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Espetáculo ‘Monga’, de Jéssica Teixeira, cumpre temporada no Sesc Avenida Paulista

São Paulo, por Kleber Patricio

Monga. Foto: Camila Rios.

“Quando te contarem, um dia, sobre algum mito de que ‘a vida é assim’, de que ‘foi assim desde que o mundo é mundo’, de que ‘sempre foi assim e sempre será’. É mito! Lembre-se disso.” Trecho da dramaturgia de Monga, de Jéssica Teixeira.

“Você se imagina com 100 anos?” Essa é a primeira pergunta do espetáculo Monga’, criado, interpretado e dirigido por Jéssica Teixeira e a partir dela, a artista usa múltiplas ferramentas teatrais para, a um só tempo, propor um mergulho no passado – na história de Julia Pastrana (1834–1860), mexicana que ficou conhecida vulgarmente como mulher-macaco e se tornou uma das grandes inspirações para os freak shows espalhados pelo mundo – e questionar, por meio de sua própria história, os padrões de nosso imaginário. A estreia acontece no Sesc Avenida Paulista no dia 26 de setembro, e segue em temporada até 26 de outubro, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 18h. No domingo, dia 6 de outubro, não haverá apresentação. Nas quartas 16 e 23 de outubro, às 20h, haverá exibição do espetáculo. As apresentações em São Paulo fazem parte da Extensão MIRADA, realizada pelo Sesc SP.

“Não sou um animal selvagem para que você, escondido, tire foto minha sem autorização prévia. Também não sou um animal doméstico para que você venha falar comigo, querendo tocar em mim.” Trecho da dramaturgia de Monga, de Jéssica Teixeira.

Foto: Fernanda Luz.

Dando continuidade à pesquisa iniciada no seu primeiro solo, ‘E.L.A.’, nesse novo trabalho, a artista segue fazendo do seu corpo a matéria bruta para a construção dramatúrgica, mas, desta vez, Jéssica usa o estranhamento como guia do roteiro. “A diferença principal entre as duas montagens é que a primeira era sobre o meu corpo e eu queria me comunicar muito com adolescentes. Já Monga é voltada ao público adulto e eu quero falar sobre o que há de mais invisível em mim, aquilo que eu desejo e acredito”, comenta.

Dessa forma, a partir da história da mexicana Julia Pastrana (1834–1960) – uma grande intérprete, cantora e bailarina, uma mulher poliglota e à frente do seu tempo, mas que ficou mundialmente conhecida apenas como ‘a mulher macaco’ –, a performance revisita o passado na tentativa de criar imaginários. “Eu não tenho a intenção de apresentar uma biografia dessa importante multiartista e nem reconstruir o número que a deixou famosa e foi adotado em tantos circos. Meu maior objetivo é aumentar as chances de futuros mais dignos de corpos como os nossos na sociedade, no mercado de trabalho, na arte e na indústria cultural”, acrescenta. Dessa forma, ela evoca os 26 anos de vida de Julia em condições desumanas de trabalho como bailarina, performer e cantora, e seus 153 anos após morte, expondo a ganância e exploração do mercado da cultura e do entretenimento sobre seu corpo e sobre a sua arte.

Sobre a encenação

Para o cenário, a ideia da intérprete foi criar um ambiente semelhante a um estúdio de fotografia, onde elementos como luzes e tripés estão em movimento. Assim, a equipe técnica manipula todos esses aparatos bem as vistas do público. “Eu não queria usar simplesmente uma iluminação aérea característica do teatro. Então, em cena estão bastões de LED, um ring light e um grande softbox, que dão um contorno muito bonito para o corpo”, comenta Jéssica.

Além disso, compõe a cena um elemento visual fundamental para a performance: um globo de espelhos. Segundo a artista, este item contribui para dar a noção de espetáculo ao trabalho. E, ampliando ainda mais a plasticidade das cenas, o chão carrega um elemento extra: um tipo de material cenográfico que simula espelhos quebrados, que transmitem a sensação de que a artista está andando sobre a água. Monga é um espetáculo feito a muitas mãos com muita maestria e qualidade. Foram muitos anos de estudo; na verdade, uma vida inteira. Então, montamos essa performance da maneira como esta trajetória merece”, afirma Jéssica.

