Representante da Fundação Dorina participou de painel internacional sobre os cuidados com a segurança alimentar e a inclusão de pessoas com deficiência, visando influenciar decisões globais
Rio de Janeiro
Mergulhar na essência da cultura ancestral japonesa através da Cerimônia do Chá, um ritual milenar que simboliza harmonia, respeito, pureza e tranquilidade, é uma jornada de conhecimento e mergulho em um dos mais belos rituais do Japão. Originada no século XII, quando o monge budista Eisai introduziu o matcha no Japão, a cerimônia evoluiu ao longo dos séculos, sendo formalizada pelo mestre Sen no Rikyū no século XVI. Hoje, ela representa não apenas uma prática cultural, mas uma profunda expressão espiritual e filosófica do Japão.
Participar desta cerimônia é testemunhar um ritual meticuloso que envolve a preparação e o serviço do chá em um ambiente sereno e minimalista. O anfitrião realiza movimentos precisos e graciosos, desde a limpeza ritualística dos utensílios até a preparação do matcha, culminando no oferecimento do chá aos convidados, que participam com reverência e contemplação. Não é apenas sobre degustar chá, mas sim uma imersão nos valores do Zen Budismo e na estética do wabi-sabi, que valoriza a beleza na simplicidade e imperfeição. É uma oportunidade de conectar-se com a essência da cultura japonesa, cultivando disciplina mental, apreciação artística e conexão humana.
Destinos imperdíveis para vivenciar a cerimônia do chá
Para os viajantes interessados em vivenciar essa tradição, a Quickly Travel, braço brasileiro da gigante japonesa JTB – maior companhia de promoção de destinos do Japão – destaca as principais cidades no Japão que oferecem experiências autênticas da Cerimônia do Chá.
Kyoto
A Camellia Tea Ceremony Kyoto é uma casa de chá localizada no coração de Kyoto, próxima ao distrito histórico de Gion. Ela oferece aos visitantes a oportunidade de vivenciar uma autêntica cerimônia do chá japonesa em um ambiente tradicional e acolhedor. Os participantes podem aprender sobre os rituais e a etiqueta associados à cerimônia enquanto apreciam o sabor do matcha preparado por um mestre do chá. A experiência é conduzida por profissionais que explicam cada etapa do processo, tornando-a acessível mesmo para aqueles que não estão familiarizados com a cultura japonesa.
O Templo Kodaiji é um templo histórico fundado no período Momoyama, localizado em Kyoto. Além de sua significância religiosa e beleza arquitetônica, o templo oferece aos visitantes a chance de participar de uma cerimônia do chá em seus serenos jardins zen. A cerimônia realizada no Kodaiji proporciona uma experiência espiritual única, combinando a tranquilidade do ambiente com a profundidade dos rituais do chá. Os participantes podem desfrutar do chá enquanto contemplam a paisagem tradicional e aprendem sobre os princípios estéticos do zen-budismo que influenciam a cerimônia.
Nara
Performance de Noh e Cerimônia do Chá com Refeição Japonesa
Em Nara, os visitantes podem participar de uma experiência cultural completa que combina três elementos essenciais da tradição japonesa:
Performance de Noh: Uma forma clássica de teatro musical japonês, caracterizada por suas máscaras expressivas, trajes elaborados e movimentos sutis que transmitem profundos significados espirituais.
Cerimônia do Chá: Participação em uma cerimônia autêntica, onde se aprende sobre os rituais, a etiqueta e o simbolismo envolvidos na preparação e no consumo do chá.
Refeição Japonesa Tradicional: Degustação de pratos típicos da culinária japonesa complementando a experiência cultural. Esta combinação oferece uma imersão profunda nas artes tradicionais do Japão, permitindo que os participantes compreendam melhor a interconexão entre as diferentes formas de expressão cultural.
