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Técnica do Museu Paulista dá dicas sobre como cuidar dos livros em casa

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem de Thanks for your Like • donations welcome por Pixabay.

A tecnologia trouxe a praticidade da leitura em meios digitais para muitas pessoas; entretanto, boa parte do público ainda prefere ter o livro físico em mãos. Os apaixonados por leitura, então, colecionam as obras lidas ao longo da vida também com muito prazer. A manutenção desse acervo pessoal demanda atenção, pois é preciso saber cuidar das publicações para mantê-las em boas condições. Flávia Urzua, técnica do setor de papel do serviço de conservação do Museu Paulista, dá algumas recomendações simples, mas importantes para melhor preservá-los:

– Procure guardá-los sempre na vertical com apoio de bibliocantos, exceto livros muito grandes e pesados, e evite que eles fiquem espremidos, para não danificar o miolo e a lombada;

– Para tirar a poeira do dia a dia, dê preferência a uma flanela seca. E a cada seis meses, utilize uma escova de cerdas macias ou aspirador de pó na potência mínima para varrer a parte superior do livro;

– Nada de manuseá-los com as mãos sujas e engorduradas e evite ao máximo fazer refeições enquanto lê;

– Nunca force para abrir o livro totalmente para não danificar a encadernação e evite apoiar muito peso ao manuseá-lo;

– Clipes de metal não devem ser usados como marcadores de páginas, pois podem oxidar e deixar marcas de ferrugem permanentes. Evite também marcadores com muito volume para não deformar o livro;

– Mantenha-os longe da luz do sol, pois depois de um tempo a exposição pode desbotar as capas e lombadas;

– Guarde-os em um local arejado e nada de encapá-los com sacos plásticos, justamente para que eles possam “respirar”.

‘Ararinha Azul’: saiba mais sobre o avião mais colorido da América do Sul

Brasil, por Kleber Patricio

Aeronave traz pintura do grafiteiro Pardal, da Dionisio.Ag, que é um convite para reflexão sobre a importância da preservação da biodiversidade brasileira. Foto: divulgação.

Uma ação de co-branding entre a AkzoNobel/Tintas Coral, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras e a Embraer deu origem ao avião mais colorido da América do Sul. Chamada de Ararinha Azul, a aeronave foi batizada no dia 3/12 e, ainda neste mês, poderá ser vista no céu do Brasil. A pintura especial, arte do grafiteiro Pardal, da Dionisio.Ag, é um convite para a reflexão sobre a importância da proteção da biodiversidade. Além disso, estão planejadas outras ações de sustentabilidade, impacto social e restauração de espaços públicos da Tintas Coral – marca da empresa holandesa – por meio do movimento Tudo de Cor.

A ideia de unir as marcas em um projeto surgiu de uma reunião informal entre executivos da Azul e da AkzoNobel, no segundo semestre de 2019. Nesse encontro, ficou clara a conexão entre as empresas na pintura de aviões. De um lado, estava a prática da Azul em lançar aviões temáticos; de outro, a expertise da AkzoNobel em oferecer a mais alta tecnologia em tintas aeroespaciais e desenvolver cores para aeronaves com pinturas especiais em todo o mundo. Juntas, as duas empresas se uniram à Embraer e decidiram celebrar esse encontro pintando o avião mais colorido da América do Sul. A ideia saiu do papel ao encontrar um propósito ainda maior: apoiar o projeto Ararinha na Natureza, conduzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), da Alemanha, que se reuniram com a nobre missão de reintroduzir e proteger a ararinha-azul, espécie considerada extinta em ambiente natural desde 2000, para repatriar cerca de 50 dessas aves em seu habitat natural.

