalho. De cor violácea, em boca é estruturado e encorpado, muito redondo, com leve amargor e rusticidade. O Gran Bonarda + Petit Verdot é produzido com um blend 80%-20%, apresentando taninos bem domados, estrutura em boca e um final longo, com um leve toque de baunilha.

O Cabernet Franc, uva oriunda da França, tem pré-fermentação em ovos de concreto, como era feito antigamente na Argentina. Isso faz com que o gás carbônico circule naturalmente durante a fermentação e movimente o vinho, que fica sem contato com o ambiente externo. O frescor do aroma faz referência ao método, sendo longo, maduro, um vinho para guarda.

Segundo Jonas Martins, esses vinhos chegam com um ótimo preço ao mercado brasileiro, dada a extrema qualidade oriunda do cuidadoso processo de produção: “Os vinhos Barril por Barril ficam na casa dos 200 reais a garrafa, mas facilmente competem com vinhos muito mais caros, tamanha a qualidade e valor agregado a esse produto tão especial”.

Os vinhos da Paso a Paso Wines podem ser encontrados no Balbino e Martins Lojas e Bar de Vinhos, localizado na Avenida Iguaçu, ou pelo site da MMV Importadora, em: https://www.mmvinhos.shop/.

“Donna Summer Musical” volta a São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Apresentado pelo Ministério do Turismo e pela Santander Seguros e Previdência, o espetáculo Donna Summer Musical volta em fevereiro com o elenco original ao palco do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo.

Dirigido por Miguel Falabella e estrelado por Jeniffer Nascimento, que interpreta a diva no auge da carreira – Disco Donna –; Karin Hils, que dá vida à Diva Donna e pela atriz revelação Amanda Souza, que interpreta a Donna Jovem, o espetáculo estará a partir de 18 de fevereiro em nova temporada no Teatro Santander, seguindo uma nova rotina com limitação de público a 40% de ocupação da plateia.

Para que o público possa escolher com mais comodidade, haverá nesta temporada seis sessões semanais – quintas e sextas-feiras às 20h, sábados às 16h30 e 20hs e domingos às 16h e 19h30. Ingressos já estão à venda em sympla.com. Confira as informações sobre venda de ingressos abaixo.

Para zelar pela segurança e saúde de seu público e funcionários, os cuidados começarão nos bastidores, com toda a equipe sendo testada periodicamente e, além do distanciamento e da obrigatoriedade do uso de máscaras para todos, haverá medição de temperatura, tapetes sanitizantes e secantes para ingresso no teatro e dispensers de álcool em gel estarão disponíveis em vários lugares do espaço. O teatro trabalhará com o mapa de lugares em xadrez e a saída também será organizada por fileiras para evitar aglomerações, de acordo com os protocolos para a volta das atividades presenciais. Para conferir todos os procedimentos, acesse o link http://teatrosantander.com.br/protocolos-para-prevencao-ao- covid-19/.

O espetáculo | Donna Summer Musical estreou na Broadway em março de 2018 com enorme sucesso de público e crítica. Sua montagem no Brasil tem o mesmo status de superprodução. Além das três atrizes principais e do elenco com 23 atores e bailarinos escolhidos em audições, o espetáculo tem um imponente cenário de 260 m² e 13 toneladas construído com muitos espelhos e um impressionante jogo de iluminação. Para recriar as muitas fases da vida da cantora, o elenco usa mais de 50 perucas e cerca de 200 diferentes peças de figurino.

Com direção geral de Miguel Falabella e direção musical de Carlos Bauzys, o espetáculo é mais uma realização da Atual Produções e da Bárbaro!, responsáveis, entre outros, pelos musicais We Will Rock You Brazil, Alegria Alegria, Hebe, O Musical e Zorro – Nasce uma lenda.

Com texto original de Colman Domingo, Robert Cary & Des McAnuff e músicas de Donna Summer, Giorgio Moroder & Paul Jabara, o musical retrata a vida eletrizante da diva, seus amores tempestuosos e hits planetários, que a fizeram uma das mais importantes personalidades da história da música mundial, mostrando três fases de sua trajetória: Jovem Donna, na juventude, Disco Donna no auge do sucesso e Diva Donna, nos seus 50 anos e ainda no topo de sua carreira.

Na trilha sonora do espetáculo, que aborda temas como o racismo, igualdade de gênero e empoderamento feminino, estão os sucessos mundiais da grande estrela, músicas que já fazem parte do inconsciente coletivo das pessoas, como I feel love, Love to love you baby, MacArthur Park, On the Radio, Bad Girls, She works hard for the money, Hot Stuff e Last Dance, para citar somente algumas.

Na ficha técnica do espetáculo, que fará temporada no Teatro Santander a partir de 18 de fevereiro, estão, além de Miguel Falabella como diretor geral, Carlos Bauzys assinando a direção musical; Bárbara Guerra, a coreografia; Zezinho e Turíbio Santos, a cenografia e, Richard Luiz, o videocenário. A iluminação é de Caetano Vilela; o design de som, de Tocko Michelazzo; os figurinos, de Theo Cochrane e o visagismo, de Anderson Bueno e Simone Momo. A versão brasileira é de Bianca Tadini e Luciano Andrey.

AS PROTAGONISTAS

Karin Hills | Cantora e atriz, Karin Hils ficou conhecida nacionalmente por ter sido uma das integrantes da banda Rouge, um grande sucesso na música popular brasileira, vendendo mais de 1,5 milhão de copias de seu primeiro álbum. No teatro, foi protagonista dos musicais Hair e Mudança de Hábito. Na televisão, participou de minisséries como Pé na Cova e Sexo e as Negas, na TV Globo, e da novela Carinho de Anjo, no SBT.

