Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Conhecida como a estação das flores, a primavera começa no dia 22 de setembro e é marcada por um período de tempo firme que é ideal para fazer passeios ao ar livre. Pensando nisso, a Turbi, locadora 100% digital, preparou uma lista de destinos perto de São Paulo e fáceis para ir de carro.
Para o motorista não tem carro e deseja fazer um ‘bate e volta’ em um final de semana, a locadora permite agendar um carro com até 8h de antecedência e até escolher onde quer retirar o veículo. São mais de 300 pontos espalhados na grande São Paulo para ter um Turbi sempre a poucos passos de casa. Confira as dicas:
1 – Holambra (130km de São Paulo)
Holambra é um dos principais destinos da primavera em todo o Brasil. A época, marcada pelos campos floridos, é a ideal para visitar a cidade. Por lá, você também pode visitar o Parque Van Gogh, o Bloemen Park, o Moinho Povos Unidos, o Deck do Amor e os museus da cidade. A dica especial fica para os sorvetes com sabor de flores. Provaria?
2 – Cunha (221km de São Paulo)
Mais uma opção para quem gosta de flores, Cunha fica a cerca de 3 horas de carro de São Paulo, no encontro entre as serras na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro.
O carro chefe da cidade para esta época são os campos de lavanda, mas o lugar também oferece diversas opções de trilhas e boas opções gastronômicas.
3 – Atibaia (54km de São Paulo)
A Capital Nacional do Morango não podia ficar de fora desta lista. Mas não é só isso. Atibaia também é responsável por cerca de 25% da produção de flores de todo o país. A cidade traz muitas alternativas de passeio ao ar livre e tem uma programação especial durante a primavera, como o passeio de teleférico e a tradicional Festa das Flores e do Morango.
4 – Campos do Jordão (170km de São Paulo)
Com um clima ameno e ambiente descontraído, Campos do Jordão também floresce com a primavera, se tornando mais bonita ainda nesta época do ano. A cidade conta com ótimas opções gastronômicas e uma programação familiar bastante completa, com museus, como o Felícia Leirner e parques com atividades ao ar livre como o Capivari e o Horto Florestal. A nossa dica é conhecer o Parque do Amantikir, um jardim a céu aberto de 60 mil m².
Sobre a Turbi | A Turbi é uma empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital, que surgiu com o objetivo de facilitar e desburocratizar todo o processo de aluguel de carro, mudando o conceito que os usuários possuem com as locadoras tradicionais. Presente nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Santo André, São Caetano, São Bernardo, Osasco, Barueri e Taboão da Serra, todos os estacionamentos com Turbi funcionam 24h por dia durante os 7 dias da semana; assim, é possível que o usuário alugue ou devolva o veículo a qualquer hora do dia. A Turbi também vende seus veículos.
(Fonte: Com Artur Lopes/NR7-Full Cycle Agency)
A exposição fotográfica ‘Cartunistas’ foi um grande sucesso de público no Centro Cultural SESI Sorocaba. Agora, ela chega com uma temporada especial no foyer do Sesi Rio Claro. A abertura da mostra será no dia 4 de outubro às 19h. Os visitantes poderão conferir as obras de 5 de outubro de 2024 até 9 de março de 2025, de quarta a sábado, das 10h às 21h; domingo, das 10h às 20h, com visitação gratuita.
A região de Rio Claro é conhecida como uma das mais importantes na área de humor gráfico, não só pela proximidade com Piracicaba, que promove o maior Salão de Humor da América Latina, mas por ter vários desenhistas importantes do Brasil. A iniciativa inédita é composta por 122 retratos de desenhistas da área do humor gráfico retratados pelo fotógrafo Paulo Vitale. Cada foto pode ser considerada um cartum que reflete as características e o estilo dos artistas. Durante a exposição, o público também poderá assistir a diversos vídeos, tanto de novos como de antigos cartunistas, com depoimentos e making of dos ensaios. Só assim para traduzir em retratos o humor que esses desenhistas provocam nas pessoas com temas políticos, sociais e sobre a própria existência humana. Dentre os retratados, estão Mauricio de Sousa, Ziraldo, Paulo Caruso, Jaguar, Angeli e Laerte, entre outros.
