Sucen, que monitorava o comportamento do inseto no Estado, foi extinta em 2020 e seus laboratórios, até hoje, não foram incluídos na organização administrativa do Estado, comprometendo pesquisas e controle de doenças
São Paulo
Nunca o Natal e o Ano Novo foram tão aguardados como em 2020. Afinal, em um ano que apresentou tantos desafios, ficou clara a importância de estar ao lado de quem se ama, aproveitando cada segundo. Pensando em trazer um momento de alegria e descontração, o Palácio Tangará anuncia uma programação especial para essas datas, seguindo todos os protocolos de higiene e segurança elaborados pelo hospital Albert Einstein, bem como as diretrizes anunciadas pelo Governo do Estado de São Paulo.
Para aqueles que não abrem mão de vivências únicas e de provar criações de alta gastronomia, o hotel preparou diversas experiências. No Natal, duas opções de ceias serão servidas: uma no Tangará Jean-Georges e a outra, no Pateo do Palácio.
Quem escolher o Pateo poderá degustar um menu de quatro tempos (R$520) preparado pelas mãos do chef Felipe Rodrigues, com a opção de harmonização de vinhos (R$220). A receita principal escolhida para a noite foi o Bacalhau grelhado com ragu de aspargos e cebola caramelizada. O restaurante também vai contar com jazz ao vivo, visita do Papai Noel e presentes para os pequenos, além de decoração especial temática. No Tangará Jean-Georges, o cliente poderá desfrutar das mesmas atrações com um menu diferenciado de cinco tempos (R$650), com harmonização opcional de vinhos (R$260). As Vieiras canadenses e trufas negras em ciabatta tostada iniciam o menu da maneira mais saborosa e, como prato principal, será servido Salmão em crosta de trufas negras com infusão de champagne e uvas passas e Magret de pato com batatas salteadas. A experiência se estende até às 23h, de acordo com orientações dos órgãos competentes.
No dia seguinte, o hotel oferece um brunch dedicado à data (R$390), que inclui espumante e 18 itens, entre entradas, principais e sobremesas. Destaque para o Steak Tartare, o Arroz de polvo e a Torta Banoffee. Para aqueles que quiserem aproveitar a ocasião para também se hospedar no hotel, os pacotes saem a partir de R$4.357,50 por uma noite para duas pessoas e incluem a ceia e o brunch.
Para o Ano Novo, também será possível escolher em qual restaurante aproveitar a última noite do ano. No Tangará Jean-Georges, a ceia especial (R$1.800) terá cinco tempos e inclui espumante Ruinart. O chef Felipe Rodrigues realizou uma curadoria detalhada para selecionar ingredientes especiais, como caviar, foie gras, lagosta e vieiras, que aparecem em criações como a Salada quente de vieiras, lagostas e camarões com ervas finas e citronette e o Tournedo Rossini, foie gras e jus trufado. No Pateo do Palácio, a ceia de Ano Novo (R$1.200) será em quatro tempos e conta com pratos como Atum Selado, Caviar Defumado, Salsa de Tomates e Citronette de Azeitonas Sicilianas e Filé Mignon Grelhado, Ragú de Lentilhas do Puy com Cogumelos e Aspargos, Jus Trufado. Em ambos restaurantes, a noite contará com a curadoria musical de um DJ e se estende até às 23h. No dia seguinte, o hotel serve seu primeiro brunch do ano (R$385), com diversas opções, entre entradas, pratos principais e sobremesas. Há ainda a possibilidade de passar a primeira noite de 2021 hospedado no hotel. Os pacotes começam no valor de R$8.988,00 para duas pessoas, com ceia e brunch inclusos.
A partir do dia 6 de dezembro até o dia 23, o Palácio Tangará também vai oferecer o Chá da Tarde Natalino para hóspedes e não hóspedes. O menu, que traz opções como doces natalinos, macarons decorados, gingerbread, gâteau mollet de frutas cristalizadas, sanduíches de peru assado com cranberry, salmão defumado e dill, será à la carte e sai pelo valor de R$165,00 por pessoa. Para aqueles que desejarem espumante à vontade, é possível desfrutar com acréscimo de uma taxa de R$75 por pessoa.