Kanazawa
Cerimônia do Chá com Uso de Quimono
Em Kanazawa, uma cidade conhecida por preservar as tradições da era Edo, os visitantes podem participar de uma cerimônia do chá vestindo um quimono tradicional. Esta experiência proporciona:
Vestimenta Tradicional: Os participantes são vestidos com quimonos autênticos, adicionando autenticidade e elegância à experiência.
Aprendizado Cultural: Instruções detalhadas sobre os rituais do chá, a história da cerimônia e a etiqueta apropriada.
Ambiente Histórico: A cerimônia ocorre em uma casa de chá tradicional, muitas vezes em bairros históricos de Kanazawa, enriquecendo a atmosfera cultural.
Esta atividade é ideal para quem deseja uma experiência imersiva que combina vestimenta, prática e ambiente tradicionais.
Tóquio
Cerimônia do Chá Privada com Uso de Quimono na Maikoya Tokyo
A Maikoya Tokyo oferece uma experiência privada de cerimônia do chá, onde os participantes:
Vestem Quimonos: São auxiliados a vestir quimonos tradicionais, escolhendo entre diferentes estilos e cores.
Aprendem com Mestres do Chá: Recebem instruções de profissionais experientes que explicam o significado de cada ritual.
Ambiente Exclusivo: A cerimônia é realizada em uma sala decorada no estilo japonês, proporcionando um ambiente tranquilo e autêntico.
Esta experiência é personalizada e permite que os participantes tenham uma compreensão mais profunda e pessoal da cerimônia do chá.
Experiências de Cerimônia do Chá com Wabunka
A Wabunka em Tóquio oferece experiências de cerimônia do chá que enfatizam:
Luxo e Sofisticação: Sessões em locais exclusivos, como casas de chá históricas ou espaços com arquitetura tradicional refinada.
Personalização: Opções para personalizar a experiência de acordo com as preferências dos participantes, incluindo a escolha de utensílios e estilos de cerimônia.
Aprofundamento Cultural: Além da cerimônia, os participantes podem aprender sobre a filosofia e a história que permeiam a cultura do chá no Japão.
Ideal para aqueles que buscam uma experiência mais sofisticada e detalhada da cerimônia do chá.
Cada uma dessas cerimônias oferece uma perspectiva única sobre a cultura ancestral japonesa através da arte do chá. Seja em Kyoto, Nara, Kanazawa ou Tóquio, os visitantes têm a oportunidade de:
Imersão Cultural: Vivenciar tradições que foram cuidadosamente preservadas ao longo dos séculos.
Aprendizado Significativo: Compreender os valores de harmonia, respeito, pureza e tranquilidade que são centrais na cerimônia do chá.
Experiência Personalizada: Escolher entre diferentes estilos e níveis de imersão, desde performances combinadas com outras artes até sessões privadas luxuosas.
Participar de uma cerimônia do chá no Japão não é apenas degustar uma bebida, mas um convite para entrar em um mundo de tradição, estética e espiritualidade que continua a influenciar a cultura japonesa contemporânea.
Quickly Travel | A Quickly Travel, integrante do Grupo JTB, destaca-se como parte de um dos maiores conglomerados de turismo do mundo, com mais de 100 anos de história. A agência unifica sua missão de servir à paixão de atender e superar as expectativas dos clientes. Inicialmente voltada para o setor corporativo, a Quickly Travel diversificou suas atividades, passando a atuar no lazer, organização de eventos, atendimento a expatriados e no mercado de luxo.
(Com Lucia Paes de Barros)
A Orquestra Jovem do Estado, grupo ligado à Emesp Tom Jobim, se apresenta na Sala São Paulo no dia 17 de novembro, domingo, às 15h30. O concerto terá regência de Fabrícia Medeiros e iniciará com Capricho Espanhol, Op. 34, do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov (1844–1908). “É uma obra vibrante e cheia de cor que explora a riqueza e o dinamismo da música espanhola, trazendo ritmos contagiantes e uma orquestração brilhante que irá envolver o público desde os primeiros acordes”, explica Fabrícia Medeiros.
