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Arqueologia, fotografia e movimento negro são temas de encontros na Casa-Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

Escavações do metrô de Tessaloniki (Grécia). Vestígios de uma necrópole do período helenístico. Foto: Greece Is.

Você se interessa por arqueologia urbana, estudos de cidades antigas? Quer saber sobre a preservação de documentos da luta negra na cidade de São Paulo? Gosta de fotografia e já pensou como alguns profissionais desenvolveram parte de sua produção em situações de isolamento como a que estamos vivendo hoje com a pandemia? A Casa-Museu Ema Klabin preparou uma série de palestras e curso com grandes profissionais da área.

Só para que tenha ideia das feras que ministram esses encontros, a palestra Arqueologia urbana no Brasil e no mundo será ministrada por Cintia Gama (ex-conselheira científica do Museu do Louvre e integrante de três missões arqueológicas no Egito) e Camila Diogo (coordenadora do Grupo de Pesquisas em Práticas Mortuárias no Mediterrâneo Antigo (Taphos-CNPq) e pesquisadora da École Française d’Athènes. Já o encontro Acervos do Movimento Negro em São Paulo terá a participação de Fernanda do Anjos Casagrande (mestra em Ciência da Informação pela ECA/USP).  E o curso Poéticas da restrição: Procedimentos e estratégias para produção de imagens em tempos de confinamento traz Inês Bonduki (Arquiteta  FAU-USP, ex-editora de fotografia da Revista São Paulo (2012-13) e fotógrafa colaboradora até 2017) e  Wladimir Fontes (ex-professor no bacharelado de fotografia do Senac, doutor e mestre em Artes Visuais pela ECA-USP).

Além disso, a Casa-Museu continua com uma rica programação cultural com o projeto #CasaMuseuEmCasa, com oficinas, exposições e muita música de qualidade. Haverá, nas redes sociais do museu, apresentações de músicas inéditas de espetáculos apresentados no Programa Tardes Musicais em 2019, sempre acompanhadas de curiosidades sobre as mesmas. E também apresentações de violonistas direto de suas residências, em parceria com o Violão e Ponto, além da abertura virtual do 11º Kleztival – Festival Internacional de Música Judaica, no dia 17 de outubro, às 16h30.

Confira a programação:

Palestra: Acervos do Movimento Negro em São Paulo (Fernanda dos Anjos Casagrande)

A palestra visa expor e difundir o processo da pesquisa de Fernanda dos Anjos Casagrande na área de ciência da informação, que aborda a guarda e a preservação de documentos da luta negra em instituições de custódia na cidade de São Paulo. Serão discutidos três conjuntos documentais: a coleção Jornais Negros, localizada no Instituto de Estudos Brasileiros da USP; a coleção Imprensa Negra, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo e o Fundo Clóvis Moura, sob a guarda do Centro de Documentação e Memória da Unesp.

Dia: 14/10/20, das 17h às 18h45, gratuito, online pelo YouTube – link será enviado com 30 minutos de antecedência. Inscrição: https://emaklabin.org.br/palestras/acervos-do-movimento-negro-em-sao-paulo.

Curso: Poéticas da restrição: Procedimentos e estratégias para produção de imagens em tempos de confinamento (Inês Bonduki e Wladimir Fontes)

Em oito encontros virtuais, serão discutidas e trabalhadas algumas práticas, procedimentos e estratégias de produção, reflexão e compartilhamento de imagens no atual contexto de isolamento social. A proposta está em articular aulas expositivas nas quais serão apresentados trabalhos de autores que desenvolveram parte de sua produção em situações de confinamento, isolamento, cativeiro, internação e outras condições similares.

Dias: 13, 20, 27 de outubro; 3, 10, 17, 24 de novembro e 1º de dezembro – das 19h às 21h – R$400,00, 15 vagas ,plataforma Zoom, inscrição: https://emaklabin.org.br/fotografia/oficina-fotografica-poetica-da-restricao.