O jogo cênico se completa com a participação dos espectadores. Enquanto dança, canta e se movimenta no espaço, sempre nua, a artista faz perguntas para a plateia, como “Se eu tivesse medo do meu corpo, vocês ficariam mais à vontade?”. Nesse espetáculo, Monga não corre atrás do público para capturar o que não consegue correr, o que cai ou o mais fraco – a multiartista devolve os olhares, espelhando e desnudando aqueles que assistem, trazendo à tona um terror psicológico com doses de riso nervoso e constrangimento.

Sobre a performer | Jéssica Teixeira é atriz, produtora, diretora e dramaturga. Graduada em Teatro – Licenciatura pela Universidade Federal do Ceará (2010-2013) e Mestre em Artes pelo Programa de Pós Graduação em Artes (2016-2018), também pela UFC. Trabalha com as artes da cena desde os 7 anos e, atualmente, faz do seu corpo estranho matéria prima da sua pesquisa que gerou seu primeiro solo ‘E.L.A.’ (2019), que segue circulando pelos principais festivais internacionais do Brasil e com passagem também por Istambul/Turquia.

Foto: Fernanda Luz.

Sinopse | Jéssica Teixeira ocupa um cenário inspirado em um estúdio de fotografia, com luzes em movimento, como bastões de LED, ring light, TVs digitais e um grande softbox, que destacam seu corpo nu em cena. Um globo de espelhos e um chão que simula espelhos quebrados dão a sensação que a artista está andando sobre a água. Durante a performance, a artista interage diretamente com o público dançando, cantando e fazendo perguntas provocativas enquanto circula pelo espaço, gerando um desconforto psicológico com pitadas de humor nervoso. Ela oferece cachaça ao público acreditando que talvez seja necessário para chegar ao fim do espetáculo.

FICHA TÉCNICA
Direção geral, dramaturgia e atuação: Jéssica Teixeira

Direção de arte e identidade visual: Chico Henrique

Direção musical: Luma

Direção técnica e iluminação: Jimmy Wong

Videoartista e operação de câmeras: Cecília Lucchesi

Montador e contrarregra: Aristides de Oliveira

Preparação Corporal: Castilho

Luz da primeira abertura de processo: Aline Rodrigues

Música do início: Real Resiste, de Arnaldo Antunes

Músico parceiro: Victor Lopse

Fotos oficiais: Camila Rios

Texto gravado: Entre Fechaduras e Rinocerontes, de Frei Betto

Produção: Rodrigo Fidelis, Gabs Ambròzia, Gabi Gonçalves e Corpo Rastreado

Criação: Catástrofe Produções e Corpo Rastreado

Agradecimentos: Acauã Shereya, Andreia Duarte, Dinho Lima Flor, Daphne, Edgar, Edson Vogue, Edson Teixeira, Edu O, Fausto Morales, Gerson Greco, Guilherme Marques, Ivana Moura, João Barreto, Joaquina Carlos, Jorge Alencar, Luqueta, Marcio Piccoli Marta Pelucio, Neto Machado, Orlando Luiz Araujo, Pollyanna Diniz, Rodrigo Mercadante, Tainá Medina, Thiago Nascimento, Thomaz Aragão, Vera Carvalho, Victor Di Marco, Yasmin Gomes.

Serviço:
Monga
Data: 26 de setembro a 26 de outubro de 2024 | quinta a sábado, às 20h; domingos, às 18h

*Não haverá apresentação no dia 6/10. Sessões extras nos dias 16 e 23/10, às 20h
**Todas as sessões contam com Libras. Audiodescrição nos dias 17, 18, 19 e 20/10
Local: Arte II – Sala de Espetáculos (13º andar) – Sesc Avenida Paulista – Av. Paulista, 119 – Bela Vista
Ingressos: R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada) e R$18 (credencial plena)
Link de compra de ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/monga-brasil-ceara/

*Venda de ingressos online a partir de 17/9, 17h, e nas bilheterias das unidades a partir de 18/9, 17h

Classificação indicativa: 18 anos

Duração: 80 minutos.

