Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Festival de cinema ‘Raridades’ reúne música e artes plásticas sobre doenças raras

São Paulo, por Kleber Patricio

Festival virtual gratuito abrange diversas manifestações artísticas em que o tema central é a vida das pessoas afetadas por doenças raras. Foto: divulgação/Banco de Dados da ABRAF.

A ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas promove a primeira edição do Festival Raridades, de 1º a 25 de novembro, com programação gratuita de Cinema, Artes, Música e Debates, para conscientização da população sobre doenças raras, além de homenagear os pacientes dessas doenças, familiares, profissionais e cuidadores que se dedicam a essa causa. A iniciativa, inédita, foi concebida para acontecer presencialmente, mas foi reajustada para o formato online devido à pandemia do coronavírus. O festival reúne conteúdo audiovisual com 31 filmes nacionais e internacionais, entre curtas e longas-metragens premiados e produções que retratam desafios e superação dos pacientes de doenças raras – histórias emocionantes que promovem a identificação às pessoas com condições raras, conteúdo que informa a todos que quiserem conhecer mais sobre as enfermidades e compreender melhor este universo. Existem cerca de 7000 doenças raras e menos de 5% dessas doenças têm tratamento. Pessoas com doenças raras passam por longos períodos até o diagnóstico, poucos tratamentos e médicos especialistas, dificuldades financeiras e estresse emocional.

Na programação, estão personagens e heróis reais que contam histórias incríveis, como a do alpinista Chris Bombardier, que tem a missão de se tornar o primeiro hemofílico a escalar os Sete Cumes mais altos do continente. Ele já completou cinco escaladas, mas em seguida enfrenta a maior: o Everest.

Destaque também para o longa Fraser Syndrome & Me, vencedor de 26 prêmios, que conta a história da produtora Kyle Anne Grendys, a 75ª pessoa a nascer com a Síndrome de Fraser, que precisava saber que não estava tão sozinha quanto se sentia. Sua família precisava saber que havia outras famílias percorrendo a mesma jornada. Estas e outras histórias retratam a realidade que muitas pessoas podem estar vivendo neste momento, proporcionando um novo olhar para as dificuldades e mais que isto, um alerta para a sociedade em geral, que muitas vezes desconhece enfermidades raras. Para assistir aos filmes do festival, é necessário realizar um cadastro na plataforma Videocamp: www.videocamp.com.

Cartaz de divulgação do filme “Fraser Syndrome & Me”, vencedor de 26 prêmios.

A reinserção também se dará pelas artes visuais com a exposição Beyond the Diagnosis (Além do Diagnóstico), com 18 telas de pinturas a óleo de 18 artistas que retratam pacientes reais com diversas doenças raras. Na galeria virtual, acessada pelo site do festival https://festivalraridades.com.br/, haverá audiodescrição das telas e texto sobre a doença rara com indicação de associação de pacientes no Brasil.

Os shows irão abordar a musicalidade da vida, tratando a temática da convivência com a doença rara de forma lúdica, mostrando que há muito além do diagnóstico – há arte, talento e vida acima de tudo. As apresentações acontecerão ao vivo nos dias 10/11 com a cantora Laura França e no dia 17/11 com a Banda Alexandre Z, ambas às 19h.

Para abordar de forma mais aprofundada e interativa, serão realizados três debates com duração de 1h e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) em que o público pode enviar previamente perguntas e dúvidas aos especialistas e convidados. No dia 4/11 ocorre o debate Vivendo Além do Diagnóstico, com a cantora e paciente de hipertensão pulmonar Laura França, Alexandre Prado, paciente de fibrose cística e Patrícia Krug, paciente de esclerose sistêmica. No dia 11/11, o tema será Cannabis e Doenças Raras, com a mediação da advogada Maria José Salgado e participações da fundadora e CEO da Dr Cannabis, Viviane Sedola, da professora Tatiana Costa, que vive com a doença rara Machado Joseph, da advogada Margarete Brito, que se tornou uma importante ativista da cannabis medicinal no Brasil, da médica e pesquisadora Ailane Araújo, que tem vasta experiência no manejo e ensino de cannabis medicinal e do deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR), relator do substitutivo ao PL 399/2015 na Comissão especial na Câmara dos Deputados. Para encerrar o ciclo de debates, no dia 18/11, a conversa será Acesso à Saúde para os Raros, com a participação de Cid Torquato, secretário municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo e a geneticista Ida Schwartz, do Rio Grande do Sul, com mediação do pesquisador Natan Monsores, coordenador do Observatório de Doenças Raras da Universidade de Brasília. Todos os debates acontecem às 19h.