Na sequência, o programa contempla Tributo a Portinari, de César Guerra-Peixe (1914–1993), compositor, arranjador e violinista nascido em Petrópolis, no Rio de Janeiro. “A peça celebra a cultura brasileira com inspiração nas obras de Candido Portinari, onde as raízes e a identidade nacional ganham vida por meio de melodias e harmonias únicas. É uma obra que emociona pela conexão com a nossa terra e pela maneira como captura o espírito brasileiro”, diz a regente.
Para finalizar o concerto, a Orquestra Jovem do Estado executa a composição Sheherazade, Op. 35, outra obra-prima de Rimsky-Korsakov, que transporta a plateia para o mundo das Mil e uma Noites com passagens de intenso lirismo e dramaticidade, segundo Fabrícia Medeiros.
“A peça conduz o ouvinte em uma jornada através de contos místicos e exóticos, explorando os talentos de cada músico com os diversos solos, como por exemplo o violino (spalla), que representa Sheherazade e encanta pela narrativa musical envolvente”, argumenta. Para ela, o público pode esperar uma apresentação rica em contrastes e intensidade, onde cada obra tem sua própria atmosfera e personalidade, mas todas se unem para proporcionar um concerto inesquecível. “Será um privilégio conduzir essas obras com a Orquestra Jovem e tenho certeza de que o público vai se emocionar e se encantar com esse repertório.”
Transmissão ao vivo
Para democratizar o acesso ao público, o concerto realizado na Sala São Paulo será também transmitido ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube da Emesp Tom Jobim em www.youtube.com/tjemesp.
A temporada da Orquestra Jovem do Estado conta com patrocínio do Bank of America, Desenvolve SP, Machado Meyer Advogados, Deutsche Bank, Crédit Agricole e Cultura Inglesa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Serviço:
Rimsky-Korsakov/Guerra-Peixe
Orquestra Jovem do Estado
Fabrícia Medeiros, regência
NIKOLAI RIMSKY-KORSAKOV (1844–1908)
Capricho Espanhol, Op. 34 – 16′
I. Alborada
II. Variazioni
III. Alborada
IV. Scena e canto gitano
V. Fandango asturiano
CÉSAR GUERRA-PEIXE (1914–1993)
Tributo a Portinari – 18′
NIKOLAI RIMSKY-KORSAKOV (1844–1908)
Sheherazade, Op. 35 – 46′
I. Largo e maestoso. Allegro non tropo
II. Lento. Andantino. Allegro molto. Con moto
III. Andantino quasi allegretto. Pochissimo più mosso. Come prima. Pochissimo più animato
IV. Allegro molto. Vivo. Allegro non troppo maestoso
Concerto: 17 de novembro, domingo, 15h30
Local: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo/SP)
Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia), aqui.
(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)
Único artista vivo do Grupo Frente – importante movimento artístico criado há exatos 70 anos no Rio de Janeiro, considerado o marco do movimento construtivo no Brasil –, César Oiticica inaugura, no dia 13 de novembro de 2024, a exposição ‘Frente a Frente’ no Paço Imperial. Com curadoria de Paulo Venancio Filho, serão apresentadas 20 obras inéditas ou que estão há muito tempo sem serem vistas pelo público, grande parte delas criadas no período em que o artista integrou o Grupo Frente, fundado por Ivan Serpa (1923–1973) em 1954 e que teve a participação de importantes nomes, como Abraham Palatnik (1928–2020), Aluísio Carvão (1920 –2001), Hélio Oiticica (1937–1980), Lygia Clark (1920–1988), Lygia Pape (1927–2004), Franz Weissmann (1911–2005) e Rubem Ludolf (1932-2010), entre outros. Também farão parte da exposição obras recentes, apresentando ao público um panorama da trajetória do artista.