(Fonte: Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Acafi e Rosa de Saron concorrem na 25ª edição do Grammy Latino na categoria de Música Cristã

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Lillian Larangeira.

A Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) concorre a 25ª edição do Grammy Latino, junto com a banda Rosa de Saron, na categoria Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa) com o projeto In Concert (Ao vivo). O álbum de DVD indicado para a premiação foi escrito pela orquestra e realizado pela Lei de incentivo do Programa de Ação Cultural de São Paulo (ProAc), selecionado por meio de Edital de Chamamento Público, pela Secretaria de Cultura.

De acordo com a banda Rosa de Saron, o projeto proporcionou o envolvimento com muitos artistas e a parte orquestrada foi um diferencial. “O in Concert foi um projeto artisticamente ambicioso que só se viabilizou com a participação de muita gente talentosa. Podemos entre muitos destaques contar com uma orquestra de 90 músicos formados pela Acafi, regida pela maestra Natália Larangeira, que possibilitaram o caráter sinfônico do espetáculo”, pontua Rosa de Saron.

Após a criação do In Concert (Ao vivo), a Rosa de Saron demonstrou interesse no repertório e decidiu fazer a gravação do DVD de 35 anos da banda com cantores como Gustavo Mioto, Padre Fábio de Melo, dentre outros artistas. “Nós, da Acafi, estamos muito felizes com a indicação junto com a Rosa de Saron. Foi uma grande oportunidade fazer parte da gravação do DVD dos 35 anos da banda. Nós participamos com o propósito de entregar o nosso melhor e tivemos muito apoio de todos e esse projeto só se tornou possível porque todos estavam envolvidos com os mesmos objetivos e sonhos”, relata a diretora artística da Acafi, Natália Larangeira.

Com o apoio do ProAC, o grupo conquistou parcerias que permitiram a viabilidade do DVD no dia 6 de agosto de 2023 e toda a parte orquestrada foi feita pela Acafi. Para a secretária da Cultura, Tânia Castanho, é uma conquista muito importante para o município. “Após a gravação do DVD no Teatro Municipal de São Paulo, o álbum foi apresentado pela primeira vez no Maio Musical 2024. Um festival que fomenta a música de vários gêneros e, principalmente tem o enfoque de incentivar a cultura local. Então, ver que algo que foi levado ao público de maneira inédita no palco da cidade e com artistas locais chegar a uma premiação deste porte é emocionante. Fico alegre com a indicação e estou na torcida para que eles conquistem a premiação e levem o nome de Indaiatuba para o mundo”, comenta.

Na categoria em que a Camerata Filarmônica de Indaiatuba e a banda Rosa de Saron foram indicadas estão concorrendo mais quatro álbuns, que são Ele É Jesus – Ao Vivo, da Bruna Karla; Deixa Vir – Vol II (Ao Vivo), de Thalles Roberto; Vida (Ao Vivo), de Eli Soares e Temporal, do grupo Vocal Livre. A premiação acontece no dia 14 de novembro de 2024, em Miami, nos Estados Unidos.

(Fonte: Com Renata Lippi A. Lemuchi – Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação/Prefeitura de Indaiatuba)

O impacto positivo da logística reversa de eletroeletrônicos e eletrodomésticos para sustentabilidade ambiental

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Alexander Mills/Unsplash.

Por Helen Brito — A crescente preocupação ambiental e a busca por práticas mais sustentáveis têm impulsionado a necessidade de soluções que promovam a economia circular e reduzam o desperdício de recursos. Nesse contexto, a logística reversa de eletroeletrônicos e eletrodomésticos emerge como uma ferramenta importante para alcançar esses objetivos.

