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Restauro do Cruzeiro Franciscano reúne equipe especializada em Itu

Itu, por Kleber Patricio

Especialistas envolvidos na obra do Cruzeiro visitaram o local e acompanharam os trabalhos de escavação que estão sendo realizados. Fotos: Renata Guarnieri.

Na última quarta-feira (13/1), o prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, recebeu em seu gabinete a comissão científica e os profissionais que estão trabalhando na obra do restauro do Cruzeiro Franciscano, monumento de valor ímpar localizado no Centro Histórico de Itu. Na ocasião, os especialistas explicaram detalhadamente ao prefeito o que será realizado e Gazzola aproveitou para destacar a importância desse projeto para a aproximação da população com sua história e preservação da memória.

Todos os profissionais presentes ressaltaram a expertise da equipe que está trabalhando no restauro, pessoas de grande conhecimento empenhadas em recuperar este bem tão importante erigido por Joaquim Pinto de Oliveira, conhecido como Mestre Thebas. “Estamos trabalhando com a melhor equipe técnica do Brasil. O que está sendo feito aqui é um investimento financeiro e intelectual muito importante”, comentou o Professor Doutor Marcos Tognon, arquiteto e urbanista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Paulo Zanettini, doutor em arqueologia e responsável pela primeira fase da obra, falou sobre sua experiência na área e expectativa. “O entorno do Cruzeiro é um local de encontro de culturas e histórias; o solo é uma narrativa do passado – a história que não está escrita, está no solo”, comentou. Ele acredita que a região foi um aldeamento indígena, devido a sua localização geográfica com córregos e áreas mais altas, e que vestígios dessa civilização possam ser encontrados durante as escavações, o que levaria a um conhecimento histórico de ocupação local de até milhares de anos.

Comissão científica e os profissionais que estão trabalhando no restauro do Cruzeiro Franciscano estiveram com o prefeito Guilherme Gazzola.

Esta obra, que está sendo realizada na Praça Dom Pedro I, vai muito além do restauro do Cruzeiro, que é do final do século XVII – ela poderá voltar séculos ou milênios no tempo com o que pode estar escondido embaixo do solo em seu entorno.

Com todos os estudos que foram realizados para a realização da obra, descobriu-se que o Cruzeiro apresenta muitos danos. “Vamos trabalhar para fazer um restauro definitivo do monumento”, comentou Maria Luiza Dutra, arquiteta responsável pelo projeto de restauro.

Após a reunião, os especialistas fizeram uma visita ao Cruzeiro acompanhados da secretária municipal de Cultura e do Patrimônio Histórico, Maitê Velho; do diretor de Patrimônio, Emerson Castilho; da diretora da Secretaria Municipal de Obras, a arquiteta e urbanista e presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural de Itu Ana Paula Quinteiro Capelli; da historiadora da Universidade de São Paulo, Doutora Anicleide Zequini; a arquiteta Maria Luiza Dutra, da MLD Arquitetura e Restauro, que está desenvolvendo o projeto de restauro; do conservador e restaurador Júlio Moraes, da empresa Júlio de Moraes Conservação e Restauração, responsável pela execução do restauro  e do doutor em arqueologia Paulo Zanettini, da empresa Zanettini Arqueologia, responsável pela pesquisa arqueológica.

Restauro do Cruzeiro Franciscano está em sua primeira fase.

Primeira fase | As obras de restauro do Cruzeiro Franciscano estão na fase de arqueologia. Durante esta semana, trechos da praça estão sendo investigados por meio de escavações com o intuito de encontrar vestígios dos povoamentos existentes no local em diversas épocas da ocupação humana. Podem ser descobertos cacos cerâmicos, de louça ou vidro, entre outros artefatos que possam identificar a passagem do tempo. Nos primeiros dias de trabalho, os arqueólogos já encontraram artefatos que agora serão estudados para verificar seu valor histórico e localizá-los quanto ao período.

Os munícipes que quiserem conhecer um pouco sobre o trabalho que está sendo feito podem ir até a Praça Dom Pedro I e acompanhar como a busca e pesquisa são realizadas, sempre respeitando as normas de distanciamento social e o uso correto da máscara, cobrindo boca e nariz. No local, também estão sendo disponibilizados livretos e panfletos explicativos para a compreensão do que está sendo realizado.

