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Livro relembra exibições de humanos em zoológicos e espetáculos

Brasil, por Kleber Patricio

Publicação apresenta e discute os zoológicos humanos, as feiras de exibição e os freak shows existentes até o início do século XX. Foto: divulgação/Agência Bori.

Zoológicos Humanos: gente em exibição na era do imperialismo, de Sandra Koutsoukos, é repleto de fotografias e vídeos que expõem a brutalidade dos chamados zoológicos humanos e dos espetáculos de exibição de pessoas com peculiaridades físicas ou de diferentes etnias, que ocorriam nos Estados Unidos, na Europa e até mesmo no Brasil até o início do século XX. Publicado pela Editora Unicamp, o livro será lançado no dia 9 de dezembro.

Formada em Belas-Artes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em multimeios pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, a autora fez pós-doutorado em História da Fotografia pela mesma universidade. Todas essas especialidades aparecem no livro, que constrói a narrativa por meio de diversos registros, como filmes e músicas, acessados por meio de QR Codes que dão ao leitor a oportunidade de testemunhar a história com os próprios olhos.

O livro mostra que as exibições iam além da curiosidade de um público em busca de entretenimento. Havia apoio de muitas autoridades científicas, que usavam as feiras de exibição como campos de estudo para comprovar as suas hipóteses racistas e capacitistas, além de objetivos econômicos. O livro apresenta também a história de pessoas que foram privadas de suas individualidades devido a características de seus corpos. Entre elas, estão Sarah Baartman, mulher da etnia khoi-san exibida na Inglaterra, chamada de “Vênus Hotentote”, Joseph Merrick, inglês com elefantíase conhecido como “Homem Elefante” e Ota Benga, rapaz congolês da tribo Mbuti que chegou a ser exibido junto a macacos no zoológico do Bronx, em Nova Iorque. Episódios como esses ocorreram também no Brasil, onde o governo deu aval à exibição de índios botocudos no Museu Nacional em meados do século XIX.

Zoológicos Humanos: gente em exibição na era do imperialismo dá a conhecer a brutalidade da era imperial e sua visão hierárquica das culturas e etnias. Não se trata de assunto distante do leitor contemporâneo, pois vivemos em um tempo em que pessoas são assassinadas enquanto outras as filmam.

(Fonte: Agência Bori)

Catadores ensinam como fazer a destinação correta de resíduos em programa no Youtube

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O movimento Pimp My Carroça, ONG que desde 2012 luta pelo reconhecimento social e econômicos das catadoras e catadores de materiais recicláveis, anuncia mais uma novidade em seus esforços de dar visibilidade para esses trabalhadores que coletam 90% de tudo que o Brasil recicla: o Cataflix. Com o objetivo de criar conteúdo relevante sobre a reciclagem e o universo dos catadores, o Cataflix será um programa dentro do canal do Youtube do Pimp My Carroça, onde os youtubers serão catadores. “O público do programa é tanto o gerador de resíduo quanto o próprio catador, até porque um não vive sem o outro”, disse João Bourroul, coordenador de comunicação do Pimp My Carroça. “A melhor forma do gerador de resíduo se conscientizar sobre sua responsabilidade na cadeia da reciclagem é ouvindo o que um catador tem pra falar. Catadores são agentes ambientais e professores. Eles sempre foram influenciadores em potencial – a gente só colocou uma câmera pra registrar o imenso conhecimento desses trabalhadores”, conclui.

Nesta semana, os profissionais vão explicar como fazer a separação e destinação correta dos resíduos produzidos por cada um. O último programa da série deverá ir ao ar no dia 18/12 e irá tratar da saúde dos catadores – não somente na pandemia.

Apesar de o Cataflix ser gravado em São Paulo, o programa reflete o caráter nacional do Pimp My Carroça e do seu app, o Cataki. Ou seja, ao longo do programa, são feitas várias inserções de catadores do Brasil todo, além de vídeos de outros especialistas trazendo outros detalhes sobre o tema do episódio. O Cataflix é resultado de uma parceria entre Pimp My Carroça e Nestlé, empresa apoiadora do programa.

Sobre o movimento Pimp My Carroça

É um movimento que atua desde 2012 para tirar os catadores de materiais recicláveis da invisibilidade e aumentar sua renda por meio da arte, sensibilização, tecnologia e participação coletiva. Desde o seu início, mais de 2.000 catadores/as foram atendidos, mobilizando cerca de 1.200 grafiteiros (as) e aproximadamente de 2.500 voluntários (as), além de 23 cooperativas de catadores que receberam mutirões de pintura. As ações do projeto foram replicadas em cerca de 50 cidades de 14 países diferentes, como Colômbia, Argentina, EUA e Marrocos. Em 2017, o Pimp My Carroça lançou o premiado app Cataki.

Sobre o Cataki

Lançado em julho de 2017 pela ONG Pimp My Carroça, o Cataki é o aplicativo que faz a conexão direta entre o gerador de resíduos e o catador de materiais recicláveis. Ao baixar o app, o usuário visualiza o catador mais próximo da sua localização e o chama para que ele venha coletar seus recicláveis. O objetivo do Cataki é aumentar dois fatores simultaneamente: a renda dos catadores e os índices de reciclagem do Brasil. Disponível gratuitamente para iOS e Android, o app permite que o usuário visualize o profissional da reciclagem mais próximo e negocie a retirada e o pagamento pelo serviço.