A realização deste festival demonstra que a capacidade e talento de pacientes vão muito além do diagnóstico. O evento se apropria de diferentes linguagens artísticas para unir pacientes e pessoas que não são portadoras de raridades em um mergulho em tantas histórias e vivências inspiradoras que permitem compreender melhor o mundo, aprender a respeitar as diferenças e exercitar a empatia.

Veja a programação completa em https://festivalraridades.com.br/.

Breve histórico

A ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas é uma entidade privada sem fins lucrativos cujo objetivo é apoiar a comunidade afetada por Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas por meio de conscientização, apoio e promoção de políticas públicas. A organização foi fundada por Paulo Menezes no dia 27 de outubro de 2006. Sua criação foi estimulada por um drama pessoal vivido por ele e por sua filha, Paula Menezes (atual presidente): após o diagnóstico de Hipertensão Pulmonar (doença rara) de Maria Cristina (esposa do fundador) em 2005, a família se viu completamente desamparada e sem voz diante do governo para exigir o acesso ao tratamento.

Realização: ABRAF, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal

Projeto apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura

Parceria: Casa Hunter

Patrocínio: Bayer e Biomarin

Apoio: Aliber, SBGM – Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Associação Raridades, Unidos pela Vida, CDD – Crônicos do Dia a Dia e Amigos Múltiplos pela Esclerose.

Serviço – Festival Raridades

Data: 1 a 25 de novembro de 2020

Online e gratuito

Veja a programação completa em https://festivalraridades.com.br/.

Classificação etária: livre (com exceção dos filmes Deboned e Ilegal, com indicação etária de 12 anos)

Contato

Telefone: (11) 93020-4747

E-mail: contato@festivalraridades.com.br

Redes Sociais ABRAF

www.facebook.com/hipertensaopulmonar

www.instagram.com/hipertensaopulmonar/.

Pinacoteca de São Paulo inaugura nova apresentação de sua coleção

São Paulo, por Kleber Patricio

‘Feitiço para salvar a Raposa Serra do Sol’, do artista contemporâneo indígena Jaider Esbell, é uma das novas obras da coleção. Foto: divulgação.

A Pinacoteca, Museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugura, em 31 de outubro, a nova apresentação do acervo de arte brasileira que ocupará 19 salas divididas entre o primeiro e o segundo andar do Edifício da Pina Luz com cerca de mil obras de mais de 400 artistas. A reformulação, elaborada pelo Núcleo de Pesquisa e Curadoria em conjunto com as outras áreas do museu e em diálogo com colaboradores externos, se baseia em narrativas mais diversas e inclusivas.

Depois de 10 anos, a instituição opta por substituir a narrativa linear e cronológica em favor de um olhar mais crítico, que provoca o acervo a reverberar questões mais contemporâneas. O projeto curatorial mescla tempos históricos e técnicas artísticas, debate a representatividade de artistas mulheres, afrodescendentes e indígenas no acervo e investiga as relações entre arte e sociedade, bem como a representação da paisagem e do espaço urbano. A mostra é toda construída a partir de diálogos entre obras, estratégia testada por muitos anos pelos programas educativos.

Dona de um dos acervos mais representativos de arte brasileira do país, a Pinacoteca reúne na nova exposição, que tem o patrocínio da BB Seguros, todas as coleções que hoje se encontram sob sua tutela, Coleção Ioschpe, os comodatos da Nemirovsky e Roger Wright. A mostra conta ainda com comodatos propostos especialmente para a exposição, como é o caso de uma obra da artista carioca Adriana Varejão.

