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Fabricio Lopez apresenta exposição individual ‘Cerol’ na Galeria Marília Razuk

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Filipe Berndt/Divulgação.

A Galeria Marília Razuk  apresenta a exposição ‘Cerol’, do artista Fabricio Lopez. A mostra foi prorrogada até 5 de outubro de 2024, trazendo como título o artificio usado para empinar pipa, uma lembrança afiada da infância de Fabricio. A mão que já foi cortada pelo cerol é a mesma que corta e cava a madeira na xilogravura.

Fabricio Lopez tem um trabalho expressivo dentro desta técnica; em sua trajetória, são constantes a produção em grande formato e o caráter pictórico que as xilogravuras assumem na abordagem das camadas e das cores trabalhadas na impressão manual. Cerol apresenta uma antologia do trabalho recente do artista, na qual apresenta xilogravuras em papel kozo, da série Budas da Várzea. Inspiradas na série de 1939 Dois Bodhisattvas e Dez Grandes Discípulos de Buda Sakyamuni (Nibosatsu Shaka judai deshi), do mestre japonês Munakata Shikô, celebrando a fusão entre a tradição da xilo e a perspectiva contemporânea.

Munakata Shikō (1903–1975), renomado artista japonês, ficou conhecido sobretudo por seu domínio da técnica da xilogravura, tal qual Fabricio Lopez. O artista oriental combinava técnicas tradicionais da gravura com temas ligados ao zen-budismo. De acordo com sua filosofia de vida, a criação artística era a manifestação da força e da beleza da natureza que já reside no próprio bloco de madeira usado na xilogravura. Nas obras de Fabricio Lopez, é possível enxergar a mesma presença da natureza. Traços figurativos sugerem rostos, cabeças, membros, elementos de um corpo que se assemelham a galhos, raízes e troncos, numa fusão harmoniosa entre natureza e indivíduo.

O processo de feitura de suas xilogravuras as torna únicas, uma vez que o artista utiliza diversas placas de madeira para criar uma trama de sobreposições em diferentes formatos na obra final. Seus Budas, inspirados na série de Munakata, sofrem uma intersecção entre si; novas criaturas surgem, ainda mais próximas à natureza.

Há também na exposição quatro xilogravuras em formatos maiores e, de acordo com o próprio Fabricio, são impressas a partir de matrizes perdidas. Cada imagem é o resultado da gravação e impressão sucessiva da mesma chapa de madeira sobre o mesmo papel até o limite físico da própria matriz. Os títulos nos sugerem novas narrativas: Carcaça, Um sopro firme e gentil através do corte e Nós em duas estações (eu e ela). Seria uma série com inspiração mais pessoal de Fabricio, assim como nas obras de Munakata? Cabe ao espectador decifrar ao visitar Cerol.

Sobre o artista

Fabricio Lopez (Santos, SP, 1977) mestre em poéticas visuais pela ECA/USP sob orientação de Claúdio Mubarac, é membro fundador da Associação Cultural Jatobá – AJA e do Atêlie Espaço Coringa, que entre1998 e 2009 produziu ações coletivas como exposições, publicações, vídeos, aulas, intercâmbios e residências artísticas.

Participou de diversas exposições coletivas; dentre elas, Gravure Extreme – Europália, Trilhas do Desejo – Rumos Itaú Cultural, X Bienal de Santos (1° prêmio), Novas Gravuras – Cité Internationale des Arts/Paris FR, XIII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira – Portugal e Arte Contemporânea no Acervo Municipal – Centro Cultural São Paulo. Participou do Encontro Panamericano de Xilogravura em Trois Riviérès, no Canadá, de residência como artista convidado do Atelier Engramme, na cidade de Quebec e no CRAC (Centro de Residências para Artistas Contemporâneos) em Valparaíso, no Chile, como prêmio do Programa Rumos Itaú Cultural.