Em 2018, durante evento na sede da Unesco, em Paris, o app ganhou o prêmio Netexplo de Inovação Digital, sendo apontado como a principal plataforma digital de impacto social entre as duas mil iniciativas do mundo todo que participaram da premiação. Com mais de 45 mil votos, o Cataki é também o vencedor do Chivas Venture 2019, na categoria People’s Choice. A premiação é global e reconhece iniciativas tecnológicas de impacto socioambiental.

Atualmente há aproximadamente 3.000 catadores conectados na plataforma e espalhados por mais de 530 cidades do Brasil. Até hoje, já foram realizados mais de 200 mil downloads do Cataki.

Narrado por Marisa Orth, “O Pau”, de Fernanda Young, chega ao Ubook

Brasil, por Kleber Patricio

Maior plataforma de audiotainment da América Latina, o Ubook acaba de anunciar o lançamento do audiobook O Pau, escrito por Fernanda Young e publicado originalmente pela Editora Rocco.

Em O pau, Fernanda Young conta a história de Adriana, uma bela designer de joias que descobre sinais da traição do namorado, 14 anos mais novo. Ao longo das páginas, a escritora usa o humor ácido que a consagrou como redatora de sucessos como a série Os normais.

A personagem de Adriana tem 38 anos e sofre com as inseguranças que atingem boa parte das mulheres de sua idade. Nesse contexto, entra em sua vida um jovem ator de 24 anos se dizendo completamente apaixonado por ela. Mesmo sem querer acreditar muito que possa ser verdade, ela termina embarcando na história. Certo dia, acordada sozinha na sala da casa do namorado, ouve o celular dele apitar com a mensagem de um remetente sem nome. Desconfiada, Adriana descobre a identidade de quem mandou o torpedo: uma modelo e atriz que diz ter 21 anos e, diante dos sinais de traição, a designer monta um elaborado plano de vingança, com o objetivo de destruir o que acredita ser a única coisa com a qual seu namorado se importa.

Foto: divulgação.

Dona da voz que narra a história em O Pau, Marisa Orth tem uma relação de longa data com Fernanda Young. Recentemente, a atriz participou do #CartasParaFy, movimento das redes sociais em que personalidades usaram seus perfis para compartilhar publicações e vídeos em homenagem à roteirista e escritora, ao completar um ano de sua morte. “Gravar um audiobook foi muito interessante. Foi minha primeira experiência e eu adorei. O fato de ser um livro da Fernanda contribuiu muito para isso, pois erámos muito amigas quando ela escreveu essa história. Então, eu sei mais ou menos de que jeito ela imaginava essas falas na cabeça dela. Foi uma grande homenagem e, mais uma vez, me deslumbrei com o texto dela”, conta Marisa.

Sobre a autora

Roteirista e escritora, Fernanda Young lançou, em 1996, seu primeiro livro, intitulado Vergonha dos pés. Caso raro no mercado editorial, Young publicou mais de 10 livros, dentre os quais os best-sellers Aritmética e Efeito urano, um livro de poesia, Dores do amor romântico, e novas experiências narrativas, como A louca debaixo do branco, que ganhou prêmio Jabuti de melhor projeto gráfico por Edu Hirama.

Sobre Ubook

Lançado no início de outubro de 2014, o Ubook é o primeiro serviço de assinatura de audiobooks por streaming do Brasil. Por um valor mensal, é possível ter acesso ilimitado a todo o catálogo por meio do aplicativo. Além dos audiobooks e podcasts, a Ubook inovou o segmento trazendo também séries e documentários originais, notícias e ainda ampliou sua oferta ao disponibilizar também e-books para seus assinantes. Com a crescente demanda por conteúdo em áudio no país, a plataforma lançou recentemente a Ubook Music, uma nova área que oferece música de diversos gêneros para assinantes e não assinantes. Para saber mais, acesse: www.ubook.com.

Serviço:

Livro: O Pau

Autor: Fernanda Young

Audiobook: R$16,90 – assinatura mensal Ubook (via site)

R$18,90 – assinatura mensal Ubook (via lojas de aplicativos).

SESC São Paulo apresenta 18 exposições no estado

São Paulo, por Kleber Patricio

“O Renascimento de Luzia”, 2019, Paulo Mattos. Foto: Isabella Matheus | SESC Piracicaba.

Em consonância com o Plano São Paulo do Governo do Estado e seguindo medidas para prevenir o contágio e disseminação do Covid-19, o SESC São Paulo apresenta 18 exposições nas unidades da capital (Avenida Paulista, 24 de Maio, Bom Retiro, Carmo, Consolação, Interlagos, Pinheiros, Pompeia, Santana e Santo Amaro), da Grande São Paulo (Guarulhos e Santo André), do interior (Campinas, Rio Preto, Piracicaba e Sorocaba) e do litoral (Santos).

Segundo Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC São Paulo, “a exibição de mostras no SESC acontece mediante cuidados criteriosos do protocolo sanitário para segurança dos funcionários e do público. O momento é de cautela e, por isso, o SESC São Paulo dá continuidade às atividades de forma gradual, com horário agendado e com atenção às medidas preventivas contra o Covid-19”.