As reservas podem ser realizadas pelo site https://www.oetkercollection.com/pt/hoteis/palacio-tangara/ ou pelo telefone (11) 4904-4 001 e estão disponíveis inclusive para não hóspedes.
Serviço:
Endereço: R. Dep. Laércio Corte, 1501 – Panamby, São Paulo/SP
Reservas: (11) 4904-4001
Instagram: @palaciotangara
Site: https://www.oetkercollection.com/pt/hoteis/palacio-tangara/
24/12
Horário: 18h30 às 23h. Entrada até às 22h.
Valor:
Pateo do Palácio
Menu 4 Tempos – R$520,00 por pessoa | Inclui bebidas não alcoólicas
Harmonização de Vinhos – R$220,00 por pessoa
Crianças de 6 a 11 anos – R$260,00 | 0 a 5 anos cortesia
Tangará Jean-Georges
Menu 5 Tempos – R$650,00 por pessoa | Inclui bebidas não alcoólicas
Harmonização de Vinhos – R$260,00 por pessoa
Crianças de 6 a 11 anos – R$325,00 | 0 a 5 anos cortesia
25/12
Horário: 13h às 17h
Valor – R$390 por pessoa | Inclui bebidas não alcoólicas e espumante
Crianças de 6 a 11 anos – R$195,00 | 0 a 5 anos cortesia
31/12
Horário: 18h30 às 23h. Entrada até às 22h.
Pateo do Palácio
Menu 4 Tempos – R$1.200,00 por pessoa | Inclui bebidas não alcoólicas e espumante
Crianças de 6 a 11 anos – R$430,00 | 0 a 5 anos cortesia
1/1
Horário: 13h às 17h
Valor: R$385 por pessoa | Inclui bebidas não alcoólicas e espumante
Crianças de 6 a 11 anos – R$193,00 | 0 a 5 anos cortesia
Tangará Jean-Georges
Menu 5 Tempos – R$1.800,00 por pessoa | Inclui bebidas não alcoólicas e espumante
Crianças de 6 a 11 anos – R$530, 00 | 0 a 5 anos cortesia.
O drama Fale com as Abelhas, adaptação para o cinema do best-seller homônimo de Fiona Shaw, não foge de temas complexos: aborto, violência doméstica, agressão sexual, racismo e homofobia compõem a delicada trama do longa dirigido por Annabel Jankel.
Em uma vila escocesa em 1952, Lydia (Holliday Grainger) trabalha em uma fábrica, mas seu salário é insuficiente para cobrir a sobrevivência dela e de Charlie (Gregor Selkirk), seu introvertido filho de dez anos. Robert (Emun Elliott), seu marido, voltou diferente da guerra e aos poucos abandonou a família. O infortúnio de Lydia gera fofocas na pequena cidade e, pela boca dos vizinhos, ela acaba se tornando a algoz do próprio destino: o caráter “selvagem” de Lydia, como descrito pelos outros, seria o culpado pela sua triste sina.
O despejo e o súbito desemprego levam mãe e filho à única porta ainda aberta: a da nova amiga de Charlie, a doutora Jean Markham (Anna Paquin). A médica, que acaba de voltar para a aldeia após anos trabalhando em diversas cidades, também é vítima de maledicência e conquistou o carinho de Charlie por meio das colmeias que tem em seu quintal. Ela contrata Lydia como governanta e Charlie passa a morar perto das abelhas, ajudando a cuidar delas e contando seus segredos para elas.
Essas duas mulheres desprezadas pela sociedade se apaixonam, mas são hostilizadas pelo romance, podendo perder tudo. Fale com as Abelhas passou por diversos festivais internacionais, como o Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2019, e entra em cartaz em 21 de janeiro de 2021.
