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Sinfônica de Indaiatuba apresenta Concerto Barroco

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Felipe Gomes.

Sob regência do maestro Paulo de Paula, a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba apresenta, este mês, o Concerto Barroco. O encontro, que acontece no dia 21, a partir das 21h, na sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, reúne em seu programa as obras Suite sobre The Fairy Queen, de Henry Purcell (1659–1695), Concerto em mi menor RV484 para fagote e orquestra, de Antonio Vivaldi (1678–1741), com participação do solista convidado Ricardo Aurélio, e Suite Orquestral nº 3 em Ré Maior, de Johann Sebastian Bach (1685-1750).

PROGRAMA | Henry Purcell foi um dos compositores ingleses mais importantes e lembrados de todos os tempos. Apesar de sua morte precoce, Purcell deixou um vasto legado a ponto de colocá-lo entre os grandes compositores do período Barroco. The Fairy Queen é uma adaptação da peça Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare, figurando entre as principais obras de Purcell. “Meio teatro, meio musical, seu gênero é típico da época e a suíte The Fairy Queen é uma reunião das peças instrumentais que fazem parte dessa obra”, destaca o maestro.

Antonio Vivaldi foi um dos compositores mais representativos do barroco. Suas obras tornaram-se conhecidas em toda Europa ainda no século 18, numa época em que ainda existiam poucos meios de comunicação. Embora suas obras mais conhecidas atualmente sejam os concertos para violino, entre os quais estão as famosas Quatro Estações, Vivaldi compôs óperas, oratórios e concertos para muitos outros instrumentos. “O fagote não é um instrumento muito conhecido e fica, muitas vezes, escondido no fundo da orquestra. Neste concerto, Vivaldi traz o fagote para a frente da orquestra, como solista, e é uma rara oportunidade de conferir os timbres únicos do instrumento, interpretado por Ricardo Aurélio”, comenta.

Encerrando o concerto a Sinfônica apresenta a Suíte Orquestral nº 3 em Ré Maior, de Johann Sebastian Bach. O compositor alemão é considerado o maior nome da música barroca e suas obras são verdadeiros monumentos da humanidade. Possui uma obra vasta, com mais de 1100 composições conhecidas, mas estima-se que parte de sua obra tenha sido perdida, o compositor escreveu apenas quatro suítes orquestrais, sendo a terceira uma das mais brilhantes. Seu segundo movimento ficou conhecido como Ária da quarta corda, embora o compositor tenha a chamado apenas de Ária.

CONVIDADO | Pós graduado no Aufbaustudium de Fagote (2010) e Música de Câmara (2011) na Escola Superior de Música de Saarbrücken (Alemanha), na condição de bolsista do Serviço de Intercâmbio Alemão – DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst), Ricardo Aurélio de Oliveira concluiu  seu bacharelado em música pela Unicamp na Classe de Fagote do professor Paulo Justi.

Iniciou seus estudos musicais na Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Araçoiaba da Serra, sob orientação do tenente maestro PM João Fonseca da Rocha, ingressando em seguida no Conservatório de Tatuí como aluno da professora Solange Coelho e mais tarde diplomou-se na Classe de Fagote da professora Renata Botti.

Detentor de diversos prêmios em concursos, Ricardo destaca-se como camerista e solista. É fagotista solista da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, integra a Orquestra Sinfônica de Piracicaba e atua na Orquestra Sinfônica de Indaiatuba. Também é professor de fagote do Conservatório de Tatuí e atualmente cursa o mestrado na linha de pesquisa em performance pela Universidade de São Paulo, sob orientação do Professor Dr. Fábio Cury. Teaser concerto: clique aqui.

Serviço:
Concerto Barroco – Orquestra Sinfônica de Indaiatuba
Data: 21/9 | Horário: 20h
Solista convidado: Ricardo Aurélio de Oliveira
Ingresso: entrada gratuita e por ordem de chegada
Local: Sala Acrísio de Camargo – Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui

Sobre a Amoji | A Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba (Amoji) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba – que celebra 10 anos de existência – vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome, promove também o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que disponibiliza masterclasses para estudantes de música de todo o Brasil e uma programação cultural de concertos para a comunidade.

Redes sociais: Instagram Sinfônica | Facebook Sinfônica | Instagram Emosi.