Paralelamente, a Tintas Coral levou – por meio do movimento Tudo de Cor – sua experiência em sustentabilidade e impacto social a Curaçá, na Bahia, cidade que é a terra natal das ararinhas-azuis, com um centro de reprodução e soltura construído para o recebimento das aves em março de 2020. Em parceria com a prefeitura local, o Tudo de Cor está revitalizando a igreja matriz e o Teatro Raul Coelho, o segundo mais antigo da Bahia. A convite da AkzoNobel e curadoria da Dionisio.AG, o grafiteiro Pardal foi à Curaçá pintar, em uma casa centenária do centro histórico, um mural inspirado na arte que ilustra o avião Ararinha-Azul. O projeto também deu origem a uma coleção especial de cores, a paleta Ararinha-Azul, composta por cinco tons de azul utilizados na pintura da aeronave: Celeste Azul, Azul dos Andes, Azul Tibet, Olho Grego e Escrita Antiga.

Por dentro da pintura | Especialista em usar o poder das cores para transformar ambientes, lares, espaços públicos e comunidades, a Tintas Coral, ao lado da Azul, nomeou o grafiteiro, diretor de arte do mercado publicitário e designer paulistano Pardal para dar vida e cor ao Embraer 195 E2. Toda a curadoria do projeto foi assinada pela agência de artes Dionisio.Ag, contratada pelas empresas para desenvolver essa ação. Foi a primeira vez que Pardal teve um projeto estampado em uma aeronave. O grafite saiu da paisagem urbana e chegou ao céu, em uma arte que traduz todo o significado dessa homenagem, rica em detalhes e que convida a uma divertida caça ao tesouro. Juntamente com o mapa do Brasil, seis ararinhas e um pardal (símbolo do artista) compõem a arte, que também conta com os valores da Azul Linhas Aéreas em um emaranhado de palavras. As caldas coloridas das ararinhas remetem às cores e à identidade visual da Tintas Coral. “A arte é capaz de transformar uma sociedade e até mesmo uma nação. Com ela é possível transmitir mensagens, unir as pessoas, apoiar uma causa e atiçar o pensamento crítico de qualquer assunto e é isso que esperamos com esse projeto. Cada ação e ativação dele ressalta a importância da preservação do nosso habitat. Isso desperta a reflexão de nós, enquanto cidadãos e o que estamos fazendo para contribuir com a natureza”, conclui Victor Barros, sócio fundador da Dionisio.Ag.

A partir da definição da arte, o laboratório da AkzoNobel localizado dentro da Embraer fez um estudo para a escolha de 58 cores, sendo 28 delas desenvolvidas exclusivamente para o projeto. O processo de pintura do avião contou com 10 profissionais da Embraer e levou 20 dias. Para reproduzir no avião esse multicolorido leque de tons, foi utilizado o sistema Base Coat Clear Coat (BCCC) Aerodur 3001/3002, largamente aplicado em aeronaves comerciais da Embraer e de outros fabricantes mundiais do segmento de aviação. “Foi a primeira vez que tive um privilégio de ter um trabalho num avião; foi mágico e único. Tenho diversas obras de grandes proporções, mas com certeza essa está gravada em meu coração e é gratificante só de pensar que vai levar essas cores para diversos lugares do Brasil”, afirma o artista Luiz Pardal. Confira um bate-papo com o grafiteiro sobre o projeto Ararinha-Azul:

Como foi participar do projeto?

Quero dizer inicialmente que este é um projeto que me orgulho muito em ter participado. Sou muito grato por esse convite e desde o início entendi a grande responsabilidade e a nobreza de desenhar sobre a volta da Ararinha-Azul, que foi extinta há mais de 20 anos no Brasil. Eu amo pássaros, desenho pássaros desde criança e é surreal ver verdadeiramente um personagem meu voando através de uma aeronave; é lindo e filosófico como viver um sonho acordado.

Conhecer a cidade de Curaçá foi uma experiência riquíssima. Que lugar lindo e paisagem de tirar o fôlego. Seus moradores são doces e receptivos e, o mais importante: eles abraçaram a ideia de proteger e de deixar livre na natureza as Ararinhas-Azuis. Foi um prazer deixar uma pintura no coração da cidade, às margens do Rio São Francisco, em uma parede de 100 anos. Foi algo indescritível e vou levar essa memória afetiva para o resto da minha vida.