O intuito dessa ação é aproximar a população desse bem cultural tão importante e reavivar o sentimento de pertencimento local, reverberando a história já conhecida, a esquecida e, também, a que está guardada na memória dos munícipes, buscando esse conhecimento popular juntos às pessoas.

O restauro é realizado pela Prefeitura de Itu por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Patrimônio Histórico com verba conquistada junto ao FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos).

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Itu)

Dinner in the Sky volta ao Parque do Ibirapuera em 2021

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: @agencia_utopc.

A edição 2021 do Dinner in the Sky já tem data marcada e endereço certo em 2021: de 13 de abril a 25 de julho, com a vista do Parque do Ibirapuera – um dos mais privilegiados cartões postais da cidade –, acontece a experiência gastronômica a 50 metros de altura.

O local é o mesmo de 2020 e foi eleito pensando em quem ficou de fora na última edição, que levou 14 mil pessoas às alturas com ingressos esgotados em todas as subidas. A plataforma tem capacidade para 22 pessoas sentadas em assentos tipo Fórmula 1. Para apreciar a paisagem, os assentos se movimentam 180 graus, permitindo a captura de imagens belíssimas e seguindo rigorosas normas de segurança, como os cintos de três pontas, garantindo total proteção e conforto em todos os momentos. Seguindo todos os protocolos orientados pela Organização Mundial da Saúde, uma proteção de acrílico está instalada em volta de cada cadeira.

São sete subidas por dia, divididos em brunch, duas opções de horários para almoço, coquetel no meio da tarde e sunset para aproveitar o pôr do sol, além de mais duas opções de jantar. Os ingressos já estão a venda no site https://www.dinnerinthesky.com.br.

Serviço:

Dinner in the Sky Brasil

Data: de 13 de abril a 25 de julho (terça-feira a domingo)

Local: em frente ao Parque do Ibirapuera (Praça Armando de Sales Oliveira, Vila Mariana) – São Paulo

Valores:

Brunch: às 10h – R$250 a R$300

Almoço: às 12h e 14h – R$400 a R$440

Coquetel: às 16h – R$300 a R$400

Sunset: às 17h30 – R$420 a R$500

Jantar: às 20h e 22h – R$600

Tamanho da Plataforma: 9 x 5 m

Peso da mesa: 5 toneladas (vazia) e 7 toneladas (cheia)

Número de convidados por subida: 22

Altura de Elevação: 50m

https://www.dinnerinthesky.com.br/site/saiba_mais

Sobre o Dinner in the Sky | Criado na Bélgica, o Dinner in the Sky está presente em mais de 70 países e atua nas principais cidades do mundo, como Dubai, Las Vegas, Paris, Bruxelas, Atenas, Londres, Shanghai, Tokio e, claro, São Paulo. Uma plataforma a 50 metros de altura une 22 participantes que buscam sair da rotina com o melhor da gastronomia numa experiência perfeita. Já atuaram na plataforma os principais nomes da gastronomia, como Massimo Bottura, Virgílio Martinez, Frederic Anton, Joel Robuchon, Henrique Fogaça, Rodrigo Oliveira, Emmanuel Bassoleil, Roberto Ravioli, Flávia Quaresma e Guga Rocha, entre outros.

(Fonte: MD Assessoria)

Aluna da Unicamp lança série de poemas visuais no Youtube

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Estudante da graduação de Voz na Música Popular na Unicamp, Mariana Maia lançou no Youtube, no fim do ano passado, uma série de poemas visuais que buscam inspiração para uma performance digital. “O projeto se chama O Eco do Voo da Mariposa e tem como ideia a busca pelo cerne do significado, em que as partituras se tornam inspiração para uma performance digital de artes integradas. Os poemas visuais e música mostram a iniciação da mulher ao seu próprio ser; o encontrar-se em si mesma, o brotar de si em forma de som, finalmente enxergando a si mesma e se contemplando”, explica Mariana.