Palestra: Arqueologia urbana no Brasil e no mundo (Cíntia Gama e Camila Diogo)

Nesta palestra as pesquisadoras tratarão de questões relacionadas à arqueologia urbana, métodos, técnicas, legislação e estudos de cidades antigas, para compreendermos a organização urbana no passado. Para explanar essas questões, serão abordados estudos de casos grego, egípcio e brasileiro. As pesquisadoras analisarão a organização das cidades e como a ocupação contínua, ou não, de um território influencia no desenvolvimento de uma malha urbana.

Dia: 26/10/2020, 17h, investimento: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia), 95 vagas. Inscrição: https://emaklabin.org.br/.

Tardes Musicais em Casa: Vídeos com músicas inéditas dos espetáculos Aos Homens (Linna Karo) e Duas Beiras, das barrancas do Rio São Francisco às margens do Rio Pinheiros (Anabel Andrés e Priscila Magella) – dias 1, 6, 13, 15, 20, 27 e 29  de outubro, 17 h.

Apresentações exclusivas em parceria com Violão e Ponto

Abertura do 11º Kleztival – Festival Internacional de Música Judaica, dia 17 de outubro, às 16h30.

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Uso de gengibre pode ajudar no controle do diabetes, aponta estudo

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Eiliv Sonas Aceron / Unsplash.

Pesquisa realizada com pacientes que apresentam diabetes mellitus tipo 2 mostrou que o uso de gengibre reduziu suas taxas de glicemia e os níveis de colesterol, ajudando no controle da doença. Os resultados do estudo estão em artigo publicado na sexta (9) na Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE). Eles fazem parte da tese de doutorado da pesquisadora Gerdane Celene Nunes Carvalho, defendida na Universidade Federal do Ceará (UFC), em 2018 e executada com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O diabetes mellitus tipo 2 é a forma mais comum de diabetes e manifesta-se quando o organismo não consegue usar  adequadamente a insulina que produz ou não a fabrica em quantidade suficiente para controlar a taxa de glicemia no sangue. “Considerando a alta prevalência da doença no Brasil e a dificuldade das pessoas em controlarem a taxa glicêmica, temos que descobrir novas estratégias para evitar as complicações agudas e crônicas da doença. Nesse sentido, os fitoterápicos são de fácil acesso, baixo custo e podem servir como tratamento complementar”, diz Gerdane Carvalho.

Para avaliar a eficácia do gengibre (Zingiber officinale) na diminuição de biomarcadores glicêmicos e lipídicos em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, conforme estudos internacionais sugerem, foi realizado um ensaio clínico entre dezembro de 2017 e junho de 2018 com 144 pessoas diagnosticadas com a doença que faziam acompanhamento em unidades de atenção primária à saúde, no município de Picos, no estado do Piauí.

Os participantes foram divididos em dois grupos e pareados um a um. No grupo experimental, eles tomaram duas cápsulas de gengibre em pó (1,2 g) diariamente, durante três meses. No grupo de controle, os pacientes ingeriram placebo. Todos foram orientados a manter os medicamentos para diabetes que já faziam uso. Para comporem os grupos, as pessoas foram escolhidas aleatoriamente (de modo randomizado) e nem os participantes ou os pesquisadores tinham conhecimento do grupo ao qual cada um pertencia (duplo cego). Além da resposta a um questionário socioeconômico, foram coletados dados clínicos (como pressão arterial e tempo de diagnóstico da doença) e laboratoriais (glicemia, colesterol, triglicerídeos etc.) dos pacientes antes do início e após o término da intervenção. Concluíram a pesquisa 103 pessoas, sendo 47 do grupo experimental e 56 do grupo de controle.

Na comparação intra e inter grupos, os participantes que receberam as doses de gengibre tiveram redução de 20,3 mg/dl a mais nos níveis de glicemia venosa de jejum do que aqueles que não receberam nenhum tratamento. Também houve diminuição, embora menos significativa, dos níveis de hemoglobina glicada e colesterol total. “Tais evidências sugerem que o gengibre tem potencial terapêutico no tratamento do diabetes tipo 2 e, assim, pode ser indicado como fitoterápico de ação complementar para a redução dos níveis glicêmicos e lipídicos e auxiliar no controle da doença”, afirma Carvalho.