Realizou exposições individuais no IFF – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto (2019), Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo (2013), na Estação Pinacoteca, São Paulo (2009) e no Centro Cultural São Paulo (2005), entre outros; integra os acervos públicos da Pinacoteca Municipal e do Estado de São Paulo, Casa do Olhar – Santo André, Secretaria Municipal de Cultura de Santos e do Ministério das Relações Exteriores com o 1º prêmio para obras em papel do programa de aquisições do Itamaraty.

Serviço:

Cerol, de Fabricio Lopez

Período expositivo: até 5 de outubro de 2024 | Horários: segunda a sexta, 10h30 às 19h; sábados, 11h às 16h

Galeria Marília Razuk (sala 2)

Local: R. Jerônimo da Veiga, 62 – Itaim Bibi, São Paulo – SP

Entrada gratuita

https://www.galeriamariliarazuk.com.br/

https://www.instagram.com/galeriamariliarazuk/.

(Fonte: Com Erico Marmiroli/Marmiroli Comunicação)

CCSP recebe Marcelo Lavrador apresentando ‘Violão Nordestino Instrumental, o show’

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Rita Perran.

A música faz parte da trajetória do paulistano Marcelo Lavrador desde a infância – aos 7 anos já se arriscava no violão Di Giorgio que ganhou de seu pai. Influência de uma família musical e de sua profunda admiração por Baden Powell, Toquinho, Paulinho Nogueira e João Bosco, entre outros. Marcelo cresceu e o que era brincadeira tornou-se vocação, profissionalizou-se. Estudou no lendário Centro Livre de Aprendizagem Musical (CLAM), criado pelo Zimbo Trio na época de ouro e cursou Licenciatura em Música no Instituto de Artes da Unesp. Nestes 30 anos de carreira lançou seis discos.

O novo trabalho de Marcelo Lavrador busca valorizar a cultura da música regional nordestina, permanecendo fiel à escolha do repertório, sem se importar com modismos e gêneros musicais. E assim é no seu novo trabalho ‘Violão Nordestino Instrumental’ que tem 13 músicas, sendo 12 autorais e o clássico ‘Qui Nem Jiló’, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que serão apresentadas na noite do dia 29 de setembro no Centro Cultural São Paulo.

Além das músicas do álbum ‘Violão Nordestino Instrumental’, a apresentação explora outros sucessos do compositor, principalmente as canções do disco ‘Sem Pátria, Sem Mátria’. Entre os destaques, estão ‘De Volta ao Lagamar’, ‘Lavrador’ e ‘Quando a Nau dos Loucos Chegou na Terra de Ninguém’. É de Marcelo a conclusão: “A arte de viver a música traz no íntimo o verdadeiro significado de ser e sentir… sentir a sonoridade do instrumento, seu ritmo musical, sentir a arte no que tem de mais perfeito”. É com essa ideia que ele nos brinda com as músicas de seu mais recente trabalho.

E é com essa filosofia que Marcelo Lavrador sobe ao palco da Vila Itororó acompanhado por André Rass e Thiago Fermino na percussão, Bruno Menegatti na rabeca, além de Renan Dias no contrabaixo, e ainda conta com a participação especial de Ricardo Vignini na viola caipira, Toninho Ferragutti no acordeom e da cantora Mariana Timbó, e com uma performance da atriz, poeta e dançarina Thays Spósito.

Ficha Técnica do show

Marcelo Lavrador @marcelo.lavrador.oficial – violão e voz

Toninho Ferragutti – acordeom (participação especial)

Ricardo Vignini – viola (participação especial)

Mariana Timbó – voz (participação especial)

Thays Spósito – atriz/poeta/dançarina (participação especial)

Renan Dias @renandiasmusic – baixo

André Rass @andrerasss – percussão

Thiago Fermino @thiagoferminooliveira – percussão

Bruno Menegatti @brunobmenegatti – rabeca

Projeto contemplado pela 7a Edição do Edital de Apoio à Música para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.

