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Gula nas festas de fim de ano causa problemas que vão além do ganho de peso

Brasil, por Kleber Patricio

Os excessos na hora de comer e beber geram problemas físicos, emocionais e metabólicos. Foto: Depositphotos.

Festas de fim de ano são momentos de celebração e fartura. É hora de tentar deixar os problemas um pouco de lado e de renovar a esperança para o novo ciclo que se inicia. É o momento de se reunir em torno de mesas fartas de comidas especiais e bebidas. Mas é preciso atenção, pois os exageros podem provocar muitos problemas no nosso organismo.

O fisioterapeuta e PhD em neuroanatomia Mario Sabha alerta que adotar uma alimentação desregrada neste período do ano repercute em problemas físicos, emocionais e metabólicos. “Na parte emocional, devemos entender que todo excesso, como comer ou beber demais, é um mecanismo de compensação. Ainda mais nesta época, em que geralmente estamos mais emotivos. Tanto a alegria pela festividade como as frustrações e insucessos que aconteceram durante o ano podem levar ao exagero. Daí, se você sente um conforto, uma compensação muito grande ao comer e beber, você aciona um gatilho para ingerir cada vez mais”.

Sabha aponta que é importante manter a mente sob controle para que o corpo não acabe sofrendo junto. “Quando consumimos mais do que o nosso corpo está acostumado, também temos problemas com a questão metabólica, pois nosso organismo terá mais trabalho para digerir os alimentos e deixará de produzir enzimas e hormônios, por exemplo, da melhor forma ou na quantidade necessária”.

Mario Sabha é fisioterapeuta e mestre em Anatomia Humana. Foto: divulgação.

O resultado desta combinação entre desequilíbrio mental e metabólico é o problema físico, explica o especialista. “Consumir comidas ou bebidas em excesso gera muitos gases no nosso corpo que, junto aos próprios alimentos que não foram bem digeridos, fazem um peso muito maior entre os nossos órgãos. A consequência deste peso fora do normal é que, como os órgãos se “apoiam” na nossa coluna vertebral, ela pode se tracionar e gerar dores e desconfortos desde os que passam após algumas horas até os que persistem por muito mais tempo”, pontua Sabha.

Nos casos das dores persistentes ou das que retornam toda vez que a pessoa volta a comer, o fisioterapeuta afirma que somente manipulações como a osteopatia, que atua tanto na coluna como nos órgãos afetados, possibilitam corrigir o desequilíbrio corporal. “Nessas situações, é importante buscar ajuda profissional que possa realizar uma avaliação minuciosa, conversando com o paciente e sabendo localizar a origem do problema, para, então, tratar corretamente as dores. Os exageros na hora de comer e beber podem parecer inofensivos ou que resultam somente no ganho de peso, mas não. Por este motivo, o paciente precisa de profissionais qualificados, que saibam analisar esses desequilíbrios em todo o nosso corpo, a fim de corrigi-los com métodos eficazes, baseados nas terapias manipulativas da quiropraxia e da osteopatia”.

Por fim, o especialista aconselha que, mais importante do que ter cuidado com os excessos de fim de ano, é retornar a uma vida saudável após o período. “O maior problema não é o que você come do Natal ao Ano Novo, mas o que você come do Ano Novo até o Natal. Se você tiver um ganho muito grande de peso – o que não vai ocorrer por um descuido de apenas alguns dias – daí sim o problema físico se torna ainda maior, já que o aumento do seu peso e de seu abdômen altera seu centro de gravidade e você passa até a pisar diferente, desequilibrando todos os seus órgãos e, consequentemente, o quadril e a coluna vertebral, podendo gerar dores ainda mais severas”, alerta.

Animais de estimação ganham vagão de luxo em trem turístico de São Paulo

Itu, por Kleber Patricio

Vagão Anselmo Duarte tem adaptações para receber os pets com conforto durante o passeio. Fotos: Juca Ferreira.

Na última quarta-feira (23), os cães @Malugolden_, @Googlethegolden e @olapet.friendly foram os primeiros pets a conhecer o vagão Anselmo Duarte, composição do Trem Republicano que possui adaptações pet friendly para que os bichinhos aproveitem o trajeto turístico junto de seus tutores. A atração, que foi oficialmente inaugurada no dia 19 de dezembro, percorre o roteiro entre as cidades de Itu e Salto, fazendo referência à Convenção de Itu, primeira convenção republicana do Brasil, datada de 1873. O trajeto é operado pela Serra Verde Express.

Para receber os animais de estimação, o vagão boutique possui traços sofisticados e é 100% adaptado para que os pets fiquem confortáveis e seguros. Segundo a arquiteta Lucille Amaral, que assinou o projeto, a composição possui poltronas exclusivas para os bichinhos, com assentos feitos de tecido impermeável e cinto de segurança. Os animais de pequeno e médio porte podem ficar fora da caixa de transporte e circular pelo vagão, que possui piso de textura leve e impermeável, dando mais segurança na movimentação, além de tapetes higiênicos e potes com água. Na varanda, o piso foi feito com borracha reciclável, que também proporciona alta aderência para as patinhas.

Ôla, Goo Jr., Malu e Lennon foram os primeiros pets a conhecer o Trem Republicano.

