Organização aposta em lideranças jovens para transformar pequenas comunidades
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Santa Catarina
Imagem de Justin Kilian por Pixabay.
O retorno de público aos eventos de cultura e entretenimento, paralisados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), será semelhante e no mesmo ritmo que o apresentado por bares e restaurantes, que já retomaram as atividades em quase todo o País. Isso é o que aponta novo estudo da Abrape – Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, financiado pela Ambev e realizado em parceria com a consultoria Provokers para avaliar qual é a expectativa da população sobre a volta aos eventos promovidos pela indústria de cultura e entretenimento.
De acordo com a pesquisa, realizada entre os dias 15 e 23 de setembro em todo país, o número de pessoas que já frequentaram bares e restaurantes no período atingiu a marca de 41%, um crescimento de seis pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, feito entre os dias 4 e 10 do mesmo mês. “O estudo revela que 46% dos entrevistados têm intenção de frequentar eventos conforme forem sendo liberados. Cruzamos os dados e verificamos que o fluxo para atividades de cultura e entretenimento será no mesmo ritmo”, explica o empresário e presidente da Abrape, Doreni Caramori Júnior.
Já quando questionados sobre os tipos de eventos que os entrevistados voltariam a frequentar, feiras e exposições ficam em primeiro lugar (61%). Os índices apresentados por outros setores foi o seguinte: eventos esportivos (46%), shows e festivais de música (40%) e festas e eventos em casas noturnas (28%). “As promotoras e produtoras estão preparadas para retomar as atividades seguindo todos os protocolos de saúde e há um público disposto a frequentá-los. É hora de voltar com segurança e evitar o desemprego que assola o nosso setor, o mais impactado pela pandemia”, reforça Doreni.
“Estamos acompanhando as expectativas e os sentimentos dos consumidores para nos planejarmos e garantirmos que, quando o retorno gradativo dos eventos começar a acontecer, tudo seja feito com a segurança e os protocolos necessários. Mais do que pensar no retorno, nesse momento o mais importante é ouvir as autoridades de saúde e os maiores interessados nisso tudo, que são os nossos consumidores”, afirma Felipe Bratfisch, head de Marketing de Experiências e Patrocínios da Ambev.
Segurança | Esta nova pesquisa apresentou uma mudança de percepção do público em relação às medidas de segurança que devem ser tomadas pelas promotoras de eventos, em comparação com os resultados anteriores. O uso de máscara, com 68%, ainda é a mais citada pelos entrevistados. No entanto, aparecem na sequência a redução de capacidade máxima, apontada por 42% (aumento de 10 pontos), e bilheteria online, por 24% (aumento de sete pontos), superando assim a distribuição de álcool gel (24%) e medição de temperatura (17%).
O levantamento apurou que 86% dos entrevistados sentem falta de eventos; no entanto, 85% ainda acham muito arriscado ir a eventos. Então, para tornar a experiência segura, 64% das pessoas afirmam preferir eventos realizados apenas a céu aberto, sendo que 71% escolheriam eventos com até 500 pessoas.
A Abrape, em parceria com a Ambev, vai continuar promovendo a pesquisa quinzenalmente pelos próximos meses. Desde julho já foram desenvolvidos seis levantamentos. O setor de cultura e entretenimento é responsável por 4,32% do PIB nacional e reúne um universo de aproximadamente 60 mil empresas. Caso permaneçam paralisadas, o desemprego no segmento, entre formais e informais, pode atingir 3 milhões de pessoas neste mês de outubro.
Os engenheiros florestais Paula Costa e Valter Ziantoni, fundadores da Pretaterra. Fotos: divulgação/Pretaterra.
Sediada em Avaré (SP) está a “fazenda gastronômica” La Ferme Moderne, especializada em produtos artesanais saudáveis, de alto valor agregado e com baixíssimo processamento industrial. Trata-se de uma visão que converge com as possibilidades da agrofloresta, já que pode ir além dos produtos básicos da agricultura e oferecer insumos para a alta gastronomia. Foi com esse foco que a Pretaterra, iniciativa que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos, aportou na propriedade.