(Fonte: Agência Bori)

Alemanha divulga os 100 destinos turísticos mais populares do país entre turistas internacionais durante a pandemia

Alemanha, por Kleber Patricio

Neuschwanstein Castle on a mountaintop near Füssen, Germany.

Mesmo em tempos de pandemia do novo coronavírus, que estabelece, entre outras coisas, restrições de viagem, os turistas permanecem em busca de experiências, sejam elas presenciais ou virtuais. E a Alemanha é um desses países cujos viajantes se inspiram para novas aventuras; inclusive, os turistas têm as suas preferências no país — é o que aponta pesquisa do DZT, portal nacional do turismo na Alemanha, com mais de 13 mil visitantes de 50 países, que escolheram, on-line, os 100 melhores destinos turísticos do país.

Em primeiro lugar na pesquisa está o Miniatur Wunderland, em Hamburgo. Esta é a terceira vez que a atração, com a maior ferrovia em miniatura do mundo, é escolhida a melhor da Alemanha. Respectivamente, em segundo e terceiro lugares estão o parque temático Europa-Park, em Rust e o Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.

Segundo a CEO do DZT, Petra Hedorfer, o ranking TOP 100 se consolidou como um selo de qualidade. “Além disso, já tão popular entre os viajantes, os resultados apontam um recorte sobre as atrações alemãs mais conhecidas e procuradas”, explica.

Os primeiros do Top 100

O Miniatur Wunderland.

Miniatur Wunderland: desde que foi inaugurado em 2001, o país em miniatura, em Hamburgo, cresceu e se tornou o maior modelo de ferrovia do mundo, com uma área de 1,5 mil metros quadrados. Até agora, 19 milhões de pessoas já visitaram o Miniatur Wunderland.

Europa-Park: o Europa-Park, em Rust, é o maior parque de diversões da Alemanha, com 5,8 milhões de visitantes, 18 áreas temáticas e mais de 100 passeios e shows, além de seis hotéis temáticos que garantem experiências inesquecíveis.

Castelo de Neuschwanstein: todos os anos, cerca de 1,5 milhão de pessoas de todo o mundo ficam fascinadas e inspiradas ao visitar o Castelo de Neuschwanstein, que é, provavelmente, uma das atrações mais fotografadas da Alemanha.

Dresden: a quantidade e a qualidade dos extraordinários bens culturais dessa cidade são tamanhas. Além das atrações Zwinger, ópera Semperoper e igreja Frauenkirche, há também o Brühlsche Terrasse e o castelo Residenzschloss, os castelos Elbschlösser na encosta Loschwitzer Hang, o bairro Blasewitzer Villenviertel, os jardins de Hellerauer Gartenstadt e, naturalmente, os doze museus do acervo de arte Staatliche Kunstsammlungen.

Rothenburg ob der Tauber: em Rothenburg, um passeio para fazer compras é algo especial: no centro histórico da cidade, ao longo da rua Schmiedgasse, entre a praça Marktplatz e Plönlein, o visitante encontra uma loja após a outra, entremeadas por restaurantes, padarias e cafés, envoltos em uma atmosfera medieval.

Rota Romântica: a Rota Romântica acompanha o visitante por quase 400 km, de Würzburg até Füssen. No caminho, residências luxuosas, o esplendor das cortes do passado e o romantismo das casas de enxaimel medievais acompanham todo o trajeto.

Berchtesgaden-Königssee: a região de Berchtesgadener é um destino para os turistas preocupados com a saúde. A região compreende Berchtesgaden, Bischofswiesen, Marktschellenberg, Ramsau e Schönau am Königssee e é designada como um resort climático de saúde em reconhecimento à alta concentração de atividades terapêuticas e amenidades oferecidas. Junto com o parque nacional, os resorts da região fazem parte de uma reserva da biosfera da Unesco.

Catedral de Colônia: já havia igrejas no local onde hoje fica a catedral de Colônia desde o século IV, mas foi só a partir de 1248 que surgiu, nesta cidade à beira do Reno, uma das catedrais mais importantes do cristianismo – e uma obra-prima da arquitetura gótica.