De acordo com o diretor presidente da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda, a atração permite que os turistas aproveitem o roteiro perto de seus companheiros diários. “Os pets estão cada vez mais presentes na nossa rotina. Criamos laços com os nossos bichinhos e a oportunidade de aproveitar um momento de lazer ao lado deles pode proporcionar uma experiência ainda mais incrível”, comenta.

Durante a viagem, os animais de estimação têm direito a um kit lanche especial. O ingresso para os pets custa R$30 e, para embarcar, os tutores devem apresentar a carteira de vacinação dos bichinhos em dia. Também é necessária autorização do veterinário. Para adultos, o passeio tem o valor de R$101 no vagão boutique. Mediante cadastramento, moradores das cidades de Itu e Salto ganham desconto de 50% no valor do ingresso.

Além do Trem Republicano, no estado de São Paulo, o Paraná também possui uma opção de passeio turístico ferroviário que comporta animais de estimação. O trecho entre as cidades de Curitiba e Morretes, que também é operado pela Serra Verde Express, possui o vagão pet friendly, enquadrado na categoria “trem de luxo”. Mais 100 bichinhos já embarcaram na atração junto com os tutores. Mais informações estão disponíveis no site da Serra Verde Express.

Sobre a Serra Verde Express

Passeios são realizados diariamente.

Em operação desde 1997, a Serra Verde Express é uma empresa referência em operações turísticas ferroviárias no Brasil. Com sede em Curitiba (PR), tem a concessão dos trens turísticos na ferrovia Paranaguá-Curitiba. Em 2008, lançou o primeiro trem de luxo nacional. De acordo com o jornal britânico The Guardian e o americano The Wall Street Journal, tem um dos 10 passeios de trem mais espetaculares do mundo. Operadora oficial da Grande Reserva da Mata Atlântica, proporciona ao público uma experiência imersiva cultural e voltada ao meio ambiente. Integrante do Núcleo de Turismo da holding Higi Serv, transporta anualmente mais de 200 mil pessoas no trecho Curitiba-Morretes, além de ser a maior operadora de serviços de receptivo em Curitiba e no litoral paranaense. Em 2020, inaugura o Trem Republicano, que opera no trecho Salto-Itu, no estado de São Paulo.

Em 2021, Pinacoteca de São Paulo exalta artistas negros e relaciona arte e atividade industrial

São Paulo, por Kleber Patricio

Programação conta com 9 novas exposições que poderão ser visitadas pelo público no Edifício da Pina Luz e na Pina Estação. Crédito da foto: Levi Fanan.

Em 2021, a Pinacoteca de São Paulo investiga as relações entre arte e indústria. Essa combinação marca a exposição A máquina do mundo, que examina as várias formas pelas quais a atividade industrial, desde o século XX, atravessa o pensamento da arte feita no Brasil. O tema também norteia as mostras sobre os artistas José Damasceno, John Graz e Rosângela Rennó e a que marca o centenário de nascimento de Fayga Ostrower. Outro grande destaque da programação é uma mostra coletiva que se integra ao projeto Enciclopédia Negra, onde 100 retratos de personalidades negras da história do Brasil serão produzidos por 35 artistas negros contemporâneos, em uma colaboração entre a Companhia das Letras, o Instituto Ibirapitanga e o Instituto Soma Cidadania Criativa. A programação conta com nove novas exposições que poderão ser visitadas pelo público na Pina Luz e na Pina Estação.

A temática deste ano é inspirada na noção de que arte e produção estão intimamente mais relacionadas do que imagina o senso comum. O termo “arte” corresponde ao grego techné, técnica, no sentido de uma atividade destinada à elaboração de conhecimento por meio da associação entre o fazer – ou fabricar – e o pensamento ou poiesis. “De maneira geral, artistas chegam a soluções para suas questões materiais e expandem as possibilidades das várias linguagens artísticas. Eles e elas o fazem a partir de descobertas da ciência e da indústria – ou então terminam inventando, eles e elas mesmos, tais procedimentos e recursos”, ressalta o diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, Jochen Volz.

Foto: Rodrigo Zorzi.

Em A máquina do mundo, com curadoria de José Augusto Ribeiro, os trabalhos abordam a arquitetura, o maquinário das fábricas, a produção em série, o trabalho do operário, os padrões, os modelos e as logomarcas dos objetos da indústria, entre outras. A seleção das obras incorpora peças emblemáticas de arte moderna brasileira, pinturas de Tarsila do Amaral, imagens feitas pelo fotógrafo alemão Hans Gunter Flieg em indústrias brasileiras entre 1940 e 1980 e filmes que documentam a vida dos trabalhadores de fábricas em São Paulo no começo da década de 1980; entre eles, O ABC da Greve e Chapeleiros, dos cineastas Leon Hirszsman e Adrian Cooper, respectivamente. O título da exposição é inspirado em um poema de 1951 de Carlos Drummond de Andrade.