Quando tempo se estendeu o processo de desenvolvimento da parte artística, até a apresentação do esboço da arte?

Durou em torno de dois meses. Foram diversas reuniões, tanto com a AkzoNobel como com a Azul, que foram essenciais para a sintonia desse projeto com objetivo de contar uma história linda sobre a volta da Ararinha Azul. Depois de muita pesquisa e milhares de esboços de lápis e papel, consegui chegar a uma composição definitiva.

Quais as inspirações e escolhas para esse trabalho?

A característica do meu trabalho é compor desenhos com pássaros sendo personagens principais, eles são uma forma simbólica que pode representar muitas coisas, inclusive a liberdade. Sempre fui fascinado por aves; assim, foi muito gratificante e prazeroso pesquisar a fundo a história da ararinha e suas características. Então, dentro do contexto de liberdade, pensei em retratar as aves sobrevoando o território nacional. A sombra da ararinha forma o desenho de uma aeronave. Ainda, elas em liberdade trazem Flourish aos céus brasileiros, assim unindo, num desenho só, a vontade de ver essa ave livre e a importante parceria entre a Azul e a AkzoNobel.

Como foram selecionadas as cores para esse trabalho? Quais são as cores predominantes?

As cores foram selecionadas através de muita pesquisa, tanto sobre a ararinha-azul como da flora e fauna do Brasil. As cores predominantes são os tons da Ararinha-Azul, como a “Azul Danúbio”, por exemplo, e o “Violeta Inspirado” que também foi bastante utilizada. Toda a paleta criada ficou belíssima e fez vibrar energia no avião. Foram 48 cores selecionadas, 28 especialmente criadas para esse projeto, foi um grande trabalho entre a equipe AkzoNobel e a Azul para materializar essas cores fidedignas ao projeto desenhado.

O que podemos encontrar nesse projeto que o torna reconhecidamente um trabalho do Pardal?

Os meus personagens que são pássaros, o estilo do traço, a aura com palavras como liberdade e amor, que são características marcantes do meu trabalho. E o tema liberdade foi o fio condutor desse projeto.

Como define a sua arte?

Defino a minha arte como um instrumento de pensamento, um instrumento de conscientização e de reflexão nas pessoas sobre o respeito a vida, liberdade, verdade, fé, amor e esperança.

A agência Dionisio.Ag ainda produziu e editou o vídeo Por um Céu Mais Azul. O material audiovisual retrata como que foi todo o processo de pintura, produção e infraestrutura para realização do projeto, além de homenagear essa linda espécie da fauna brasileira. Acesse o vídeo clicando aqui.

Sobre a Dionisio.Ag

A Dionisio.Ag é uma agência especializada em arte que nasceu para unir empresas, pessoas e artistas. Ela oferece um trabalho full service, no qual é responsável pela curadoria, produção artística, produção cultural, execução e entrega dos projetos. Atualmente, conta com um time de mais de 70 artistas de estilos diversos, todos extremamente qualificados, com reconhecimento nacional e internacional.

Festival de Campos do Jordão terá edição histórica em 2021

Campos do Jordão, por Kleber Patricio

Imagem de Christoph Schütz por Pixabay.

A 51ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão foi remarcada e irá ocorrer de 19 de junho a 15 de agosto de 2021. Trata-se do mais importante evento de música clássica da América Latina. Com cerca de dois meses de duração, terá um número recorde de atrações artísticas e receberá, em seu Núcleo Pedagógico, a maior quantidade de jovens bolsistas e professores da história. Esta edição marcará também a inauguração do novo auditório do Parque Capivari, mais amplo e moderno do que a Concha Acústica.