Floresta Negra: o Parque Nacional da Floresta Negra, em Baden-Württemberg, foi fundado em 1/1/2014 com uma área de 10.062 hectares. Com mais de 1 mil metros de altitude, a paisagem é inconfundível, com florestas mistas de montanhas e de coníferas, bosques fechados, pântanos e formações de vales de origem glacial. Além disso, no parque é possível ter vistas maravilhosas da planície do Reno.

Ilha de Rügen: Rügen é a maior ilha alemã. Em 926 km², o turista encontra praias intermináveis no Mar Báltico, natureza intacta e balneários luxuosos.

Além de informações detalhadas sobre o TOP 100, os usuários do site podem filtrar os destinos mais populares da Alemanha por categoria ou localizá-los em um mapa interativo.

A pesquisa

Desde 2012, os visitantes do site http://www.germany.travel podem inserir pontos turísticos, de lazer, eventos, locais culturais ou paisagens naturais em um campo de texto livre. O GNTB (German National Tourism Board) usa isso para desenvolver o ranking. A pesquisa atual começou em 14 de novembro de 2019 e durou até 31 de julho de 2020.

Sobre o DZT

O Centro de Turismo Alemão (DZT) é o portal nacional do turismo na Alemanha com sede em Frankfurt am Main. Ele representa a Alemanha como país turístico em nome do Ministério da Economia e Energia (BMWi), que o apoia conforme uma resolução do Parlamento Federal alemão. A DZT desenvolve e comunica estratégias e produtos para ampliar no exterior a imagem positiva dos destinos turísticos alemães e para promover o turismo na Alemanha. Para isso, mantém 30 representações nacionais em todo o mundo. Mais informações no centro de imprensa do portal: www.germany.travel/presse.

MAM São Paulo oferece curso de Arte Indígena Contemporânea

São Paulo, por Kleber Patricio

“Movimentos para a revolução”, 2018, Jaider Esbell.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo promove o curso online Caminhos da Arte Indígena Contemporânea para o público participar via plataforma de videoconferência. Serão seis encontros entre os meses de outubro e novembro para abordar conceitos relativos à arte indígena contemporânea no Brasil, com análise sobre as implicações e as potências dos termos “arte”, “indígena” e “contemporânea”, inseridas no contexto de encontro entre arte indígena e o sistema da prática ocidental. Ao longo das aulas, os participantes poderão debater as narrativas e as trajetórias de artistas indígenas, bem como suas urgências enquanto participantes indissociáveis de suas comunidades de origem e as relações que mantêm com o sistema da arte ocidental.

Para conferir base teórica e prática ao curso, o professor Jaider Esbell, do povo macuxi, artista multimídia e curador independente, e a professora Paula Berbert, antropóloga e articuladora de projetos culturais, ministram as aulas e apresentam seus percursos conjuntos no sistema da arte indígena contemporânea e suas ações a partir da Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, localizada em Boa Vista/RR.

O curso possui duração de cerca de um mês, no entanto, também é possível adquirir as aulas avulsas. A programação tem início no dia 14 de outubro, com aula aberta sobre conceitos e sistemas na arte indígena contemporânea. Confira a programação completa:

Caminhos da Arte Indígena Contemporânea com Jaider Esbell e Paula Berbert

Quando: de 21 de outubro a 25 de novembro de 2020 | Quartas-feiras, das 19h às 20h30

Duração: 6 encontros. Investimento curso completo: R$468,00 em até 3 parcelas – aulas avulsas: R$80,00 por aula. Público: interessados em geral. Onde: ao vivo via plataforma de videoconferência. Inscrições abertas no site do museu http://mam.org.br/curso/curso-online-caminhos-da-arte-indigena-contemporanea-com-jaider-esbell-e-paula-berbert/ – aula gratuita dia 14/10, às 19h, com inscrições pelo site do museu e ao vivo no YouTube.