Ao olhar o ensaio como um todo, a curadoria de Eder Chiodetto adotou o caminho de equacionar o espaço expositivo para que ele recebesse a totalidade dos retratos realizados pelo fotógrafo. Como a maioria dos(as) cartunistas olhava diretamente para a lente do fotógrafo, agora o fotógrafo desaparece na exposição e cada retratado olha nos olhos do espectador, criando uma conexão mais íntima e direta entre público e cartunistas.
Paulo Vitale é fotógrafo, diretor de cena e autor. Cursou História na Universidade de São Paulo (USP) e Fotografia no International Center Of Photography, de Nova York. Percorreu mais de 50 países fazendo trabalhos editoriais, publicitários e autorais. Tem mais de 100 capas publicadas nas principais revistas brasileiras. Foi fotógrafo e editor de fotografia do Jornal O Estado de São Paulo (Estadão), editor de fotografia das revistas Veja e Época e correspondente da Agência Estado em Nova York. Paulo já retratou grandes personalidades, como Nelson Mandela, Oscar Niemeyer, Caetano Veloso, Mark Zuckerberg e Pelé.
Eder Chiodetto é curador de fotografia independente, autor, publisher da editora de fotolivros Fotô Editorial e diretor do Centro de Estudos Ateliê Fotô. Foi curador de fotografia do MAM-SP entre 2005 e 2021 e mentor do programa Arte na Fotografia no canal Arte1. Como curador, já realizou mais de 120 exposições no Brasil, Europa, EUA e Japão.
A gerente de Cultura do Sesi-SP, Debora Viana, reforça a importância de esta exposição integrar o circuito das mostras itinerantes nos Espaços Galerias. “Com a iniciativa, reforçamos o compromisso que a instituição possui de fomentar o cenário cultural e artístico por meio do acesso do público a obras, ao processo criativo de artistas nacionais e internacionais, à reflexão e à experimentação. Para o Sesi-SP, é de extrema importância a formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita. É por isso que desenvolvemos e realizamos projetos das mais diversas áreas e convidamos o público a entrar de cabeça no universo do conhecimento e da arte”.
A exposição ‘Cartunistas’ faz parte do projeto Espaço Galeria Sesi-SP. Nesse projeto, o foyer do teatro se transforma em plataforma expositiva, recebendo exposições de diferentes técnicas e formatos. Criada em 2013, a iniciativa oferece exposições de artes visuais especialmente desenvolvidas para os centros de atividades do Sesi-SP, propiciando a circulação de obras originais com embasamento curatorial e expografias específicas.
Serviço:
Temporada: 5 de outubro de 2024 (abertura para o público) até 9 de março de 2025
Horários: quarta a sábado, 10h às 21h; domingo, 10h às 20h
Local: foyer do Teatro do Sesi Rio Claro – Av. M 29, 441, Jardim Floridiana, Rio Claro – SP
Para agendamento de escolas e grupos, deve ser enviado e-mail para frank.aguillar@sesisp.org.br.
(Fonte: Com Leonardo Moniz Ribeiro/Sesi Rio Claro)
Para celebrar duas décadas de uma pesquisa continuada, o grupo recifense Magiluth propõe uma reflexão sobre o mundo de hoje a partir de um grande clássico da literatura. O espetáculo ‘Édipo REC’, uma releitura do texto de Sófocles, faz sua temporada de estreia entre 27 de setembro e 26 de outubro no Teatro do Sesc Pompeia, em São Paulo. As sessões acontecem de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 17h. Além disso, no dia 12 de outubro, sábado, a apresentação é às 17h, e há sessões extras nos dias 9 e 23 de outubro, às quartas-feiras, às 20h. Atenção: nos dias de eleição, 6 e 27 de outubro, não haverá apresentações.
A peça, a 15ª da companhia, reforça a parceria do grupo com o encenador paulista Luiz Fernando Marques. “É o nosso quarto trabalho dirigido por ele. Brincamos que, na verdade, ele é um integrante de honra do Magiluth”, conta Giordano Castro, que assina a dramaturgia de Édipo REC.