(Fonte: Com Samanta De Martino/Armazém da Notícia)

Quase 70% das tartarugas encalhadas no litoral do RJ ingeriram detritos de origem humana, como plásticos

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Cientistas encontraram quase 1700 detritos no organismo de tartarugas-verdes; mais da metade eram pedaços de plástico. Foto: juniorilhagrande/Wikimedia Commons.

Resíduos sólidos de origem humana, principalmente plásticos, estavam no organismo de quase 70% das tartarugas-verdes encontradas encalhadas no litoral centro-sul do Rio de Janeiro entre maio de 2019 e março de 2021. As constatações são de artigo publicado pela revista científica Ocean and Coastal Research nesta sexta (20) por pesquisadores da Universidades Federal Fluminense (UFF), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e de instituições parceiras.

O trabalho analisou os tratos gastrointestinais de 66 tartarugas-verdes – um tipo de tartaruga marinha. Os cientistas encontraram, no total, 1.683 detritos, sendo 850 deles – ou seja, mais da metade – plásticos flexíveis, como os de sacolas plásticas. Esses detritos estavam localizados principalmente no intestino grosso dos animais. Outros tipos de resíduos encontrados foram linhas e cordas, plásticos rígidos e borrachas.

O artigo sugere que a espécie possivelmente ingere detritos que se assemelham à sua alimentação natural. A cor predominante dos resíduos, presente em mais de 36% dos casos, era âmbar ou marrom, e a faixa de tamanho observada em mais de 40% dos registros era de meio milímetro a dois centímetros e meio.

A pesquisadora da Uerj Beatriz Guimarães Gomes, uma das autoras do estudo, explica que este é o primeiro trabalho a analisar o conteúdo do trato gastrointestinal de tartarugas encalhadas coletadas pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos. “Os dados evidenciam o impacto da poluição plástica nas tartarugas-verdes, contribuindo para uma melhor compreensão do problema na região e orientando as autoridades na criação de estratégias eficazes de proteção”.

Os animais marinhos costumam confundir os plásticos com alimentos e ingeri-los, o que pode levá-los à morte e contaminar as cadeias alimentares. Para estimular a solução de problemas como a poluição das águas, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o período de 2021 a 2030 como a Década do Oceano. Somente no Brasil, são lançados no ambiente quase três milhões e meio de toneladas de sacolas plásticas, garrafas PET, canudos, embalagens de xampu e isopor anualmente, de acordo com estudo realizado pelo Pacto Global da ONU em 2022.

Gomes enfatiza que a falta de conscientização, o consumo excessivo de plásticos descartáveis e o descarte inadequado são práticas comuns que ampliam a presença de resíduos nos mares. Neste sentido, “a educação ambiental das comunidades é uma medida fundamental para reduzir os danos às tartarugas-verdes e às demais espécies marinhas”, avalia.

A autora também observa que a pressão da sociedade sobre indústrias e governos para promover alternativas sustentáveis e políticas de gestão de resíduos ainda é insuficiente. Para ela, além de incentivo à reciclagem e ao descarte correto, a responsabilidade individual e coletiva passa também pela transição para a economia circular, focada em reduzir desperdício e reaproveitar materiais. “Com esse engajamento, talvez, seja possível combater a poluição plástica nos oceanos”, completa.

(Fonte: Agência Bori)

Malásia, porta de entrada para aventuras únicas de ecoturismo

Malásia, por Kleber Patricio

Viajantes podem encontrar paisagens naturais de tirar o fôlego, vida selvagem intensa e experiências imersivas que promovem a sustentabilidade e a conservação. Na foto, a Caverna do Homem. Crédito: Getty Images/Unsplash.

A Malásia está se destacando como líder em turismo sustentável, oferecendo aos viajantes uma combinação única de beleza natural e conservação ambiental. Lar de uma das mais antigas florestas tropicais do mundo – o Parque Nacional Taman Negara, que se desenvolve há mais de 130 milhões de anos – a Malásia serve como um farol de história natural. O compromisso da nação com a preservação de seu patrimônio natural é destacado por seus Patrimônios Mundiais da Unesco, incluindo o Parque Kinabalu, o Parque Nacional Gunung Mulu e Langkawi, um Geoparque Global da Unesco. Esses locais de prestígio exemplificam a dedicação da Malásia em conservar seus ecossistemas únicos e, ao mesmo tempo, proporcionar aos visitantes um vislumbre do passado antigo da Terra.