O público pode visitar as exposições de forma gratuita e presencial mediante agendamento prévio online através da página de cada unidade no portal do SESC São Paulo ou em SESCsp.org.br/exposicoes. Para assegurar o distanciamento recomendado entre os visitantes, as vagas para sessões são limitadas e variam conforme a unidade, sempre respeitando o limite de até 5 pessoas a cada 100 m². O uso de máscara é obrigatório durante todo o período de permanência na unidade.

“Objeto Cinético KK-7”, Abraham Palatnik, 1966-2007, Acervo SESC de Arte. Foto: Everton Ballardin | SESC Avenida Paulista.

Entre os destaques de dezembro, está a mostra Oficina Molina – Palatnik, no SESC Avenida Paulista. A partir de obras do Acervo SESC de Arte e de outras coleções, a primeira exposição de Abraham Palatnik (1928-2020), desde seu falecimento em maio deste ano, vítima da Covid-19, reúne obras de sua autoria e propõe diálogo com a produção artística do Mestre Molina (1917-1998).

Já o SESC Campinas recebe um recorte significativo da 21ª Bienal de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil | Comunidades Imaginadas. Inaugurada em outubro de 2019 no SESC 24 de Maio, a Bienal teve a direção artística de Solange Farkas e curadoria de Gabriel Bogossian, Luisa Duarte e Miguel A. López. Juntos, eles analisaram 2.280 inscrições, de 105 nacionalidades para selecionar obras do Brasil, América Latina, África, Ásia, Oriente Médio e Oceania, realizadas com base no tema que norteia esta edição: Comunidades Imaginadas. Para este recorte no SESC Campinas, sob direção artística e curadoria de Solange Farkas, além da exposição, há um conjunto de conteúdos digitais, como conversas ao vivo com os artistas participantes sobre assuntos abordados em suas obras.

Também no interior de São Paulo, está a 15ª edição da Bienal Naïfs do Brasil, realizada pelo SESC São Paulo tradicionalmente na unidade Piracicaba. Com curadoria de Ana Avelar e Renata Felinto, a Bienal reúne obras de 125 artistas de 21 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e também conta com a participação das artistas convidadas Carmela Pereira, Leda Catunda, Raquel Trindade e Sonia Gomes. Sob o título Ideias para adiar o fim da arte, a exposição traz obras em suportes diversos e levanta discussões sobre questões associadas ao fazer artístico, ao meio ambiente; ao feminino enquanto força social, divindade e figura do sagrado e às violências estruturais históricas, entre outras pautas latentes do mundo atual.

“Maria”, 1995, Beth Moysés. Foto: Fernando Silveira | SESC Pinheiros.

Pasteur, o Cientista, exposição em cartaz no SESC Interlagos que homenageia o francês Louis Pasteur (1822-1895), um pesquisador obstinado e um mestre na divulgação científica, foi prorrogada até 31 de janeiro. Voltada ao público de todas as idades, a mostra exibe as descobertas do cientista por meio de vídeos, grafismos, animações, projeções, textos e desenhos, obras organizadas em ordem cronológica que trazem desde a solução de um enigma químico até a vitória de Pasteur contra a raiva, doença que, no século XIX, era tida como incurável.

No SESC Pinheiros, o público poderá ver a exposição Transbordar: Transgressões do Bordado na Arte. Com curadoria de Ana Paula Cavalcanti Simioni, a mostra reúne obras de mais de 30 mulheres e homens artistas que se utilizam do bordado como um meio expressivo contestador de hierarquias estéticas e sociais. São nomes como Anna Bella Geiger, Arthur Bispo do Rosário, Jucelia da Silva, Karen Dolorez, Leonilson, Letícia Parente, Lia Menna Barreto, Nazareth Pacheco, Pola Fernandez, Rodrigo Mogiz, Rosana Paulino, Rosângela Rennó, Sônia Gomes e Zuzu Angel, entre outros. A mostra traz também alguns trabalhos de arpilleras chilenas.

Confira a seguir a programação completa das 18 exposições apresentadas pelo SESC São Paulo no estado:

Capital e Grande São Paulo

SESC 24 de Maio – Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira | A exposição traz ao público um recorte da história da arquitetura brasileira a partir de obras e projetos de 96 arquitetos emblemáticos do país, como Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha. Com curadoria de Fernando Serapião e Guilherme Wisnik, a mostra compreende desde a conclusão da primeira das três casas modernistas de Gregori Warchavchik (1928) até o presente. Curadoria: Fernando Serapião e Guilherme Wisnik.

Período expositivo: até 27 de junho de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/24demaio.

SESC Avenida Paulista – Oficina Molina-Palatnik | Dois artistas conectados pelo apreço ao lúdico e pelo prazer da invenção — assim são Abraham Palatnik (1928-2020) e Mestre Molina (1917-1998), nomes emblemáticos da história da arte brasileira que integram o Acervo SESC de Arte. Um diálogo entre suas produções artísticas é exibido ao público na mostra inédita Oficina Molina-Palatnik, em cartaz até 27 de março no SESC Avenida Paulista. Neste encontro, o diálogo poético entre as obras de diferentes épocas da trajetória de Palatnik e Molina evidencia que a ação de um objeto no espaço e no tempo, o movimento, é matéria plástica de inegável qualidade sensível. Ambos compartilham ainda de um mesmo período histórico, embora sejam lidos em diferentes chaves estéticas: o popular e o erudito.

Período expositivo: até 27 de março de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/avenidapaulista.