Antes dedicada à produção de cerâmica, a fazenda é hoje reconhecida por sua produção de frutíferas raras e de alto valor no mercado. Com essa base já estabelecida, a La Ferme Moderne convidou os engenheiros florestais Paula Costa e Valter Ziantoni, fundadores da Pretaterra, para colocar em prática sua expertise agroflorestal ao modelo de negócios. “Idealizamos um design biodiverso e produtivo que conservasse a essência da La Ferme Moderne e agregasse todos os benefícios socioambientais e econômicos de uma agrofloresta. Combinamos a vocação empreendedora à realidade ecológica, biológica e edafoclimática (relativa ao clima e ao solo) do Oeste Paulista para chegar a um projeto de abordagem holística que contemplasse os principais ativos do ponto de vista ecológico, social e econômico”, explica Paula. Segundo o co-fundador da La Ferme Moderne, Mauricio Sales, “a Pretaterra conseguiu entender o que gostaríamos de criar e, a partir disso, fomos formando listas e mais listas de espécies que se encaixassem no nosso projeto e que tivessem o perfil da nossa empresa”. O sistema foi pensado para a elaboração de um mosaico produtivo, com a maior diversidade possível dentro de uma lógica viável e economicamente sustentável.
Foco foi direcionado a produtos finos, como cesta de orgânicos e brindes, itens como geleias, licores, infusões de frutas nativas, especiarias, antepastos e mel.
“O foco foi direcionado a produtos finos, tais como cesta de orgânicos e brindes, itens como geleias, licores, infusões de frutas nativas, especiarias, antepastos e mel. Primou-se igualmente por madeiras de alto valor, castanhas (espécies de fluxo, as que produzem ao longo de todo o tempo de vida do sistema), café, frutíferas nativas, com alto valor nutricional e potencial uso gastronômico, ou seja raras e de possível demanda iminente”, detalha Ziantoni.
Dentre os destaques na elaboração do design, estão o processo de análise e seleção de espécies mais adaptadas, com priorização de plantas da Mata Atlântica e do Cerrado. A partir daí foi realizado um estudo com rigoroso crivo técnico para definir espécies como pitanga, araçá, limão cravo e uvaia e, em seguida, segmentados em nichos funcionais. “Espécies como castanha de cotia, ariá e alfarroba, que listamos no inicio, foram retiradas da lista geral por não existir muito conhecimento sobre seu manejo e poder comprometer a viabilidade do negócio, fato que demonstra a dedicação da Pretaterra em modelar uma produção comercialmente viável”, salienta Mauricio. Esse design agroflorestal de base foi desenvolvido para ser reproduzido e expandido em outras áreas da fazenda e, como é elástico, cada implantação pode ter uma composição de espécies e/ou um carro-chefe diferente, de acordo com a prioridade e o contexto. Também foi idealizada uma variação do sistema, um segundo design, com a inclusão de espaço ideal para as culturas agrícolas voltadas para a produção de antepastos e conservas, além de especiarias, aromáticas e condimentos.
O projeto Pretaterra junto a La Ferme Moderne contém uma robusta modelagem financeira, feita com base em um prognóstico de produção. Ela integra as inserções de dados técnicos agrícolas e agroflorestais, associados à expectativa de produtividade dentro de premissas previamente discutidas, assim como dados micro e macroeconômicos. “O ponto mais marcante do projeto era a preocupação com a sua viabilidade econômica, mas também a questão da biodiversidade. Por isso, focamos em criar um sistema bastante complexo, com variedade de espécies para que tivéssemos um fluxo de caixa interessante”, conta Mauricio Sales.