As mostras individuais de Rosângela Rennó, com curadoria de Ana Maria Maia, e José Damasceno, com curadoria de José Augusto Ribeiro, na Pina Estação, oferecem ao público uma seleção de obras dos últimos 30 anos desses artistas que permite elaborações sobre as diferentes fases de suas trajetórias. No tocante a José Dasmasceno, a variedade de linguagens em cerca de 70 trabalhos chama a atenção – são esculturas, fotografias, desenhos e instalações que, por sua vez, reportam ao cinema, à música, ao teatro, à arquitetura e à história da arte. Nos trabalhos de Rosângela Rennó, o visitante pode verificar que a fotografia sempre tem um pretexto, uma finalidade maior que vai além da visibilidade da imagem. Para esta mostra, foram encomendados projetos inéditos e comissionados para o contexto específico do Museu.

Em mais uma mostra individual da programação 2021, o museu celebra o centenário de nascimento de Fayga Ostrower, com Fayga Ostrower – Imaginação Tangível, uma das pioneiras da gravura abstrata no Brasil. A seleção de obras conta com 130 trabalhos que relacionam a proximidade da artista com os mais diversos materiais e a sua capacidade inovadora na apropriação de técnicas tradicionais, como gravura em metal, xilogravura e serigrafia. Além disso, um recorte especial da artista é a produção de estamparias, momento de sua trajetória que estará presente na mostra que tem curadoria de Carlos Martins.

Representatividade

Foto: Rodrigo Zorzi.

Recentemente, a Pinacoteca de São Paulo inaugurou a mais a nova apresentação da coleção do Museu, com cerca de mil obras de mais de 400 artistas e com narrativas mais diversas e inclusivas. Um retrato disso foi o crescente número de obras de artistas do sexo feminino e de artistas negros na mostra. As artistas mulheres passaram de 17 para 95 e os artistas negros, de 7 para 26, na comparação com a antiga exposição do acervo. A representatividade norteia as escolhas da instituição que, após inaugurar, em 2020, Véxoa: Nós Sabemos, dedicada à arte contemporânea indígena com curadoria indígena de Naine Terena, apresenta uma mostra coletiva dedicada às personalidades negras que marcaram a história do Brasil. Ao todo, 100 retratos serão produzidos por 35 artistas negros contemporâneos.

A iniciativa se integra ao projeto Enciclopédia Negra, organizado por Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz. A primeira etapa é a edição de um livro que será lançado pela Companhia das Letras, em 2021, com 300 verbetes sobre personalidades negras que se destacaram ao longo de quase quatrocentos anos de história do Brasil. Junto a tais biografias, a obra contém os retratos comissionados a 35 artistas negros contemporâneos; entre os quais, Antonio Obá, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Castiel Vitorino, Dalton Paula, Daniel Lima, Desali, Igi Ayedun, Juliana dos Santos, Moisés Patricio, Mônica Ventura, Nadia Taquary, Panmela Castro, Paulo Nazareth, Rebeca Carapiá, Renata Felinto, Rodrigo Bueno, Sônia Gomes e Tiago Sant’Ana.

A exposição será a primeira visualização pública do resultado do projeto, que depois irá percorrer outros espaços. Os retratos integrarão a coleção da Pinacoteca de São Paulo, criando uma importante intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade de artistas negros no museu.

Continua em 2021

A exposição OSGEMEOS: Segredos, primeira mostra panorâmica dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, continua até 22 fevereiro de 2021. Véxoa: Nós Sabemos, primeira mostra da Pinacoteca dedicada à arte contemporânea indígena, pode ser visitada até 22 de março de 2021 e a nova apresentação da coleção do museu é permanente. Na Pina Estação, acontecem os últimos dias de Hudinilson Jr.: Explícito, que segue em cartaz até 4 de janeiro de 2021. Já Joan Jonas: Cinco Décadas, primeira exposição individual na América do Sul da pioneira da videoarte e da performance, permanece um pouco mais, até 8 de fevereiro de 2021.

Dentro do museu, todos os protocolos de segurança sanitária continuam inalterados, assim como o estacionamento e a bilheteria física permanecem fechados. Reserva de ingressos e mais informações em https://www.pinacoteca.org.br.

AGENDA DE EXPOSIÇÕES – Destaques da programação 2021

Pinacoteca Luz

Enciclopédia Negra (nome provisório da exposição)

Curadoria: equipe do projeto Enciclopédia Negra e da Pinacoteca de São Paulo

De 11/4/21 a 11/10/21

A exposição se integra ao projeto Enciclopédia Negra, organizado por Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz. A primeira etapa é a edição de um livro que será lançado pela Companhia das Letras, em 2021, com 300 verbetes sobre personalidades negras que se destacaram ao longo de quase quatrocentos anos de história do Brasil. Na mostra, 100 retratos de personalidades negras da história do Brasil serão produzidos por 35 artistas negros contemporâneos – uma colaboração com a Companhia das Letras, o Instituto Ibirapitanga e o Instituto Soma Cidadania Criativa. Dentre os artistas, estão Antonio Obá, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Castiel Vitorino, Dalton Paula, Daniel Lima, Desali, Igi Ayedun, Juliana dos Santos, Moisés Patricio, Mônica Ventura, Nadia Taquary, Panmela Castro, Paulo Nazareth, Rebeca Carapiá, Renata Felinto, Rodrigo Bueno, Sônia Gomes e Tiago Sant’Ana.

