Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
O Tampinha Legal, maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina, ultrapassou R$1 milhão em recursos destinados integralmente às entidades assistenciais participantes. É o resultado de mais de 570 toneladas de tampas plásticas recolhidas nos mais de 2.800 pontos de coleta distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás e no Distrito Federal.
Segundo a coordenadora do Instituto SustenPlást, Simara Souza, este é um momento histórico. “Os expressivos números são o resultado das ações modificadoras de comportamento de massa que propomos. O Tampinha Legal é a economia circular na prática. É a atitude de todos que faz a diferença no aumento de qualidade de vida”, afirma.
Há mais de quatro anos em atividade, o programa está presente em diferentes ambientes sociais, como comércio, órgãos públicos, escolas e empresas, e beneficia mais de 300 entidades assistenciais do terceiro setor. “Os números mostram que as pessoas estão assumindo a própria responsabilidade enquanto cidadãos e compreendendo que plástico é matéria prima nobre (vale dinheiro) e que precisa retornar para a indústria para a produção de novos artefatos. O terceiro setor desenvolve um trabalho social fundamental. A educação e a orientação fazem a diferença”, completa Simara.
Participam do programa entidades assistenciais do terceiro setor devidamente regularizadas como APAEs, Ligas Femininas, escolas, ONGs, asilos, associações, hospitais etc. Com os recursos obtidos por meio do Tampinha Legal, as instituições podem adquirir medicamentos, alimentos, equipamentos, ração animal e/ou materiais escolares, bem como custear tratamentos e exames de saúde humana e animal e melhorias em suas sedes, entre outras ações.
O Tampinha Legal | O Tampinha Legal é iniciativa do Instituto SustenPlást. Por meio de ações modificadoras de comportamento de massa, conscientiza quanto ao destino adequado aos resíduos plásticos e faz com que a economia circular ocorra na prática. Todos os segmentos da sociedade são convidados a juntar tampinhas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas junto ao programa, que busca a melhor valorização de mercado para o material. Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios ou repasses e sem que o programa receba comissões e/ou gratificações sobre o material coletado.
Em 2020, ultrapassou R$1 milhão, destinados 100% para entidades assistenciais participantes. Recentemente, lançou o Copinho Legal, que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes.
O Tampinha Legal atua em Alagoas, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Além do site – www.tampinhalegal.com.br –, também é possível acompanhar a transparência do trabalho do programa por meio das redes sociais, como YouTube, Instagram e Facebook e pelo aplicativo Tampinha Legal, onde é possível localizar onde estão os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes etc.
Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da Fiergs. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (www.tampinhalegal.com.br), também é possível acompanhar o trabalho do Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, Instagram e Facebook.
Anunciada no último mês, a Academia da Cerveja, iniciativa idealizada pela Ambev, ao lado de escolas cervejeiras parceiras, inicia na próxima sexta-feira (15), às 19h, sua programação especial de educação cervejeira com a palestra gratuita A Cerveja e a Beleza da Espuma. Com 1h de duração, a aula online é aberta ao público e contará com a participação do reconhecido cientista inglês Charles Bamforth, que atua na indústria cervejeira há 50 anos. As vagas para o evento são limitadas e os interessados devem se inscrever gratuitamente pelo site (https://academiadacerveja.com/landing).
Professor das renomadas Universidades da Califórnia e de Nottingham e autor de livros e artigos de referência no mercado, Charles Bamforth desenvolveu conteúdo específico sobre a espuma da cerveja para os alunos da Academia da Cerveja. O tema, que há anos desperta interesse entre os apreciadores da bebida, será abordado pelo especialista a partir de estudos e tendências internacionais. “Não há dúvida de que a maioria dos apreciadores espera que sua cerveja apresente uma camada de espuma estável, mas, para isso, muitos fatores devem estar alinhados, desde a forma como a cerveja é servida para deslocar o dióxido de carbono e a limpeza do vidro do copo, até a dosagem correta dos ingredientes e processos que estabilizam as bolhas – tudo aquilo que exige o olhar atento do(a) cervejeiro(a)”, explica o especialista, que abordará também questões relacionadas a excesso de espuma e o fenômeno de gushing, por exemplo.
Para o gerente de Conhecimento e Cultura Cervejeira da Ambev, à frente da Academia da Cerveja, Alexandre Esber, “este é mais um dos passos que estamos dando pela democratização do conhecimento cervejeiro, sempre buscando oferecer temas de interesse para quem ama e vive da cerveja de forma profissional. Nossa iniciativa é colaborativa e viva e todas as pessoas são bem-vindas. O objetivo é trazer cada vez mais profissionais de renome do Brasil e do mundo para gerar discussões positivas acerca de processos, ingredientes, estilos, escolas e agregar e ao ecossistema”, conta o especialista.