A rica biodiversidade da Malásia destaca sua importância ambiental – o país é um paraíso para espécies raras e ameaçadas de extinção, como o rinoceronte de Sumatra e o tigre malaio. Os aventureiros e amantes da vida selvagem podem testemunhar os imponentes orangotangos, os intrigantes macacos Proboscis e o urso do sol de Bornéu em seus habitats naturais, o que faz da Malásia um destino privilegiado para encontros íntimos com a natureza.

Macaco Proboscis no Parque Nacional de Bako. Foto: Divulgação/Tourism Malaysia.

Para aqueles que procuram aventura, a Malásia oferece uma gama diversificada de atividades ecológicas. Mergulhe nas águas cristalinas da Ilha de Sipadan, famosa por sua vibrante vida marinha, ou explore os emocionantes cruzeiros fluviais, rafting e oportunidades de explorar cavernas no Parque Nacional Mulu e no Parque Nacional Taman Negara. O Monte Kinabalu apresenta uma escalada desafiadora com vistas de tirar o fôlego, enquanto as paisagens serenas do Parque Florestal FRIM e do Parque Estadual Royal Belum oferecem retiros tranquilos em meio a uma vegetação deslumbrante.

O compromisso da Malásia com o turismo sustentável também se reflete em suas iniciativas baseadas na natureza e na comunidade. Os visitantes podem fazer artesanato tradicional, fazer passeios ecológicos guiados por comunidades indígenas e participar de projetos práticos de conservação, como plantio de árvores e monitoramento da vida selvagem. Essas experiências aprimoram a compreensão dos viajantes sobre o rico patrimônio e os ecossistemas da Malásia, além de apoiar as comunidades locais e contribuir positivamente para a preservação dos recursos naturais e culturais do país.

Os destaques dos projetos de conservação da Malásia incluem:

Parque Kinabalu – O primeiro Patrimônio Mundial da Unesco na Malásia, que oferece uma biodiversidade diversificada e vistas de tirar o fôlego do Monte Kinabalu.

Ilha Sipadan – Um destino de mergulho de qualidade, com extraordinária biodiversidade e foco na conservação marinha.

Parque Nacional Gunung Mulu – Um Patrimônio Mundial da Unesco conhecido por suas impressionantes formações de calcário, cavernas amplas e uma rica floresta tropical.

Parque Nacional Taman Negara – O maior e mais antigo parque nacional da Malásia, com florestas tropicais antigas e vida selvagem diversificada.

Centro de Reabilitação de Orangotangos Sepilok – Uma instalação importante em Sabah dedicada à reabilitação e conservação de orangotangos órfãos.

Langkawi – Um Geoparque Global da Unesco com diversas paisagens e um compromisso com o turismo sustentável.

Parque Estadual Royal Belum – Uma floresta tropical intocada em Perak que oferece oportunidades excepcionais de observação da vida selvagem e de ecoturismo.

Parque Nacional Bako – O parque mais antigo de Sarawak, conhecido por seus ecossistemas únicos, macacos proboscis e trilhas de caminhada com paisagens deslumbrantes.

Parque Marinho Tunku Abdul Rahman – Um parque marinho com várias ilhas perto de Kota Kinabalu, que oferece mergulho com snorkel, com cilindro e conservação de recifes de corais.

Mabul e Kapalai – Famoso por suas águas cristalinas e vida marinha vibrante, proporcionando experiências de mergulho de alto nível e esforços de conservação marinha.

Vista do Monte Kinabalu. Foto: Divulgação/Tourism Malaysia.

“A beleza natural e a rica biodiversidade da Malásia a tornam um destino excepcional para o ecoturismo, especialmente para nossos amigos latino-americanos que buscam experiências de viagem únicas e envolventes”, diz Linawati Ismail, vice-diretora do Turismo da Malásia. “Convidamos os visitantes da América Latina a explorar nossas antigas florestas tropicais, interagir com culturas locais vibrantes e participar de projetos de conservação significativos. Ao visitar a Malásia, você não apenas descobrirá um paraíso de maravilhas naturais incomparáveis, mas também contribuirá com nossos esforços para preservar esses tesouros para as gerações futuras”, conclui Ismail.