A narrativa está organizada em três núcleos. O primeiro, Territórios da arte, investiga como artistas observam seu próprio corpo e o do outro, como elaboram ideias sobre as possíveis funções e definições de arte, como pensam a arte em um território autônomo. Corpo e território, o segundo núcleo, examina como artistas dão forma à terra ao seu redor, refletindo sobre o violento processo de dominação implícito nessas representações. Por fim, o terceiro núcleo se desenvolve em torno da relação entre Corpo individual/corpo coletivo, em que artistas forjam ideias de comunidade a partir de um corpo, investigam papeis sociais, falam da violência exercida sobre outros corpos e também de afetos e de desejo.

Importante ressaltar que não existe um percurso único para o visitante seguir, uma vez que as salas têm certa autonomia de temas, permitindo que o visitante faça seu próprio percurso. Para a mostra de longa duração, as salas expositivas passaram por reformas civis que oferecerão ao público uma experiência mais qualificada. Devido à pandemia, consulte o protocolo de segurança para visitação no site do museu: http://www.pinacoteca.org.br.

A nova montagem da coleção da Pinacoteca nasce de um questionamento de seu acervo e da história da arte que a instituição pretende contar, considerando as muitas histórias que permaneceram invisíveis. Neste sentido, há uma tentativa de evidenciar e minorar algumas omissões das narrativas hegemônicas, como a sub-representação de mulheres e de artistas afrodescendentes e indígenas. O número de obras de artistas do sexo feminino e de afrodescendentes mais que triplicou em relação à exposição anterior. As artistas mulheres passaram de 17 para 95, e os artistas afrodescendentes, de 7 para 26.

Ainda por meio de uma Doação do Programa de Patronos de Arte Contemporânea da Pinacoteca de São Paulo, o Museu adquiriu, pela primeira vez, em 2019, obras de dois artistas indígenas contemporâneos: Feitiço para salvar a Raposa Serra do Sol, de Jaider Esbell, da etnia Makuxi de Roraima, além de um conjunto de obras de Denilson Baniwa, artista da etnia Baniwa do Amazonas, que estarão expostas.

No mesmo dia, em 31 de outubro, a Pinacoteca de São Paulo abre a sua primeira exposição dedicada à arte dos povos originários. Vexoá: Nós Sabemos ocupa as três novas salas para exposições temporárias localizadas no segundo andar do Edifício Luz e tem a curadoria da doutora em educação (PUC/SP), mestre em artes (UNB) e ativista indígena Naine Terena.

O projeto

O Núcleo de Pesquisa e Curadoria deu início ao projeto da nova coleção da Pinacoteca de São Paulo em 2017. A reformulação foi discutida com todas as áreas do Museu, em fóruns que se tornaram semanais. Além de pesquisa de opinião realizada com visitantes do museu, um seminário realizado em 2018, Modos de ver, modos de exibir, trouxe muitos subsídios de reflexão para a equipe, especialmente no que diz respeito aos debates sobre o pós-colonialismo e a representatividade étnica e de gênero. O projeto contou também com a interlocução de outros profissionais externos, como Moacir dos Anjos, Julia Rebouças, Renata Bittencourt e Denilson Baniwa, que debateram com a equipe da Pinacoteca os conceitos principais da exposição.

Serviço:

Pinacoteca: Acervo

A partir de 31 de outubro

Edifício Pina Luz

Patrocínio: BB Seguros

Edifício Pina Luz

Horário de funcionamento: das 12h às 20h

Endereço: Praça da Luz, 2, Luz – São Paulo/SP

Ingressos: gratuitos para todos, todos os dias da semana, mas é necessário reservar no site da Pinacoteca (www.pinacoteca.org.br).

Importante: O ingresso é válido para visitar a exposição Véxoa: Nós Sabemos e a exposição Acervo. Ele não é válido para visitar as salas expositivas da exposição OSGEMEOS: Segredos, que tem ingresso exclusivo e que também deve ser adquirido/reservado no site do museu.

