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Veículos elétricos movidos por célula-combustível a hidrogênio são nova aposta tecnológica

Brasil, por Kleber Patricio

Carregador para carros elétricos instalado no campus da Facens tem uso totalmente gratuito para toda a comunidade, não apenas para quem utiliza o campus.Foto: divulgação.

Os veículos híbridos têm conquistado cada vez mais espaço no mercado mundial. Porém, como todo produto, a indústria está sempre em busca de aprimoramento e inovação. Hoje em dia, um dos pontos mais considerados para estes avanços é a sustentabilidade. Os carros híbridos comercializados hoje em dia funcionam com uso de bateria e combustão a álcool ou gasolina, o que gera emissão de CO2 na atmosfera. Atualmente, há inúmeras montadoras, instituições de ensino e de pesquisa realizando testes e buscando novas fontes de energias renováveis para substituir o uso da combustão nos veículos automotivos. Uma destas novas tecnologias é a célula de hidrogênio, o elemento químico mais abundante em nosso planeta.

De acordo com Paulo Sergio, Professor Orientador da Equipe B’energy Racing Facens, antes as tecnologias ligadas ao hidrogênio tinham custo elevado e eram usadas somente em foguetes ou em usinas geradoras de eletricidade. Contudo, devido ao avanço tecnológico, o custo destas tecnologias tem reduzido, tornando o hidrogênio uma fonte de energia mais competitiva, o que tem despertado interesse no setor automotivo.

Campus da Facens. Foto: divulgação.

A Fórmula SAE, competição universitária criada nos EUA com o intuito de estimular o desenvolvimento de novas tecnologias automotivas, criou um novo desafio para as equipes e uma nova categoria, a de veículos totalmente elétricos, com células de hidrogênio. Ou seja, as equipes devem desenvolver um veículo elétrico movido por célula-combustível a hidrogênio e competir em uma prova de eficiência. Este evento acontecerá em março de 2021, junto às demais competições de Fórmula SAE.

Das 14 equipes das mais renomadas instituições ensino Brasileiras inscritas no desafio BALLARD Student H2 Challenge SAE 2020, a B’Energy, do Centro Universitário Facens, ficou entre as 8 classificadas para participar da segunda fase (competição presencial) desta nova modalidade do Fórmula SAE Brasil. “Estamos muito animados em poder participar desta nova competição. É uma oportunidade valiosa podermos fazer parte deste grupo que pode contribuir de forma robusta para o desenvolvimento desta nova tecnologia”, afirma Vitor Bertoni, capitão de B’Energy Racing Team Facens.

Projeto remunera produtores rurais por preservação de área ambiental

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/BMV.

Quando pensamos em florestas e matas nativas, o Brasil tem a maior área de proteção ambiental do mundo — 66,3% do território brasileiro são cobertos por áreas verdes. E como fica essa preservação? O BMV (Brasil Mata Viva), criado 2007 por um grupo de líderes, assumiu a missão de gerar e desenvolver soluções em sustentabilidade por meio de uma metodologia que gera Créditos de Floresta para o produtor que preserva a sua área e, por outro lado, dá oportunidade para as empresas serem certificadas e garantirem sua responsabilidade sócio ambiental por meio do Selo Sustentabilidade Tesouro Verde.

Essa metodologia criada pelo BMV tem como base o PSA (Pagamentos por Serviços Ambientais) e vem ao encontro do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados que cria a PNPSA (Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais), destinada a ajudar produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a conservar áreas de preservação.

