Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
Santa Catarina
Você se interessa por arqueologia urbana, estudos de cidades antigas? Quer saber sobre a preservação de documentos da luta negra na cidade de São Paulo? Gosta de fotografia e já pensou como alguns profissionais desenvolveram parte de sua produção em situações de isolamento como a que estamos vivendo hoje com a pandemia? A Casa-Museu Ema Klabin preparou uma série de palestras e curso com grandes profissionais da área.
Só para que tenha ideia das feras que ministram esses encontros, a palestra Arqueologia urbana no Brasil e no mundo será ministrada por Cintia Gama (ex-conselheira científica do Museu do Louvre e integrante de três missões arqueológicas no Egito) e Camila Diogo (coordenadora do Grupo de Pesquisas em Práticas Mortuárias no Mediterrâneo Antigo (Taphos-CNPq) e pesquisadora da École Française d’Athènes. Já o encontro Acervos do Movimento Negro em São Paulo terá a participação de Fernanda do Anjos Casagrande (mestra em Ciência da Informação pela ECA/USP). E o curso Poéticas da restrição: Procedimentos e estratégias para produção de imagens em tempos de confinamento traz Inês Bonduki (Arquiteta FAU-USP, ex-editora de fotografia da Revista São Paulo (2012-13) e fotógrafa colaboradora até 2017) e Wladimir Fontes (ex-professor no bacharelado de fotografia do Senac, doutor e mestre em Artes Visuais pela ECA-USP).
Além disso, a Casa-Museu continua com uma rica programação cultural com o projeto #CasaMuseuEmCasa, com oficinas, exposições e muita música de qualidade. Haverá, nas redes sociais do museu, apresentações de músicas inéditas de espetáculos apresentados no Programa Tardes Musicais em 2019, sempre acompanhadas de curiosidades sobre as mesmas. E também apresentações de violonistas direto de suas residências, em parceria com o Violão e Ponto, além da abertura virtual do 11º Kleztival – Festival Internacional de Música Judaica, no dia 17 de outubro, às 16h30.
Confira a programação:
Palestra: Acervos do Movimento Negro em São Paulo (Fernanda dos Anjos Casagrande)
A palestra visa expor e difundir o processo da pesquisa de Fernanda dos Anjos Casagrande na área de ciência da informação, que aborda a guarda e a preservação de documentos da luta negra em instituições de custódia na cidade de São Paulo. Serão discutidos três conjuntos documentais: a coleção Jornais Negros, localizada no Instituto de Estudos Brasileiros da USP; a coleção Imprensa Negra, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo e o Fundo Clóvis Moura, sob a guarda do Centro de Documentação e Memória da Unesp.
Dia: 14/10/20, das 17h às 18h45, gratuito, online pelo YouTube – link será enviado com 30 minutos de antecedência. Inscrição: https://emaklabin.org.br/palestras/acervos-do-movimento-negro-em-sao-paulo.
Curso: Poéticas da restrição: Procedimentos e estratégias para produção de imagens em tempos de confinamento (Inês Bonduki e Wladimir Fontes)
Em oito encontros virtuais, serão discutidas e trabalhadas algumas práticas, procedimentos e estratégias de produção, reflexão e compartilhamento de imagens no atual contexto de isolamento social. A proposta está em articular aulas expositivas nas quais serão apresentados trabalhos de autores que desenvolveram parte de sua produção em situações de confinamento, isolamento, cativeiro, internação e outras condições similares.
Dias: 13, 20, 27 de outubro; 3, 10, 17, 24 de novembro e 1º de dezembro – das 19h às 21h – R$400,00, 15 vagas ,plataforma Zoom, inscrição: https://emaklabin.org.br/fotografia/oficina-fotografica-poetica-da-restricao.