Os eletroeletrônicos e eletrodomésticos constituem uma das correntes de resíduos de crescimento mais acelerado globalmente, impulsionados pelo avanço tecnológico contínuo. Segundo o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), intitulado The Global E-waste Monitor 2024, a quantidade de resíduos está aumentando em 2,6 milhões de toneladas, com uma projeção para atingir 83 milhões de toneladas até 2030, representando um aumento de 33% em relação a 2022.

Esses equipamentos podem conter substâncias tóxicas, como chumbo, alumínio, arsênio, mercúrio e cádmio, entre outras, o que torna a sua gestão complexa. Uma má gestão pode resultar na poluição do solo, água e ar, além de representar uma perda significativa de recursos preciosos. Ao desviar esses resíduos dos aterros sanitários e incineração, a logística reversa contribui para a redução da poluição e dos danos ambientais associados ao descarte inadequado desses produtos, protegendo ecossistemas vulneráveis e a preservando a qualidade ambiental.

Assim, a logística reversa desempenha um papel fundamental na gestão sustentável dos resíduos, sendo um componente essencial da economia circular. Abrangendo atividades como coleta, transporte, triagem e reintegração de produtos e materiais ao ciclo produtivo após o consumo, visa recuperar o valor dos produtos pós-consumo. O processo reduz o impacto ambiental associado à sua eliminação e promove a utilização mais eficiente dos recursos.

Por meio da logística reversa, é possível recuperar materiais valiosos, como metais preciosos, plásticos e vidro, presentes nos equipamentos descartados, os quais podem ser reciclados e reintroduzidos à cadeia de produção, diminuindo a dependência de recursos naturais.

Helen Brito. Foto: Divulgação.

A implementação eficaz desse sistema estimula a inovação tecnológica e o desenvolvimento de novos modelos de negócios baseados na economia circular. Empresas podem encontrar oportunidades de criar valor a partir da recuperação e reutilização de componentes e materiais, o que não apenas gera empregos, mas também impulsiona o crescimento econômico sustentável da região.

Além disso, a logística reversa desempenha um papel fundamental na conscientização e no engajamento dos consumidores em relação à gestão responsável dos resíduos. Programas de coleta e reciclagem incentivam os consumidores a descartarem seus dispositivos de forma adequada, promovendo uma cultura de consumo mais consciente e sustentável.

Ao contrário do modelo linear tradicional de ‘extrair, produzir, consumir e descartar’, a logística reversa promove a reutilização, recuperação e reciclagem de materiais, mantendo-os em ciclos produtivos pelo maior tempo possível. Esse processo representa um modelo econômico regenerativo que visa minimizar o desperdício e a utilização de recursos finitos.

*Helen Brito é gerente de Relações Institucionais da ABREE — Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos.

(Fonte: Com Marina Dias/Sing Comunicação de Resultados)

Narcisismo parental: como identificar e lidar com pais tóxicos

São Paulo, por Kleber Patricio

Danilo Suassuna. Foto: Divulgação.

O papel dos pais é fundamental no desenvolvimento emocional e psicológico dos filhos. No entanto, quando esse papel é distorcido por comportamentos tóxicos, como o narcisismo parental, ele pode causar sérios danos ao bem-estar dos filhos. Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, o narcisismo parental é um padrão de comportamento no qual os pais colocam suas próprias necessidades e desejos acima dos de seus filhos. “Pais narcisistas frequentemente utilizam seus filhos como extensões de si mesmos, buscando validação e atenção através deles. Esse comportamento pode se manifestar de diversas maneiras, incluindo controle excessivo e manipulação emocional”, explica.

De acordo com o especialista, identificar o narcisismo parental pode ser desafiador, especialmente porque muitos pais narcisistas são habilidosos em mascarar seu comportamento tóxico como preocupação ou amor. No entanto, alguns sinais podem indicar a presença desse problema. São eles:

Necessidade constante de controle: “O pai narcisista tenta controlar todos os aspectos da vida do filho, muitas vezes desconsiderando os desejos e necessidades individuais da criança”, afirma Danilo Suassuna.