Sobre a Pretaterra | Iniciativa que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos, desenvolvendo designs replicáveis e elásticos, combinando dados científicos, informações empíricas e conhecimentos tradicionais com inovações tecnológicas, construindo um novo paradigma produtivo que seja sustentável, resiliente e duradouro.
Na vanguarda da Agrofloresta, a Pretaterra projetou, implementou e modelou economicamente o design agroflorestal que ganhou, em 2019, o primeiro lugar em Sustentabilidade do Prêmio Novo Agro, do Banco Santander e da Esalq, com o case Café dos Contos, em Monte Sião (MG). Em 2018, a Pretaterra ganhou o primeiro lugar em negócios inovadores no concurso de startups no Hackatown e, em 2020, está entre os finalistas do Prêmio Latinoamerica Verde de startups e projetos inovadores em sustentabilidade da América Latina.
Para mais informações, acesse www.pretaterra.com e acompanhe as redes sociais: LinkedIn, Instagram, Facebook, Twitter e Youtube.
Crédito da foto: Fabio Ponce.
A OBMJ – Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, uma das mais importantes e influentes bandas instrumentais do Brasil, apresenta seu novo trabalho, OBMJazz ao vivo na Casa de Francisca, show gravado numa noite mágica em fevereiro de 2020 na célebre Casa de Francisca, localizada no coração do centro de São Paulo. O espetáculo, uma homenagem ao jazz e à música jamaicana, passeia pelos famosos standards de jazz americanos, vai até a Jamaica dos anos 1960 e flerta com bandas atuais de ska do cenário mundial.
No repertório do show, versões de ska, reggae e rocksteady das obras de nomes como Quincy Jones, Herbie Hancock, Paul Desmond, Don Drummond, The Skatalites, Melbourne SKA Orchestra e Western Standard Time, entre outros.
Para o lançamento oficial do show, a OBMJ realizará uma live no próximo dia 16 de outubro, sexta-feira, às 21h, com transmissão pelos canais de Facebook, Twitch e YouTube.
Antes da estreia oficial do show completo, a OBMJ lançou dois clipes: Rain or Shine (assista aqui), composição do trombonista jamaicano Don Drummond e gravada pelos lendários Skatalites na década de 1960, e Soul Bossa Nova (assista aqui), clássico absoluto de Quincy Jones, em uma roupagem rocksteady. “Podemos dizer que é um show dedicado ao Skajazz, num formato mais intimista, diferente dos grandes bailes que a OBMJ é conhecida por apresentar”, explica Sérgio Soffiatti, guitarrista e produtor musical da OBMJ.
Os detalhes chamam a atenção: a iluminação monocromática do show segue a estética em referência às capas de disco clássicas da Blue Note, dialogando diretamente com a comunicação visual do projeto, concebida por Laercio Lopo. A soma é feita elegantemente com a formação da banda no palco, que traz as tradicionais estantes de big bands. “É um formato único de show de skajazz no Brasil”, finaliza Felippe Pipeta, trompetista e um dos criadores da OBMJ.
Sobre a OBMJ
200A Orquestra Brasileira de Música Jamaicana como o nome sugere, reproduz de maneira inteligente e divertida, versões de grandes clássicos da música brasileira em ritmos jamaicanos criados nas décadas de 50 e 60. Ska, rocksteady e o early reggae são alguns dos dançantes ritmos que permeiam na Orquestra. Criada originalmente pelo músico e produtor Sergio Soffiatti e pelo trompetista Felippe Pipeta, a OBMJ tem como objetivo principal fazer o público dançar.
É difícil traduzir em palavras o entusiasmo do público ao dançar O Guarani, clássico da música erudita brasileira transformado em ska, ou Águas de Março, uma bossa nova do mestre Tom Jobim, tocada em early reggae. Mas a OBMJ não toca só versões, desde o seu primeiro disco músicas autorais fazem parte do repertório da banda, como Ska Around the Nation, a música mais conhecida da banda.