De um lado, o produtor rural, do outro, empresas que querem contribuir com a preservação ambiental. Com isso, os dois lados assumem o compromisso de preservação, gerando os créditos, que são adquiridos por essas empresas ou pessoas. Hoje, o BMV conta com uma área de vegetação preservada de 5.486.842.105,26 m², aproximadamente 768.465 campos de futebol. “BMV é um Standard de conservação de florestas nativas e desenvolvimento econômico sustentável das comunidades rurais locais. Nosso protocolo envolve processos de validação, verificação, custódia e registro por entidades independentes de credibilidade internacional. Ele é aplicado tanto para áreas públicas quanto privadas e os ativos originados já compõem patrimônio de fundos de investimento, bem como patrimônios de governos, demonstrado na Secretaria do Tesouro Nacional”, explica a CEO do grupo, Maria Tereza Umbelino.

Ainda de acordo com Maria Tereza, o programa Tesouro Verde é a adesão pelos governos ao mecanismo mais eficiente e seguro de PSA, que envolve também a instituição de políticas públicas de estímulo à conservação de florestas. “É operacionalizado pela plataforma de oferta dos ativos públicos e privados para compensação da pegada ecológica das empresas e certificadas pelo Selo Sustentabilidade Tesouro Verde”.

O Selo de Sustentabilidade digital é uma forma inteligente de demonstrar boas práticas em sustentabilidade ambiental para o mundo com baixo custo, acessível a todos. Com a utilização da plataforma digital (https://www.plataformatesouroverde.com.br), as empresas obtêm o Selo por atenderem ao Protocolo de Compensação Sustentável ESG BMV. Esse protocolo qualifica-as por compensarem sua pegada ecológica que contém o impacto de emissões de gases de efeito estufa, utilização hídrica, biodiversidade com a promoção da proteção de florestas. “Somos um mecanismo de proteção e conservação dos reservatórios em conformidade com o Acordo de Paris. O BMV Standard, assim como o Tesouro Verde, pode ser aplicado globalmente”, completa Maria Tereza, e finaliza: “A Floresta Amazônica Brasileira, sendo a maior floresta tropical do mundo, é um dos principais reservatórios de carbono. No Brasil, temos um superávit na atividade de conservação das florestas nativas e somos um exemplo mundial. Portanto, é necessário o engajamento da sociedade para que adotem políticas de sustentabilidade em suas atividades. Temos o potencial de ser os maiores fornecedores de serviços ecossistêmicos para mundo”.

Para conhecer mais sobre o trabalho do BMV, acesse www.brasilmataviva.com.br.

Maria Tereza Umbelino – Chief Executive Officer BMV – Brasil Mata Viva | Maria Tereza Umbelino de Souza nasceu em Goiânia, no ano de 1965, em uma família tradicional de produtores rurais. Economista pela Universidade Católica de Goiás, onde defendeu sua tese acerca do sistema de suinocultura em conjunto com o modelo de cooperativa, pós-graduada em gestão de negócios com 30 anos de experiência em consultoria financeira e desenvolvimento de negócios para mais de 200 empresas no Brasil. Profissionalizou-se em cases de análise de crédito.

Com seus 15 anos de experiência no mercado, identificou um problema no setor do Agronegócio: os ciclos de financiamento em conjunto com os programas de incentivos e legislações ambientais. Foi contratada então pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD-ONU) para preparar um estudo sobre a questão ambiental atrelada com o endividamento da propriedade rural, onde comprovou que a conservação da floresta é um custo que o proprietário rural arca e esta é a causa da pressão econômica exercida sobre o ambiente natural.

Com esses dados, foi à procura de metodologias para contemplar a preservação das áreas existentes, estabelecendo uma metodologia inovadora e inédita que permite a remuneração dos produtores rurais e de todos os agentes atuantes na rede colaborativa de proteção ás florestas e demais biomas com sua biodiversidade – nascendo assim o BMV (Brasil Mata Viva.)

Selo SESC lança primeira gravação completa dos Trios de Villa-Lobos com Ricardo Castro, Antonio Meneses, Claudio Cruz e Gabriel Marin

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: João Vitor Cruz.