Os retratos integrarão a coleção da Pinacoteca de São Paulo, criando uma importante intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade de artistas afrodescendentes no museu. A mostra coletiva será a primeira visualização pública do resultado do projeto, que depois irá percorrer outros espaços.

A máquina do mundo

Curador responsável: José Augusto Ribeiro

De 23/10/21 a 7/2/22

A exposição A máquina do mundo examina as várias formas pelas quais a atividade industrial, desde o século XX, atravessa o pensamento da arte feita no Brasil. Na mostra, estarão obras sobre arquitetura e o maquinário das fábricas, a produção em série, o trabalho do operário, os padrões, os modelos e as logomarcas dos objetos da indústria, entre outras.

O título da exposição é inspirado em um poema de Carlos Drummond de Andrade publicado em 1951 e, com isso, toma também a própria arte como máquina de interpretação e produção de sentidos a respeito das coisas do mundo e de como elas funcionam.

Pina Estação

José Damasceno: Moto contínuo [título de trabalho]

Curador responsável: José Augusto Ribeiro

De 13/3/21 a 26/7/21

A exposição prevê a reunião de cerca de 70 obras do artista José Damasceno (Rio de Janeiro, 1968) produzidas ao longo de 30 anos, desde o final da década de 1980 até hoje. A seleção dos trabalhos leva em consideração a variedade de linguagens que compõem a obra e os campos de interesse de Damasceno, a fim de colocar lado a lado e sem progressão cronológica, esculturas, fotografias, desenhos e instalações, que, por sua vez, reportam ao cinema, à música, ao teatro, à arquitetura e à história da arte. A maioria das obras pertence a algumas das mais prestigiosas coleções públicas e particulares de várias partes do Brasil e do mundo.

Rosângela Rennó [ainda sem título]

Curadora Responsável: Ana Maria Maia

De 28/8/21 a 7/3/22

A mostra individual de Rosângela Rennó (Belo Horizonte, 1962) reunirá um panorama de obras de diferentes momentos de sua trajetória. Não será exatamente uma retrospectiva, mas uma seleção dos trabalhos que revelam ecos e persistências no decorrer de quase 30 anos de produção. Na exposição, haverá obras seminais do acervo da Pinacoteca, mas também de outras coleções, além de projetos inéditos e comissionados para o contexto específico do museu.

OUTRAS EXPOSIÇÕES

Pinacoteca Luz

Ninguém teria acreditado

Curadores responsáveis: Fernanda Pitta, Laurens Dhaenens (Netwerk Aalst, Bélgica)

De 13/11/21 a 11/4/22

Para marcar os 70 anos da morte de H. G. Wells (Herbert George Wells) e os 110 anos do falecimento de Henrique Alvim Corrêa (Rio de Janeiro, 1876-Bruxelas, 1910), a exposição propõe a quatro artistas contemporâneos repensar o legado desses autores. O visitante será desafiado a refletir sobre a natureza da experiência humana em meio aos desenvolvimentos tecnológicos do passado, presente e futuro.

Em uma contextualização histórica, em 1906, Henrique Alvim Corrêa (Rio de Janeiro, 1876 – Bruxelas, 1910), artista brasileiro que vivia e trabalhava em Bruxelas, ilustrou uma edição de luxo d’A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells. As ilustrações criaram a imagem pungente para a história futurista que aborda a invasão da terra por uma sociedade mais avançada tecnologicamente – a dos extraterrestres. Alvim Correa criou um repertório de criaturas, máquinas e paisagens provocadoras que tornaram-se paradigmas do imaginário da ficção científica.

Pinacoteca Luz – Espaço Octógono

André Komatsu [ainda sem título]

Curadora responsável: Ana Maria Maia

De 20/3/21 a 16/8/21

Ainda sem título, o projeto site-specific que o artista concebeu para o Octógono apresenta-se como uma estrutura que demarca o espaço com ambivalências entre liberdade e controle, possibilidade e restrição. A instalação será composta por 53 hastes de 4 m de altura cada, fincadas no chão em um grid ortogonal. O público poderá circular entre essas estruturas e, só ao olhar para cima, vislumbrar elementos espetados em seu topo – longe, portanto, do alcance das mãos. Entre livros, porções de terra, água e revestimento em folhas de ouro, esses elementos simbolizam bens que, embora devessem ser garantidos enquanto direitos básicos, permanecem inacessíveis para grande parte da população, sobretudo em contextos de crise e agravamento das desigualdades sociais, como o atual.

Lais Myrrha – O condensador de futuros

Curadora responsável: Ana Maria Maia

De 18/9/21 a 7/2/22

A peça de Lais Myrrha (Belo Horizonte, 1974) O condensador de futuros é construída a partir da redução da cúpula do Senado Federal, que vai aparecer como se estivesse “presa” no octógono a 1,30 m de altura. A intervenção terá um significado indefinido entre abrigo/esconderijo e armadilha, e o público, se assim desejar, poderá atravessar ou adentrar o espaço. O trabalho de Lais Myrrha é marcado por reflexões sobre os territórios, a história, a memória e a política.