Falta de limites: Ele ignora e desrespeita os limites pessoais dos filhos, tratando-os como extensões de si mesmo em vez de indivíduos independentes.

Manipulação emocional: Segundo o doutor em psicologia, um pai narcisista utiliza táticas de manipulação, como culpar, envergonhar ou fazer com que o filho se sinta responsável por suas emoções.

Busca excessiva por validação: Um genitor narcisista depende do sucesso ou das realizações do filho para validar seu próprio valor, muitas vezes pressionando a criança a atender expectativas irreais.

Desvalorização: Frequentemente ele menospreza ou desvaloriza os sentimentos, opiniões e realizações dos filhos.

Para Danilo Suassuna, quem é filho de um pai narcisista precisa entender que não é responsável pelos comportamentos do mesmo, mas pode utilizar estratégias para lidar com a situação. “Uma delas é aprender a estabelecer e manter limites emocionais e físicos. Outra sugestão é buscar apoio, seja através de um terapeuta ou grupos que proporcionem um espaço seguro para o processamento das emoções”, sugere.

Além disso, o diretor do Instituto Suassuna recomenda que o filho de pai narcisista pratique sempre o autocuidado, envolvendo-se em atividades que promovam seu bem-estar físico e emocional. “Isso pode incluir hobbies, exercícios, meditação e tempo com amigos de confiança”, diz Danilo Suassuna. Ele também ressalta a importância de aprender sobre o tema para que possa entender melhor o comportamento narcisista e desenvolver estratégias eficazes para lidar com ele.

Sobre Danilo Suassuna | Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o Instagram @danilosuassuna.

Sobre o Instituto Suassuna

O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.

Tudo é pensado e entregue com o objetivo de direcionar os produtos, funcionários, programas e filantropia para um futuro em que os alunos tenham acesso à educação de qualidade que eles merecem e que com isso, possam transformar o mundo. Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram e canal no Youtube.

(Fonte: Com Carolina Lara)

Observação de aves: com mais de 1900 espécies registradas, Brasil é potência na modalidade de turismo de natureza

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Curated Lifestyle/Unsplash.

Com seis diferentes biomas e a maior biodiversidade do planeta, o Brasil é o primeiro país da América Latina e o terceiro no mundo em número de espécies endêmicas de pássaros. Os dados fazem parte do e-book Tudo Sobre: Observação de Aves (Everything About: Birdwatching, no título em inglês), elaborado pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) que também aponta a existência de mais de 11 mil espécies de aves no mundo, com 32% delas na América do Sul.

Por isso, a atividade de observação de aves ou birdwatching tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil, que abriga mais de 1.900 espécies registradas e 18% da diversidade mundial de pássaros. Essa modalidade faz parte do turismo de natureza e, segundo dados do Ministério do Turismo, vem crescendo nos últimos anos, e no mundo todo, são mais de 100 milhões de observadores de aves, gerando cerca de U$90 bilhões por ano.

Carlos Eduardo Pereira, diretor executivo da Bancorbrás Turismo explica que a atividade, além de ser um atrativo turístico, contribui para o estudo, monitoramento e proteção desses animais. “No Brasil, a grande biodiversidade permite ao turista não somente praticar o birdwatching, como também desfrutar e conhecer a exuberância da fauna e da flora do país, além de apoiar projetos que recebem observadores e atuam pela defesa das aves”, comenta.

Dentre os principais destinos para a observação de aves estão o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, onde é possível avistar uma variedade de espécies em todas as épocas do ano. “Na região Centro-Oeste, o avistamento de aves é muito praticado no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT), no Nordeste, o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) e, no Norte, o Parque Nacional de Anavilhanas (AM) são casas para as belas e coloridas surpresas voadoras”, afirma Carlos.

(Fonte: Com Geovana Oliveira Costa/Profissionais do Texto)