Autor de muitos concertos, sinfonias, óperas, obras para piano e violão solo e para música de câmara, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) é o maior e mais importante compositor brasileiro de todos os tempos, em qualquer gênero; uma referência para o meio musical. Sua obra, amplamente gravada por orquestras, conjuntos camerísticos e solistas, agora recebe mais uma homenagem – e por um time de músicos de altíssimo nível e ampla experiência em música brasileira e de câmara. O pianista Ricardo Castro, o violoncelista Antonio Meneses, o violinista Claudio Cruz e o violista Gabriel Marin. É o álbum Villa-Lobos Trios, lançado pelo Selo SESC, a gravadora do SESC São Paulo, que o SESC Digital antecipa com exclusividade e acesso gratuito, sem necessidade de cadastro, no dia 15 de janeiro e disponível nas principais plataformas de streaming a partir de 20 de janeiro.

Trata-se do primeiro registro fonográfico completo dos três trios para violino, violoncelo e piano lançado no País e com músicos brasileiros, aqui interpretados por Claudio Cruz, Antonio Meneses e Ricardo Castro, respectivamente, junto aos quatro movimentos do Trio de cordas, com Cruz, Meneses e Gabriel Marin. Os três trios com piano, cada um composto por quatro movimentos, foram escritos entre 1911 e 1918, época em que Villa-Lobos ainda buscava se afirmar no cenário musical brasileiro, em especial no Rio de Janeiro e em São Paulo, e sob forte influência da estética francesa. Neste período, até o ano de 1930, como revela o texto de apresentação do disco assinado pelas pesquisadoras Flávia Toni e Camila Fresca, o próprio compositor foi o intérprete de seus três trios com piano em diversas ocasiões.

Para o violinista e maestro Claudio Cruz, que concebeu o álbum e está desenvolvendo um mestrado sobre Villa-Lobos, “esta gravação antológica pode ser compreendida como um trabalho referencial para o meio musical”, destaca. A respeito do difícil desafio de escolher uma música do disco, em especial, Cruz elege o Trio nº 1 por ser mais acessível ao ouvinte, principalmente aos iniciantes na obra de Villa-Lobos. “O primeiro Trio nos remete ao período romântico e pode ser comparado aos grandes trios dos principais nomes da história da música clássica”, completa. Trio nº 1, inclusive, que Claudio Cruz já tocou com Antonio Meneses em concerto nos EUA.

Já o Trio nº 2 e o Trio nº 3 se distinguem pela linguagem estética própria, mesmo tendo sido compostos em um intervalo de apenas três anos. Ambos foram apresentados na Semana de Arte Moderna de 1922, movimento cultural que teve como palco o Theatro Municipal de São Paulo e que colocaria Villa-Lobos, mais tarde, como um expoente da música do modernismo brasileiro.

Fechando o álbum, há também os quatro movimentos do único Trio de cordas composto por Villa-Lobos, já em 1945, período em que o músico já era reconhecido internacionalmente e marcava o início de sua consagração definitiva com as viagens profissionais regulares que passava a fazer para os EUA. Gravado por Claudio Cruz (violino), Gabriel Marin (viola) e Antonio Meneses (violoncelo).

O álbum Villa-Lobos Trios (Selo SESC) foi gravado por Ulrich Schneider e Marcio Torres, editado, mixado e masterizado por Ulrich Schneider no Estúdio Monteverdi, em Mairiporã, São Paulo, entre agosto e setembro de 2019.