“O Grupo Frente foi definitivo, um momento importante que levou a nossa geração, pelas mãos do Ivan Serpa, que era um intelectual, um mestre, um visionário, a trilhar o caminho, a ter um entendimento artístico diferente. Ele abriu as portas para uma visão lúdica, abstrata, moderna, transformadora. Foi um momento fundamental para mim, para todos aqueles artistas jovens que estavam ali, revolucionando, sem saber, um olhar para a arte brasileira e especialmente para o Hélio”, afirma César Oiticica.
Os trabalhos históricos – desenhos e cartões – foram produzidos entre 1954 e 1956, no período em que o artista fez parte do Grupo Frente, no qual ingressou com apenas 16 anos, sendo o mais jovem integrante do coletivo. “Nos seus desenhos, a superfície é organizada em sucessivos planos de cor em perfeita sincronia com obras de seus colegas do Grupo, artistas já experimentados. Ali já estão presentes as motivações, diríamos hoje clássicas, dos primórdios da abstração geométrica entre nós; a exploração planar das relações entre forma e cor, rigorosas sequências, repetições e contraposições manifestando uma livre polirritmia estrutural”, afirma o curador Paulo Venancio Filho no texto que acompanha a exposição.
César participou da 2ª e da 4ª exposição do Grupo Frente e da 1ª exposição de Arte Concreta no MAM Rio, em 1955. “Nos seus desenhos e cartões, sentimos o clima de uma época e a decidida intenção construtiva de um jovem no primeiro momento de sua trajetória; a livre estruturação das articulações, combinações e relações formais que caracterizava a abstração geométrica do Grupo, antecipando o neoconcretismo”, diz o curador. O artista participou, ainda, das últimas exposições do Grupo, que ocorrem em 1956, em Resende e em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, e da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, organizada pelos concretos de São Paulo com a colaboração do grupo carioca, em dezembro de 1956 no MAM São Paulo e em fevereiro de 1957 no Ministério da Educação e Cultura (MEC) no Rio de Janeiro. Após a mostra, o Grupo Frente começa a se desintegrar. Dois anos depois, alguns de seus integrantes iriam se reunir no Movimento Neoconcreto, um dos mais importantes da arte moderna brasileira.
A exposição Frente a Frente também trará relevos espaciais recentes do artista. Essas obras são estruturas tridimensionais geométricas, monocromáticas, com tons solares, como amarelos, vermelhos e laranjas, que se desenvolvem no espaço. Eles foram criados a partir de 2015, quando César Oiticica retomou seu trabalho artístico após quase 50 anos trabalhando como arquiteto em Manaus, onde dirigiu a Companhia de Habitação do Amazonas (Cohab-AM), e também dedicando-se ao Projeto Hélio Oiticica, associação sem fins lucrativos criada em 1981, após a morte de seu irmão, com o objetivo de preservar, estudar e divulgar a obra do artista.
“Sessenta anos mais tarde, observamos um salto. É de se pensar e analisar como uma pulsão artística permanece viva, capaz de retornar intacta depois de longa interrupção. Intacta, mas transformada, pois percebemos nos relevos de Cesar Oiticica realizados a partir de 2015 uma espécie de eclosão do espaço bidimensional impulsionada pela cor, tal é a energia cromática insubmissa quanto à forma, exigindo uma expansão e desdobramento no espaço – são relevos que se expandem como o disparo de uma mola”, diz Paulo Venancio Filho sobre os trabalhos recentes. “Tantas décadas depois de sua participação no Grupo Frente é uma determinação preservada que irrompe nessas obras tridimensionais dando um salto no tempo para se reencontrar com as de seus contemporâneos nos últimos momentos do neoconcretismo”, ressalta.
As obras históricas e recentes dialogam na exposição, apresentando um completo panorama da trajetória do artista. “Tanto nos trabalhos históricos quanto nos recentes, encontramos explorações plásticas neoconcretas, o seu momento histórico e os desenvolvimentos ulteriores”, afirma o curador Paulo Venancio Filho.