SESC Bom Retiro – Caipirismo – José Antônio da Silva e Jocelino Soares | A mostra reúne 55 obras de dois artistas brasileiros que dividiram, por um tempo considerável, o mesmo espaço geográfico: a cidade de São José do Rio Preto. São trabalhos que revelam universos culturais e sociais do interior paulista através de um panorama de paisagens, retratos, temas religiosos e alegóricos. Curadoria: Odécio Visintin Rossafa Garcia e Romildo Sant’Anna.

Período expositivo: até 31 de janeiro de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/bomretiro.

SESC Carmo – Perambular | As diferenças e similaridades entre a cultura brasileira e a portuguesa conduziram a escritora, arte-educadora e atriz Selma Maria por uma intensa pesquisa de dez anos. Acompanhada pelo escritor José Santos, ela se aventurou em viagens que cruzaram o Atlântico em busca de objetos múltiplos sobre a temática. O resultado é apresentado na mostra por meio de brinquedos e objetos diversos que aludem às características culturais dos povos brasileiros e portugueses. Curadoria: Selma Maria e José Santos.

Período expositivo: até 28 de janeiro de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/carmo.

SESC Consolação – Países Espelhados: objetos, imagens, sabores, memórias – encontros culturais entre o Brasil e nações africanas de língua portuguesa | Por meio de imagens, artesanatos, têxteis, música, lendas e histórias das tradições oral, escrita e culinária, a exposição apresenta as trocas culturais entre os países lusófonos Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Curadoria: Renato Imbroisi.

Período expositivo: até 27 de fevereiro de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/consolacao.

SESC Guarulhos – My name is IVALD GRANATO Eu sou | O pintor, gravador, desenhista e artista multimídia Ivald Granato (1949-2016) é homenageado na exposição My name is IVALD GRANATO Eu sou, que reúne mais de 500 obras, entre pinturas, objetos, desenhos, cadernos e recursos multimídia que contam 50 anos da trajetória do multifacetado artista. Curadoria: Daniel Rangel.

Período expositivo: até 21 de fevereiro de 2021. Agendamento de visitas: http://www.SESCsp.org.br/guarulhos.

SESC Interlagos – Pasteur, o Cientista | Figura emblemática da ciência, um pesquisador obstinado e um mestre na divulgação científica, o francês Louis Pasteur (1822-1895) é homenageado na exposição Pasteur, o Cientista. A mostra, organizada e concebida pela Universcience – órgão do Ministério da Cultura da França –, exibe de forma lúdica as descobertas do cientista por meio de obras organizadas em ordem cronológica e traz ao público desde a solução de um enigma químico até a vitória de Pasteur contra a raiva, doença que, no século XIX, era tida como incurável. Curadoria: Eric Lapie e Astrid Aron. Curadoria científica: Maxime Schwartz. Curadoria nacional: Juliana Manzoni Cavalcanti e Vanessa Pereira Mello (Fiocruz).

Período expositivo: até 31 de janeiro de 2021. Agendamento de visitas: http://www.SESCsp.org.br/intergalos.

SESC Pinheiros – Transbordar: Transgressões do Bordado na Arte | A mostra reúne obras de mais de 30 artistas de diversas gerações, pesquisas e linguagens artísticas que se utilizam do bordado como um meio expressivo contestador de hierarquias estéticas e sociais. São nomes como Ana Miguel, Anna Bella Geiger, Arthur Bispo do Rosário, Beth Moysés, Fabio Carvalho, Fernando Marques Penteado, Jucelia da Silva, Karen Dolorez, Leonilson, Letícia Parente, Lia Menna Barreto, Nazareth Pacheco, Pola Fernandez, Rodrigo Mogiz, Rosana Palazyan, Rosana Paulino, Rosângela Rennó, Sônia Gomes e Zuzu Angel, entre outros. A mostra traz também alguns trabalhos de arpilleras chilenas. Curadoria: Ana Paula Cavalcanti Simioni.

Período expositivo: até 8 de maio de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/pinheiros.

SESC Pompeia – FARSA. Língua, fratura, ficção: Brasil-Portugal | Com curadoria de Marta Mestre e curadoria adjunta de Pollyana Quintella, FARSA investiga as relações entre linguagem, arte, poesia, política, discriminação e questões de gênero em contextos coloniais por meio de trabalhos de mais de 50 artistas, entre os quais Andrea Tonacci, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Grada Kilomba, Gretta Sarfaty, Lygia Pape, Movimento Feminino Pela Anistia No Brasil, Paulo Bruscky, Pietrina Checcacci, Regina Silveira, Regina Vater e Renata Lucas, entre outros. Curadoria: Marta Mestre e Pollyana Quintella (adjunta).

Período expositivo: até 30 de janeiro de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/pompeia.

SESC Pompeia – Kader Attia – Irreparáveis Reparos | Expondo pela primeira vez na América Latina, o artista franco-argelino Kader Attia exibe ao público brasileiro obras inéditas e trabalhos emblemáticos de seus mais de 20 anos de carreira, cuja produção lida com reparação, pós-colonialismo, diásporas africanas e questões relacionadas a como essas marcas históricas são vividas e revistas entre as nações. Curadoria: Carolin Köchling.

Período expositivo: até 30 de janeiro de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/pompeia.