Fale com as Abelhas (Tell it to the Bees)
Reino Unido, Suécia, 2019, 108 min. Ficção, cor.
Direção: Annabel Jankel
Roteiro: Henrietta Ashworth e Jessica Ashworth
Produção: Daisy Allsop, Nick Hill, Annabel Jankel, Nik Bower e Laure Vaysse
Co-produção: Sean Wheelan, Anthony Muir e Hannah Leader
Direção de fotografia: Bartosz Nalazek
Edição: Jon Harris e Maya Maffioli
Música: Claire M Singer
Elenco: Anna Paquin, Euan Mason, Holliday Grainger, Lauren Lyle, Kate Dickie, Billy Boyd, Gregor Selkirk, Joanne Gallagher
Annabel Jankel, diretora | Annabel Jankel nasceu em 1955, em Londres. Seus primeiros trabalhos como diretora foram videoclipes de artistas como Talking Heads, Miles Davis, Elvis Costello e George Harrison. Ficou conhecida após criar, junto com George Stone e Rocky Morton, o personagem Max Headroom, que se tornou um ícone cultural. A partir disso, dirigiu dois longas de Hollywood com Rocky Morton: Super Mario Bros.” (1993) e D.O.A. (1988). Também dirigiu premiados comerciais para empresas como Speedo e Coca-Cola e para o Greenpeace. Sua série Live from Abbey Road e Abbey Road Classics, gravou mais de 70 dos músicos, incluindo Massive Attack, Herbie Hancock, Red Hot Chili Peppers e The Killers. Em 2009, Annabel dirigiu a adaptação para o cinema do romance Skellig, de David Almond, com elenco formado por nomes como Tim Roth, John Simm e Kelly McDonald.
Como podemos refletir sobre o lugar que a mídia ocupa nas configurações das representações de saúdes e doenças? Diante dos muitos desafios e debates levantados pela pandemia do novo coronavírus, a proliferação da cobertura midiática de saúde passou a assumir um papel de grande importância no cotidiano global. É nesse contexto que os pesquisadores Igor Sacramento e Wilson Couto Borges lançam o livro Representações Midiáticas da Saúde. Integrante da coleção Temas em Saúde da Editora Fiocruz, o livro está disponível para aquisição desde quarta (16), nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Books.
Nos estudos analíticos presentes na obra, os autores contemplam questões do corpo que dialogam com a reconfiguração – causada pela pandemia – da ideia de fatores de risco. “A Covid-19 traz uma reinserção da noção de grupo de risco, classificando indivíduos, sujeitos e grupos sociais como aqueles que correm maior risco, como no caso dos idosos, pessoas com doenças cardiovasculares preexistentes e também pessoas obesas, que é um dos pontos da nossa análise nesse livro”, analisa Igor Sacramento.
Além da obesidade, o título propõe contribuições para demais dimensões das representações midiáticas da saúde, como as noções de corpo em forma, cirurgia bariátrica, a cultura do fitness e a dismorfia corporal (marcada pela insatisfação obsessiva de uma pessoa com seu próprio corpo). Pesquisadores e professores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), Sacramento e Borges apresentam, na obra, conceitos de representação e alguns de seus problemas.
Em orientações de pesquisas e participações em bancas de pós-graduação, os autores percebiam que os estudos das representações em geral (e particularmente das representações midiáticas) estavam constantemente associados ou a uma ideia de espelho – ou seja, de uma reflexão sobre a realidade – ou a uma ideia de distorção. “Mas é importante destacar que a representação é, sobretudo, um campo de disputas por poder, inclusive o poder de representar”, pondera Igor.
Dessa forma, os autores alertam que as simplificações causadas por dicotomias como verdadeiro x falso, original x cópia, correto x errado inviabilizam uma agenda de pesquisas que possa analisar o jogo de representações a partir de suas disputas e interesses. Para eles, não existe ser humano sem representação, já que a existência de cada um de nós é marcada por símbolos e pela linguagem.