PROGRAMA

Aula 1 aberta – Arte Indígena Contemporânea: conceitos e sistemas

Este encontro será pautado pela seguinte pergunta: Por que Arte Indígena Contemporânea e não Arte Contemporânea Indígena? Reflexões sobre a anterioridade e a autonomia do sistema da arte indígena, bem como os diálogos em curso com o sistema da arte ocidental e suas instituições no contexto do encontro entre mundos.

Aula 2 – Artivismos e demandas políticas na Arte Indígena Contemporânea

Neste encontro será abordada a característica essencialmente artivista da Arte Indígena Contemporânea e sua relação indissociável com as lutas em defesa dos direitos indígenas e socioambientais. Haverá ainda reflexões sobre a relação de compromisso e autonomia entre as iniciativas de artistas indígenas e os movimentos políticos indígenas. Serão tratadas também das diferentes formas de apropriação mobilizadas no contexto de encontros entre mundos, bem como suas implicações éticas e cosmopolíticas.

Aula 3 – A cena de Roraima: ações dxs netxs de Makunaimî

O terceiro encontro visa uma reflexão sobre as camadas ocultas do fenômeno Makunaimî enquanto ent.identidade matriz de artistas indígenas de Roraima. Será apresentada a história das articulações de artistas com ênfase nas ações e no acervo da Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea (Boa Vista/RR).

Aula 4 – Caminhos de um dxs netxs de Makunaimî, Jaider Esbell

Nesse encontro serão apresentadas a trajetória e o portfólio de Jaider Esbell como uma proposta de imersão no conjunto de sua obra, destacando a importância da narrativa escrita e performática em seu trabalho.

Aula 5 – Alianças afetivas, txaísmo

Este encontro será guiado pela experiência de trabalho conjunto e autoria partilhada entre Jaider Esbell e Paula Berbert. Haverá reflexões sobre as potências e tensões na relação entre as práticas e saberes indígenas e a antropologia e como se desdobram nos contextos da arte indígena contemporânea. Serão abordadas ainda as reflexões do artista sobre a ideia de txaísmo, relacionando com as formulações de Ailton Krenak sobre as alianças afetivas.

Aula 6 – AIC e o sistemão

O último encontro será guiado pelas seguintes questões: Quais são as contribuições da Arte Indígena Contemporânea para o sistema da arte ocidental? No trânsito entre mundos faz diferença a presença do indivíduo artista ou a obra basta? Para pensar sobre isso, serão apresentados trabalhos de artistas, curadoras e curadores indígenas na cena brasileira, bem como projetos em curso da AIC em algumas instituições de arte ocidental no país.

Jaider Esbell, do povo macuxi, é artista multimídia e curador independente. Sua cosmologia e história originárias compõem a poética de seu trabalho, em que a reflexão sobre as narrativas míticas e a vida na Amazônia caribenha ocupam um lugar central. Atua como escritor e ensaísta desde 2009. No ano seguinte, inicia sua produção autoral de pinturas e desenhos, que circulam por exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Articula iniciativas junto a artistas indígenas a partir de sua galeria de arte indígena contemporânea na cidade de Boa Vista, organizando atividades de arte-educação em comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e urbanas periféricas. Definindo suas proposições artísticas como artivismo, suas pesquisas combinam discussões interseccionais entre arte, ancestralidade, espiritualidade, história, memória, política e meio ambiente, em que se destacam suas recentes elaborações sobre o txaísmo – modo de tecer relações de afinidades nos circuitos interculturais das artes contemporâneas pautadas pelo protagonismo indígena.

Paula Berbert é antropóloga e articuladora de projetos culturais. É doutoranda no Programa de Pós-graduação em Antropologia da USP, onde realiza pesquisa sobre arte indígena contemporânea. Atua nos campos da curadoria e mediação intercultural articulando iniciativas de artistas e cineastas indígenas aos sistemas ocidentais de arte e de cinema. Tem experiência em comunidades pedagógicas formais e não formais, especialmente nos temas da arte-educação, dos direitos humanos e socioambientais, questões indígenas, feministas e decoloniais. É mestre em Antropologia (2017, UFMG) e especialista em Estudos e Práticas Curatoriais (2019, FAAP).