Palestra: Arqueologia urbana no Brasil e no mundo (Cíntia Gama e Camila Diogo)
Nesta palestra as pesquisadoras tratarão de questões relacionadas à arqueologia urbana, métodos, técnicas, legislação e estudos de cidades antigas, para compreendermos a organização urbana no passado. Para explanar essas questões, serão abordados estudos de casos grego, egípcio e brasileiro. As pesquisadoras analisarão a organização das cidades e como a ocupação contínua, ou não, de um território influencia no desenvolvimento de uma malha urbana.
Dia: 26/10/2020, 17h, investimento: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia), 95 vagas. Inscrição: https://emaklabin.org.br/.
Tardes Musicais em Casa: Vídeos com músicas inéditas dos espetáculos Aos Homens (Linna Karo) e Duas Beiras, das barrancas do Rio São Francisco às margens do Rio Pinheiros (Anabel Andrés e Priscila Magella) – dias 1, 6, 13, 15, 20, 27 e 29 de outubro, 17 h.
Apresentações exclusivas em parceria com Violão e Ponto
Abertura do 11º Kleztival – Festival Internacional de Música Judaica, dia 17 de outubro, às 16h30.
Acesse as redes sociais:
Instagram: @emaklabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Twitter: https://twitter.com/emaklabin
Canal do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w
Site: https://emaklabin.org.br/.
Pesquisa realizada com pacientes que apresentam diabetes mellitus tipo 2 mostrou que o uso de gengibre reduziu suas taxas de glicemia e os níveis de colesterol, ajudando no controle da doença. Os resultados do estudo estão em artigo publicado na sexta (9) na Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE). Eles fazem parte da tese de doutorado da pesquisadora Gerdane Celene Nunes Carvalho, defendida na Universidade Federal do Ceará (UFC), em 2018 e executada com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O diabetes mellitus tipo 2 é a forma mais comum de diabetes e manifesta-se quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não a fabrica em quantidade suficiente para controlar a taxa de glicemia no sangue. “Considerando a alta prevalência da doença no Brasil e a dificuldade das pessoas em controlarem a taxa glicêmica, temos que descobrir novas estratégias para evitar as complicações agudas e crônicas da doença. Nesse sentido, os fitoterápicos são de fácil acesso, baixo custo e podem servir como tratamento complementar”, diz Gerdane Carvalho.
Para avaliar a eficácia do gengibre (Zingiber officinale) na diminuição de biomarcadores glicêmicos e lipídicos em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, conforme estudos internacionais sugerem, foi realizado um ensaio clínico entre dezembro de 2017 e junho de 2018 com 144 pessoas diagnosticadas com a doença que faziam acompanhamento em unidades de atenção primária à saúde, no município de Picos, no estado do Piauí.
Os participantes foram divididos em dois grupos e pareados um a um. No grupo experimental, eles tomaram duas cápsulas de gengibre em pó (1,2 g) diariamente, durante três meses. No grupo de controle, os pacientes ingeriram placebo. Todos foram orientados a manter os medicamentos para diabetes que já faziam uso. Para comporem os grupos, as pessoas foram escolhidas aleatoriamente (de modo randomizado) e nem os participantes ou os pesquisadores tinham conhecimento do grupo ao qual cada um pertencia (duplo cego). Além da resposta a um questionário socioeconômico, foram coletados dados clínicos (como pressão arterial e tempo de diagnóstico da doença) e laboratoriais (glicemia, colesterol, triglicerídeos etc.) dos pacientes antes do início e após o término da intervenção. Concluíram a pesquisa 103 pessoas, sendo 47 do grupo experimental e 56 do grupo de controle.
Na comparação intra e inter grupos, os participantes que receberam as doses de gengibre tiveram redução de 20,3 mg/dl a mais nos níveis de glicemia venosa de jejum do que aqueles que não receberam nenhum tratamento. Também houve diminuição, embora menos significativa, dos níveis de hemoglobina glicada e colesterol total. “Tais evidências sugerem que o gengibre tem potencial terapêutico no tratamento do diabetes tipo 2 e, assim, pode ser indicado como fitoterápico de ação complementar para a redução dos níveis glicêmicos e lipídicos e auxiliar no controle da doença”, afirma Carvalho.