Pina Estação

Fayga Ostrower: Imaginação tangível

Curadoria: Carlos Martins

De 30/1/21 a 31/5/21

A exposição celebra o centenário de nascimento da Fayga Ostrower (1920-2001), artista bem atuante na segunda metade do século XX. Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, Fayga Ostrower chegou ao Rio de Janeiro em 1934; acompanhada de seus pais e mais três irmãos, a família fugia das perseguições nazistas na Alemanha.

Dedicada às artes plásticas e também à disseminação das artes numa vocação educacional, além de lecionar em várias universidades brasileiras, chegou a dar aulas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Spellman College, em Atlanta, EUA, na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra. Em sua trajetória, também se destacam os prêmios: Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza e o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México, Venezuela. Esta exposição abordará uma parcela da produção dessa artista, incluindo os tecidos estampados.

John Graz [ainda sem título]

Curadora responsável: Valeria Piccoli

De 26/6/21 a 21/2/22

A exposição enfatiza a atuação singular do artista John Graz (Genebra, 1891-São Paulo, 1980) nas artes decorativas no Brasil. O conjunto de obras doado pelo Instituto John Graz à Pinacoteca de São Paulo será o núcleo central da mostra, que ainda inclui empréstimos de outras instituições e coleções privadas, permitindo uma ampliação do olhar sobre a trajetória do artista.

John Graz tinha uma atuação versátil: era artista plástico, ilustrador, designer e decorador. Expôs pinturas na Semana de Arte Moderna de 1922, ao mesmo tempo em que realizava projetos de decoração de residências, para os quais criou móveis, ferragens, luminárias, tapetes, afrescos e até o desenho do piso em jardins.

EXPOSIÇÕES QUE CONTINUAM EM 2021

OSGEMEOS: Segredos

Primeira mostra panorâmica dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo continua no edifício Luz até 22 de fevereiro de 2021. A exposição OSGEMEOS: Segredos conta com mais de 1000 itens do rico imaginário dos dois artistas. O duo apresenta pinturas, instalações imersivas e sonoras, esculturas, intervenções site specific, desenhos e cadernos de anotações – esses últimos, da fase ainda adolescente e apresentados ao público pela primeira vez, antecedem os famosos personagens amarelos, abrindo caminho para a compreensão da raiz de seu surgimento. As obras ocupam as sete salas de exposições temporárias do primeiro andar, um dos pátios e diversos espaços internos e externos, além de uma instalação, concebida especialmente para o Octógono. Os ingressos, apenas pelo site (www.pinacoteca.org.br); bilheteria física e estacionamento permanecem fechados. Aos sábados, a entrada é gratuita, mas é preciso reservar também pela internet.

Serviço:

OSGEMEOS: Segredos

Curadoria: Jochen Volz

Visitação: até 22 de fevereiro de 2021

De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Pinacoteca de São Paulo: Edifício Pina Luz Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Ingressos: R$25 apenas pelo site da Pinacoteca (www.pinacoteca.org.br)

*Aos sábados, gratuito, mas tem que reservar pelo site.

Meia entrada: R$12,50. Menores de 10 anos e maiores de 60 são isentos de pagamento, mas devem reservar os ingressos no site e comprovar a idade ao chegar no museu.

Importante: a bilheteria física e o estacionamento permanecem fechados.

Véxoa: Nós Sabemos

A Pinacoteca de São Paulo realiza, pela primeira vez, uma exposição dedicada à produção indígena contemporânea, com curadoria da pesquisadora indígena Naine Terena. Véxoa: Nós sabemos conta com trabalhos de 23 artistas/coletivos de diferentes regiões do país, apresentando pinturas, esculturas, objetos, vídeos, fotografias e instalações, além de uma série de ativações realizadas por diversos grupos indígenas. A exposição segue até 22 de março de 2021. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site (www.pinacoteca.org.br) por data e horário. A bilheteria física e estacionamento permanecem fechados.

Serviço:

Véxoa: Nós sabemos

Curadoria: Naine Terena

Visitação: até 22 de março de 2021

De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Pinacoteca de São Paulo: Edifício Pina Luz Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Ingressos: gratuitos para todos; museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca (www.pinacoteca.org.br).

Importante: o ingresso é válido para visitar a exposição Véxoa: Nós Sabemos e a exposição Acervo. Ele não é válido para visitar as salas expositivas da exposição OSGEMEOS: Segredos, que tem ingresso exclusivo e que também deve ser adquirido/reservado no site.

A bilheteria física e o estacionamento permanecem fechados.

Pinacoteca: Acervo

A nova apresentação da coleção da Pinacoteca foi inaugurada no dia 31 de outubro de 2020 e ocupa 19 salas divididas entre o primeiro e o segundo andar do Edifício da Pina Luz, com cerca de mil obras de mais de 400 artistas. A reformulação, elaborada pelo Núcleo de Pesquisa e Curadoria em conjunto com as outras áreas do museu, bem como em diálogo com colaboradores externos, se baseia em narrativas mais diversas e inclusivas. A instituição opta por substituir a narrativa linear e cronológica em favor de um olhar mais crítico, que provoca o acervo a reverberar questões mais contemporâneas. O projeto curatorial mescla tempos históricos e técnicas artísticas, debate a representatividade de artistas mulheres, afrodescendentes e indígenas no acervo e investiga as relações entre arte e sociedade, bem como a representação da paisagem e do espaço urbano. A mostra é toda construída a partir de diálogos entre obras, estratégia testada por muitos anos pelos programas educativos. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site (www.pinacoteca.org.br) por data e horário. A bilheteria física e estacionamento permanecem fechados.