O último vídeo da série irá ao ar na sexta-feira, dia 15 de janeiro, no canal da Mariana no Youtube (https://www.youtube.com/playlist?list=PLsrtdMxXP6_apmffVpXNzL9lUQDSVt6Hs). A poesia visual consiste numa junção da literatura (o texto do poema) com as artes visuais (a imagem criada através das palavras), além da música. De modo simplificado, podemos dizer que o poema visual é uma poesia que está amparada na imagem.

Um dos pilares do projeto consiste em tratar uma apresentação que, apesar de possuir recursos complexos, pode comunicar de maneira clara o público em geral. “Nesta série de vídeos, o espaço tênue entre cada arte é amarrado pelo sentido de cada peça e cada peça encontra-se na tácita teia do todo, da voz muda à verdadeira mudança: de se reconhecer como uma mulher que voa”, declara Mariana. A proposta é trazer a experiência de uma performance artisticamente integrada junto ao contato com artes de caráter experimental utilizando diversas linguagens artísticas.

 

Mariana Maia | É escritora, cantora e compositora, carioca que cresceu em São Paulo, sempre escrevendo, compondo e cantando. Atualmente, mora em Campinas, onde cursa a graduação em Música Popular na Unicamp, com ênfase em Voz. Integrou o Ensemble de Música Experimental (Emexp) na Escola de Música do Estado de São Paulo. Participou da 16ª e 17ª edição do projeto Dissonantes. Cantou no concerto de Game Pieces em Campinas, fazendo parte do Coletivo Improvisado. Interpretou seus arranjos solo para músicas do Guinga no Festival de Música Contemporânea Brasileira. É criadora do canal O Canto de Mariana, difundindo suas criações.

Instagram: https://www.instagram.com/o.cantodemariana.

Artigo: “Sua coluna é muito mais forte do que você imagina”, por Laís Mori Sério

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Alive.

Sua coluna dói? Sabe por quê? Vamos começar pensando do que a coluna é formada —vértebras, discos, ligamentos, fáscias, músculos, tendões, vasos, nervos; tudo faz parte da composição estrutural da nossa coluna.

Cada estrutura com sua função única e que, em conjunto com outras, permite que tenhamos todas as funções acontecendo da melhor maneira.

Já dá para saber por que sua coluna dói? Eu te digo que não e sabe por quê? Porque dificilmente um corpo vai ter sintomas por uma única causa e isso pelo simples fato das estruturas serem interligadas e dependentes umas das outras.

Mas dói para abaixar. “É minha hérnia de disco!” Eu posso te garantir que não é. Dói para abaixar hoje, mas há dois meses não estava doendo. Descobriu a hérnia agora? E no exame veio a data de quando o disco “saiu do lugar”? Não veio, né? Então por que a causa seria sua hérnia? Ela pode estar aí há muito mais tempo e o sintoma só ter aparecido agora. Ela representa um ponto de alteração do seu corpo e pode estar mais suscetível a gerar sintomas. Mas isso não é uma regra.

Sua coluna não é mais forte ou fraca por ter alterações. Essa “força” dela depende do quanto você mantém seu corpo ativo, com estímulos saudáveis, desde a prática de uma atividade física constante, até uma alimentação bem balanceada e uma mente bem trabalhada.

Não tenha medo da sua coluna e, muito menos, de movimentá-la.

Cuide-se. Se ainda não tem dores, pense na prevenção. Prevenir é definitivamente o melhor remédio.

Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e colabora periodicamente com o site.

Design e cultura japonesa são destaques em mostra sobre embalagens na Japan House São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Raichō Cookie (Cookie do Lagópode). Fotos: Wagner Romano.

Itens essenciais na vida contemporânea, as embalagens têm importância fundamental também na cultura nipônica, evidenciado pelo termo tsutsumu, palavra japonesa que significa “embrulhar”, “empacotar” e cujo ideograma simboliza a imagem de uma criança dentro do ventre da mãe, remetendo à ideia de proteger aquilo que é precioso. Sob esse ponto de partida, a Japan House São Paulo apresenta a mostra Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão, de 19 de janeiro a 14 de março de 2021, no segundo andar da instituição.