Serão ao todo 164 concertos, sendo 80% gratuitos, distribuídos por sete palcos: Auditório do Parque Capivari, Auditório Claudio Santoro, Espaço Cultural Dr. Além, Igreja Santa Terezinha e Palácio Boa Vista, em seus três espaços (Capela, Átrio e Jardim). As atividades pedagógicas acontecerão de 5 de julho a 1º de agosto, com 230 alunos. O Festival de Campos do Jordão é realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Osesp e a Prefeitura de Campos do Jordão.

A Programação Artística manterá, como em 2019, a estruturação em dois eixos principais: Clássico, com curadoria da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo — Osesp e Popular-Sinfônico, com curadoria da Orquestra Jazz Sinfônica Brasil. Boa parte dos concertos será transmitida ao vivo pela TV Cultura ou pela plataforma #CulturaEmCasa e pelo site da Osesp, de modo a alcançar um público ainda maior do que na edição de 2019, quando o evento bateu os recordes de atrações, de público e de impacto econômico.

Em 2019, o Festival de Inverno de Campos do Jordão comemorou 50 anos, oferecendo 201 bolsas de estudo e aulas ministradas por mais de 50 professores brasileiros e estrangeiros. Foram três semanas de prática orquestral e de câmara com maestros de renome internacional, como Alexander Liebreich, Neil Thomson, Giancarlo Guerrero, Lavard Skou-Larsen, Luís Otávio Santos e Ricardo Kanji. Na programação artística, foram 134 concertos, sendo 95 gratuitos, com grandes nomes da música de concerto e popular, como o barítono Paulo Szot, os pianistas Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Jean-Louis Steuerman, a Filarmônica de Goiás, a Orquestra Sinfônica do Paraná, Francis Hime, Lenine, Carlinhos Brown, Toquinho, Fafá de Belém, Mônica Salmaso e Nelson Ayres.

A 51ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão estava inicialmente prevista para ocorrer em 2020, mas foi adiada para janeiro de 2021 devido à pandemia da Covid-19. A reclassificação da região para a Fase Amarela do Plano São Paulo, anunciada em 30 de novembro, levou à decisão final de realizá-la em junho, julho e agosto de 2021, com duração maior e mais concertos. A previsão é de que em junho a região estará na Fase Verde ou na Fase Azul do Plano São Paulo e a vacinação já terá ocorrido. “Não é viável realizar uma edição à altura da tradição do festival, do padrão de qualidade que adotamos e da expectativa do público com as regras e os protocolos necessários na Fase Amarela”, explica Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa. “Por isso, resolvemos, em conjunto com os parceiros e os patrocinadores, fazer uma grande edição entre junho e agosto de 2021 para marcar o retorno da programação cultural e do turismo após a fase mais aguda da pandemia. Será a maior e melhor da história”.

“A realização dessa edição será uma oportunidade ímpar de tornar muito mais intensa e enriquecedora a experiência musical dos estudantes e de todo o público, que terão acesso a uma maior e mais variada gama de concertos, com grandes artistas do Brasil e do mundo”, diz Marcelo Lopes, diretor executivo da Fundação Osesp e do Festival. O evento também tem a direção artística de Arthur Nestrovski, a coordenação artístico-pedagógica de Fábio Zanon e a participação da Orquestra Jazz Sinfônica Brasil.

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA

A tradicional abertura do Festival será feita pela Osesp, no dia 19/6, tendo à frente seu diretor musical e regente titular, Thierry Fischer. Entre as principais atrações previstas estão os concertos dos grupos formados pelos bolsistas do programa pedagógico: a Orquestra do Festival, a Camerata do Festival e o Grupo de Música Antiga do Festival. Haverá ainda um Festival de Piano, com músicos da nova geração que têm se destacado no cenário internacional, e um quarteto de cordas residente, a ser anunciado.