Serviço:

Pinacoteca: Acervo

Visitação: permanente

De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Pinacoteca de São Paulo: Edifício Pina Luz Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Ingressos: gratuitos para todos; museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca (www.pinacoteca.org.br).

Importante: o ingresso é válido para visitar a exposição Véxoa: Nós Sabemos e a exposição Acervo. Ele não é válido para visitar as salas expositivas da exposição OSGEMEOS: Segredos, que tem ingresso exclusivo e que também deve ser compradas pelo site www.pinacoteca.org.br.

Pina Estação

Hudinilson Jr.: Explícito

Últimos dias para visitar a exposição Hudinilson Jr.: Explícito. A mostra, que segue até 4 de janeiro de 2021, reúne 77 obras provenientes de uma expressiva e recente doação com 95 itens ao acervo do museu realizada pela família do artista e pela Galeria Jaqueline Martins. O público pode conferir fotografias, xilogravuras, desenhos, documentos, cadernos, objetos e trabalhos em xerografia. Entre os últimos, consta uma de suas séries mais conhecidas, Exercício de me ver (1980-1984), que marca seu pioneirismo, no início dos anos 1980, no uso da xerox como suporte artístico no Brasil. O recorte propõe elucidar, de maneira panorâmica, aspectos da trajetória desse “artista total”, falecido em 2013 aos 56 anos, de modo a privilegiar o entendimento da relação de sua prática artística com o museu e com a cidade. As visitas acontecem de quarta a segunda e, desde dezembro, o museu voltou a funcionar das 10h às 18h. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site (www.pinacoteca.org.br) por data e horário. A bilheteria física permanece fechada.

Serviço:

Hudinilson Jr.: Explícito

Curadoria: Ana Maria Maia

Assistência de curadoria: Thierry Freitas

Visitação: até 4 de janeiro de 2021

De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Pina Estação: Largo General Osório, 66, Luz, São Paulo, SP.

Ingressos: gratuitos para todos; museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca (www.pinacoteca.org.br).

Joan Jonas: Cinco Décadas

Joan Jonas: Cinco Décadas é formada por 11 obras; dentre elas, três instalações de grande escala: Volcano Saga [A saga do vulcão] (1985-89-94-2011), Stream or River, Flight or Pattern [Riacho ou rio, voo ou padrão] (2016-17) e Moving Off the Land II [Saindo da terra II] (2019/2020). A exibição ainda conta com uma seleção de vídeos com algumas performances mais importantes realizadas pela artista em sua carreira, como Organic Honey’s Visual Telepathy [A telepatia visual de Organic Honey] (1972), Mirage [Miragem] (1976) e Double Lunar Dogs. A série I Know Why They Left (2019), que consiste em desenhos pequenos, leves e vibrantes feitos a partir de fotografias suas registrando as representações de animais do acervo do Gardner Museum, em Boston, e Kites (2018), uma instalação com 15 pipas feitas a mão em papel, tinta e madeira, também estão na exposição. As visitas acontecem de quarta a segunda e, desde dezembro, o museu voltou a funcionar das 10h às 18h. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site (www.pinacoteca.org.br) por data e horário.

Serviço:

Joan Jonas: Cinco Décadas

Curadoria: Berta Sichel [Bureau Phi Arts]

Projeto e Coordenação de Julia Borges Araña [Phi Projetos]

Visitação: até 8 de fevereiro de 2021

Pina Estação: Largo General Osório, 66, Luz, São Paulo, SP.

Ingressos: gratuitos para todos; museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca (www.pinacoteca.org.br).

Conheça as riquezas gastronômicas do País Basco

País Basco, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Pouco explorado, o País Basco reúne ótima gastronomia, belas paisagens e praias – além, é claro, de clubes de futebol muito tradicionais. Geralmente preteridas pelos turistas, que optam por explorar o sul da Espanha, e com a forte concorrência da Galícia – famosa pelos Caminhos de Santiago –, as cidades bascas possuem muitos segredos que precisam ser desvendados e que vão muito além do esporte da bola nos pés.

De paisagens naturais incríveis, com montanhas e praias, a restaurantes de arquitetura e gastronomia admiráveis, se engana quem pensa que o roteiro gastronômico do País Basco se resume aos famosos restaurantes com estrela Michelin. Apenas para citar um exemplo, a peculiaridade da região já começa com as tradicionais tapas – os famosos os tira-gostos espanhóis –, que tanto em San Sebastián quanto em Bilbao são chamadas de pintxos.

Trata-se da famosíssima ‘cozinha em miniatura’, marca registrada do País Basco, que consiste em pratos como croquetes de presunto, bacalhau, cogumelos e carne, geralmente servidos em bares, sobre os balcões, onde é normal comer em pé – sempre acompanhado de alguma bebida, seja vinho branco, tinto, cerveja ou sidra (bastante tradicional no país).