No elenco estão Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. Há também a presença da atriz Nash Laila, parceira do Magiluth em trabalhos audiovisuais, como a série Chão de estrelas e o filme Tatuagem. “Para esta nova montagem, queríamos fazer algum trabalho diferente do que vínhamos fazendo. Então, revisitamos a nossa trajetória e, tendo em mente a experiência com o Dinamarca, quisemos nos aproximar de outro clássico. Como nunca flertamos diretamente com uma tragédia grega, o Édipo foi a nossa escolha”, acrescenta Castro.
O REC do título faz uma referência direta ao Recife e à nomenclatura do audiovisual que significa ‘gravando’. Isso porque a peça explora um certo imaginário do Recife de 2024 e a logística de gravação presente desde o cinema da Era de Ouro. “E um dos aspectos que nos atrai nas pesquisas do Luiz Fernando Marques é justamente essa ponte com a Sétima Arte”, complementa.
Sobre a encenação
Édipo REC brinca com a cronologia, ou seja, os acontecimentos não seguem uma ordem linear. O grupo também optou por este caminho para questionar a noção de tempo no teatro: como dimensionar algo que não é palpável?
Tudo começa com a alegria de um reino que vive seu momento de renascimento, marcado aqui pelo exagero, em um paralelo com a contemporaneidade, em que existe a produção excessiva de imagens, tanto as de câmeras de segurança quanto às capturadas pelos celulares para o compartilhamento nas redes sociais. Por isso o Coro é a câmera. Durante esse momento de descontração, muitas pequenas situações trágicas podem acontecer. E, em 2024 alguém, em algum lugar, pode estar gravando. Nesse contexto, talvez seja melhor não investigar o passado e seguir vivendo. Por que, afinal, quanto tempo dura uma tragédia? 20 anos? Uma vida inteira? Por toda a eternidade?
Em meio a uma tensão sutil, mas crescente, apresentam-se aqueles personagens que estão no imaginário literário há séculos: Édipo, Jocasta, Creonte, Tirésias, Corifeu, Coro e Mensageiro. Mas eles não estão sós. Na verdade, estão todos na convivência com outros corpos, de outros tempos, com suas pestes, seus enigmas, suas sinas.
Assim, o espectador acompanha um jogo cruzado de tempo e espaço. Tebas transforma-se em uma Recife-Pompéia fantasmagórica e presentificada. “O público vivencia duas experiências: a primeira é essa grande celebração, quando Édipo tem esperança de fugir do próprio destino. Depois, as pessoas passam a acompanhar a tragédia em si, junto com o protagonista”, afirma Giordano.
Édipo e o cinema
Como a linguagem audiovisual era fundamental para a construção do espetáculo, o grupo logo foi buscar referências no cinema. E uma das primeiras e mais importantes inspirações foi o longa-metragem Édipo Rex (1967), do italiano Pier Paolo Pasolini (1922–1975). O filme também atualiza o mito de Sófocles, transferindo a história para a agitação urbana da Bolonha dos anos 1960, além de estruturar a narrativa na forma de flashbacks, mesma estratégia utilizada na peça.
O experimentalismo era outra questão importante para o Magiluth. Por isso, as pesquisas evoluíram para o cinema underground japonês. Assim, Funeral das Rosas (1969), de Toshio Matsumoto (1932–2017), serviu como uma referência poética para Édipo REC. A obra faz um mergulho no deslumbrante mundo noturno das drags e divas de Tóquio na década de 60.
Outros filmes que serviram de base para o trabalho foram Hiroshima, meu amor (1959), de Alain Resnais (1922–2014); Cinema Paradiso (1990), de Giuseppe Tornatore (1956-) e Cabaret (1972), de Bob Fosse (1927–1987).
“Quando fizemos essa intersecção com a Sétima Arte, pudemos pensar sobre o poder da imagem. O Édipo acredita tanto nessa projeção que criou para si mesmo, de que é um tirano, que não consegue mais enxergar a sua verdadeira essência”, fala Luiz Fernando Marques. “O mesmo acontece hoje, já que as pessoas montam as suas vidas para as redes sociais, independente daquilo que elas estejam de fato vivendo. E quanto mais elas editam o seu cotidiano, mais acreditam nessas imagens, deixando também de perceberem a si próprias”, reflete.
Édipo REC questiona o papel do teatro e do cinema nos dias de hoje. “Nos perguntamos se essas artes são capazes de dar conta de tantas dores e tragédias. E ao mesmo tempo, queríamos entender por que as pessoas sairiam das suas casas para assistir a uma história tão antiga. Acreditamos que isso tenha a ver com uma necessidade humana de reproduzir e até de reviver grandes traumas”, completa o diretor.