NÚCLEO PEDAGÓGICO

Nesta edição, o Núcleo Pedagógico volta a ter sua base na cidade de Campos do Jordão, que receberá cerca de 230 bolsistas brasileiros e estrangeiros para aulas, masterclasses e ensaios, além de se apresentarem na Orquestra, na Camerata e no Grupo de Música Antiga do Festival. O evento receberá cerca de 70 professores brasileiros e estrangeiros, que ministrarão aulas durante quatro semanas. Os alunos tocarão em formações de câmara, dividindo o palco com seus professores em concertos e recitais gratuitos.

Mortalidade por infarto cai quase pela metade no Brasil em 21 anos, mas cresce no interior do N e NE

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Hush Naidoo/Unsplash.

Principal causa de óbitos no Brasil, o infarto agudo do miocárdio registrou tendência de queda de 43,6% entre 1996 e 2016 nas taxas de mortalidade no país, mas ainda apresenta importantes desigualdades regionais e de gênero. Enquanto essas taxas apresentam queda no centro-oeste, sudeste e sul — chegando a uma queda de 85%, no sul —, no norte e nordeste a tendência é de aumento de 4,8% e 11,4%, respectivamente. É o que revela estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, na sexta (4).

A fim de obter indicadores mais confiáveis para entender e avaliar melhor essas diferenças regionais nas taxas de mortalidade, os pesquisadores corrigiram os números de mortes por causas mal definidas, códigos-lixo (inespecíficos) e sub-registros a partir da análise de dados anuais de óbitos por infarto do miocárdio de 1996 a 2016 do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) da página eletrônica do Departamento de Informática do Sistema único de Saúde (Datasus) e das estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Após corrigidos, os dados de óbitos foram redistribuídos segundo cálculos de estudos anteriores que levaram em conta variáveis como total de óbitos, óbitos por causas externas e a porcentagem de óbitos com códigos-lixo cardiológicos nas diferentes faixas etárias. As informações dessas séries temporais foram desagregadas por região, local de residência (capital ou interior) e sexo, o que permitiu comparar os dados por região.

As taxas de mortalidade ajustadas apresentaram diferença significativa em relação às estimativas sem correções, como o aumento de 92% da mortalidade entre as mulheres residentes no interior da região Centro-Oeste, no ano de 1996. Elas também confirmam o movimento geral de queda, embora apontem o crescimento entre homens no interior do Norte e Nordeste.

De 1996 a 2016, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes passou de 149,86 para 104,35, o que representa uma redução de 43,6%. As regiões do centro-oeste, sudeste e sul apresentaram tendência de queda de 34,7%, 68% e 85,1%. Se consideradas as variações percentuais anuais, que medem a tendência em cada ano analisado, as regiões sul (- 3,4%) e sudeste (- 3,3%) apresentaram os maiores decréscimos nas taxas de óbito por infarto do miocárdio e, a região norte, o menor (-0,8%). A mortalidade diminuiu mais acentuadamente no sexo feminino (- 2,2%) do que no masculino (- 1,7%) e mais nas capitais (- 3,8%) do que no interior (-1,5%).

Houve queda nas taxas de mortalidade por infarto do miocárdio em todas as capitais e no interior das regiões sudeste, sul e centro-oeste. Cruzando localidade e sexo, as maiores quedas nas taxas de mortalidade ocorreram entre mulheres moradoras das capitais, sobretudo na região sul (- 5,80%). Em contrapartida, foi registrado aumento nas taxas de mortalidade para homens residentes no interior do Norte (3,3%) e Nordeste (1,3%). “Esse detalhamento permitiu ver que no interior dessas regiões está ocorrendo o crescimento das taxas de mortalidade por infarto no miocárdio entre os homens, contrariando as tendências nacionais e internacionais”, diz Letícia de Castro Martins Ferreira, uma das autoras do estudo. De acordo com ela, as taxas sem e com correções mostraram pouca discrepância nas estimativas das capitais, mas, no interior, existe uma disparidade importante entre elas. “Também nos chamou a atenção a melhora, nesse período, nos registros de óbito em relação a causas mal definidas e a subnotificações. Mas não houve esse avanço no que diz respeito ao uso de código-lixo, que continua alto. A qualidade nos registros de óbito é importante para termos estatísticas mais fidedignas para estudos de tendência de mortalidade, a tomada de decisão e o balizamento de políticas públicas.”