Jennifer Nascimento | Jeniffer Nascimento iniciou a carreira no teatro em versões brasileiras dos musicais Hairspray, Hair e Mamma Mia. Fez parte do grupo Girls, entre 2012 e 2014 e já participou de várias produções televisivas; entre elas, Malhação, Êta Mundo Bom e Pega Pega. Entre setembro e novembro de 2018, teve a oportunidade de mostrar seu enorme talento como cantora ao vencer a segunda temporada do programa Popstar. Este ano, Jeniffer também apresentou a mais recente temporada do The Voice.

Amanda Souza | Nas audições, também foi escolhida a terceira atriz, que irá viver a personagem título na fase mais jovem de sua vida: Amanda Souza, uma paulista de São Caetano do Sul, de 26 anos, com formação em piano clássico, canto erudito e passagem pela Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Depois de participar das montagens de A Flauta Mágica, L’Élixir d’Amour, Sonho de uma Noite de Verão e A Viúva Alegre no Theatro Municipal de São Paulo, ela mergulhou em aulas de canto para poder se candidatar a uma vaga no elenco do musical, e acabou escolhida para um dos papéis título.

Em dezembro do ano passado, foram realizados vários dias de audições e centenas de candidatos passaram frente à bancada montada pelo diretor Miguel Falabella para escolher o restante do elenco do musical.

As audições deram rostos e vozes aos demais personagens, que serão vividos por Edson Montenegro, André Loddi, Marcel Octavio, Amanda Vicente, Vanessa Mello, Leticia Nascimento, Tiss Garcia, Joyce Cosmo, Leilane Teles, Mariana Saraiva, Debora Polistchuck, Mariana Gomes, Rafael Machado, Rafael Leal, Daniel Caldini, Ygor Zago, Lucas Nunes, André Luiz Odin, Renato Bellini, Andrezza Medeiros, Fernando Marianno e Ágata Matos.

Donna Summer | Donna Arian Gaines nasceu em Boston em dezembro de 1948. Aos 10 anos cantou pela primeira vez em público, num coral de igreja, impressionando a todos que a ouviram. Aos 19 anos, mudou-se para a Alemanha, e lá participou da montagem do musical Hair. Em 74 se casou com o ator austríaco Helmuth Sommer e, mesmo depois do divórcio, mantém seu sobrenome, mudando a ortografia para Summer.

Neste mesmo ano, acontece um encontro que mudaria a vida da cantora: ela assina contrato de gravação com os produtores e compositores Giorgio Moroder e Pete Bellotte. Depois de lançarem uma série de sucessos na Europa, Donna, Giorgio e Pete escrevem Love to Love You Baby, que é seu primeiro sucesso americano. Em 78 Donna grava Last Dance, escrita por Paul Jabar, e eles ganham o Oscar. Alguns anos depois, Paul escreve outro dos maiores sucessos de Donna, No More Tears (Enough Is Enough), gravada em dueto com Barbra Streisand.

Em 1977, Donna lança o single I Feel Love, um grande sucesso que para muitos é a invenção da dance music eletrônica. Donna, aliás, era versátil em vários gêneros. Embora ela seja conhecida como a rainha da pista de dança, seus hits incluem rock (Hot Stuff), pop (MacArthur Park), new age (The Wanderer), funk (Love is in Control) e R&B (Heaven Knows), entre outros.

Muitas das músicas de Donna são inspiradas por pessoas que ela conhecia. Bad Girls, seu hit número um mais antigo, é criado depois que uma das assistentes de Donna é assediada por um policial que a confunde com um andarilho de rua. Donna é uma das autoras da música, transformada em um hino rebelde. She Works Hard for the Money, outro de seus grandes sucessos, surgiu depois de seu encontro com Onetta Johnson, uma atendente de restaurante de Los Angeles, e foi o primeiro vídeo de uma mulher negra a ser reproduzido em grande rotação na MTV.

Em 1980, os Grammys deram prêmios nas categorias de Rock pela primeira vez. Hot Stuff ganhou o prêmio de Melhor Performance Vocal Feminina do Rock, fazendo dela a primeira mulher a ganhar um Grammy no campo do Rock. Donna foi indicada a 18 prêmios Grammy e ganhou cinco, em quatro gêneros diferentes: rock, dance, R&B e Inspirational. Em 1989, depois de anos escrevendo canções e desenhando suas próprias roupas, Donna começa a exibir suas pinturas em galerias em todo o país, sendo apontada como uma artista visual notável. Em 1992 ganha uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Donna faleceu em 17 de maio de 2012 e, em 2013, foi finalmente introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll. Em 2012, a Biblioteca do Congresso adicionou I Feel Love ao Registro Nacional de Gravação, sinalizando sua posição como uma obra de arte historicamente importante. Após a sua morte, um grande número de artistas prestou homenagem a Donna, incluindo Aretha Franklin, Dolly Parton e Barbra Streisand. Beyoncé falou publicamente sobre o quanto sua própria música foi inspirada no exemplo de Donna.

Serviço:

Data: a partir de 18 de fevereiro de 2021

Local: Teatro Santander (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo/SP)

Horário: quintas e sextas-feiras às 20h, sábados às 16h30 e 20h e domingos às 16h e 19h30. Duração: 1h40 min sem intervalo

Classificação: 12 anos

Valor dos ingressos: De R$75,00 a R$280,00

Vendas: sympla.com

Clientes Santander tem 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a 2 por CPF.