Nesse contexto, Wilson Borges ressalta que, diante da centralidade que a comunicação ocupa nesse processo, é fundamental entendermos o que significa esse estudo das representações. Segundo o autor, são várias as pesquisas que mostram o quanto a comunicação é olhada pela lógica da saúde, mas que é possível ir além nas análises. “O que fazemos nesse trabalho é colocar a comunicação em diálogo com a saúde. Mostramos que a representação midiática sobre a saúde é o nosso foco, mas que a questão da representação transcende o campo da saúde. Ele vai atuar e vai interferir em todas as áreas da vida social”, defende.
As representações do corpo no jornal, na TV e no YouTube
Em cinco capítulos, o volume atravessa, de forma acessível e objetiva, diferentes momentos nas análises de representação. No início, eles propõem um “passeio teórico” sobre a noção de representação. Em seguida, investigam as construções discursivas de identidades e diferenças nas representações midiáticas sobre saúde e doença: o eu e o outro, o nós e o eles. Nos capítulos três, quatro e cinco são apresentadas análises mais específicas em torno das relações entre os discursos de promoção da saúde e as práticas de controle sobre as formas corporais.
Entram nessas abordagens diversas mídias: o veículo impresso, os programas de entrevistas e entretenimento de televisão, o YouTube. Entre os espaços analisados estão o jornal O Globo, Encontro com Fátima Bernardes, Programa da Eliana e entrevistas comandadas por Jô Soares, além de EuVejo, canal do YouTube que fala de problemas da relação com o corpo. “O que a gente busca destacar é qual o lugar da mídia na construção de efeitos não só simbólicos da representação, mas também na hierarquia e na definição de fatores e grupos associados a risco. E sobre essa demarcação de fronteiras entre aceitável e inaceitável, o normal e o patológico, o bom e o mau. Refletimos sobre o papel das várias mídias não só como ferramenta, mas especialmente como palco dos acontecimentos da vida contemporânea”, reflete Igor Sacramento.
A origem do livro dialoga com o nascimento do grupo de pesquisa coordenado pelos autores no Icict/Fiocruz: o Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs). Segundo eles, Representações Midiáticas da Saúde é um dos resultados do projeto de pesquisa O Imperativo da Saúde: corpo, estilo de vida e performances de gênero na cultura da mídia (décadas de 1980/2010), que tem como objetivos analisar os processos de representação dos corpos em relação a ideais de saúde, boa forma e bem-estar. Em 2018, a pesquisa foi contemplada pelo edital universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que auxiliou o desenvolvimento dos estudos.
(Fonte: Agência Bori)
Desde a sua fundação, o trabalho da Embaixadores da Prevenção foi alicerçado nas atividades artístico-culturais que possam atuar como ferramenta de aprendizagem de seus atendidos. Nos últimos dois anos, iniciando o atendimento às escolas estaduais da RMC, mais de 7,5 mil crianças de 12 escolas acompanharam as peças, o que aconteceria também em 2020, não fosse a pandemia. Diante da adversidade imposta pelo cenário atual e com as atividades presenciais paralisadas desde março, a ONG campineira encontrou na web uma nova maneira de disseminar virtudes. Desde então, os atores do projeto recriaram as peças teatrais para um formato novo, inspirado em um quadro de contação de história do extinto programa Rá-Tim-Bum, que também utiliza o teatro como linguagem de empoderamento e transformação.
O processo de aprendizagem é complexo, amplo e exige inúmeros fatores de contingência para favorecê-lo e apoiá-lo. No caso do público infanto-juvenil, a contação de histórias pode beneficiar e acrescentar valor a este processo, muito em função dos estímulos despertados pela arte de contar. “O encantamento e a proximidade com o roteiro, com o personagem, com a técnica e a qualidade do contador gera no espectador um maravilhamento que é muito salutar, pois reflete na capacidade de percepção e criatividade, além de propiciar a criação de vocabulário e informações importantes que enriquecem o acervo intelectual, emocional e psicológico da criança. Então, como toda a certeza, uma contação de história é algo benéfico e muito interessante no processo de aprendizagem”, comenta o pedagogo Hélio Braga, que é Mestre em Educação pela PUC/SP e atuou como coordenador pedagógico da Embaixadores em anos anteriores.