REPERTÓRIO

Disco 1

1 – Primeiro Trio, Rio 1911: Allegro non tropo

2 – Primeiro Trio, Rio 1911: Andante sostenuto

3 – Primeiro Trio, Rio 1911: Scherzo

4 – Primeiro Trio, Rio 1911: Allegro tropo e Finale

5 – Segundo Trio, Rio 1915: Allegro moderato

6 – Segundo Trio, Rio 1915: Berceuse-Barcarolla

7 – Segundo Trio, Rio 1915: Scherzo

8 – Segundo Trio, Rio 1915: Final – Molto allegro

Disco 2

1 – Terceiro Trio, Rio 1918: Allegro con moto

2 – Terceiro Trio, Rio 1918: Assai moderato

3 – Terceiro Trio, Rio 1918: Allegretto spirituoso

4 – Terceiro Trio, Rio 1918: Allegro animato

5 – Trio de cordas, Rio 1945: Allegro

6 – Trio de cordas, Rio 1945: Andante

7 – Trio de cordas, Rio 1945: Scherzo

8 – Trio de cordas, Rio 1945: Allegro preciso e agitato

Ficha Técnica

Concepção e Direção Artística: Cláudio Cruz

Textos: Flávia Toni e Camila Fresca

Projeto Gráfico e Capa: Alexandre Calderero

Diretor de Produção: Éser Menezes – ArteMatriz Soluções Culturais

Assistente de Produção: Thiago Torres

Gravado por Ulrich Schneider e Marcio Torres, editado, mixado e masterizado por Ulrich Schneider no Estúdio Monteverdi, em Mairiporã – São Paulo/SP, em agosto e setembro de 2019.

Serviço:

Lançamento de Villa-Lobos Trios

Com Ricardo Castro (piano), Antonio Meneses (violoncelo), Claudio Cruz (violino) e Gabriel Marin (viola)

15/1/2021: disponível com exclusividade e acesso gratuito no SESC Digital

20/1/2021: nas demais plataformas de streaming.

Saiba+

Selo SESC nas redes:

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Festival de cinema retrata a vida de jovens, mulheres e LGBTQI+ da periferia e ocupações de SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Festival traz filmes feitos por jovens da periferia. Foto: divulgação.

De 15 de janeiro a 14 de fevereiro estão abertas inscrições para o 1º Na Quebrada Festival de Cinema. Serão três mostras competitivas em curtas-metragens mostrando universos de jovens, mulheres e LGBTQI+ que moram na periferia ou ocupações centrais da cidade de São Paulo. Os filmes inscritos devem ter duração máxima de 25 minutos, ter sido finalizados após janeiro de 2017, em qualquer formato, gênero e classificação. As inscrições gratuitas podem ser realizadas no site https://filmfreeway.com/NAQUEBRADA-FestivaldeCinema.

Serão três categorias: mostras Manas, Monas e Manos, feitas respectivamente por cineastas mulheres, LGBTQI+ e jovens,  todos retratando as diferentes realidades  da vida na periferia da cidade de  São Paulo.

De acordo com a diretora do Festival, Stefanie Lacerda, a proposta é voltada para o protagonismo dos cineastas das periferias. “Estamos num momento de mobilização para a garantia, continuidade das conquistas sociais e para inclusão de segmentos historicamente excluídos: pobres, pretos, mulheres e LGBTQI+”, salienta Stefanie, que atuou como assistente de direção de Minissérie na Play TV.

Festival acontece em março | Com curadoria de Monica Trigo, o 1º na Quebrada Festival de Cinema acontece de 1 a 7 de março e será transmitido na plataforma SPCine Play (https://www.spcineplay.com.br/). Também haverá debates e bate-papos nas redes sociais do Festival. “Acreditamos que a cultura é um elemento chave, mas desde que valorize as iniciativas comunitárias periféricas, que represente a diversidade dos territórios. Que crie oportunidade para indivíduos e coletivos artísticos. Por isso vamos exibir filmes feitos pelos jovens da periferia, porque o cinema é uma linguagem que fala para todos”, explica Stefanie Lacerda.

Nomes de peso | O Festival contará com um júri técnico composto por três profissionais do audiovisual para escolher os melhores filmes por categoria: Mostra Manos, Mostra Minas e Mostra Monas. Entre eles, o ator Francisco Gaspar que, entre outros prêmios, recebeu o Kikito no Festival de Gramado; a jornalista Ana Paula Nogueira, com passagens pelos jornais O Estado de SP, Gazeta Mercantil e a agência de notícias internacional Reuters. Ana também é diretora de audiovisual, em especial de documentários voltados para a temática feminina/feminista. Além de Paula Ferreira, produtora, apresentadora e atriz, uma das personalidades de grande influência na militância LGBTQI+.