Sobre a Academia da Cerveja | A Academia da Cerveja é um espaço colaborativo criado em 2020 pela Ambev para fomentar a cultura cervejeira e democratizar o conhecimento sobre a bebida, elevando o setor brasileiro à alta performance. A iniciativa representa a materialização de projetos voltados à educação cervejeira nos últimos anos e da parceria entre importantes componentes do mercado nacional e internacional, como a VLB Berlin, Escola Superior de Cerveja e Malte, Instituto Ceres e Instituto Marketing Cervejeiro. A Academia da Cerveja oferece programação de cursos cervejeiros nos níveis básico, intermediário e avançado, nos formatos online e presencial, em sua sede física em São Paulo, que será inaugurada nos próximos meses.
Serviço:
O que: palestra A Cerveja e a Beleza da Espuma
Quando: 15 de janeiro de 2021, às 19h
Link para inscrição: https://academiadacerveja.com/landing
O conteúdo será transmitido nos idiomas português e inglês.
Peixe com molho de camarão, tutu de feijão caipira, lombo de porco, leitão assado, arroz, peru e empadas, além de croquetes, frango assado e presunto. Para beber havia vinho, cerveja, água mineral, champanhe, licor e café. Cigarros e charutos também foram servidos aos convidados do 3º Congresso das Estradas de Rodagem, evento oferecido pela Câmara Municipal de Jacareí a Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) no dia 14 de outubro de 1923.
Os pratos e bebidas constam dos cardápios reunidos pelo presidente Washington Luís e compõem um conjunto iconográfico doado ao Museu Republicano Convenção de Itu, em 1995. “A coleção é formada por dezenas de menus completos, alguns em francês, que trazem informações sobre os alimentos, as bebidas e, em alguns casos, até o programa musical do evento”, conta a Profa. Dra. Eliane Morelli Abrahão, pós-doutoranda no Museu Republicano ‘Convenção de Itu’, extensão do Museu Paulista da USP, que no final de janeiro vai ministrar o curso online A alimentação e seus múltiplos significados: dos artefatos aos menus.
De acordo com Eliane, parte da história pode ser contada ou compreendida também por meio dos hábitos alimentares, das formas de consumo. E por meio do acervo da própria instituição, o curso vai justamente ajudar a compreender aspectos desse período de configuração do regime republicano no Brasil. “Vamos aprofundar a discussão sobre o papel da alimentação na criação de signos sociais e sua imbricação com as questões materiais – os utensílios do fazer e consumir, móveis e objetos”, explica a professora.
O curso é gratuito e as inscrições podem ser feitas até o dia 20 de janeiro no site https://www.uspdigital.usp.br/apolo, selecionando a unidade ‘Museu Paulista’ (São Paulo). Além da coleção de cardápios, os alunos também vão poder conferir virtualmente alguns móveis que eram usados em salas de jantar, as louças para servir e outros objetos do cotidiano familiar que também eram utilizados nas recepções formais da época.
Abaixo, confira a programação completo do curso:
25/1 – Das 19h30 às 21h30: Apresentação do curso.
26/1 – Das 19h30 às 21h30: Fontes para o estudo da alimentação (artefatos, mobília, cadernos e livros de receitas, cardápios).
27/1 – Das 19h30 às 21h30: Comida e condição social.
28/1 – Das 19h30 às 21h30: Espaços e consumos alimentares.
29/1 – Das 19h30 às 22h: Apresentação de projetos e discussões com os alunos/avaliação do curso.
Tour Virtual | Como pertence à USP (Universidade de São Paulo), a instituição segue o plano de segurança estabelecido pela universidade. Devido à pandemia, as visitas ao Museu foram suspensas no final de março, mas o público pode conferir suas exposições de forma online. Lançado em novembro, o tour pode ser realizado por meio do link https://vila360.com.br/tour/mrciusp.html. A plataforma oferece recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, recursos de audiodescrição e também descrição do conteúdo em espanhol e inglês.
História do Museu Republicano | O Museu Republicano “Convenção de Itu” foi inaugurado pelo presidente do Estado de São Paulo, Washington Luis Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e, desde então, subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista, que, em 1934, tornou-se Instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo e a ela se integrou em 1963.
É uma instituição científica, cultural e educacional especializada no campo da História e da Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX e tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.
Encontra-se instalado em sobrado histórico em Itu, erguido nas décadas iniciais do século XIX, e que se tornou residência da família Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou, em 18 de abril de 1873, uma reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.