Sobre o disco Violão Nordestino Instrumental

Lançado em setembro de 2023, ‘Violão Nordestino Instrumental’, de Marcelo Lavrador, está disponível em todas as plataformas digitais e é uma celebração às raízes do violonista, que completa 30 anos de carreira. A produção do álbum é assinada pelo próprio artista ao lado de Ricardo Vignini.

O disco é formado por 12 faixas autorais e uma homenagem à Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Lavrador incluiu uma versão especial do clássico “Qui Nem Jiló”, gravada com violão, baixo elétrico, baixo acústico, percussão e sanfona. As composições refletem o amor que Marcelo Lavrador sente por Pernambuco, pelo Quinteto Armorial e Ariano Suassuna, pela culinária típica, por sua família, por Dominguinhos e pela Bahia. Suas boas recordações estão gravadas em cada uma das notas.

Para ajudá-lo na construção deste trabalho tão carregado de emoções, o compositor contou com as participações especiais de Badi Assad, que é uma grande inspiração para a sua música, de Toninho Ferragutti, de Marcos Suzano, do próprio Ricardo Vignini, de Socorro Lira, de Bruno Menegatti e de André Rass.

Marcelo Lavrador apresenta Violão Nordestino Instrumental, o show

Centro Cultural São Paulo

Sala Adoniran Barbosa

Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade, São Paulo, SP (estação Vergueiro do Metrô)

Telefone: (11) 3397-4277

Capacidade: 622

Domingo, 29 de setembro, às 18h

Classificação indicativa livre

Duração: 90 minutos

Grátis

Os ingressos podem ser reservados online pelo link https://rvsservicosccsp.byinti.com/#/ticket/futureEvent/violao-nordestino-instrumental-o-show ou presencialmente

Mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online

Acessibilidade: sim

Siga Marcelo Lavrador nas redes:

Facebook: https://www.facebook.com/marcelolavrador.music

Instagram: https://www.instagram.com/marcelo.lavrador.oficial/

YouTube: https://www.youtube.com/@marcelolavrador20

Spotify: https://open.spotify.com/search/Marcelo%20lavrador.

(Fonte: Com Graciela Binaghi)

Ney Matogrosso e banda Hecto lançam single ‘Nosso Grito’

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Capa do single. Crédito: Marcos Hermes.

Após o lançamento de ‘Teu Sangue’, em agosto, Ney Matogrosso e Hecto se unem novamente para apresentar o single ‘Nosso Grito’, que chega às plataformas digitais no dia 4 de outubro. As músicas integram o álbum ‘Canções Para Um Novo Mundo’, projeto criado a partir da união entre Ney e Hecto que terá lançamento ainda em 2024 via Som Livre.

‘Nosso Grito’, de Guilherme Gê (vocalista da Hecto), em parceria com Déa Moura, é uma canção multifacetada. Traz o lirismo e a melodia inspirada no samba antigo nos versos iniciais, ao mesmo tempo em que leva o ouvinte a um refrão rock potente, com frases poéticas e fortes críticas aos extremismos religiosos e políticos. Neste dueto impactante, Ney e Gê fundem o peso do rock das interpretações com a sutileza da brasilidade e criam uma mistura poderosa, enquanto os versos falados no estilo rap adicionam uma camada moderna e inovadora à performance refletindo a diversidade e a riqueza cultural do Brasil. A foto de capa (Marcos Hermes) com os dois artistas se preparando para entrar em cena, reforça a conexão entre eles e aponta para uma ‘obra em construção’.

A letra retrata a dura realidade brasileira, mas também celebra a liberdade. Reflete sobre o desafio de lidar com a avalanche de informações diárias e a necessidade de manter o controle da vida para fazer escolhas conscientes.