(Fonte: Agência Bori)
Mesmo em tempos de pandemia do novo coronavírus, que estabelece, entre outras coisas, restrições de viagem, os turistas permanecem em busca de experiências, sejam elas presenciais ou virtuais. E a Alemanha é um desses países cujos viajantes se inspiram para novas aventuras; inclusive, os turistas têm as suas preferências no país — é o que aponta pesquisa do DZT, portal nacional do turismo na Alemanha, com mais de 13 mil visitantes de 50 países, que escolheram, on-line, os 100 melhores destinos turísticos do país.
Em primeiro lugar na pesquisa está o Miniatur Wunderland, em Hamburgo. Esta é a terceira vez que a atração, com a maior ferrovia em miniatura do mundo, é escolhida a melhor da Alemanha. Respectivamente, em segundo e terceiro lugares estão o parque temático Europa-Park, em Rust e o Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.
Segundo a CEO do DZT, Petra Hedorfer, o ranking TOP 100 se consolidou como um selo de qualidade. “Além disso, já tão popular entre os viajantes, os resultados apontam um recorte sobre as atrações alemãs mais conhecidas e procuradas”, explica.
Os primeiros do Top 100
Miniatur Wunderland: desde que foi inaugurado em 2001, o país em miniatura, em Hamburgo, cresceu e se tornou o maior modelo de ferrovia do mundo, com uma área de 1,5 mil metros quadrados. Até agora, 19 milhões de pessoas já visitaram o Miniatur Wunderland.
Europa-Park: o Europa-Park, em Rust, é o maior parque de diversões da Alemanha, com 5,8 milhões de visitantes, 18 áreas temáticas e mais de 100 passeios e shows, além de seis hotéis temáticos que garantem experiências inesquecíveis.
Castelo de Neuschwanstein: todos os anos, cerca de 1,5 milhão de pessoas de todo o mundo ficam fascinadas e inspiradas ao visitar o Castelo de Neuschwanstein, que é, provavelmente, uma das atrações mais fotografadas da Alemanha.
Dresden: a quantidade e a qualidade dos extraordinários bens culturais dessa cidade são tamanhas. Além das atrações Zwinger, ópera Semperoper e igreja Frauenkirche, há também o Brühlsche Terrasse e o castelo Residenzschloss, os castelos Elbschlösser na encosta Loschwitzer Hang, o bairro Blasewitzer Villenviertel, os jardins de Hellerauer Gartenstadt e, naturalmente, os doze museus do acervo de arte Staatliche Kunstsammlungen.
Rothenburg ob der Tauber: em Rothenburg, um passeio para fazer compras é algo especial: no centro histórico da cidade, ao longo da rua Schmiedgasse, entre a praça Marktplatz e Plönlein, o visitante encontra uma loja após a outra, entremeadas por restaurantes, padarias e cafés, envoltos em uma atmosfera medieval.
Rota Romântica: a Rota Romântica acompanha o visitante por quase 400 km, de Würzburg até Füssen. No caminho, residências luxuosas, o esplendor das cortes do passado e o romantismo das casas de enxaimel medievais acompanham todo o trajeto.
Berchtesgaden-Königssee: a região de Berchtesgadener é um destino para os turistas preocupados com a saúde. A região compreende Berchtesgaden, Bischofswiesen, Marktschellenberg, Ramsau e Schönau am Königssee e é designada como um resort climático de saúde em reconhecimento à alta concentração de atividades terapêuticas e amenidades oferecidas. Junto com o parque nacional, os resorts da região fazem parte de uma reserva da biosfera da Unesco.