Premiação | A divulgação do resultado da premiação acontecerá em uma live no encerramento do Festival. O filme vencedor de cada mostra ganhará o Troféu Perifa.  A escolha do melhor filme das três  categorias será feita  por votação popular.

O 1º na Quebrada Festival de Cinema tem patrocínio da SPCine, da Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura Municipal de São Paulo.

Serviço:

Inscrições abertas para o 1º Na Quebrada Festival de Cinema

Data: 15 de janeiro a 14 de fevereiro

Inscrições gratuitas e regulamento: https://filmfreeway.com/NAQUEBRADA-FestivaldeCinema

Site: www.naquebradafestivaldecinema.com.br

Instagram: @naquebradafestivaldecinema

Facebook: https://www.facebook.com/NaQuebradaFestivaldeCinema

Festival acontece de 1 a 7 de março e será transmitido na plataforma SPCine Play: https://www.spcineplay.com.br/.

Umami: a origem e as vantagens do quinto gosto para a saúde

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Comitê Umami.

Você já deve ter escutado a palavra umami em programas e séries de TV sobre culinária, mas esse gosto é muito mais que um termo do universo da gastronomia. Ao lado do doce, salgado, azedo e amargo, o quinto gosto básico do paladar humano confere mais sabor às preparações e traz benefícios para a saúde. Descoberto em 1908 pelo professor e pesquisador Kikunae Ikeda, a palavra significa ‘delicioso’ e ‘saboroso’ em português.

O umami existe em centenas de alimentos, incluindo carnes curadas, cogumelos, queijos, peixes e tomates. É a base de famosos caldos e o responsável pela preferência unânime por macarronadas e pizzas, regados com deliciosos molhos e queijo parmesão ralado. “Não se trata de um termo culinário, mas pode ser um grande aliado da saúde. O principal responsável por esse gostinho é o aminoácido chamado glutamato, presente naturalmente em diferentes alimentos”, explica Hellen Maluly, doutora em ciência de alimentos do Comitê Umami.

Os benefícios estão atraindo a atenção de muitos profissionais, não apenas no mundo da gastronomia, mas também na área médica e de nutrição. “O umami é de dar água na boca, literalmente. Uma das principais vantagens é o auxílio na saúde bucal, pois estimula a salivação. Esse aumento da secreção salivar promove uma melhora na mastigação e aumenta a sensibilidade ao sabor global dos alimentos, auxiliando o consumo de alimentos que acabam excluídos da dieta pela dificuldade de ingestão relacionada à deglutição ou aceitação. Do ponto de vista da saúde, isso é muito bom, principalmente para quem possui a sensação de boca seca ou a perda gradual de paladar, comum em idosos devido ao avanço da idade e em pacientes expostos à quimioterapia”, explica Hellen.

O gosto umami pode ser identificado em alimentos como queijos, tomates, milho, ervilha, algas, cogumelos e carnes, além do realçador de sabor presente no mercado, o glutamato monossódico (sigla em inglês: MSG). Além de proporcionar uma experiência gastronômica muito mais gostosa, o quinto gosto também auxilia na digestão de proteínas e pode ajudar na redução de até 37% de sódio das refeições sem perder o sabor global da preparação. “Enquanto 1 g de sal de cozinha tem 388 mg de sódio, a mesma quantidade de glutamato monossódico possui apenas 123 mg. Cozinhar com ingredientes que conferem o umami nas quantidades adequadas pode ser uma experiência simples, saudável e muito prazerosa”, ressalta a especialista.

Umami | É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse www.portalumami.com.br e acompanhe também pelas redes sociais facebook.com/gostoumami e instagram.com/ogostoumami.