Selo SESC lança vinil de João Donato

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Alexandre Nunis.

O Selo SESC é reconhecido por registrar a mais ampla e diversa produção artística brasileira, com obras de diferentes estilos, épocas e linguagens que compreendem do contemporâneo à memória cultural. Das tradições folclóricas às realizações atuais da música de concerto, passando pelas muitas vertentes de nossa música popular. O catálogo de CDs, DVDs e lançamentos digitais por streaming, via plataforma do SESC Digital e demais players, agora ganha o seu primeiro vinil: neste mês, a gravadora do SESC São Paulo lança o LP Donato Elétrico, de João Donato. As vendas abrem no dia 30 de outubro pela loja virtual SESCsp.org.br/loja.

O disco de inéditas, lançado pelo próprio Selo em 2016 e que, na oportunidade, retomava a sonoridade dos trabalhos de João Donato de meados dos anos 1970, marcados profundamente pelo uso do piano elétrico, agora recebe uma tiragem especial do “bolachão” produzido pela Vinil Brasil. Para este lançamento, a capa e o encarte do LP receberam um novo tratamento gráfico com cores e elementos distintos do CD, além de capa Gatefold para armazenar o vinil duplo com 10 faixas remasterizadas.

Capa da edição em vinil. Foto: divulgação.

Neste trabalho, o pianista e compositor carioca reuniu em estúdio expoentes do cenário musical brasileiro atual muito influenciados por ele. O produtor do disco, Ronaldo Evangelista, foi quem promoveu o encontro do símbolo da bossa nova com integrantes da banda Bixiga 70 e outros músicos que acompanham as cantoras Céu, Anelis Assumpção e Tulipa Ruiz, o músico Curumin, a banda paulista de jazz Metá Metá e o grupo instrumental Otis Trio. Outro presente em Donato Elétrico é o percussionista, baterista e produtor musical Guilherme Kastrup. Para coroar o resultado deste encontro, no ano de seu lançamento, o álbum ainda recebeu uma indicação ao Grammy Latino como Melhor Álbum Instrumental.

Dos ensaios informais e de muito improviso com trocas de influências, nasceu um disco rítmico, de dez faixas, que mescla a música brasileira, latina e afro-cubana, com o jazz e o funk. O resultado é um álbum enérgico e atual, que mostra a vitalidade e a criatividade do octogenário atemporal João Donato.

REPERTÓRIO

Disco 1

Lado A

1 – Here’s JD (6:13)

2 – Urbano (5:38)

Lado B

1 – Frequência de Onda (4:59)

2 – Espalhado (4:09)

3 – Tartaruga (4:42)

Disco 2

Lado C

1 – Soneca do Marreco (3:59)

2 – Combustão Espontânea (4:41)

3 – Resort (4:19)

Lado D

9 – Xaxado de Hercules (5:52)

10 – G8 (5:17)

Ficha técnica

João Donato – Fender Rhodes, Clavinet, Farfisa, Moog, Pro-One

Décio 7 – bateria

Marcelo Dworecki – baixo

Maurício Fleury – guitarra

Guilherme Kastrup – percussão

Bruno Buarque – bateria

Zé Nigro – baixo

Gustavo Ruiz – guitarra

Marcelo Cabral – arranjo de cordas

Mauro Refosco – percussão

Beto Montag – vibrafone

Aramís Rocha – violino

Robson Rocha – violino

Daniel Pires – viola

Renato de Sá – violoncelo

Cris Scabello – guitarra

Richard Fermino – clarone

Anderson Quevedo – flauta

Cuca Ferreira – sax barítono

Douglas Antunes – trombone

Daniel Nogueira – sax tenor

Daniel Gralha – trompete

Gustavo Cecci – percussão

Rômulo Nardes – percussão

Laércio de Freitas – arranjo de cordas

Gravado em São Paulo entre junho e agosto de 2015 por Cris Scabello no Estúdio Traquitana; Fernando Narcizo, Bruno Buarque e Cris Scabello no Estúdio Minduca; Zé Nigro no Estúdio Navegantes; Guilherme Kastrup no Estúdio Toca do Tatu; Gustavo Ruiz no Estúdio Brocal e Mauro Refosco no Estúdio SuperLegal (NY).