Os integrantes da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana são Sergio Soffiatti (guitarra e vocais), Felippe Pipeta (trompete e flugelhorn), Ruben Marley (trombone e backing vocals), Igor Thomaz (sax barítono e sax alto), Fernando Bastos (sax tenor e flauta), Otavio Nestares (Trompete e flugelhorn), Fabio Luchs (bateria e backing vocals), Lincoln Bretha (baixo) e Pedro Cunha (piano e órgão). Acesse o site da banda e saiba mais: http://www.obmj.com.br/.
Médicos-veterinários em operação de resgate animal. Fotos: divulgação.
Neste ano, os incêndios na Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e, principalmente, no Pantanal, aumentaram de forma significativa, colocando em alto risco a biodiversidade. Na luta pela conservação, médicos-veterinários voluntários se dedicaram a resgatar animais, mesmo em situações caóticas. Para estes profissionais, cada vida importa. “Salvar alguns em meio a um grande desastre pode fazer toda a diferença para que populações de espécies possam se restabelecer”, frisa a médica-veterinária Luciana Guimarães Santana, integrante do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad), que participou de ações no Pantanal. “É desesperador ver o fogo avançando e os animais encurralados.”
Luciana comenta sobre ocasiões em que os animais simplesmente se entregaram quando encontrados, a exemplo de um filhote de macaco prego. “Ele mal resistiu à captura e, no carro, dormiu facilmente no meu colo, enquanto recebia a medicação”, conta a profissional, emocionada. O animal teve a pata necrosada devido à gravidade das queimaduras e ao tempo que permaneceu sem assistência até ser encontrado. A amputação foi inevitável.
Resgatados seguem em tratamento
Assim como o Grad, equipes de outras organizações atuaram em resgates no Pantanal, como a Ampara Silvestre e o Reproduction 4 Conservation (Reprocon), que, além dos resgates, monitorou e documentou 30 onças pintadas que não precisaram de intervenções.
A médica-veterinária Luciana Santana.
Dentre os casos mais dramáticos, dois chegaram ao Instituto No Extinction (NEX), em Goiás. Um deles foi o da onça batizada de Amanaci, que foi notícia internacionalmente, pela gravidade das queimaduras nas patas. “Eram feridas chocantes, provocadas por queimaduras de terceiro grau, com exposição óssea e de tendões. O animal chegou em um estado inacreditável”, disse o médico-veterinário Thiago Luczinski, responsável técnico pelo NEX.
Amanaci está em tratamento com células tronco e apresenta melhora considerável. “A reconstrução dos tecidos tem sido célere. Embora ainda sejam graves, as feridas já apresentam aspecto bem melhor”, conta Luczinski, sobre a onça que, após a recuperação, terá seu local de destino decidido por órgãos oficiais.
Cenário desafiador
Os voluntários atuam, também, nos bastidores dos resgates, com documentações e contatos para viabilizar doações e parcerias. Outra vertente do trabalho é a instalação de cochos com água e alimentos em pontos estratégicos para animais sobreviventes. Entre os entraves enfrentados, o médico-veterinário Pedro Nacib Jorge-Neto, que faz parte o Reprocon e também esteve no Pantanal, menciona dificuldade de acesso e de comunicação, além do desgaste físico dos profissionais, pelas altas temperaturas, fumaça e ar seco.
Outro ponto desafiador apontado por Jorge-Neto foi a burocracia para a locomoção de animais e para ações mais efetivas. “Para a dimensão do problema, eram irrisórios os recursos de força pública que vimos serem empenhados. O sentimento é de frustração.”
Luciana compartilha da visão de Jorge-Neto. “Ao contrário das situações de Mariana e Brumadinho, em que empresas eram responsáveis por providenciar recursos e estruturas, no Pantanal não havia este apoio”, diz a profissional, fazendo um comparativo com sua experiência quando houve o rompimento das barragens em Minas Gerais.