SESC Santana – Conflito, insurgências e resistências | Terceira parte de uma trilogia inspirada nos blocos – a Terra, o Homem e a Luta – da obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, a mostra traz obras dos artistas Denilson Baniwa, Regina Parra, Coletivo Trovoa e Mulambö.

Período expositivo: até 27 de junho de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/santana.

SESC Santo Amaro – Trabalhadores | O trabalho ocupa um espaço na vida das pessoas que, por vezes, se confunde com a própria noção de identidade. A partir desta premissa, a mostra apresenta ilustrações – especialmente a partir da produção literária brasileira de meados do século 20 – focando em obras nas quais os personagens têm suas trajetórias de algum modo relacionadas a seus trabalhos. Curadoria: Chico Homem de Melo.

Período expositivo: até 26 de julho de 2021. Agendamento de visitas: http://www.SESCsp.org.br/santoamaro.

SESC Santo André – Entre Bordas: Sons que Escapam | A exposição presta homenagem ao músico, performer e compositor americano John Cage e reúne trabalhos de Paulo Nenflídio, Sandra Cinto, Thomaz Rosa, Renan Marcondes e Bruno Kurru que tratam da sutileza sonora da quietude, do poder enunciativo do que é som em potencial. Curadoria: Paula Braga.

Período expositivo: até 7 de março de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/santoandre.

Interior e litoral

SESC Campinas – 21ª Bienal de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil | A presença dos nacionalismos para a compreensão das disputas que marcam o nosso tempo — é este o cenário sobre o qual se debruçou a 21ª Bienal de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil | Comunidades Imaginadas, da qual um recorte significativo é exibido no SESC Campinas. A itinerância conta com direção artística e curadoria de Solange Farkas e apresenta obras de artistas e coletivos como Dana Awartani (Jidá/Arábia Saudita), Ezra Wube (Adis Abeba/Etiópia), Gabriela Golder (Buenos Aires/Argentina), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (Brasil), Nelson Makengo (Kinshasa/República Democrática do Congo) e No Martins (São Paulo/Brasil). Curadoria e direção artística: Solange Farkas.

Período expositivo: até 28 de fevereiro de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/campinas.

SESC Piracicaba – 15ª Bienal Naïfs do Brasil: Ideias para Adiar o Fim da Arte | Com a participação de mais de 100 artistas de diferentes regiões do país, a 15ª Bienal Naïfs do Brasil traz discussões sobre temas como meio ambiente; o feminino como força social, como divindade e como figura do sagrado; as violências estruturais históricas; os espaços de coletividade e sociabilidade em ritos, festas e cerimônias; e o debate sobre objetualidade e utilidade. Curadoria: Ana Avelar e Renata Felinto.

Período expositivo: até 25 de julho de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/piracicaba.

SESC Rio Preto – PretAtitude – Emergências, Insurgências e Afirmações na Arte Afro-brasileira Contemporânea | A mostra reúne trabalhos de artistas negros e negras de diversas gerações, nomes consagrados e emergentes no circuito de arte brasileira, todos insurgentes na afirmação de suas vocações ante às adversidades que transcendem o universo da arte. São nomes como Aline Motta, No Martins, Peter de Brito, Rosana Paulino, Santídio Pereira e Washington Silveira. Curadoria: Claudinei Roberto da Silva.

Período expositivo: até 21 de março de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/riopreto.

SESC Santos – (Re)Inventar – Artistas Criadores | Trajetórias singulares de artistas inventivos, cujas criações ampliaram o universo da arte brasileira, estão no cerne da exposição (Re)Inventar – Artistas Criadores. Com curadoria de Angela Mascelani, a mostra apresenta mais de 200 obras que integram o acervo do Museu Casa do Pontal, do Rio de Janeiro, criações de cerca de 33 artistas populares do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Pernambuco. Curadoria: Angela Mascelani.

Período expositivo: até 13 de dezembro de 2020. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/santos.

SESC Sorocaba – Entre Bits, Átomos e Afetos | Unindo arquitetura, design, ciência, tecnologias digitais e emoções, a primeira exposição individual de Guto Requena convida o público a experimentar empatia e afetividade por meio de instalações interativas e imersivas. Curadoria: Estúdio Guto Requena.

Período expositivo: até 31 de janeiro de 2021. Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/sorocaba.

Orientações de segurança para visitantes

O SESC São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral. Para tanto, foram estabelecidos protocolos de atendimento em acordo com as recomendações de segurança do governo estadual e da prefeitura municipal.

Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços. A capacidade de atendimento das exposições foi reduzida para até 5 pessoas para cada 100 m², com uma distância mínima de 2 metros entre os visitantes e sinalizações com orientações de segurança foram distribuídas pelo local.

A entrada na unidade será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no portal do SESC São Paulo. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento. Seguindo os protocolos das autoridades sanitárias, os fraldários das unidades seguem fechados nesse momento e, portanto, indisponíveis aos visitantes.

‘Sonhar o Mundo’ celebra direitos humanos com programação cultural

São Paulo, por Kleber Patricio

A Casa das Rosas, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, é um dos que participam da ações. Crédito da foto: Lua Nucci.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio da iniciativa Sonhar o Mundo, irá promover ações relacionadas à Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, que completa 72 anos no próximo dia 10. Ao todo são 20 programas virtuais, realizados de 10 a 13 de dezembro. Embora livres e gratuitas, algumas atividades têm vagas limitadas. Os interessados devem ficar atentos às inscrições, já disponibilizadas nos sites das instituições. Equipamentos da capital, do interior e litoral participam da programação diversificada que conta com oficinas, debates, palestras, apresentações artísticas, visitas e encontros temáticos. O roteiro destaca, principalmente, as questões indígenas, raciais e de igualdade social.