Produção musical: Ronaldo Evangelista

Produção executiva: Emilie Bloch e Tatiana Dascal (Agogô Cultural)

Mixagem: Victor Rice (Estúdio Copan)

Masterização: Homero Lotito (Reference Mastering Studio)

Fotografia: Caroline Bittencourt

Projeto Gráfico: Rodrigo Sommer

Produção e prensagem: Vinil Brasil.

Serviço:

Lançamento do LP Donato Elétrico de João Donato

Vendas: a partir de 30/10 na loja virtual SESCsp.org.br/loja

Preço sugerido: R$160

Selo Sesc nas redes

sescsp.org.br/selosesc

facebook.com/ selosesc

twitter.com/ selosesc

youtube.com/ selosesc

sescsp.org.br/zumbido.

GRAACC promove corrida virtual para arrecadar recursos para o combate do câncer infantojuvenil

São Paulo, por Kleber Patricio

O Hospital do GRAACC leva sua tradicional corrida e caminhada para a Internet e abre inscrições para a 1ª edição da Corrida Virtual do GRAACC. Até 20 de dezembro, os corredores poderão se inscrever para participar das provas nos percursos de 3K, 5K, 10K ou nas novas modalidades de 21K e 42K.

Após a inscrição, o participante corre ou caminha utilizando um aplicativo de corrida ou GPS para cronometrar o tempo, como o Strava ou Garmin, comprova a realização do percurso, enviando foto ou informações pelo aplicativo da 99 Run e recebe o kit escolhido via correio, em qualquer região do Brasil. “Vale ressaltar que, para cumprir o desafio, os participantes devem manter as regras de distanciamento social e evitar fazer o percurso em locais com possíveis aglomerações. O ideal é correr em esteiras ou locais com pouco fluxo de pessoas, sempre respeitando as regras em vigor contra a Covid-19”, comenta Tammy Allersdorfer, superintendente de Desenvolvimento Institucional do GRAACC.

1ª Corrida Virtual GRAACC

Após ter de cancelar em maio a 20ª edição da Corrida e Caminhada que acontecia tradicionalmente no Dia das Mães por conta da pandemia do novo coronavírus, a corrida deste ano será virtual. Além dos tradicionais percursos realizados na prova física, como a caminhada de 3K e as corridas de 5K e 10K, a corrida virtual traz mais duas novidades: a prova de 21K e de 42K, ideal para atletas que gostam de percursos longos.

São três opções de kits de inscrição: medalha (R$59,90); medalha e camiseta personalizada (R$99,90) ou medalha, camiseta personalizada e caneca (R$159,90). As inscrições podem ser feitas no site funil.99run.com/99run/graacc.

Corrida solidária

O Hospital do GRAACC. Foto: Afonso França Engenharia – Nenhuma violação de direitos autorais pretendida.

Além de manter o corpo em movimento em busca da boa saúde física e mental, os participantes contribuem para que crianças e adolescentes possam ter todas as chances de cura do câncer com qualidade de vida, recebendo não apenas atendimento ambulatorial, mas também sessões de quimioterapia e radioterapia, cirurgias e transplante de medula óssea, além dos cuidados de uma equipe multidisciplinar especializada no tratamento do câncer infantojuvenil, com nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisiatras, cardiologistas, dentistas e professores, entre outras especialidades. A taxa média de cura do Hospital do GRAACC é de mais de 70%, índice comparável aos melhores centros especializados no mundo.

Sobre o GRAACC

Instituição criada em 1991 para garantir a crianças e adolescentes com câncer todas as chances de cura. Com hospital próprio, tornou-se referência no tratamento e na cura do câncer infantojuvenil, principalmente em casos de maior complexidade. Possui uma parceria técnica-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, o desenvolvimento do ensino e pesquisa.