Perdas sem precedentes
Sobre a perda de habitat, Caio Filipe da Motta Lima, membro da Comissão Técnica de Médicos-veterinários de Animais Selvagens do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), enfatiza que, se parte da vegetação apresentará resiliência em alguns meses, outra parcela não voltará à mesma diversidade. “O impacto é a ausência de alimentos e abrigo às espécies, além de conflitos por competição pelos territórios escassos, fatores que aumentam as chances de mortalidade”, comenta Lima. Segundo o profissional, estas interferências serão observadas nos próximos anos em áreas atingidas por incêndios.
Presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental do CRMV-SP, Elma Pereira dos Santos Polegato diz que “a perda é imensurável, com comprometimento genético de espécies que podem ser dizimadas”. Isso porque o fogo avança e afeta, inclusive, corredores ecológicos que ligam os biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica. “Os animais ficam sem saída”, enfatiza Elma, sobre o que Lima comenta como “efeito cascata” de perda da biodiversidade. “Os danos não se limitam às áreas queimadas. Até os peixes de bacias hidrográficas a quilômetros de distância serão afetados pelos desequilíbrios na cadeia alimentar”, diz o médico-veterinário, sobre a extensão do problema.
Nesta conta de tantas subtrações, as populações ribeirinhas e indígenas estão entre as vítimas, uma vez que ficam sem recursos naturais, além de terem suas culturas afetadas.
Estruturação de ações é urgente
Elma e Lima ressaltam a necessidade de ações preventivas e de recuperação mais enfáticas. “É preciso quebrar a barreira de impasses políticos e investir, efetivamente, em medidas de preservação, com valorização da ciência e equilíbrio de valores e culturas humanas em relação à conservação”, frisa Lima.
Segundo Elma, a degradação de ecossistemas reduzem a oferta de serviços de apoio à vida, o que, em muitos casos, leva a consequências negativas sobre a saúde e o bem-estar de humanos e animais. “Até o risco de doenças infecciosas é um reflexo deste cenário”. A médica-veterinária lembra que ecossistemas, bem como as atividades de produção de alimentos, dependem de uma série de organismos: produtores primários, herbívoros, carnívoros, decompositores, polinizadores, patógenos, inimigos naturais das pragas.
Redução de habitat em números
Elma ressalta que o Brasil liderou a agenda ambiental global de 2004 a 2012, reduzindo em 80% o desmatamento neste período. Isso ocorreu com demarcação de territórios, melhoria na capacidade de implementação da legislação, fortalecimento dos órgãos ambientais e, sobretudo, uma mensagem de combate ao desmatamento. “Entretanto, observa-se a perda destas conquistas.”
Para se ter uma ideia, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de janeiro até 3 de outubro, o equivalente a 26% do Pantanal foram destruídos pelo fogo.
A Amazônia teve 7,6 mil focos apenas em agosto, o maior registro para a época desde 1998, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em áreas verdes de São Paulo remanescentes da Mata Atlântica, as ocorrências de fogo foram de 2 mil, de janeiro a setembro do ano passado, para 4,2 mil, no mesmo período deste ano, segundo o Inpe. Os números representam alta de mais de 100% na incidência de incêndios florestais.
No Cerrado, também segundo o Inpe, houve redução na incidência de queimadas em relação aos anos anteriores. Ainda assim, apenas neste ano, foram 21,4 mil ocorrências registradas pelo órgão.
Crédito da foto: Lorenzo Spoleti.
Com o princípio de que a música é parte da formação humana, o Centro de Música do SESC São Paulo, hoje presente nas unidades Consolação, Guarulhos e Vila Mariana, anuncia a expansão de sua ação para o ambiente digital com o lançamento de 16 novas atividades online que acontecerão entre os meses de outubro e dezembro, voltadas para públicos com diferentes níveis de conhecimento musical. As aulas, palestras e workshops serão ministrados por educadores do SESC e outros profissionais convidados, em formato híbrido, com atividades coletivas na plataforma Zoom e conteúdos compartilhados via redes sociais do SESC São Paulo. As atividades presenciais do Centro de Música do SESC permanecem suspensas.