(Fonte: Agência Bori)

1ª edição da São Paulo Restaurant Week Holiday Season reúne 78 restaurantes em dezembro

São Paulo, por Kleber Patricio

Começou na última terça-feira, dia 1º de dezembro, a 1ª edição da São Paulo Restaurant Week Holiday Season, com duração até o dia 20 de dezembro. Para o evento, os chefs dos mais de 70 restaurantes participantes criaram cardápios inspirados nas tradicionais celebrações e festas de final de ano.

De acordo com Fernando Reis, CEO da Restaurant Week no Brasil, o evento é realizado em mais de 16 cidades do Brasil, há mais de 12 anos. A ação SP Restaurant Week Holiday Season, tem objetivos importantes: “Um dos propósitos é apoiar os donos de restaurantes e todo o setor nesta retomada gradativa da economia, pois entendemos que dezembro de 2020 seria um desafio a mais, devido aos impactos sofridos durante a pandemia. Além de oferecer a proposta já consolidada do evento aos paulistanos, de gerar mais acesso a boa gastronomia, com entrada, prato principal e sobremesa a um preço fixo, também é uma forma de manter os restaurantes ativos durante o período que antecede as festas de fim de ano. É importante ressaltar que as casas estão preparadas para atender o público com toda segurança e protocolos de saúde que o momento exige”, afirma.

Todas as casas receberam orientações sobre as normativas e cumprem os protocolos recomendados pelo Governo do Estado para manter a segurança e saúde de suas equipes e clientes. Para comodidade, conforto e mais segurança nos protocolos de saúde, os clientes terão acesso a um cardápio digital e poderão acessar os menus diretamente de seus celulares, via leitor de QR Code. A Maitre Digital, plataforma de reservas do evento, também estará disponível para os clientes utilizarem gratuitamente durante todo o período. Os 78 restaurantes participantes estão distribuídos por todas as regiões de São Paulo, incluindo Guarulhos, São Bernardo do Campo e Santo André.

Serão diversas opções de menus para o público escolher no almoço ou no jantar, divididos em duas categorias: Menu Plus e Premium. O preço do Plus é R$55 no almoço e R$68 no jantar; já o Premium sai por R$68 o almoço e R$89 o jantar. Essa edição permitirá que os restaurantes também sirvam o menu na opção de retirada do pedido.

Parcerias

Nesta primeira edição, o Rappi é o parceiro oficial de delivery da SPRW Holiday Season. Os restaurantes participantes farão as entregas por meio da plataforma e os consumidores poderão visualizar todas as opções disponíveis em um só lugar. O superapp, que já está presente em mais de 100 cidades do país, também opera em outras verticais de negócios, como supermercados, farmácias, bebidas, e-commerce, entretenimento (games, live events e live shopping) e viagem, entre outros. Os usuários podem navegar por diferentes funcionalidades independentes e complementares, do momento em que acordam até a hora de dormir. “Atuamos com as melhores opções do mercado em todas as categorias de restaurantes e entregamos aos nossos parceiros dedicação, comprometimento, informação e proximidade, o que nos faz ter o melhor atendimento do mercado. Fazemos, literalmente, o delivery de tudo”, diz Tijana Jankovic, diretora regional do Rappi em São Paulo.

Mais uma vez, Woodford Reserve – marca da Brown-Forman – participa da Restaurant Week com incríveis harmonizações junto às casas participantes. O rótulo é um bourbon superpremium produzido em Kentucky, Estados Unidos, e – desde 1812 – é produzido em uma única destilaria, em alambiques de cobre, usando tripla destilação. Neste ano, Woodford Reserve participa com a seleção de dois coquetéis, Woodford Mule e Old Fashioned, selecionados pelo embaixador da marca no Brasil, Junior Oliveira, na composição do Menu Premium.