Catedral de Colônia: já havia igrejas no local onde hoje fica a catedral de Colônia desde o século IV, mas foi só a partir de 1248 que surgiu, nesta cidade à beira do Reno, uma das catedrais mais importantes do cristianismo – e uma obra-prima da arquitetura gótica.
Floresta Negra: o Parque Nacional da Floresta Negra, em Baden-Württemberg, foi fundado em 1/1/2014 com uma área de 10.062 hectares. Com mais de 1 mil metros de altitude, a paisagem é inconfundível, com florestas mistas de montanhas e de coníferas, bosques fechados, pântanos e formações de vales de origem glacial. Além disso, no parque é possível ter vistas maravilhosas da planície do Reno.
Ilha de Rügen: Rügen é a maior ilha alemã. Em 926 km², o turista encontra praias intermináveis no Mar Báltico, natureza intacta e balneários luxuosos.
Além de informações detalhadas sobre o TOP 100, os usuários do site podem filtrar os destinos mais populares da Alemanha por categoria ou localizá-los em um mapa interativo.
A pesquisa
Desde 2012, os visitantes do site http://www.germany.travel podem inserir pontos turísticos, de lazer, eventos, locais culturais ou paisagens naturais em um campo de texto livre. O GNTB (German National Tourism Board) usa isso para desenvolver o ranking. A pesquisa atual começou em 14 de novembro de 2019 e durou até 31 de julho de 2020.
Sobre o DZT
O Centro de Turismo Alemão (DZT) é o portal nacional do turismo na Alemanha com sede em Frankfurt am Main. Ele representa a Alemanha como país turístico em nome do Ministério da Economia e Energia (BMWi), que o apoia conforme uma resolução do Parlamento Federal alemão. A DZT desenvolve e comunica estratégias e produtos para ampliar no exterior a imagem positiva dos destinos turísticos alemães e para promover o turismo na Alemanha. Para isso, mantém 30 representações nacionais em todo o mundo. Mais informações no centro de imprensa do portal: www.germany.travel/presse.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo promove o curso online Caminhos da Arte Indígena Contemporânea para o público participar via plataforma de videoconferência. Serão seis encontros entre os meses de outubro e novembro para abordar conceitos relativos à arte indígena contemporânea no Brasil, com análise sobre as implicações e as potências dos termos “arte”, “indígena” e “contemporânea”, inseridas no contexto de encontro entre arte indígena e o sistema da prática ocidental. Ao longo das aulas, os participantes poderão debater as narrativas e as trajetórias de artistas indígenas, bem como suas urgências enquanto participantes indissociáveis de suas comunidades de origem e as relações que mantêm com o sistema da arte ocidental.
Para conferir base teórica e prática ao curso, o professor Jaider Esbell, do povo macuxi, artista multimídia e curador independente, e a professora Paula Berbert, antropóloga e articuladora de projetos culturais, ministram as aulas e apresentam seus percursos conjuntos no sistema da arte indígena contemporânea e suas ações a partir da Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, localizada em Boa Vista/RR.
O curso possui duração de cerca de um mês, no entanto, também é possível adquirir as aulas avulsas. A programação tem início no dia 14 de outubro, com aula aberta sobre conceitos e sistemas na arte indígena contemporânea. Confira a programação completa:
Caminhos da Arte Indígena Contemporânea com Jaider Esbell e Paula Berbert
Quando: de 21 de outubro a 25 de novembro de 2020 | Quartas-feiras, das 19h às 20h30
Duração: 6 encontros. Investimento curso completo: R$468,00 em até 3 parcelas – aulas avulsas: R$80,00 por aula. Público: interessados em geral. Onde: ao vivo via plataforma de videoconferência. Inscrições abertas no site do museu http://mam.org.br/curso/curso-online-caminhos-da-arte-indigena-contemporanea-com-jaider-esbell-e-paula-berbert/ – aula gratuita dia 14/10, às 19h, com inscrições pelo site do museu e ao vivo no YouTube.