Parceria com o FETEAG
Além das parcerias artísticas, o Magiluth contou com o apoio do FETEAG, festival internacional de teatro realizado anualmente na cidade de Caruaru, Pernambuco, desde 1981. O idealizador do evento, Fábio Pascoal, possibilitou uma residência do grupo, garantindo não só um local de ensaio como um pagamento para os artistas durante o período.
O grupo aproveitou a oportunidade para desenvolver um processo pedagógico durante os ensaios. “Passávamos o dia todo criando e, à noite, recebíamos pessoas interessadas que acompanhavam nossa evolução”, diz Giordano.
Sinopse | “Um determinado momento da vida em que surgem memórias repentinas, involuntárias e vívidas de experiências pessoais passadas. Em muitos casos, essas memórias poderosas estão intimamente ligadas a eventos traumáticos.” Esse é o conceito de Flashback, mas poderia ser sobre a vida de Édipo, não é? Então será! Vamos a Édipo REC, a tragédia à la Magiluth.
Ficha Técnica:
Criação: Grupo Magiluth, Nash Laila e Luiz Fernando Marques
Direção: Luiz Fernando Marques
Dramaturgia: Giordano Castro
Elenco: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral, Nash Laila e Pedro Wagner
Design de Luz: Jathyles Miranda
Design Gráfico: Mochila Produções
Figurino: Chris Garrido
Trilha sonora: Grupo Magiluth, Nash Laila e Luiz Fernando Marques
Cenografia e montagem de vídeo: Luiz Fernando Marques
Cenotécnico: Renato Simões
Vídeo Mapping e Operação: Clara Caramez
Captação de imagens: Bruno Parmera, Pedro Escobar e Vitor Pessoa
Equipe de Produção de vídeos: Diana Cardona Guillén, Leonardo Lopes, Maria Pepe e Vitor Pessoa
Produção: Grupo Magiluth e Corpo Rastreado.
Serviço:
Édipo REC
De 27/9 a 26/10 | quinta a sábado, às 20h; domingos, às 17h – exceto dias 6 e 27/10. Dia 12/10, sábado, às 17h. Dias 9 e 23/10, quartas, às 20h
Ingresso: R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada), R$18 (credencial plena) e grátis para crianças até 12 anos
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Pompeia, São Paulo, SP
Duração: 105 minutos
Classificação etária: 18 anos.
(Fonte: Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Na edição de setembro, o programa Estéreo MIS recebe a banda soteropolitana Flerte Flamingo, que apresenta uma formação de rock clássico misturada com referências brasileiras, em especial baianas, como o samba-reagge, o ijexá e o samba raiz. O show acontece no dia 27, às 21h, e os ingressos custam de R$15 (meia) a R$30 (inteira), com vendas pela bilheteria física do Museu e pela plataforma online Megapass.
A banda movimentou a cena de música independente em Salvador, com o seu show Festa do Sindicato, onde dividiu o palco com outras bandas baianas até os músicos se mudarem para São Paulo para produzir seu novo álbum. No MIS, o grupo apresenta seus trabalhos mais recentes, nos quais brincam com os elementos do psicodélico e do carnavalesco. As músicas inéditas compõem seu novo álbum, ainda sem data de lançamento.
“Tocar no MIS nos deixa muito honrados, principalmente pela oportunidade de deixar guardado no acervo da instituição o pequeno legado da nossa trajetória até aqui”, afirma Passovi, vocalista da banda. “Agora que estamos no início de uma nova fase, renovando o repertório, finalizando um álbum, dar o pontapé inicial dessas novas canções no Estéreo MIS dá uma sensação de solidez a esta etapa. Torna tudo mais especial do que seria se fosse apenas um primeiro show com repertório novo.”
A banda, formada pelos músicos Leonardo Passovi, Igor Quadros, Bruno Mattos e Gustavo Cravinhos, está bem curiosa para a reação do público às músicas novas, que trazem um som bem diferente do que eles já apresentaram até hoje. “É lá no auditório do museu que a gente vai pela primeira vez medir a temperatura dessas canções no ouvido do público”, afirma Passovi, que garante que o repertório não deixará de fora canções mais antigas do grupo. “A gente vê essa apresentação como uma oportunidade de registrar o que significou Flerte Flamingo até aqui, em matéria de som, mantendo a coesão dentro de toda sua pluralidade.”