Segundo Braga, a atividade lúdica oferece o mesmo padrão, pois são estímulos capazes de incentivar a criança a se despertar, se interessar, se envolver e participar da ação. “Quando você desencadeia todo esse fluxo de possibilidades, a criança fica acesa, viva e energizada, cheia de referenciais, percepções e informações que atiçam a sua curiosidade, criatividade e imaginação. Por isso a atividade lúdica também contribui no processo de aprendizagem, uma vez que você precisa estar vivo, acordado para aprender e, quanto mais estimulado, mais capaz e mais cheio de vontade você fica”, finaliza o profissional.
Escolas atendidas
Em 2020, todas as cinco escolas que receberiam o projeto presencial – EE Conjunto Vida Nova III, EE Prof.ª Consuelo Freire Brandão, EE Prof. Joaquim Ferreira Lima, EE Prof. Washington José de Lacerda Ortiz e EMEF/EJA Raul Pila – incluíram os vídeos das contações nas plataformas de ensino à distância. Assim, as histórias e virtudes puderam ser trabalhadas em aula também, fixando melhor o conteúdo. “Assim que eu assistia aos vídeos, encaminhava para os alunos solicitando que eles também assistissem e fizessem as atividades solicitadas ao final deles. Sinto que as crianças se animaram bastante com os vídeos e com as atividades que eles se empenharam em realizar, inclusive chamando os pais para participar”, comenta a professora do 3º ano da Washington José, Rafaela Bernardino Raymundo.
Para a professora Aline Araújo Soares, o projeto é importante por cultivar valores no dia a dia dos estudantes, conscientizando-os sobre a necessidade de preservar o respeito ao próximo, o amor, a amizade e cooperação, por exemplo: “Além disso, trabalha também com as emoções dos alunos”. Para Rosana Couto da Silva, que também é professora no Vida Nova, “o projeto é interessante, construtivo, enriquecedor e agrega no conteúdo escolar”. Ela conclui dizendo que trabalhou os temas dos vídeos “de forma bastante profunda em suas aulas, na intenção de levar aos alunos a importância de serem honestos e bondosos”.
A princípio, as escolas foram escolhidas para receber as ações culturais da Embaixadores da Prevenção. Mas com a dinamicidade da internet, centenas de pessoas não relacionadas às instituições chegaram aos vídeos de alguma forma.
Como a premissa do projeto está na ludicidade, os materiais utilizados aguçam a criatividade e abrem alas para que alunos, pais, professores e educadores enxerguem como tudo pode se transformar em ferramenta de arte. E apesar do receio inicial sobre o impacto do projeto via audiovisual, a aceitação do público foi surpreendente e motivadora. De maio a dezembro, as nove histórias alcançaram quase 4 mil visualizações no YouTube. Somadas às visualizações do Facebook e Instagram, os vídeos superam a casa dos 6 mil. “Acreditamos que as visualizações ainda vão aumentar, uma vez que temos mais uma história a ser publicada, além dos nove vídeos com a inserção da janela de libras que estarão disponíveis ao longo deste mês. Mas, mais do que ampliar os horizontes da ONG e fazê-la conhecida por outros públicos, levar essa mensagem positiva, cheia de reflexões acerca das virtudes e tão significantes para o momento por meio do teatro e da contação de histórias foi uma experiência desafiadora, porém, motivadora para nós”, comenta a fundadora Sandra Sahd.