A dica para quem quer passar o dia comendo e bebendo é começar cedo; assim, os bares estarão mais vazios e ficará mais fácil encostar no balcão para pedir uma bebida e pegar os pintxos que ficam dispostos em enormes quantidades.

O movimento de andar de bar em bar, petiscando e bebendo pequenos copos de bebida, é um clássico e faz parte do DNA espanhol. No País Basco, onde os restaurantes com estrela Michelin brilham aos olhos dos foodies de plantão, há também a tradição de curtir as cidades fazendo uma rota de botecos que não tem hora para acabar.

O centro antigo de San Sebastian, por sua vez, concentra a maioria dos mais de 200 bares da cidade, repletos de ingredientes emblemáticos da região – como vitela, porco, merluza, anchova e caranguejo – que podem ser preparados de diversas formas. A cidade, que serve de casa para o Real Sociedad, que já conquistou a LaLiga em duas oportunidades na década de 1980, hospeda alguns dos melhores bares da região, como o Goiz-Argui – famoso pelas suas bruschettas de camarão sem casca, fresquíssimos, e temperadas com o vinagrete secreto da casa.

Há também o bar Txepetxa, onde quase todo mundo vai atrás das anchovas, que são servidas em mil e uma variações, tidas como as melhores da cidade; o Zeruko, um dos redutos com os pintxos mais inventivos e meticulosamente apresentados, contrastando texturas e sabores; o Fuego Negro, onde o chef Edorta Lamo faz uma cozinha caprichada e muito acessível, feita especialmente para se comer em pé e o Nestor, um dos favoritos de muitos chefs e críticos gastronômicos, onde a tortilha de batatas é um concorrido hit que pode acompanhar uma celebrada salada de tomates (prato mais famoso da casa).

Isso, sem falar no bar Ganbara, cuja especialidade são os cogumelos selvagens preparados na chapa e servidos com uma gema mole; o La Cuchara de San Telmo, onde chegar ao balcão já é uma aventura, pois os pintxos são preparados na hora, sem ficar expostos – além de ser dono de uma das melhores bochechas de vitela, que chegam a desmanchar na boca – e o La Bodeguilla Donostiarra, aconchegante e queridinha de muitos chefs, que tem como carro chefe as saladas russas e as gildas (famoso pintxo de azeitona, anchova e pimenta guindilha servidos num palito).

Já Bilbao, tida como o ‘patinho feio’ do País Basco até os anos 1990, deu a volta por cima quando ganhou sua principal atração turística: o Museu Guggenheim. Sua gastronomia, no entanto, tem as mesmas raízes de San Sebastian – sendo mais barata e com menos turistas.

As duas zonas que merecem a atenção dos apaixonados por gastronomia são o centro antigo (casco viejo, em basco) e os arredores da Diputación (que nada mais é que a administração regional), onde as tapas são elevadas à já citada categoria de alta cozinha em miniatura.

A casa dos Leones do Athletic Club, equipe que já venceu a LaLiga em oito oportunidades, entre as décadas de 1930 e 1980, também possuem grandes e famosos bares, como El Globo, que além do balcão também contra com um salão, que vende o famoso pintxo Txangurro (com caranguejo desfiado e gratinado sobre uma torradinha).

Já o bar Promenade, que se esconde por trás de uma porta amarela, serve com maestria um virtuoso vermute – delicioso aperitivo amarguinho – tanto puro, como aditivado com gostas de gin ou Angostura, principalmente como acompanhamento das já citadas gildas, a mãe de todos os pintxos.

Há ainda o La Olla de la Plaza Nueva, que conta com um extenso balcão de pintxos como as latinhas de boquerones (ou anchovas, em português) em vinagrete e cogumelos recheados, e o El Puertito, especializado em ostras nacionais e importadas, que acompanham uma seleção enxuta de txacolis (vinho branco ou tinto de baixa graduação alcoólica do País Basco, que tem duas denominações: Txacoli de Getaria e Txacoli de Vizcaya, sendo leve e ligeiramente frisante).

Por fim, mas não menos importante, tem o La Viña del Ensache, que além do balcão de pintxos, serve pratos como ovo, foie gras, cogumelos e purê de batatas em uma panela ou com o delicioso porco ibérico cozido a baixa temperatura; e o Sorginzulo, um minúsculo bar que possui ótimos pintxos quentes como o brioche com foie gras, nozes e mel, acompanhado de um típico clarete (vinho rosado bem suave).

Dentro de campo, a magia gastronômica e as belíssimas paisagens se transformam em uma das rivalidades mais quentes do futebol espanhol. Aquele que é chamado de ‘Derby Basco’, entre Athletic Club e Real Sociedad, terá mais um capítulo escrito nessa rica história ainda em 2020, no dia 31 de dezembro – quando os dois clubes entram em campo em confronto pela 16ª rodada da LaLiga Santander. A partida será disputada às 10h (horário de Brasília), no estádio San Mamés.