Sobre o artista
César Oiticica nasceu no Rio de Janeiro em 1939, onde vive e trabalha. É artista, arquiteto e diretor do Projeto HO, no Rio de Janeiro, dedicado à preservação e divulgação da obra de seu irmão Hélio. Começou seus estudos de pintura em 1954 no Curso Livre de Pintura de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Integrante do Grupo Frente, César participa da segunda exposição do Grupo realizada em 1956 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, da terceira e quarta do Grupo, realizadas em Itatiaia e Volta Redonda e da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, que ocorre em dezembro de 1956 no MAM SP e, em 1957, no MAM Rio. Em 2015 retoma seu trabalho artístico. Como curador, foi responsável pelas exposições ‘José Oiticica Filho: Fotografia e Invenção’ (Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, 2007) e ‘Hélio Oiticica: Penetráveis’ (Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, 2008), além de ter sua obra exposta, desde 1984 até 2017, em inúmeras exposições em importantes instituições no Brasil e no exterior.
Serviço:
César Oiticica – Frente a Frente
Abertura: 13 de novembro de 2024, das 14h às 19h
Exposição: até 2 de fevereiro de 2025
Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial
Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h.
Entrada gratuita.
(Com Beatriz Caillaux/Midiarte Comunicação)
Um evento multicultural que celebra o melhor da tradição portuguesa em homenagem aos 50 anos da Revolução dos Cravos, o Festival Fado volta ao Brasil este mês trazendo música, cinema, exposição e conferências. O evento passa por três cidades brasileiras (Rio, São Paulo e Brasília), com o tema O Fado e a Liberdade. A programação inclui shows dos cantores António Zambujo e Raquel Tavares, duas das maiores vozes da música contemporânea portuguesa.
Em São Paulo, serão duas noites de festival. A programação começa no dia 18 de novembro no Teatro Arthur Rubinstein. Às 19h30, o fadista Rodrigo Costa Félix vai ministrar a conferência O Fado e a Liberdade, mostrando a interseção entre a música e a luta pela democracia em Portugal. Em seguida, será exibido o filme O Cônsul de Bordéus (de Francisco Manso e João Correa), no mesmo local. O filme narra a história de Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus, na França, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele desobedeceu às ordens de Salazar e concedeu vistos de entrada em Portugal a 30 mil refugiados.
No dia 19, Zambujo e Raquel Tavares sobem ao palco do Teatro Sabesp Frei Caneca, às 21h. Zambujo já é conhecido dos brasileiros desde 2008, quando começou a fazer carreira no país. Cantor, compositor e instrumentista, lançou recentemente o álbum Prenda Minha em parceria com o violonista Yamandu Costa. O setlist de Zambujo inclui canções como Sagitário, Lambreta, Zorro, Quando tu passas por mim, Foi Deus, Valsa de um pavão ciumento e Romance de Cordel.
Já Raquel Tavares tem uma longa carreira de sucesso como cantora e atriz. Fã de música brasileira, já gravou um álbum só com canções de Roberto Carlos. “Antes de ouvir falar em fado, eu já escutava Roberto Carlos. Tenho os discos dele na minha memória”, diz. No show, Raquel interpreta canções como Hei-de beijar-te, Lisboa, Mouraria, Sou tua, Sombras da Madrugada, Limão, Meu Corpo e Foi Deus.
O Festival Fado é considerado hoje a maior mostra do gênero em nível internacional. Desde sua estreia, em Madri, já marcou presença em 18 grandes cidades da Europa, África, América Latina e Ásia. O Festival Fado conta com o apoio da Presidência da República Portuguesa, do Ministério do Turismo de Portugal, do Consulado Geral de Portugal, da Fundação Luso-Brasileira, de Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, da Lisboa Cultura EGEAC e do Museu do Fado. O evento é uma produção da Alto e Bom Som Produções e Everything is New.