PROGRAMA
Aula 1 aberta – Arte Indígena Contemporânea: conceitos e sistemas
Este encontro será pautado pela seguinte pergunta: Por que Arte Indígena Contemporânea e não Arte Contemporânea Indígena? Reflexões sobre a anterioridade e a autonomia do sistema da arte indígena, bem como os diálogos em curso com o sistema da arte ocidental e suas instituições no contexto do encontro entre mundos.
Aula 2 – Artivismos e demandas políticas na Arte Indígena Contemporânea
Neste encontro será abordada a característica essencialmente artivista da Arte Indígena Contemporânea e sua relação indissociável com as lutas em defesa dos direitos indígenas e socioambientais. Haverá ainda reflexões sobre a relação de compromisso e autonomia entre as iniciativas de artistas indígenas e os movimentos políticos indígenas. Serão tratadas também das diferentes formas de apropriação mobilizadas no contexto de encontros entre mundos, bem como suas implicações éticas e cosmopolíticas.
Aula 3 – A cena de Roraima: ações dxs netxs de Makunaimî
O terceiro encontro visa uma reflexão sobre as camadas ocultas do fenômeno Makunaimî enquanto ent.identidade matriz de artistas indígenas de Roraima. Será apresentada a história das articulações de artistas com ênfase nas ações e no acervo da Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea (Boa Vista/RR).
Aula 4 – Caminhos de um dxs netxs de Makunaimî, Jaider Esbell
Nesse encontro serão apresentadas a trajetória e o portfólio de Jaider Esbell como uma proposta de imersão no conjunto de sua obra, destacando a importância da narrativa escrita e performática em seu trabalho.
Aula 5 – Alianças afetivas, txaísmo
Este encontro será guiado pela experiência de trabalho conjunto e autoria partilhada entre Jaider Esbell e Paula Berbert. Haverá reflexões sobre as potências e tensões na relação entre as práticas e saberes indígenas e a antropologia e como se desdobram nos contextos da arte indígena contemporânea. Serão abordadas ainda as reflexões do artista sobre a ideia de txaísmo, relacionando com as formulações de Ailton Krenak sobre as alianças afetivas.
Aula 6 – AIC e o sistemão
O último encontro será guiado pelas seguintes questões: Quais são as contribuições da Arte Indígena Contemporânea para o sistema da arte ocidental? No trânsito entre mundos faz diferença a presença do indivíduo artista ou a obra basta? Para pensar sobre isso, serão apresentados trabalhos de artistas, curadoras e curadores indígenas na cena brasileira, bem como projetos em curso da AIC em algumas instituições de arte ocidental no país.
Jaider Esbell, do povo macuxi, é artista multimídia e curador independente. Sua cosmologia e história originárias compõem a poética de seu trabalho, em que a reflexão sobre as narrativas míticas e a vida na Amazônia caribenha ocupam um lugar central. Atua como escritor e ensaísta desde 2009. No ano seguinte, inicia sua produção autoral de pinturas e desenhos, que circulam por exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Articula iniciativas junto a artistas indígenas a partir de sua galeria de arte indígena contemporânea na cidade de Boa Vista, organizando atividades de arte-educação em comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e urbanas periféricas. Definindo suas proposições artísticas como artivismo, suas pesquisas combinam discussões interseccionais entre arte, ancestralidade, espiritualidade, história, memória, política e meio ambiente, em que se destacam suas recentes elaborações sobre o txaísmo – modo de tecer relações de afinidades nos circuitos interculturais das artes contemporâneas pautadas pelo protagonismo indígena.
Paula Berbert é antropóloga e articuladora de projetos culturais. É doutoranda no Programa de Pós-graduação em Antropologia da USP, onde realiza pesquisa sobre arte indígena contemporânea. Atua nos campos da curadoria e mediação intercultural articulando iniciativas de artistas e cineastas indígenas aos sistemas ocidentais de arte e de cinema. Tem experiência em comunidades pedagógicas formais e não formais, especialmente nos temas da arte-educação, dos direitos humanos e socioambientais, questões indígenas, feministas e decoloniais. É mestre em Antropologia (2017, UFMG) e especialista em Estudos e Práticas Curatoriais (2019, FAAP).