Em 2019, foram realizadas mais de 35 mil consultas, 1400 procedimentos cirúrgicos e 22 mil sessões de quimioterapia. Mais informações no endereço http://www.graacc.org.br.

Serviço:

Inscrições: de 13 de outubro a 20 de dezembro de 2020

Período de realização: um ano a partir da data de inscrição

Inscrições e informações: funil.99run.com/99run/graacc

Aplicativo: 99 Run

Patrocínio Master: Comexport

Patrocínio: Bloomberg, Terra e United Airlines

Apoio: AçoTubo, Cosan, Instituto Alcoa e Novartis.

Cafés especiais conquistam o Brasil e o mundo

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/SIC.

Os apreciadores de café estão cada vez mais exigentes e eles não estão dispostos a abrir mão do sabor diferenciado em suas xícaras, muito pelo contrário: de acordo com dados da Nielsen, empresa germânico-americana focada em pesquisas de mercado, os cafés com custo superior a R$12 nas embalagens de 500 gramas tiveram um crescimento de 31,1% nos anos de 2019 e 2018. Além disso, enquanto o mercado do café tradicional cresce cerca de 2% ao ano, os cafés gourmet apresentam a média de 13%.

A notável valorização do produto é reflexo da tendência mundial que tem se consolidado no Brasil e que será demonstrada durante a Semana Internacional do Café, o maior evento do setor do país, que será realizado entre os dias 18 e 20 de novembro em plataforma digital. “O mercado internacional há tempos consome cafés diferenciados. E essa realidade também está crescente no território brasileiro. Graças à competência do produtor, aliada às técnicas de produção, somos um dos poucos países que têm a capacidade de preencher essa demanda de mercado com quantidade e qualidade”, explica Breno Mesquita, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg) e presidente das Comissões Estadual e Nacional de Cafeicultura.

Para ser classificada como especial, as características da bebida são analisadas de acordo com a forma de produção do café – pré-colheita e colheita, principalmente – e a sua indicação geográfica. As influências do ambiente, do processo produtivo e das pessoas envolvidas criam outro fator diferenciador para o produto, que apresenta originalidade e características únicas, somente encontradas naquela região. “Além disso, os compradores valorizam a história presente nos grãos: os detalhes, a cultura, elos e cuidados em torno do cultivo e produção. A cafeicultura é rica nesses aspectos e tais experiências despertam ainda mais o interesse do consumidor”, completa Mesquita.

Foto: Bruno Lavorato.

Outro quesito importante para essa valorização do produto é a sustentabilidade socioambiental presente na produção. “Com uma legislação trabalhista e ambiental criteriosa e exigente, o Brasil ganha destaque positivo neste critério. Para comprovar que tais especificidades estão sendo cumpridas e abrir caminhos para mercados exigentes, a busca por certificações também é um aspecto importante”, pontua Niwton Castro Moraes, assessor técnico especial em café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). Seguindo critérios de padrão internacional, selos como o Certifica Minas Café, desenvolvido pelo governo de Minas Gerais para produtores do estado, abrem portas para o mundo e agregam valor ao café, sendo uma característica considerada pelos consumidores.

O especialista reforça que o conceito de café especial está intimamente ligado às características singulares de cada produção, que proporcionam prazer e sensações diferenciadas. “O café não é só matéria-prima, ele tem qualidade e tem história: de uma família que trabalha unida, de um lugar agradável para se visitar, com uma bela vista e boas lembranças, o que faz dele uma grife”, finaliza.

Sobre a SIC

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Realizada desde 2013 em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor. Neste ano de 2020, devido à pandemia, será realizada 100% em plataforma digital.

A edição deste ano tem patrocínio master Nestlé, patrocínio expert Sistema Ocemg, patrocínio specialty Melitta e Sicoob e patrocínio premium Cooxupé e Kahlúa.

Serviço:

Semana Internacional do Café 2020 – 100% Digital

De 18 a 20 de novembro

#conectadospelocafé

Cadastro gratuito: www.semanainternacionaldocafe.com.br

Redes sociais

Facebook e Twitter: @semanadocafe

Instagram: @semanainternacionaldocafe.