Segundo Oliveira, a versatilidade do rótulo possibilita as mais variadas combinações, inclusive com opções bastante refrescantes. “Agora, nesse período de calor, as pessoas tendem a buscar por coquetéis refrescantes, como Woodford Mule, que,  além de trazer notas presentes no whiskey (doce, amadeirado, aveludado…), é perfeitamente balanceado com a citricidade do limão e uma leve picância do gengibre, sentindo o frescor do aroma da hortelã ao levar o coquetel a boca. O Old Fashioned pode ser uma pedida interessante, pois, ao beber, a citricidade do óleo essencial da casca da laranja ‘atiça’ as papilas gustativas, aumentando a salivação, destacando então todas as principais notas do whiskey até o final do coquetel”, pontua Junior Oliveira.

Conheça os restaurantes participantes da 26ª edição da São Paulo Restaurant Week:

Aguzzo Cucina Italiana (Jardins)  –  Aguzzo Cucina Italiana (Moema)  –  Aguzzo Cucina Italiana (Pinheiros)  –  Amazônico  –  Antonietta Cucina  –  Attimo per Quattro  – Badaró (Morumbi)  –  Bio por Alex Atala  –  Bistrô Faria Lima  –  Brado  –  Brodo  –  Café Journal  –  Calle 54 (ABC)  –  Calle 54 (Ibirapuera)  –  Calle 54 (Itaim Bibi)  –  Calle 54 (Jardins)  –  Canaille  –  Cão Veio (Pinheiros)  –  Cão Veio (Tatuapé)  –  Cão Veio (Vila Mariana)  –  Casa do Don  –  Chez Vous  –  Corrientes 348 (Jardins)  –  De La Paix  –  Dibaco (Perdizes)  –  Dibaco (Vila Nova Conceição)  –  Dona Carmela  –  Duas Terezas  –  El Chaco  –  Farfalla  –  Forneria JK  –  Forneria Pátio  –  Galeto Di Paolo (Lar Center)  –  Galeto Di Paolo (Pinheiros)  –  Galeto Di Paolo (Vila Olímpia)  –  Jacarandá  –  Kofi & Co  –  L’Entrecôte de Paris (Itaim)  – L’Entrecôte de Paris (Jardins)  –  L’Entrecôte de Paris (West Plaza)  –  La Paella Express  –  La Piadina Cucina Italiana  –  Ladrillo Parrila Argentina  –  Lapin  –  Lavetti Pasta  –  Le Tuscani (reserva obrigatória)  –  Low BBQ  –  Mamaggiore Bistrô Bar  –  Mamaggiore Cucina Italiana  –  Mangai  –  Méz  –  Moocaires  –  Paco  –  Paellas Pepe  –  Pasta Nostra  –  Philippe Bistro  –  Pina  –  Portucho (Brooklin)  –  Quattrino  –  Raízes Nordestinas  –  Rendez-Vous  –  San Telmo  –  Sassá Sushi (Itaim)  –  Spaghetti Notte  –  Sushi Butoh  –  Tea Connection  –  Temakeria e Cia (West Plaza)  –  Torero Valese  –  Torniamo  –  Tubaína Gastronomia  –  Varanda Jardins  –  Varanda JK  –  Vicoboim  –  Graça di Napolli (Santana)  –  Graça di Napolli (Guarulhos)  –  Balaiada Restô  –  Forneria Amauri  –  Cebicheria Peruana.

Serviço:

Data: 1 de dezembro a 20 de dezembro

Preços:

Menu Plus – almoço por R$55,00 e jantar por R$68,00

Menu Premium – almoço por R$68,00 e jantar por R$89,00

Parceiros: Rappi e Woodford Reserve

Apoiador: Visite São Paulo

Site: https://www.restaurantweek.com.br

Instagram: @restaurantweekbrasil.