Sobre o Estéreo MIS | Criado em 2011, o Estéreo MIS fortalece a cena musical nacional independente trazendo artistas que estão despontando no cenário musical e abrindo espaço para novas sonoridades e concepções musicais. Já fizeram shows no Auditório MIS nomes como Sophia Chablau, Jaloo, Xênia França, Potyguara Bardo, Rincon Sapiência, Tuyo, Mc Tha e Rodrigo Alarcon. Em 2019, o projeto passou a incluir uma entrevista, realizada em estúdio, que passa a integrar o acervo do MIS junto com o show completo, podendo ser acessado online.
Serviço:
Estéreo MIS – Flerte Flamingo
Local: Auditório MIS (172 lugares)
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Data: 27/9, às 21h
Ingresso: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia) | Venda de ingressos na bilheteria do MIS e pela plataforma online Megapass
Classificação indicativa: livre
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, Vivo, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè, Sorvetes Los Los e Água Mineral São Lourenço.
(Fonte: Com Diego Andrade de Santana/Museu da Imagem e do Som)
Com mais de quatro décadas de uma carreira sólida, o cantor e compositor paulistano Nando Reis se reinventa mais uma vez e apresenta o ambicioso álbum quádruplo ‘Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo’. A unificação dos discos (que foram lançados em etapas nas plataformas de áudio) ocorreu no mesmo dia do início da turnê, 20 de setembro. Nando escolheu um caminho ousado para divulgar seu novo trabalho, desafiando as tendências do mercado fonográfico. Ele optou por disponibilizar por completo os quatro álbuns em um box especial em vinil, mas lançou gradualmente em formato digital, para que o público absorvesse com calma cada detalhe de sua obra. Agora, os quatro álbuns chegam finalmente às plataformas de streaming de áudio de forma completa e unificada (ouça aqui).
“Finalmente estou lançando um trabalho com músicas inéditas. É um projeto robusto, com 30 músicas. Esses discos têm uma coisa muito interessante porque as músicas são de diferentes épocas, de 1988 a 2024, mas, ao mesmo tempo, ele não é uma compilação. Todas as canções foram trazidas para o meu momento atual, não só em relação à sonoridade, mas também à minha pessoa, cabeça”, explica Nando. Sobre o quarto disco, Revelará o Segredo, que chega como um bônus para os ouvintes, ele acrescenta: “O segredo foi revelado. Era secreto pois não era esperado, vem oculto pra quem gostar do conjunto das composições e das prateleiras. Um disco bônus que foi gravado e concebido depois do disco triplo. Ele foi inesperado, tem três regravações e coordena canções recentes com canções antigas achadas em uma demo. Tem uma sonoridade única e muito adequada para as próprias canções”.
O terceiro álbum, Misteriosa, começa com ‘O Muro’. Nela, o cantor explora uma sonoridade dançante e envolvente onde o eco torna-se um elemento central, como se sua voz surgisse através de um muro. A melodia cuidadosamente composta pelo baterista e produtor dos álbuns, Barrett Martin, conta com a colaboração de Matt Cameron, baterista do Pearl Jam. Em ‘Ginger e Red’, Nando mergulha em um universo roqueiro para narrar a história de um casal cujas diferenças se destacam apesar da semelhança de seus cabelos ruivos. A paixão que os une supera os desencontros, permitindo que a intimidade prevaleça. Esta faixa recebe a participação de Lenny Kaye, renomado guitarrista de Patti Smith.
‘Na Lagoa’ nasce a partir de uma fotografia que reacendeu memórias antigas. Nando dedicou dois dias para escrever esta canção, em uma reflexão sobre a profundidade emocional da imagem. Em contraste, ‘Enfim’ surgiu de forma quase espontânea: o artista levou apenas uma hora para criar a letra e a melodia a partir de uma demo de Barrett e do guitarrista Peter Buck, cofundador da banda R.E.M., que gravou as canções e participa dos shows da turnê. “É uma música de geração espontânea, feita em uma tarde. É como se eu tivesse adentrado em um campo magnético que me permitiu fazer a letra e a melodia da canção”, explica.