Sonhar o Mundo

#SonharoMundo é uma iniciativa que articula e mobiliza os museus paulistas para as questões relacionadas aos Direitos Humanos, incentivando-os a dar visibilidade a esse tema por meio de programação cultural, educativa e de comunicação nas mídias sociais. A iniciativa parte do pressuposto de que os museus devem atuar como instrumentos de transformação social e reconhece sua contribuição para a formação de uma mentalidade coletiva, sensibilizando para a solidariedade, o respeito à diversidade cultural, o combate ao preconceito, à discriminação e à violência.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Casa das Rosas

Evento

10/12

19h – Sarau de lançamento da revista Bufo – 28 poetas que frequentaram as aulas do curso Poesia Expandida, realizado pelo Centro de Referência Haroldo de Campos, apresentarão leituras e videopoemas e farão o lançamento da revista Bufo, organizada e publicada por eles. A revista apresenta experimentos com a forma poema a partir de investigações com as possibilidades expressivas da palavra em suas múltiplas dimensões (verbal, gráfica, sonora e vídeo-poéticas).

Youtube: /CasadasRosasSP

11/12

19h – Sarau do Clipe Poesia – Longe de Monte Carlo – Sarau da turma de poesia do Curso Livre de Preparação do Escritor (Clipe), de 2020, apresentam poemas escritos ao longo do ano e lançam o livro Longe de Monte Carlo, produzido pelos alunos.

Youtube: /CasadasRosasSP

12/12

15h – Sarau do Clipe Jovem – Em um ano marcado pela transição de diversas atividades do museu para formato online, a turma do Curso Livre de Preparação do Escritor Jovem (Clipe Jovem) realizou quase que inteiramente seus módulos por videoconferência. Explorando este formato, o sarau deste ano gerou uma apresentação gravada inteiramente à distância, que vai de apresentações musicais em grupo a leituras individuais dos participantes.

Youtube: /CasadasRosasSP

Facebook: @casadasrosas

12/12

19h – Sarau de prosa do Clipe – Alunos da turma de prosa do Curso Livre de Preparação do Escritor (Clipe) apresentam fragmentos dos textos escritos a partir das aulas e também amostras do que estará reunido numa antologia que será lançada no início de 2021.

Youtube: /CasadasRosasSP

Facebook: @casadasrosas

Museu da Imigração

Evento

10/12

18h – Roda de Conversa Virtual – A programação abordará o racismo no Brasil no âmbito das migrações contemporâneas, finalizando o curso A Hospedaria de Imigrantes e os tijolos do racismo estrutural no Brasil. Haverá presença da angolana Maria Fernanda Pascoal, psicóloga, pesquisadora e membro fundadora do Coletivo Diásporas Africanas; Nádia Ferreira, imigrante de Guiné-Bissau que atua em causas sociais e é fundadora do coletivo IADA África, e Natali Mamani, descendente Aymara (Bolívia), com mediação de um educador integrante do grupo de trabalho Histórias invisibilizadas do Museu da Imigração. Atividade gratuita com transmissão no YouTube do Museu da Imigração.

Youtube: /MuseudaImigracao

Museu Afro Brasil

Evento

12/12

10h e 14h – Webnário de Práticas Educativas: Direitos Humanos e Práticas Educativas: perspectivas negras – O evento gratuito tem como foco as resistências negras em diálogo com práticas educativas diversas e será transmitido pelo Youtube do Museu Afro Brasil. O webnário é composto por dois painéis:

10h – Painel 1 – Narrativas Contra-hegemônicas: Religiosidades e práticas educativas com a professora doutora Jacqueline Moraes Teixeira e o mestre e professor de educação pública Caio Ferraro, com a mediação do educador do Museu Afro Brasil, Sidney Ferrer. Jacqueline Moraes Teixeira é graduada em Ciências Sociais e Teologia, mestre e doutora em Antropologia Social. Realiza pesquisas na área de gênero, sexualidade, religião e religiosidades em contextos urbanos. Caio Ferraro é graduado e licenciado em História e mestre em Educação. Realiza pesquisas sobre educação, relações étnico-raciais e gênero.

14h – Painel 2 – Olhares Plurais: Luiz Gama, Cinema e Educação com uma conversa entre o educador do Museu Afro Brasil e o cineasta Jefferson De com a mediação da coordenadora do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil, Siméia Mello. Jefferson De é graduado em cinema. Atuou como editor, produtor e diretor de diversas séries, programas de TV e filmes. Foi roteirista e diretor dos premiados curtas Distraída Pra Morte (2001), Carolina (2003) e Narciso RAP (2005) e do longa Bróder. É autor do livro Dogma feijoada: o cinema negro brasileiro.

Youtube: /museuafrobrasil1

13/12

Visita Temática – Nesta visita temática virtual, o educador do Museu Afro Brasil, Sidney Ferrer, apresenta e discute questões pertinentes à exposição de longa duração do acervo do museu, especialmente no que diz respeito às religiões afro-brasileiras. O vídeo será disponibilizado no Youtube do museu.