Sobre o MAM São Paulo

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições abrem-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

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Live abordará importância da fonoaudiologia na infância

Valinhos, por Kleber Patricio

Natália Caroline Rovere atua como fonoaudióloga institucional na ACESA Capuava. Fotos: divulgação/ACESA Capuava.

A fonoaudiologia, ciência que atua na reabilitação da comunicação, possui um importante papel no desenvolvimento e no diagnóstico de possíveis atrasos neste processo, que podem vir a acontecer por motivos como síndromes, autismo, deficiência auditiva ou mesmo um atraso de linguagem. A ACESA Capuava, entidade sem fins lucrativos de Valinhos que tem como público alvo crianças, jovens e adultos com deficiência, convidou as fonoaudiólogas Natália Caroline Rovere, Érika Aranha e Ariane Bois, todas com experiência em fonoaudiologia infantil, para falarem sobre o tema Atuação fonoaudiológica na infância: um olhar para o desenvolvimento, hoje, dia 13, às 19h.

A live faz parte do Projeto “Live D’Ajuda”, que toda semana promove um encontro online para discutir temas diversos como forma de ampliação do contato da entidade com o público e um suporte adicional para as famílias assistidas. “Nossa proposta é compartilhar semanalmente um pouco de reflexão, motivação, inspiração e informação direcionada principalmente para as famílias que atendemos, mas voltada também para toda a comunidade da internet”, diz a presidente da ACESA Capuava, Fernanda Teixeira.

Érika Aranha é formada na Unicamp, mestre em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pós-graduada em Psicomotricidade Educacional pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores e Educadora Parental certificada pela Positive Discipline Association. .

Em um bate-papo, as especialistas irão trazer para o público informações sobre a fonoaudiologia e sua importância no desenvolvimento comunicacional, em especial durante a infância, a fim de conscientizar não somente as famílias dos atendidos da instituição, mas também a população em geral. A transmissão acontece no canal do Youtube e Facebook da ACESA Capuava.

Natália Caroline Rovere é graduada pela Universidade de Campinas (Unicamp), mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação pela mesma universidade e pós-graduada em Fonoaudiologia na Área da Surdez, Fonoaudiologia no Respirador Oral e Processamento Auditivo. Ela atua como fonoaudióloga institucional na ACESA Capuava.

Érika Aranha é formada na Unicamp, mestre em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pós-graduada em Psicomotricidade Educacional pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores e Educadora Parental certificada pela Positive Discipline Association. Ela possui primeiro módulo da certificação pela University of Southern California, primeiro módulo do Prompt, diversos cursos em integração sensorial, autismo, dificuldade alimentar e apraxia de fala na infância.

Ariane Bois é graduada pela Unicamp e participou do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente na mesma universidade, onde atuou em ambulatórios na área pediátrica. Ela realiza atendimentos clínicos com avaliação e terapia personalizada de habilitação e reabilitação nas áreas de Linguagem (oral e escrita), Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem, Audiologia e Motricidade Orofacial.

Ariane Bois realiza atendimentos clínicos com avaliação e terapia personalizada de habilitação e reabilitação nas áreas de Linguagem (oral e escrita), Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem, Audiologia e Motricidade Orofacial..

Para acessar a live, basta ingressar nas páginas do Youtube ou Facebook da instituição.

Sobre a ACESA Capuava

A ACESA Capuava é uma entidade filantrópica de Valinhos-SP que atende pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiência múltipla e surdez. Fundada em 2002, atua junto à comunidade carente de toda Região Metropolitana de Campinas e é formada por um grupo de profissionais que se uniu com a missão de prestar um serviço de amor incondicional e de cidadania. Todos os seus colaboradores acreditam no ser humano, em suas infinitas possibilidades e em sua capacidade de transformar e transcender toda e qualquer condição de vida. Para mais informações, visite www.acesacapuava.com.br, a loja virtual www.acesacapuavastore.org.br e a página no Facebook www.facebook.com/ACESACapuava.

Serviço:

Live Atuação fonoaudiológica na infância: um olhar para o desenvolvimento

Data: 13/10 (terça-feira)

Horário: 19h

Via Youtube e Facebook.