Sobre Tourism Malaysia

O Tourism Malaysia, também conhecido como Conselho de Promoção do Turismo da Malásia, opera sob o Ministério do Turismo, Artes e Cultura da Malásia. Dedicado a promover a Malásia como um destino turístico preferencial, o Tourism Malaysia desempenha um papel vital no cenário do turismo internacional. O próximo Visit Malaysia Year, em 2026, destacará a sustentabilidade do setor de turismo do país, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Para outras informações, visite o site do Tourism Malaysia: www.malaysia.travel e suas redes sociais no Facebook, Instagram, YouTube e TikTok.

(Fonte: Com Fabiana Andrade/AVIAREPS – Mais fotos no Instagram @kleberpatricioonline)

‘Primavera em Quatro Atos’ reúne arte, moda e design em celebração à estação

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Carolina Lavoisier. Fotos: Divulgação.

A exposição ‘Primavera em Quatro Atos’ reúne as artistas Joana Pacheco e Carolina Lavoisier, com participação de Camila Luz e Bia a Florista na Art Lab Gallery, em São Paulo. Com curadoria de Juliana Mônaco, o evento explora a interseção entre pintura, design de joias, moda e arte floral, promovendo um diálogo entre as formas de expressão artística e a celebração da primavera. A mostra está aberta à visitação de 24 de setembro a 5 de outubro de 2024.

A curadora Juliana Mônaco explica que o conceito central da exposição é a sinergia entre diferentes vertentes artísticas que, ao se unirem, evocam a chegada da primavera. Para a curadora, a pluralidade de estilos e técnicas presentes nas obras reflete a diversidade da estação, em que cores, texturas e formas se entrelaçam em harmonia.

Joana Pacheco apresenta joias autorais que traduzem a sensibilidade da natureza em peças que variam entre brincos, braceletes, colares e anéis. Seu processo criativo, fortemente influenciado por elementos naturais, é marcado pela escultura em cera e fundição em metal. Joana, que começou a produzir joias durante a pandemia, destaca que suas criações são uma forma de ressignificar o cotidiano, buscando nas formas da natureza uma beleza muitas vezes não percebida. Sua obra resgata técnicas ancestrais de ourivesaria e propõe uma reflexão sobre o futuro a partir de práticas do passado, como a criação de abelhas, tema presente em suas peças mais recentes.

Carolina Lavoisier traz uma série de aquarelas que exploram a transição e a fluidez das cores. Segundo a artista, o degradê presente em suas obras reflete as mudanças emocionais e os ciclos de vida, em um processo contínuo de transformação. Para Lavoisier, sua intenção é que o espectador experimente uma imersão sensorial, dissolvendo as fronteiras entre o visível e o invisível. Suas pinturas dialogam com o panorama da arte contemporânea ao explorar o abstrato e a emoção por meio de tonalidades que se desdobram em nuances sutis.

Peça de Joana Pacheco.

A estilista Camila Luz contribui com dois vestidos que integram o universo da moda à exposição. Com 18 anos de experiência no mercado, é reconhecida por suas criações que transmitem sensibilidade e cuidado com os detalhes. Na exposição, seus vestidos se conectam ao trabalho de design de joias de Joana Pacheco, criando uma composição única que celebra a arte em diferentes formatos.

A contribuição de Bia a Florista, conhecida por seu trabalho com design floral autoral, encerra o ciclo da exposição. Inspirada na sustentabilidade, transforma flores e plantas em verdadeiras obras de arte, celebrando a efemeridade e a vitalidade da natureza. Suas instalações florais complementam os outros atos da exposição, criando uma atmosfera que convida o público a refletir sobre a relação entre o humano e o natural.

A exposição Primavera em Quatro Atos representa um convite para que se explorem as diferentes formas de arte que se conectam na celebração da primavera, com cada ato destacando a relação das artistas com a natureza e sua capacidade de transpor o belo para o campo da criação artística.

Serviço:

Exposição Primavera em Quatro Atos 

Artistas: Joana Pacheco e Carolina Lavoisier

Participação: Camila Luz e Bia a Florista

Curadoria: Juliana Mônaco 

Abertura: 21 de setembro, sábado, das 16 às 18h

Período: 24 de setembro a 5 de outubro de 2024

Horário: de terça a sábado, das 12h às 18h

Local: Art Lab Gallery

Endereço: Rua Delfina, 112 – Vila Madalena, São Paulo – SP

Contato: (11) 97692- 3050| curadoria.artlab@gmail.com | @artlabgal (Instagram).

(Fonte: Com Silvia Balady/Balady Comunicação)