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições abrem-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
http://www.mam.org.br/MAMoficial
http://www.instagram.com/MAMoficial
http://www.twitter.com/MAMoficial
A fonoaudiologia, ciência que atua na reabilitação da comunicação, possui um importante papel no desenvolvimento e no diagnóstico de possíveis atrasos neste processo, que podem vir a acontecer por motivos como síndromes, autismo, deficiência auditiva ou mesmo um atraso de linguagem. A ACESA Capuava, entidade sem fins lucrativos de Valinhos que tem como público alvo crianças, jovens e adultos com deficiência, convidou as fonoaudiólogas Natália Caroline Rovere, Érika Aranha e Ariane Bois, todas com experiência em fonoaudiologia infantil, para falarem sobre o tema Atuação fonoaudiológica na infância: um olhar para o desenvolvimento, hoje, dia 13, às 19h.
A live faz parte do Projeto “Live D’Ajuda”, que toda semana promove um encontro online para discutir temas diversos como forma de ampliação do contato da entidade com o público e um suporte adicional para as famílias assistidas. “Nossa proposta é compartilhar semanalmente um pouco de reflexão, motivação, inspiração e informação direcionada principalmente para as famílias que atendemos, mas voltada também para toda a comunidade da internet”, diz a presidente da ACESA Capuava, Fernanda Teixeira.
Em um bate-papo, as especialistas irão trazer para o público informações sobre a fonoaudiologia e sua importância no desenvolvimento comunicacional, em especial durante a infância, a fim de conscientizar não somente as famílias dos atendidos da instituição, mas também a população em geral. A transmissão acontece no canal do Youtube e Facebook da ACESA Capuava.
Natália Caroline Rovere é graduada pela Universidade de Campinas (Unicamp), mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação pela mesma universidade e pós-graduada em Fonoaudiologia na Área da Surdez, Fonoaudiologia no Respirador Oral e Processamento Auditivo. Ela atua como fonoaudióloga institucional na ACESA Capuava.
Érika Aranha é formada na Unicamp, mestre em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pós-graduada em Psicomotricidade Educacional pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores e Educadora Parental certificada pela Positive Discipline Association. Ela possui primeiro módulo da certificação pela University of Southern California, primeiro módulo do Prompt, diversos cursos em integração sensorial, autismo, dificuldade alimentar e apraxia de fala na infância.
Ariane Bois é graduada pela Unicamp e participou do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente na mesma universidade, onde atuou em ambulatórios na área pediátrica. Ela realiza atendimentos clínicos com avaliação e terapia personalizada de habilitação e reabilitação nas áreas de Linguagem (oral e escrita), Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem, Audiologia e Motricidade Orofacial.
Para acessar a live, basta ingressar nas páginas do Youtube ou Facebook da instituição.
Sobre a ACESA Capuava
A ACESA Capuava é uma entidade filantrópica de Valinhos-SP que atende pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiência múltipla e surdez. Fundada em 2002, atua junto à comunidade carente de toda Região Metropolitana de Campinas e é formada por um grupo de profissionais que se uniu com a missão de prestar um serviço de amor incondicional e de cidadania. Todos os seus colaboradores acreditam no ser humano, em suas infinitas possibilidades e em sua capacidade de transformar e transcender toda e qualquer condição de vida. Para mais informações, visite www.acesacapuava.com.br, a loja virtual www.acesacapuavastore.org.br e a página no Facebook www.facebook.com/ACESACapuava.
Serviço:
Live Atuação fonoaudiológica na infância: um olhar para o desenvolvimento
Data: 13/10 (terça-feira)
Horário: 19h
Via Youtube e Facebook.