Sobre António Zambujo
António Zambujo é um dos maiores representantes da música, da língua e da cultura portuguesa da atualidade em nível nacional e internacional e há alguns anos segue quase que em uma turnê mundial ininterrupta. Ele construiu sólida carreira musical ao traçar um caminho único que se situa entre o Fado e o Cante Alentejano sem ficar preso a um único gênero.
Zambujo assumiu a influência da música brasileira de forma inequívoca ao lançar um disco em homenagem a Chico Buarque, em 2016 – Até Pensei que Fosse Minha – que lhe rendeu uma indicação ao Grammy Latino na categoria Música Popular Brasileira. Recentemente, apresentou-se ao lado do violonista Yamandu Costa. Em 2018, batizou seu último álbum de gravações originais de Do Avesso (Of the Flip Side). Aqui, reinventou-se mais uma vez, ampliando o leque da sua linguagem musical ao trazer a Orquestra Sinfonietta de Lisboa e três dos mais talentosos músicos e produtores portugueses: Nuno Rafael, Filipe Melo e João Moreira.
Há muitos mundos dentro do universo de António Zambujo e, ao vivo, quer se apresente apenas acompanhado pela sua guitarra ou rodeado pelos seus músicos, há a certeza de que é um cantor e um músico de excelência com uma capacidade única de cativar o público. Em 2024, retorna ao Festival Fado para mais um concerto único e imperdível.
Sobre Raquel Tavares
A premiada Raquel Tavares é uma das vozes mais importantes do fado contemporâneo. Nascida em Lisboa no dia 11 de janeiro de 1985, desde os 10 anos já convivia com os muitos caminhos e espaços do Fado. Aos 12 anos, o seu futuro já se adivinhava quando venceu a Grande Noite do Fado, iniciativa da Casa da Imprensa.
Com apenas 14 anos, lançou o seu primeiro álbum, Porque canto o Fado e, poucos anos após, apresentou novo disco, Raquel Tavares, produzido por Jorge Fernando, que lhe garantiu o prêmio revelação Prémios Amália Rodrigues pela Fundação Amália Rodrigues. Em 2008 e já com toda a escola das grandes casas de Fado de Lisboa (Café Luso, Senhor Vinho, Arcadas do Faia, Adega Mesquita, Adega Machado, Casa de Linhares Bacalhau De Molho) lançou Bairro, produzido por Diogo Clemente. Seu terceiro álbum foi considerado pela crítica um dos melhores álbuns de Fado da história. Após oito anos, a cantora lançou o álbum Raquel, em 2016. O trabalho reuniu um conjunto de grandes canções e grandes fados que lhe valeram um disco de ouro.
A paixão pelas músicas de Roberto Carlos traduziu-se no convite da Sony Music Portugal e Brasil para gravar um álbum em homenagem ao Rei. O resultado foi um disco de platina e uma extensa turnê dentro e fora de Portugal. Após longa pausa na carreira, no início de 2020 foi convidada a participar como atriz em duas novelas exibidas em horário nobre no canal de TV #1 em Portugal (SIC TV) e numa série de humor na RTP1.
Pela primeira vez, se aventurou no mundo das dublagens de filmes de animação (Mr. Link e O Gato das Botas) e investiu numa das suas grandes paixões para além da música: a dança. Quatro anos depois, a saudade dos palcos falou mais alto e Raquel aceitou o desafio do Festival Internacional do Fado, onde já se apresentou em edições anteriores ao lado de nomes como Carlos do Carmo e Camané, entre outros.
Serviço:
Shows | Festival Fado – António Zambujo e Raquel Tavares
São Paulo
Data: 19 de novembro | Horário: 21h (abertura da casa às 20h)
Local: Teatro Sabesp Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo – SP)
Ingressos aqui.