Junto de um arranjo de instrumentos e das vozes de Pedro Lipa e Sebastião Reis, ‘Diz pra Mim’ apresenta um texto familiar aos fãs de Nando. Um poema que já ressoou em outras ocasiões, como na turnê com ANAVITÓRIA, em 2018. A música ganha uma nova versão, mantendo sua essência emocional. ‘Macapá’, uma das quatro regravações do álbum, foi feita durante um voo de Nando para a cidade em questão. ‘Tudo Está Aqui Dentro’, criada a partir de uma demo feita por Peter, fala sobre um vínculo de amizade e da saudade de uma pessoa que não está mais presente. Já ‘Tome O Seu Lugar’, que finaliza o terceiro disco, conta com contribuições de Krist Novoselic, lendário baixista do Nirvana, tocando acordeom. A canção explora o paradoxo de amar alguém com características que inicialmente não atraem, ou não deveriam atrair. Nando deixa o significado final para a interpretação dos ouvintes, convidando-os a descobrir esse lugar especial por conta própria.
Nando inicia o álbum Revelará o Segredo com a música ‘Corpo e Colo’, uma das quatro regravações do projeto. Escrita durante um voo, a música foi primeiramente usada no disco Novela (2024), da cantora e compositora paulistana Céu. A segunda canção, ‘Rhipsalis’, aborda uma história pessoal que surgiu após a trágica perda de uma cantora com quem Nando tinha um encontro marcado. Inicialmente com outro nome, a música foi adaptada para explorar a perda e o desencontro apenas do ponto de vista do autor. ‘Aparição’ destaca-se pela melodia feita por Pedro Baby, que inspirou Nando Reis a compor uma letra mais rápida e fluida. A composição é marcada por acordes inovadores que fogem da sintaxe usual do cantor. Já a música bônus, ‘Depois de Amanhã’, feita em 1996 e recuperada de uma demo original, foi finalmente gravada após ser revisitada durante a pandemia. Ela, que se manteve sempre na memória de Nando, mesmo nunca tendo sido gravada, apresenta uma letra evocativa e conta com a participação especial de Fernando Magalhães – o que é muito significativo, já que Fernando é quem está tocando com ele na demo em questão. ‘Firmamento’ combina duas partes distintas e uma letra incompleta. ‘Finalizada em Maceió, essa música explora a ideia do firmamento como um símbolo de desejo, de quando uma pessoa te promete o céu’, explica. ‘Para Voar’, a quarta regravação do disco, foi concebida originalmente com uma melodia destinada a uma voz feminina. A faixa representa bem o caráter curioso do disco bônus, sendo uma escolha adequada para refletir o espírito leve e exploratório do álbum.
Produzido por Barrett Martin, com coprodução de Felipe Cambraia, produção executiva de Diogo Damascena e mixado por Jack Endino, os álbuns contam com Nando na voz e violão, junto de Barrett (bateria), Cambraia (baixo), Walter Villaça (guitarra), Peter Buck (guitarra) e Alex Veley (teclados), além de participações de outros músicos ao longo das faixas, como Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria), ambos integrantes do Pearl Jam; Duff McKagan (baixo), do Guns N’ Roses; Sebastião Reis (violão de 12 cordas), da banda Colomy; e Krist Novoselic (baixo), ex-integrante do Nirvana. “Esse trabalho é realmente uma obra-prima em termos de composição e experimentação musical, com 30 músicas que transitam por diversos gêneros, como rock, soul, R&B, samba e música clássica. Ironicamente, as origens desse álbum gigante são bastante humildes”, afirma Barrett.
Uma Estrela Misteriosa surgiu de forma despretensiosa. A princípio, Nando e sua banda se reuniram no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo, para a gravação de duas músicas inéditas para o programa ‘Singing Earth’, idealizado por Barrett. “Fomos tão bem que acabamos gravando dez músicas. Nesse meio tempo, ele escreveu outras dez. Apesar de não termos planejado, quando nos demos conta, estávamos gravando um álbum. Foi tudo muito rápido e natural”, lembra Barrett. “Uma Estrela Misteriosa é como um autorretrato, uma antologia, um passeio pelo zoológico-cósmico que vai da memória ao sonho, da realidade à utopia. Sou eu vezes eu, somado a todos que estão ao meu redor”, explica Nando. O registro do processo de criação e gravação das canções, inclusive, se transformou em um documentário homônimo com direção de Raimo Benedetti.