Vale ressaltar que ainda este mês todos os vídeos ganham versões em libras publicadas na mesma ordem (A Bailarina – virtude da determinação, O Homem – humanidade, A Rainha Sábia – sabedoria, Eureka – responsabilidade, A Caçada ao Medo – coragem, O Encanto da Minhoca – transcendência, A Menina Centopeia – justiça, Quem Sequestrou a Joaninha – temperança e Nariz de Batata – amor-próprio) e disponíveis em todas as redes da Embaixadores.
Viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, o projeto Plano Anual – Por um Mundo de Virtudes 2020 é apresentado pelo Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial de Cultura, com patrocínio do Bradesco e produção da Cacho de Ideias.
6º Fórum das Virtudes
A 6ª edição do Fórum das Virtudes também aconteceu em formato online e os mais de 300 inscritos acompanharam o bate-papo especial com Mauricio de Sousa, além das palestras de Priscila Gonçalves, Aline Freitas e Iuri Capelatto. Todo o evento foi construído para discutir a importância das virtudes em meio às adversidades, fazendo um contraponto com a pandemia e o novo normal que está por vir. A íntegra do Fórum já soma mais de 500 visualizações e pode ser conferida com acessibilidade em libras aqui.
Sobre a Embaixadores da Prevenção
Idealizada por Sandra Sahd, a organização social foi fundada em Campinas em 2011 e, no ano seguinte, iniciou suas atividades com o objetivo de contribuir para a formação de uma nova geração de pessoas que, entendendo suas virtudes, transforme o mundo a partir da aprendizagem refletida pelas atividades artístico-culturais (especialmente teatro e literatura) promovidas pela ONG. Até 2017, todas as ações eram realizadas em creches e instituições sem fins lucrativos da RMC (Região Metropolitana de Campinas); em 2018, a entidade passou a atender também escolas estaduais da cidade. Desde sua fundação, mais de 15 mil pessoas – entre crianças e adultos – já foram atendidas em suas atividades. Para conhecer mais sobre a organização social, acesse www.embaixadoresdaprevencao.com.br.
Além de ter efeito sob os foliões, a música emitida por trios elétricos do carnaval de Salvador pode afetar negativamente o comportamento de animais marinhos ao se propagar para o oceano. É o que demonstra um estudo inédito feito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal da Bahia (UFBA) publicado na revista Biological Conservation nesta quinta (17), sobre o impacto as emissões acústicas no ambiente aquático.
Os pesquisadores mediram a intensidade acústica durante o carnaval de Salvador (circuito Barra-Ondina) de 2018 na praia e embaixo da água, no recife mais próximo à festa carnavalesca. O comportamento do peixe donzela, espécie abundante na região, foi analisado frente à situação do estresse acústico e a um predador falso. Eles quantificaram a abundância do peixe na região e sua taxa de alimentação em um recife perto do circuito de carnaval e em um recife mais afastado, onde não havia barulho. Esses experimentos foram realizados antes, durante e depois do carnaval.
O aumento da intensidade acústica embaixo da água, segundo observaram os cientistas, levou o peixe donzela a se alimentar menos e a estar menos atento à predação. “A música extremamente alta dos trios elétricos é, na verdade, uma forma de poluição sonora no ambiente marinho”, conclui o pesquisador Antoine Leduc, um dos autores do estudo.
Para Antoine, o estudo mostra a importância de se considerar fontes terrestres de emissões acústicas para se planejar o manejo e conservação dos ambientes marinhos costeiros. Além disso, ele questiona “se a intensidade acústica emitida no carnaval é saudável para as pessoas, já que até os peixes sofrem impactos negativos dessas emissões acústicas”.
O pesquisador pondera, no entanto, que ainda não se sabe com precisão quais são as consequências dessa poluição sonora em longo prazo para as espécies. “Será preciso fazer outros estudos para avaliar como essa fonte de poluição afeta outras espécies e até qual distância da costa os efeitos acústicos do carnaval impactam o ambiente marinho”.
(Fonte: Agência Bori)