Nossa mal tratada língua

A mais bela do planeta

Nas palavras à míngua

Quem dirá obsoletas

 

Deste ventre que não vinga

Desta viga que não basta

Na obra indefinida

Do discurso dessa gente

 

Neste credo que alucina

Na cabeça é tanto rito

Que arrebata nosso rumo

E sufoca nosso grito

(trecho de ‘Nosso Grito’)

“Comecei a escrever essa letra há muitos anos em parceria com Déa Moura. Ela surgiu em meio a boas conversas regadas a vinho, Chico Buarque e Fernando Pessoa, influências estas que sobressaem nos versos: ‘Rapaz, você não entende esse mundo/ de caos, que gira mil vezes por ano/ Convém, tirar o chapéu e fechar os olhos/ pra não perder o controle de vida remoto’”, comenta Gê. “Após um longo período, reencontrei o elo com a canção, pensando na voz do Ney e criando outras partes e novas nuances que também fazem parte da sonoridade e identidade da Hecto. Quando Ney gravou a voz em estúdio, tudo ficou muito claro. Ele sempre abre novas janelas, novos caminhos de interpretação, sempre leva a canção para outro patamar”, completa o cantor e compositor.

Segundo Ney, a sintonia entre o artista e a Hecto se destaca na canção: “Ouvindo nossa gravação, percebo que temos uma afinidade, cantamos juntos com muita facilidade”, afirma.

Antonio Cicero, imortal da Academia Brasileira de Letras, poeta, letrista, filósofo e escritor comentou: “A música é maravilhosa e deve ser ouvida com toda atenção. Parabéns por

terem escrito um poema tão forte, lindo e atual”.

Além dos instrumentos gravados por Gê (piano, guitarras, baixo, teclados), a faixa contou ainda com o pandeiro e congas de Marcos Suzano, a bateria de Mario Fabre e duas novidades que enriqueceram ainda mais o arranjo: Filipe Moura, multi-instrumentista que gravou sax tenor, trompete e trombone, e o DJ BeatBox, com sons e efeitos de voz.

A banda Hecto é formada pelo cantor e multi-instrumentista Guilherme Gê e o guitarrista Marcelo Lader.

Ficha Técnica – Nosso Grito (Guilherme Gê/Déa Moura)

Ney Matogrosso – voz

Guilherme Gê – voz, piano, guitarras, baixo elétrico, teclados e samples

Filipe Moura – sax tenor, trompete e trombone

DJ BeatBox – beatbox, efeitos

Marcos Suzano – pandeiros e congas

Mario Fabre – bateria

Produção musical e arranjo – Guilherme Gê

Arranjo de metais – Guilherme Gê e Filipe Moura

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Produção executiva – João Mario Linhares e Déa Moura

Redes Sociais – Déa Moura

Assessoria de Imprensa – Lupa Comunicação

Foto capa/divulgação – Marcos Hermes

Capa/Design Gráfico – Andre Rola

A&R: João Cantanhede, Alan Lopes, Gregg Bordallo

Som Livre

Gravado nos estúdios Udu Music Rio, Eco Som, Corredor 5, Samba Town e Marine no Rio Janeiro em 2024. Engenheiros de gravação – Renato Alscher, Fabricio Garcia e Lucca Noacco.

Lançamento Nosso Grito – Ney Matogrosso e Hecto – dia 4/10

Link do Pré-save

Hecto nas redes: Facebook | Instagram | Tiktok | Spotify | YouTube.

(Fonte: Com Flávia Motta/Lupa Comunicação)

Relatório internacional pede mais precisão no monitoramento do aumento da temperatura global, limitado a 1,5ºC

Brasil, por Kleber Patricio

Desmatamento da floresta amazônica e outros ecossistemas e produção de petróleo afastam Brasil de metas climáticas, segundo CCAG. Foto: Alexandre Cruz Noronha/Amazônia Real.