Youtube: /museuafrobrasil1

Memorial da Resistência de São Paulo

9 a 13/12

Vídeos temáticos – A partir do arcabouço teórico-metodológico da Educação em Direitos Humanos, serão apresentados vídeos, nas redes sociais do museu, de professores universitários especializados no tema que refletirão sobre a Educação para a Democracia e a Diversidade Étnico-Racial, o Direito à Memória e à Verdade, conceituação, metodologia e o papel dos educadores na Educação em Direitos Humanos.

Facebook: @memorialdaresistenciasp

Instagram: @memorialdaresistenciasp

Evento

12/12

15h – Sábados Resistentes Virtuais – Seguindo a programação dos Sábados Resistentes Virtuais deste ano, o Memorial da Resistência e o Núcleo de Preservação da Memória Política convidam para o encontro com o tema O Impacto do capitalismo financeiro nos direitos humanos, com mediação do jornalista Luis Nassif, que entrevistará virtualmente Ladislau Dawbor, graduado em Economia Política, mestre em Economia Social e doutor em Ciências Econômicas, e Leda Paulani, graduada em Economia e Comunicação Social e doutora em Teoria Econômica, ambos professores renomados na comunidade universitária. Evento gratuito com transmissão no YouTube e Facebook do Memorial da Resistência.

Facebook: @memorialdaresistenciasp

Youtube: /mresistenciasp

Museu da Casa Brasileira

Evento

10/12

17h – Roda de conversa virtual – O Educativo MCB organiza um encontro virtual para discutir temas relacionados à Declaração Universal dos Direitos Humanos e à Habitação Popular. A discussão se dará em torno de um repertorio musical especialmente selecionado para o evento. Evento realizado pelo Zoom, com inscrições no site do museu.

Site: https://mcb.org.br

Museu Catavento

10/12

12h – Hoje é dia de – Apresenta curiosidades do Universo e Calendário Científico e, no mês de dezembro, abordará o Dia Internacional dos Direitos Humanos, com vídeo contando a história e importância dos Direitos Humanos, que será publicado nas redes sociais do museu.

Instagram: @museucatavento

Facebook: @cataventocultural

Youtube: /CataventoCultural

Museu Casa de Portinari

Evento

10/12

15h – Live Direitos Humanos – No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Virna Mac-Cord Catão fala sobre direitos humanos e seu trabalho como coordenadora da Casa de Acolhimento Valter Antonio Bessa, em Brodowski (SP). Virna Mac-Cord Catão é graduada em Pedagogia, mestre em Educação e doutora em Políticas Públicas e Formação Humana. Atualmente é graduanda em Letras. Possui experiência docente e na gestão, coordenação e supervisão da Educação Básica e Educação Superior (presencial e EAD). Transmissão pelo Instagram do Museu Casa de Portinari.

Instagram: @museucasadeportinari

Museu Felícia Leirner

10/12

Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Abrindo a Semana dos Direitos Humanos, Museu e Auditório exibem um vídeo em suas redes sociais que mostra como alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão dentro das rotinas e planos dos equipamentos. Os ODS integram uma coleção de 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015 e apresentam diretrizes que se relacionam à Declaração Universal dos Direitos Humanos.

11/12

Bate-Papo sobre Direitos Humanos com o professor Felipe Rodrigues – Na Semana dos Direitos Humanos, Museu e Auditório convidam o professor de sociologia Felipe Rodrigues da Silva para apresentar uma reflexão sobre os Direitos Humanos na sociedade. Felipe possui graduação e mestrado em Ciências Sociais, é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus Jacareí. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em teoria da participação e controle popular e em Educação, com destaque para as áreas de Políticas Educacionais, Filosofia da Educação e Educação e Sociedade. O vídeo com a reflexão do professor Felipe Rodrigues será exibido nas redes sociais do museu.

12/12

Transformando o Sonho em Realidade – A Semana dos Direitos Humanos nos faz expor nossos sentimentos de solidariedade e fraternidade com a humanidade. Neste ano, o Museu Felícia Leirner convida você a pensar em ações práticas do Art. 25.1 “Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde” e criar em comunhão com o museu uma rede do bem para fazer a diferença de hoje em diante. Esta é uma ação de engajamento que ocorrerá nas redes sociais do museu.

13/12

Apresentação do Grupo Dançando sobre Rodas – Encerrando a Semana dos Direitos Humanos, será compartilhado o vídeo do Grupo Dançando sobre Rodas, que trabalha com dança inclusiva na cidade de Taubaté (SP). O projeto surgiu em 2016 com o objetivo de resgatar pessoas com deficiência por meio da dança, sendo a única companhia do Vale do Paraíba que trabalha com dança inclusiva. Recebeu prêmios em festivais e participou de filmagens de musical e campanhas em prol da acessibilidade. O vídeo será apresentado nas redes sociais do museu.