CONHEÇA OS BARES DO PAÍS BASCO

San Sebastian:

Goiz-Argui: aberto das 10h às 16h / 18h30 às 23h30

(Rua) Calle Fermin Calbeton Kalea, 4 – 20003 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

Txepetxa: aberto das 12h às 15h / 17h30 às 20h

(Rua) Calle Arrandegi Kalea, 5 – 20003 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

Zeruko: aberto das 12h30 às 16h / 19h30 às 23h30

(Rua) Calle Arrandegi Kalea, 10 – 20003 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

Fuego Negro: fechado por conta da pandemia

(Rua) Calle 31 de Agosto Kalea, 31 – 20003 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

Nestor: aberto das 12h às 20h / fechado às segundas

(Rua) Calle Arrandegi Kalea, 11 – 20003 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

Ganbara: aberto das 12h às 15h15 / 19h às 23h / fechado às segundas, terças e quartas

(Rua) Calle San Jeronimo Kalea, 19 – 20003 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

La Cuchara de San Telmo: aberto das 12h às 15h30 / 19h30 às 23h / fechado às segundas

(Rua) Calle Santa Korda Kalea, 4 – 20003 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

La Bodeguilla Donostiarra: aberto das 11h às 15h / 17h às 23h

(Rua) Calle Easo Plaza, 3 – 20006 Donostia, Guipuzcoa, Espanha.

Bilbao:

El Globo: aberto das 09h às 20h / fechado aos domingos

(Rua) Calle Diputazio Kalea, 8 – 48008 Bilbao, Biscaia, Espanha.

Promenade: aberto das 12h às 00h / 12h às 17h aos domingos

(Rua) Calle Ledesma, 32 – 48001 Bilbao, Biscaia, Espanha.

La Olla de la Plaza Nueva: aberto das 08h às 22h30 / 10h às 22h30 aos domingos

(Rua) Calle Nueva Plaza, 2 – 48005 Bilbao, Biscaia, Espanha.

El Puertito: aberto das 10h às 22h / 11h às 23h aos finais de semana

(Rua) Calle García Rivero Maisuaren Kalea, 1 – 48009 Bilbao, Biscaia, Espanha.

La Viña del Ensache: fechado por conta da pandemia

(Rua) Calle Diputazio Kalea, 10 – 48008 Bilbao, Biscaia, Espanha.

Sorginzulo: aberto das 09h30 às 23h / 10h às 16h aos domingos

(Rua) Calle Plaza Nueva, 12 – 48005 Bilbao, Biscaia, Espanha.

Não é só Futebol. É LaLiga. #HayQueVivirla

Sobre a LaLiga

Fundada em 1984, a LaLiga é uma associação esportiva que compreende as 42 equipes que compõem a primeira e segunda divisão do futebol profissional em Espanha. LaLiga, com sede em Madrid, é responsável pela LaLiga Santander, LaLiga SmartBank e pela produção televisiva, que na temporada 2018/2019 chegou a mais de 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo. Com sede em Madrid (Espanha), está presente em 41 países através de 11 escritórios e 44 delegados, abrangendo 84 países. A associação realiza sua ação social por meio de sua Fundação e é a primeira liga de futebol profissional do mundo com uma liga para jogadores de futebol com deficiência intelectual: LaLiga Genuine Santander.

Empresa distribui mais de 3.400 brinquedos para instituições beneficentes

Ponta Grossa, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Neste final de ano, a Continental, empresa que desenvolve tecnologias e serviços pioneiros em mobilidade sustentável, distribuirá cerca de 3.400 brinquedos para cinco instituições de promoção e apoio à infância. Com o tema Criança Feliz, a iniciativa faz parte da campanha anual de Natal e teve como objetivo contribuir e fortalecer laços solidários em um período repleto de desafios impostos pela pandemia de Covid-19.

A ação, que contou com o engajamento dos mais de 1.200 colaboradores da unidade paranaense da multinacional alemã, deve contemplar crianças de todas as idades. Todas as entidades beneficiadas ficam situadas em Ponta Grossa, no interior do Paraná, e região. “Ficamos muito orgulhosos com o resultado da arrecadação, que teve um alto grau de engajamento de todos aqui da planta de Ponta Grossa. Em um momento tão delicado, a campanha reforça o compromisso da Continental com a responsabilidade social, que é reflexo de um de nossos valores institucionais mais apreciados: Um pelo Outro”, afirma Roberto Ferri, gerente da planta de Ponta Grossa da Continental.

A campanha foi idealizada pelo Comitê de Diversidade & Inclusão Social da planta de Ponta Grossa, composto por 20 colaboradores de diversos setores, que tem como intuito trabalhar ativamente na promoção de ações sociais com foco na comunidade local.

As instituições contempladas foram Aldeia Espírita da Criança Dr. David Federman, Irmã Sheila, Creche Sagrados Corações, APAM – Associação de Promoção à Menina e Núcleo Promocional Pequeno Anjo.

Sobre a Continental

A Continental desenvolve tecnologias e serviços pioneiros para a mobilidade sustentável e conectada de pessoas e seus bens. Fundada em 1871, a empresa de tecnologia oferece soluções seguras, eficientes, inteligentes e acessíveis para veículos, máquinas, tráfego e transporte. Em 2019, a Continental gerou vendas preliminares de € 44,5 bilhões e atualmente emprega cerca de 240.000 pessoas em 59 países e mercados.