(Com Gabriel Oliven/Lupa Comunicação
Com mais de 200 habilitações e cursos gratuitos de canto e instrumentos musicais, tanto no âmbito popular quanto no erudito, a Escola de Música do Estado de São Paulo – Emesp Tom Jobim abriu o processo seletivo 2025 para cursos regulares e grupos artísticos.
As inscrições são gratuitas e estão disponíveis no site da Emesp Tom Jobim até 21/11/2024. São contemplados quatro ciclos de cursos de formação e especialização e seleção de bolsistas para a Academia de Ópera, Orquestra Jovem do Estado, Banda Sinfônica Jovem do Estado, Orquestra Jovem Tom Jobim, Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e Coral Jovem do Estado.
Confira a seguir as diversas oportunidades para fazer parte de uma escola de ensino de música de excelência que reúne em seu corpo docente profissionais com reconhecimento global e estabelece diversas parcerias internacionais, fomentando o intercâmbio entre alunos, professores e ideias dentro da escola e proporcionando um ambiente fértil em interações pedagógicas, artísticas e profissionais. “Venha fazer parte da nossa Escola. Estude música 100% gratuitamente em uma escola onde a prática instrumental e a vivência artística caminham juntas com a pedagógica musical. Aprenda com os(as) melhores docentes e se conecte com outros músicos nos cursos de formação, especialização e cursos livres em música erudita e popular da Emesp Tom Jobim”, destaca Ana Beatriz Valente, gestora pedagógica da Emesp Tom Jobim.
Cursos de formação
São 3 ciclos de cursos regulares destinados a crianças e jovens, em que cada ciclo tem duração de 3 anos. O 1º ciclo (para crianças de até 13 anos) oferece as opções de Canto erudito, Clarinete erudito, Contrabaixo acústico erudito, Eufônio, Fagote, Flauta transversal erudita, Harpa, Oboé, Percussão erudita, Piano erudito, Saxofone erudito, Trombone erudito, Trompa, Trompete erudito, Viola erudita, Violão erudito, Violino e Violoncelo.
No 2º ciclo, para jovens de até 16 anos, estão disponíveis os cursos de Acordeão, Bandolim, Bateria, Canto erudito, Canto popular, Cavaquinho, Clarinete erudito, Clarinete popular, Contrabaixo acústico erudito, Contrabaixo acústico popular, Contrabaixo elétrico, Eufônio, Fagote, Flauta transversal erudita, Flauta transversal popular, Guitarra, Harpa, Oboé, Percussão erudita, Percussão popular, Piano erudito, Piano popular, Saxofone erudito, Saxofone popular, Trombone baixo erudito, Trombone erudito, Trombone popular, Trompa, Trompete erudito, Trompete popular, Tuba, Viola caipira, Viola erudita, Violão erudito, Violão popular, Violão sete cordas, Violino e Violoncelo.
O 3º ciclo (com limite de idade de 21 anos) traz as opções de Acordeão, Bandolim, Bateria, Canto Barroco, Canto erudito, Canto popular, Cavaquinho, Clarinete erudito, Clarinete popular, Contrabaixo acústico erudito, Contrabaixo acústico popular, Contrabaixo elétrico, Cordas dedilhadas barrocas (Alaúde, Guitarra barroca e Teorba), Cravo, Eufônio, Fagote, Flauta Doce, Flauta Doce Barroca, Flauta transversal erudita, Flauta transversal popular, Guitarra, Harpa, Oboé, Percussão erudita, Percussão popular, Piano erudito, Piano popular, Saxofone erudito, Saxofone popular, Trombone baixo erudito, Trombone erudito, Trombone popular, Trompa, Trompete erudito, Trompete popular, Tuba, Viola caipira, Viola erudita, Violão erudito, Violão popular, Violão sete cordas, Violino e Violoncelo.