As medições de temperatura global de longo prazo estão falhando em capturar a taxa crescente de aquecimento do planeta. É o que aponta relatório lançado nesta segunda (23), pelo Grupo Consultivo para a Crise Climática (CCAG). Segundo os especialistas, isso mascara a verdadeira extensão e riscos de aumentos ininterruptos da temperatura, que já causam efeitos em comunidades vulneráveis e países, incluindo o Brasil. O documento vem à tona na Semana do Clima de Nova Iorque (EUA), maior evento global anual sobre mudanças climáticas. Ele faz parte de uma série de análises feitas de forma independente pelo CCAG e divulgadas à imprensa brasileira em primeira mão pela Bori. O grupo reúne 16 especialistas do clima de dez países diferentes, entre eles o Brasil, com a missão de impactar na tomada de decisão sobre a crise climática.

O trabalho pede uma maior precisão nos esforços de monitoramento para limitar o aumento das temperaturas globais em até 1,5ºC. Ele recomenda a ampliação das metas climáticas para incluir os níveis atmosféricos de gases de efeito estufa, que são indicadores críticos em ‘tempo real’ das mudanças climáticas.

Essa avaliação é baseada na análise dos desafios únicos enfrentados pelo Brasil, Gana, Estados Unidos e Índia no contexto da transição energética e crise climática. No caso brasileiro, o relatório aponta que o país está fora do caminho para a redução de emissões de gases de efeito estufa até 2030, por causa do desmatamento contínuo da floresta amazônica e de outros ecossistemas e do investimento na produção de petróleo. Sem uma ação rápida, segundo os especialistas, o mundo corre o risco de perder um escudo vital contra a crise climática.

Desde a eleição do presidente Lula para o terceiro mandato (2023-2026), o desmatamento na Amazônia foi parcialmente reduzido, mas as taxas aumentaram em outros biomas, como o Cerrado – o que, de acordo com o documento, é um lembrete de que danos continuam a ser causados. A floresta é um importante depósito natural que captura e absorve o carbono.

A produção de petróleo brasileira atinge 3 milhões de barris por dia, colocando o Brasil entre os dez maiores produtores mundiais. Assim, o petróleo acaba representando 44% do consumo total de energia do país – o que impõe desafios para a transição energética, em direção a fontes de energia sustentáveis. “O Brasil está enfrentando o desafio de apoiar a sua economia e reduzir a pobreza”, avalia a pesquisadora Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), membro do CCAG. “Forças políticas relevantes estão defendendo o uso de mais receita de exploração de petróleo para fazer isso, ao mesmo tempo que financiam investimentos em energia renovável – mas isso é claramente insustentável”, pontua.

Bustamante comenta que, assim como outros países, o Brasil enfrenta uma crise de custo de vida e deve equilibrar as pressões econômicas e políticas de curto prazo com metas climáticas de longo prazo. “Dada a importância crítica das vastas florestas tropicais do Brasil para a estabilidade climática, é imperativo que o Norte Global forneça suporte eficaz para suavizar o caminho para um futuro sustentável”.

“A trajetória atual de aumento da temperatura global está jogando a humanidade em direção ao desastre”, destaca David King, líder do CCAG. Esse relatório, no entanto, mostra que ainda há o que ser feito para que isso seja evitado. Nesta linha, o relatório do CCAG traz quatro recomendações para reverter a trajetória climática atual: promover a equidade global por meio de finanças, liderança e colaboração; desvincular o bem-estar do consumo de combustíveis fósseis; acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis e proteger a biodiversidade e as comunidades indígenas, parte crítica da resposta climática global para limitar os aumentos de temperatura. “Um futuro seguro para a humanidade ainda está ao nosso alcance, mas somente se todas as nações tomarem medidas urgentes”, finaliza King.

(Fonte: Agência Bori)

Cisne Negro Cia de Dança apresenta nova temporada de ‘Dança nos Hospitais’

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Reginaldo Azevedo.