Um estudo feito pelo Senai para apoiar a indústria da moda a estipular o padrão das etiquetas, mostrou que a mulher brasileira tem em média 97 centímetros de busto, 85 de cintura e 102 de quadril – o que corresponde a uma numeração 44 e um corpo cheio de curvas. O mercado da moda está de olho nesse perfil, tanto que as grandes marcas já apostam em modelos que representem essa realidade para suas campanhas de marketing. Centenas de perfis de influenciadoras digitais com esse padrão também já povoam as redes sociais, onde elas mostram que é completamente possível ter autoestima, se vestir bem e ser linda independente da numeração da roupa.
Longe de ser uma apologia à obesidade, a indústria e a mídia tem se adaptado a esse mercado plus size, que está em ascensão, conforme aponta a Associação Brasileira do Vestuário, que mostrou crescimento de 8% e uma movimentação financeira de R$7 bilhões, em 2018. “Até bem pouco tempo, as marcas trabalhavam do 36 ao 42 e o plus size iniciava a partir do 44, mas grandes marcas estão trazendo sua grade para até o GG”, detalha a consultora de estilo e imagem Alessandra Leão.
Segundo ela, as mulheres estão mudando de comportamento e se aceitando mais e isso impactou na forma como a indústria da moda oferece seus produtos. “Tivemos que nos adequar a esse público, que ficou mais exigente. Elas querem se sentir seguras, bonitas e não aceitam qualquer roupa, independente do preço”, explica Alessandra, que comanda, ao lado das irmãs e da mãe, a loja Neuza Leão, instalada no Shopping Estação Goiânia. A marca tem fabricação própria e investe em coleções exclusivas para moda maior, além dos tamanhos padrão.
Ela explica que confeccionar peças plus size não se resume em apenas aumentar alguns centímetros nos tamanhos, mas respeitar os contornos que o corpo maior tem. “A modelagem é um pouco diferente, pois na graduação das numerações menores fazemos a aplicação de um tamanho para outro de maneira padronizada. Quando vamos trabalhar o mesmo modelo 36 para o 46 e 48, adequamos pequenos detalhes, como comprimento, cavas e largura das costas”.
Nas calças, as proporções do quadril e bumbum também são ajustadas, assim como o gancho. “Se a cliente veste uma peça que não tem um bom caimento, não importa a estampa, o tecido, o preço. Ela precisa se sentir à vontade; só assim ela vai transmitir a sensação de segurança e de estar bem vestida, um sentimento que todas as mulheres almejam, independente do tamanho da cintura”, destaca.
Dos modelos que mais saem, Alessandra destaca as blusas de tecidos mais leves com manguinhas e dá uma dica de ouro: “Antes de sair comprando, tente entender os objetivos das suas compras. Lembre-se de que é muito importante, pois a roupa tem que se encaixar no corpo. Não compre por impulso só porque a peça está barata e atente-se ao seu estilo”.
(Fonte: Agência Press Voice)
Um mel floral, de sabor delicado e de cor e odor específicos são as principais características do mel branco, produzido na região de Cambará do Sul (RS). Um estudo publicado na revista Biota Neotropica nesta quarta (13) identificou a principal flor fonte desse mel e as diferentes espécies de abelhas nativas sem ferrão que produzem méis com as mesmas características. O estudo foi liderado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado do Rio Grande do Sul e teve colaboração de pesquisadores da UFSCar, PUC/RS e Universidade Luterana do Brasil.
Os pesquisadores avaliaram os polens presentes nos méis produzidos por cinco espécies de abelhas nativas sem ferrão, embora tenham encontrado pó lens de 36 espécies de plantas diferentes nessa análise em todos os méis avaliados havia grande predominância (acima de 45%) do pólen da espécie Clethra scabra, popularmente conhecida como “carne de vaca”, o que caracteriza o mel branco como um mel unifloral. Além disso, o estudo identificou a Melipona bicolor schencki como a espécie de abelha nativa mais especializada na coleta de pólen de Clethra scabra sendo, portanto, bastante indicada para a produção de mel branco.
A identificação das características físico-químicas do mel branco pode auxiliar produtores no manejo das colmeias associadas a áreas de floração específicas e, também, no aumento do valor agregado do produto. Além disso, os resultados do estudo podem subsidiar a formulação da denominação de origem para o mel branco de Cambará do Sul. Indicação geográfica presente na descrição dos produtos de origem agropecuária, essa ferramenta ajuda a valorizar produtos tradicionais vinculados a determinados territórios, agregando valor e protegendo a sua região produtora. Ela pode constituir uma oportunidade para a conservação da flor da espécie Clethra scabra e das espécies de abelhas associadas à sua produção, que se encontram na lista de espécies ameaçadas de extinção do Rio Grande do Sul.
(Fonte: Agência Bori)