Instagram: @museufelicialeirner

Facebook: @museufelicialeirner

Youtube: /museufelicialeirner

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

10/12

Questões Indígenas: Direito à Educação – Os povos indígenas têm direito a uma escola dentro da aldeia com educação diferenciada e intercultural, onde são ensinados, além do português, a sua língua originária e sua forma de reprodução cultural tradicional. Para falar sobre esse tema, o Museu convidou Tiago Nhandewa, da etnia Guarani-Nhandewa, morador da aldeia Nimuendaju (Terra Indígena Araribá, Avaí/SP). Nhandewa é formado em Pedagogia Intercultural Indígena, pedagogia “convencional”, especialista em Antropologia e atualmente é mestrando em Antropologia Social. É autor do livro Quando eu caçava tatu e outros bichos (2020). O vídeo com a reflexão de Tiago Nhandewa será disponibilizado nas redes sociais do museu.

#TBT – Relato de Lidiane Damaceno Cotuí, Krenak da Terra Indígena Vanuíre (Arco Íris/SP), professora indígena, cacique e representante do Museu Akãm Orãm Krenak, sobre a sua percepção em relação à Declaração Universal dos Direitos Humanos e sua aplicação no que tange aos povos indígenas. O vídeo com a fala de Lidiane Damaceno Cotuí será disponibilizado nas redes sociais do museu.

11/12

Questões Indígenas: Direito à Terra – A Constituição de 1988 estabeleceu que os direitos dos indígenas sobre as terras que tradicionalmente ocupam são de natureza originária. Os índios têm a posse das terras, que são bens da união. Lidiane Damaceno Cotuí, Cacique da Terra Indígena Vanuíre (Arco Íris/SP), professora indígena e representante do Museu Akãm Orãm Krenak, fala sobre esse tema. O vídeo com a reflexão de Lidiane Damaceno Cotuí será disponibilizado nas redes sociais do museu.

12/12

Questões Indígenas: Direito à Saúde – A Terra Indígena Vanuíre (Arco Íris/SP) possui um Posto de Saúde para atender à comunidade local. Ademir Gomes Conechu, Kaingang e morador da aldeia, atua como técnico em enfermagem no Posto de Saúde indígena há 20 anos e compartilha sua experiência. O vídeo com a fala de Ademir Gomes Conechu será disponibilizado nas redes sociais do museu.

13/12

Cultura Indígena Contemporânea – Muitos indígenas sofrem críticas por incorporar hábitos e tecnologias não indígenas ao seu dia a dia, como se, para terem suas identidades respeitadas, precisassem viver congelados no tempo. Para falar sobre esse tema apresentamos o relato da Kaingang Susilene Deodato, que trata sobre as transformações da cultura e o desafio de ser índio nos dias atuais com todos os seus direitos respeitados. Susilene Kaingang é assistente de kujã (pajé na língua kaingang), artesã, líder do grupo cultural Kaingang, idealizadora, criadora e curadora do Museu Worikg (Terra Indígena Vanuíre, Arco Íris/SP). O vídeo com a reflexão de Susilene Kaingang será disponibilizado nas redes sociais do museu.

Acessibilidade no Site do Museu – O site do Museu está de cara nova e o tour virtual ganhou um software mais moderno. Fábio Augusto, participante do projeto O Olhar é o sentir pelas mãos produziu um vídeo que mostra como é uma visita virtual realizada pelo público cego no site do Museu Índia Vanuíre. Este vídeo será disponibilizado nas redes sociais do museu.

Instagram: @museuindiavanuire

Facebook: @museuindiavanuire

Youtube: /mhindiavanuire

Museu do Café

Evento

10/12

17h – Live Intersecções entre Educação Integral e Educação Museal – Para explorar as relações sobre estes dois contextos educacionais, a gestora do Setor Educativo do Museu do Café, Daniella Oliveira, convida para um bate-papo Márcia Calçada, graduada em Pedagogia, especialista em Psicopedagogia e Supervisão Escolar, mestre em Educação, e com atuação na educação básica da Prefeitura Municipal de Santos. Evento gratuito com transmissão pelo Instagram do Museu do Café.

Instagram: @museudocafe

SISEM-SP

Evento

11/12

10h – Live Mulheres mudam os museus – Com a participação de Marián Cao, da UCM (Universidad Complutense de Madrid) e Lílian Amaral, do programa Diversitas/USP; contribuição de Andrea Pegoraro, da Universidade de Buenos Aires, e mediação de Ellen Nicolau, do Museu da Diversidade Sexual. A transmissão ocorrerá no Youtube do SISEM-SP.

Youtube: SISEM-SP

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura

Endereço: Avenida Paulista, 37 – Bela Vista, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3285-6986

Museu da Imigração

Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca, São Paulo/SP

Telefone: (11) 2692-1866

Museu Catavento

Endereço: Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/nº (Palácio das Indústrias) – Brás, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3246-4003

Memorial da Resistência de São Paulo

Endereço: Largo General Osório, 66 – Luz – Auditório Vitae – 5º andar, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3335-4990

Museu da Casa Brasileira

Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3032-3727

Museu Afro Brasil

Endereço: Portão 10, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3320-8900

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Endereço: Rua Coroados, 521 – Centro, Tupã/SP

Telefone: (14) 3491-2333

Museu Casa de Portinari

Endereço: Praça Candido Portinari, 298, Brodowski/SP

Telefone: (16) 3664-4284

Museu Felícia Leirner | Auditório Claudio Santoro

Endereço: Avenida Doutor Luis Arrobas Martins, 1880 – Alto Boa Vista, Campos do Jordão/SP

Telefone: (12) 3662-6000

Museu do Café

Endereço: R. Quinze de Novembro, 95 – Centro, Santos/SP

Telefone: (13) 3213-1750.