Em parceria com a Supera Farma, a Cisne Negro Cia de Dança dá continuidade ao projeto Dança nos Hospitais, que teve início em 2016. A iniciativa tem como objetivo levar apresentações pocket do clássico ‘O Quebra-Nozes’, apresentado com maestria pela companhia paulista há 40 anos, a instituições de saúde, proporcionando momentos de leveza e bem-estar para pacientes, profissionais da saúde e visitantes.

A temporada de 2024 contemplará 5 instituições, sendo que a primeira apresentação está marcada para o dia 24 de setembro no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). No dia 25, a companhia se apresenta no ICESP – Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. A agenda segue com apresentações no Hospital Municipal Vila Santa Catarina no dia 10 de outubro, Incor, no dia 16 de outubro, AACD Ibirapuera no dia 17, e no Hospital das Clínicas no dia 18 de outubro. Para a diretora artística da companhia, Dany Bittencourt, o projeto tem um significado especial. “Este projeto é muito importante para a Cisne Negro. Estamos no quinto ano e levar a alegria da dança e da arte aos hospitais, atendendo pacientes e equipe médica, é realmente muito gratificante”, ressalta.

Já para a Supera Farma, que tem a missão de levar a maior diversidade de medicamentos ao maior número de médicos e pacientes, provendo soluções em saúde e transformando vidas, apoiar o projeto Dança nos Hospitais é uma forma de reafirmar seu compromisso com a mudança positiva nas vidas que impacta.

As apresentações

Com a trilha sonora de Tchaikovsky e um longo histórico de apresentações e participações especiais, ‘O Quebra-Nozes’ é uma das obras mais icônicas do repertório da Cisne Negro Cia de Dança. As apresentações foram cuidadosamente adaptadas para o formato pocket de modo a criar uma experiência acessível e emocionante dentro do ambiente hospitalar, oferecendo um momento para contemplação à arte, esperança e alegria.

O projeto faz parte do compromisso da Cisne Negro Cia de Dança com a inclusão e a democratização da arte, levando o amor pela dança a novos públicos. As apresentações ocorrem nos saguões dos hospitais com a participação de dois a três casais de bailarinos do elenco da companhia. Sempre que possível, após as apresentações, que possuem duração média de 30 minutos, os bailarinos visitam outras áreas das instituições, como leitos e UTIs. Desde sua criação, o projeto já impactou mais de 10 mil pessoas, proporcionando uma conexão entre arte e saúde em um ambiente onde a recuperação e o cuidado são prioridades.

Sobre a Cisne Negro Cia de Dança

Fundada em 1977 por Hulda Bittencourt, a Cisne Negro Cia de Dança é uma das mais renomadas companhias de dança contemporânea do Brasil. Com quase cinco décadas de história, a companhia é reconhecida pela inovação artística, técnica apurada e um repertório diversificado que abrange clássicos do balé e criações contemporâneas. A Cisne Negro tem se destacado tanto em palcos nacionais quanto internacionais, representando o Brasil em importantes festivais e turnês em países como Alemanha, Estados Unidos, China, Africa do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Escócia, Espanha, Inglaterra, Moçambique, Paraguai, Romênia, Tailândia e Uruguai, onde o grupo exibiu-se como um modelo de trabalho dentro da dança brasileira, construído com profissionalismo e paixão.

A companhia é conhecida por suas montagens criativas, incluindo a tradicional temporada de ‘O Quebra Nozes’, realizada anualmente, que se tornou um marco na cena cultural brasileira. Com uma equipe de talentosos bailarinos e sob a direção artística de Dany Bittencourt, a Cisne Negro continua a encantar e desafiar plateias ao explorar novos horizontes na dança.

A Cisne Negro Cia de Dança tem em seus valores a inclusão e está sempre atenta à acessibilidade do público, buscando garantir que sua arte seja apreciada por todos. Com um compromisso inabalável com a excelência e a promoção da arte, a companhia segue firme em sua missão de transformar e enriquecer a vida cultural por meio da dança.

(Fonte: Com Vanessa Luckaschek/Luar Conteúdo)