Cursos de especialização
Os cursos de especialização (4º ciclo) oferecem disciplinas específicas nas áreas de Prática Instrumental Avançada, Música Antiga, Composição e Regência Coral, sem limite de idade. Em Prática Instrumental Avançada, as habilitações são as seguintes: Acordeão, Bandolim, Bateria, Canto erudito, Canto popular, Cavaquinho, Clarinete erudito, Clarinete popular, Contrabaixo acústico erudito, Contrabaixo elétrico, Eufônio, Fagote, Flauta transversal erudita, Flauta transversal popular, Guitarra, Harpa, Oboé, Percussão erudita, Percussão popular, Piano erudito, Piano popular, Saxofone popular, Trombone erudito, Trombone popular, Trompa, Trompete erudito, Trompete popular, Tuba, Viola erudita, Violão erudito, Violão popular, Violão sete cordas, Violino e Violoncelo.Na especialização de Música Antiga, os cursos disponibilizados são Canto barroco, Cordas dedilhadas barrocas (Alaúde, Guitarra Barroca e Teorba), Cravo, Flauta doce barroca, Oboé barroco, Traverso, Violino barroco e Violoncelo barroco.
A especialização de Composição tem como requisitos a apresentação de currículo breve contendo os estudos e realizações musicais do(a) candidato(a) e partituras de duas composições próprias, sendo uma delas para mais de um instrumento. Já na especialização de Regência Coral, os requisitos são experiência em canto coral/repertório coral, conhecimentos básicos de regência, conhecimento básico de piano para execução de vocalizes, conhecimento de história da música, harmonia, percepção e solfejo musical.
Academia de Ópera do Theatro São Pedro
Voltado para estudantes que tenham idade até 28 anos, a Academia de Ópera do Theatro São Pedro é um curso de especialização (4º ciclo) com duração de 2 anos contando com disciplinas práticas, individuais e coletivas. Além disso, a Academia de Ópera prevê uma programação artística junto à Orquestra Jovem do Theatro São Pedro, envolvendo montagens de ópera e recitais. Há vagas para os seguintes registros de vozes: soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo.
Orquestra Jovem do Estado
Para a Orquestra Jovem do Estado, as bolsas são disponíveis para jovens de até 25 anos, em Clarinete/Clarone, Contrabaixo Acústico, Oboé/Corne Inglês, Fagote/Contrafagote, Flauta Transversal/Piccolo, Harpa, Percussão Erudita, Piano Erudito, Trombone Baixo Erudito, Trombone Erudito, Trompa, Trompete Erudito, Tuba, Violino, Viola Erudita e Violoncelo.
Banda Sinfônica Jovem do Estado, Orquestra Jovem Tom Jobim & Orquestra Jovem do Theatro São Pedro
Também com limite de idade de 25 anos, aqui as bolsas são paras os instrumentos: Bateria, Clarinete, Clarinete/Clarinete Baixo, Clarinete/Requinta, Contrabaixo Acústico Erudito, Contrabaixo Elétrico/Contrabaixo Acústico Popular, Eufônio, Fagote, Flauta Transversal, Flauta Transversal/Piccolo, Guitarra/Violão, Oboé, Percussão Erudita, Percussão Popular, Piano Popular, Saxofone Erudito Alto, Saxofone Erudito Barítono, Saxofone Erudito Tenor, Saxofone Popular Alto, Saxofone Popular Barítono, Saxofone Popular Tenor, Trombone Baixo Erudito, Trombone Baixo Popular e Trombo.
Coral Jovem do Estado de São Paulo | As bolsas disponíveis são para os seguintes registros de voz: soprano, contralto, tenor e baixo, destinadas a quem tem até 28 anos. Para mais informações sobre os processos seletivos, cargas horárias, requisitos e outros detalhes das atividades ofertadas pela Emesp Tom Jobim, clique aqui.
Escola de Música do Estado de São Paulo – Emesp Tom Jobim
Referência no ensino brasileiro de música, a Emesp Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente cerca de 2.000 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2024, a Emesp Tom Jobim comemora 35 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a Emesp Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a Emesp Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A Emesp Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim, que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.
(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)