Além do lançamento quádruplo, Nando se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. O guitarrista Peter Buck (cofundador da banda R.E.M) e o produtor e baterista Barrett Martin (da Screaming Trees) participarão de boa parte dos shows confirmados da turnê Uma Estrela Misteriosa, que teve início pela região Amazônica em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, entre outras (confira as demais datas e cidades no final deste texto). Os ingressos já estão disponíveis (acesse aqui).
Nando fundamenta a nova turnê em quatro pilares centrais: inclusão, superação, sustentabilidade e autenticidade. O projeto terá uma pessoa dedicada a pensar em todas as frentes para a inclusão de portadores de necessidades especiais, com intérprete de libras em todas as apresentações, buscará fornecedores locais para produção de itens exclusivos por onde a turnê passar e selecionará artistas regionais para gravarem uma música de sua escolha do álbum Uma Estrela Misteriosa em colaboração com Nando Reis. Já o viés de superação diz respeito à luta do cantor durante anos contra o alcoolismo e as drogas. Uma Estrela Misteriosa é o primeiro projeto feito pelo artista completamente sóbrio. A preocupação com o meio ambiente é uma das principais bandeiras levantadas pelo músico e, por isso, a turnê respeitará protocolos e indicadores alinhados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Ouça Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo aqui.
FICHA TÉCNICA – Misteriosa
1 – O Muro
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin e Matt Cameron
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Backing vocals: Eva Walker, Alex Veley e Barrett Martin
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
Percussão: Kainã do Jêje, Márcio Brasil, Cara de Cobra e Ícaro Sá
Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin
2 – Ginger e Red
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça, Peter Buck e Lenny Kaye
Teclados: Alex Veley
Cowbell: Lisette Garcia
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
Composição: Nando Reis
3 – Na Lagoa
Voz: Nando Reis
Violão: Nando Reis e Sebastião Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Bells: Lisette Garcia
Composição: Nando Reis
4 – Enfim
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Bells: Lisette Garcia
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin
5 – Diz pra mim
Voz: Nando Reis, Sebastião Reis e Pedro Lipa
Violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Violão de 12 cordas: Sebastião Reis
Backing Vocals: Alex Veley e Barrett Martin
Vibraphone e Pandeirola: Barrett Martin
Viradas de bacteria: Matt Cameron
Arranjo para Orquestra e regência: Ruriá Duprat
Violinos 1: Flávio Geraldini (Spalla Violinos I), Kleberson Cristiano Figueira Buzo, Gerson Nonato de Sousa, Andréa de Araújo Campos e Thais de Souza Morais
Violinos 2: Gabriel Gorun, Cintia Zanco, Sílvia Velludo, Ebenezer Florencio e Tiago Paganini
Violas: Davi Caverni (Spalla Violas), Rafael Martinez e Natalia Visoná
Violoncelos: Sérgio Schreiber (Spalla Violoncelos), Marisa Silveira e Gustavo Lessa
Flauta Transversal: Marta Ozzetti
Clarinete: Michel Moraes
Trompas: Francisco Duarte e Leanderson Ferreira
Composição: Nando Reis
6 – Macapá
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Violão 12 cordas: Sebastião Reis
Backing Vocal: Eva Walker, Alex Veley e Barrett Martin
Vibraphone, Arranjo de Metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Sax Barítono: Skerik
Composição: Nando Reis
7 – Tudo Está Aqui Dentro
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Backing Vocals: Sebastião Reis, Pedro Lipa, Alex Veley e Barrett Martin