Elaborada em parceria com a Japanese Package Design Association (JPDA), empresa responsável pelo Japan Package Design Awards – prêmio que celebra, desde 1985, designers que criam embalagens com foco nas premissas de criatividade, estética, usabilidade, valor e potencial mercadológico –, a mostra apresentará itens que revelam muito do comportamento do consumidor e tradições e costumes presentes no cotidiano japonês. As embalagens atrativas revelam, por exemplo, a importância do ato de presentear como parte de um complexo código de etiqueta no Japão, além do quanto o usuário nipônico preza embalagens práticas e sustentáveis no seu dia a dia, como por exemplo, as bebidas em formato to go, que transmitem a ideia de uma vida sempre em movimento.

Kenjō komochi ayu – Trutas com ovas para presente.

O prêmio, realizado a cada dois anos no Japão, consolidou-se como um importante reconhecimento aos designers no país e teve, por exemplo, Kenya Hara, celebrado designer e um dos idealizadores do projeto global Japan House, como um dos nomes de destaque já premiados. A mostra, que chega para estimular um intercâmbio de ideias entre o Brasil e o Japão, traz para o público brasileiro soluções de design, sustentabilidade e lifestyle presentes atualmente no mercado japonês. Será exposta uma seleção de itens premiados e finalistas que compõem um panorama dos diferentes tipos de embalagens presentes no mercado japonês de hoje. “São objetos que dizem muito sobre a cultura japonesa, que chamam a atenção por sua estética e pela importância dada a cada detalhe, mas que também permitem um panorama geral do hábito de consumo no país atualmente. Esperamos também inspirar designers e empresas nacionais que buscam por essa combinação entre produto, design e sustentabilidade como forma de entregar uma experiência completa ao consumidor. O refinamento da embalagem valoriza ainda mais o produto interior e merece o mesmo cuidado de desenvolvimento, algo nítido nessa mostra”, afirma Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo e curadora da mostra.

A exposição busca apresentar também porque o Japão é admirado mundialmente por sua cultura de embrulhar, que coloca recipiente e conteúdo no mesmo patamar de importância, sendo o invólucro de qualidade um sinal de respeito à pessoa que irá receber o objeto, carregando aspectos importantes do conceito de Omotenashi de hospitalidade e tratar bem ao outro e, neste caso, entendendo a importância do design pensado para antecipar necessidades do consumidor respeitando usuário e natureza.

LOVOT.

Entre os itens da mostra, estão marcas de alimentos, bebidas e cosméticos em embalagens afetivas e divertidas, ecologicamente corretas (como peças que abdicam de rótulos como uma prática para gerar menos resíduos) e embalagens reutilizáveis.

Parte essencial do objeto, um design bem pensado valoriza o melhor de cada produto e pode partir de técnicas mais tradicionais e milenares como o Furoshiki – técnica milenar japonesa que utiliza tecidos quadrados para envolver, embalar e proteger os mais variados tipos de objetos por meio de amarrações –, até as mais complexas e tecnológicas, como um frasco de loção produzido com nível mais alto da indústria na taxa de uso de vidro super reciclado – 90% ou mais. No Japão, cada detalhe importa e deve ser considerado com a máxima atenção, revelando que a busca nipônica pela perfeição e pelo senso de beleza pode ser percebida até mesmo em um objeto simples e cotidiano como as embalagens.

Sobre Japan Package Design Association (JPDA) | É uma organização para designers e empresas envolvidas no design de embalagens. Estabelecida em 1960, a JPDA é a única organização para o design de embalagens no Japão. Realiza a Japan Package Design Awards a cada dois anos desde 1985, concurso que é uma oportunidade para os designers de embalagens terem seus trabalhos avaliados com base em critérios como design e criatividade. As inscrições podem ser feitas por membros e não membros da associação e os designs são avaliados por profissionais de design de embalagens com foco em criatividade, estética, usabilidade, valor e potencial mercadológico.

Serviço:

Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão 

De 19 de janeiro a 14 de março de 2021

Segundo andar

Entrada gratuita

Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/.

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 – São Paulo/SP

Horário de funcionamento:

Terça-feira a domingo, das 11h às 17h

Entrada gratuita

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