Bells: Lisette Garcia
Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin
8 – Tome O Seu Lugar
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Acordeon: Krist Novoselic
Triângulo: Barrett Martin
Composição: Nando Reis
Álbum mixado por Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)
Masterizado por Chris Hanzsek no estúdio Hanzsek Audio, em Snohomish (EUA)
Gravado por Thiago ‘Big’ Rabello no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo
Assistente de gravação Gustavo Foppa
Gravações adicionais:
Brad Laina no estúdio Strange Earth, em Seattle (EUA)
Barrett Martin no estúdio Sunyata Sound, em Olympia (EUA)
Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)
Joshua Evans no estúdio Hockeytalkter Studios, em Seattle (EUA)
Pedro Luz e Alexandre Fontanetti no estúdio Space Blues, em São Paulo
Rodies: Michel Harley e Alexandre Duayer
Co Produção: Felipe Cambraia
Produção executiva: Diogo Damascena
Business Controller: Marcelo Rodrigues
Relicário Produções: Paloma Lima, Beatriz Martinz, André Santos, Renata Megale, Fabiana Clemente, William Oliveira e Bruno Furtado
FICHA TÉCNICA – Revelará o Segredo
1 – Corpo e Colo
Voz: Nando Reis
Guitarra: Nando Reis e Andy Coe
Órgão Hammond: Joe Doria
Baixo: Evan Flory-Barnes
Bateria, Vibrafone, Shaker, Sinos e Pandeiro: Barrett Martin
Arranjo de Trompa e Trombone: Antonio Neves
Saxofone Tenor: Eduardo Neves
Saxofone Alto: Eduardo Neves
Trompete: Eduardo Santana
2 – Rhipsalis
Voz e violão: Nando reis
Órgão Hammond: Joe Doria
Guitarra: Andy Coe
Baixo: Evan Flory-Barnes
Bateria, Sintetizador, Pandeiro e Backing Vocals: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Saxofones tenor e barítono: Skerik
3 – Depois de Amanhã
Voz e violão: Nando Reis
Órgão Hammond: Joe Doria
Guitarra: Andy Coe – 1º Solo | Fernando Magalhães – 2º Solo
Baixo: Evan Flory-Barnes
Bateria, Congas, Shaker, Cowbell e Pandeireta: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Saxofone Tenor e Barítono: Skerik
4 – Firmamento
Voz e violão: Nando Reis
Órgão Hammond: Joe Doria
Guitarra e Solo: Andy Coe
Baixo Elétrico: Evan Flory-Barnes
Bateria e Pandeiro: Barrett Martin
Clavinet: Alex Veley
Ganza, Tamborim e Congas: Pretinho da Serrinha
Trompete: Dave Carter
Saxofone Tenor e Barítono: Skerik
5 – Para Voar
Voz e violão: Nando Reis
Piano: Joe Doria
Guitarra: Andy Coe
Baixo vertical: Evan Flory-Barnes
Bateria, Vibrafone e Pandeiro: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Saxofone tenor e barítono: Sherik
Produzido por Barrett Martin
Mixado por Jack Endino no Soundhouse, em Seattle (EUA)
Gravado por Jack Endino no Avast Studios, em Seattle (EUA)
Gravação adicional por Brad Laina e Barrett Martin no Sunyata Sound, em Olympia (EUA)
Masterizado por Chris Hanzsek no Hanzsek Audio, em Snohomish (EUA)
Datas da turnê Uma Estrela Misteriosa:
28/9 – Belo Horizonte, no Palácio das Artes
4/10 – Fortaleza, na Arena Iguatemi
5/10 – Teresina, no Theresina Hall
12/10 – São Paulo, no Espaço Unimed
19/10 – Natal, no Teatro Riachuelo
20/10 – Salvador, na Concha Acústica
24/10 – Recife, no Teatro Guararapés
26/10 – Aracaju, no Salles Multi Eventos
2/11 – Ribeirão Preto, no Theatro Dom Pedro
8/11 – Vitória, no Espaço Patrick Ribeiro
23/11 – Curitiba, no Teatro Guaíra
30/11 – Rio de Janeiro, na Farmasi Arena
3/12 – Caxias do Sul, no Teatro UCS
4/12 – Novo Hamburgo, no Teatro FeeVale
5/12 – Pelotas, no Teatro Guarany
6/12 – Porto Alegre, no Auditório Araújo Viana
7/12 – Chapecó, no Centro de Eventos Camino 110
8/12 – Passo Fundo, no Gran Palazzo
13/12 – Brasília, no Ulisses
15/12 – Goiânia, no Teatro da PUC
22/12 – Campinas, no Royal.
(Fonte: Com Carol Pascoal/Trovoa Comunicação)