De acordo com o diretor do SESC São Paulo, Danilo Miranda, “A importância dessa ação reside na difusão do fazer musical como parte da formação humana, o aprendizado musical enquanto ferramenta e recurso na elaboração da expressão individual e também coletiva”. E complementa: “O ambiente do Centro de Música do SESC e as diferentes oportunidades de troca viabilizadas por esse trabalho são pautados pela sociabilização, pela prática prazerosa e diletante; ou seja, são pensados e elaborados com o objetivo de inserir a educação para a música no cotidiano das pessoas e da sociedade como um todo”.
O educador Pedro Beviláqua. Crédito da foto: Ana Lu.
Para marcar o lançamento do programa, uma websérie aborda as principais transformações ocorridas no cenário musical brasileiro durante as décadas de 1970, 1980, 1990 e anos 2000. Apresentada e produzida pelo jornalista Ricardo Alexandre, Os Anos da Virada tem participação de Fernanda Takai, Guilherme Arantes, Sérgio Britto dos Titãs e Sérgio Dias, ex-integrante da banda Os Mutantes. Cada vídeo abordará o cenário de uma época em seus contextos político, histórico, social e cultural, com ênfase no legado deixado pela década anterior e nas tendências lançadas para a década seguinte. Em formato de documentário, serão abordados os grandes sucessos de cada período, os álbuns clássicos, os referenciais tecnológicos e os novos nomes que foram lançados ao cenário musical, entre outros assuntos. O conteúdo será dividido em quatro episódios, que serão postados sempre aos sábados, às 20h dos dias 10, 17, 24 e 31/10, no canal do Centro de Música do SESC no Youtube, com playlists relacionadas disponíveis nos perfis do SESC São Paulo no Deezer e Spotify.
Abaixo, os cursos do mês de outubro que acontecem pela plataforma Zoom e que têm inscrições antecipadas disponíveis a partir de 8/10 (Credencial Plena) e 9/10 (todos os públicos) em SESCsp.org.br/centrodemusica, com valores que variam entre 21 e 80 reais, em parcelas únicas.
A imersão em Teoria Musical, conduzida pelo educador Renato Veras Baptista, do Centro de Música do SESC Vila Mariana, propõe uma iniciação ao mundo da música. As aulas abordarão noções elementares de teoria musical, como as características físicas do som, a figura do pentagrama, as notas e o compasso, entre outros, possibilitando ao participante aproximar-se da linguagem musical por meio de atividades lúdicas, partituras animadas e outros recursos criativos. Serão quatro encontros, sempre às terças e quintas, no período entre 13 e 22/10, das 19h às 21h.
Zuza Gonçalves será um dos educadores que ministrarão a Oficina de Voz. Crédito da foto: Tati Wexler.
Com início em outubro e duração até dezembro, a Oficina de Voz Online acontecerá em 9 encontros, entre os dias 14/10 e 9/12, sempre às quartas-feiras, das 19h30 às 21h30. Ministrada pelos educadores Juliana Gotz, Sheila Ferreira, Solange Assumpção e Zuza Gonçalves, a oficina é voltada para pessoas a partir de 13 anos de idade, com ou sem experiência musical prévia e busca incentivar as descobertas, o crescimento, os aprendizados e o autoconhecimento por meio da investigação da própria voz. A abordagem passa pela prática de canções, arranjos, exercícios, jogos e improvisos, num processo que potencializa o desenvolvimento da musicalidade, da técnica vocal e da compreensão musical.
O curso de Harmonia, com Pedro Beviláqua, educador do Centro de Música do SESC Consolação, pretende aprofundar o tema entre participantes que possuam iniciação musical prévia. Serão abordados os conceitos básicos da harmonia, partindo de uma pequena revisão de teoria musical (escalas e intervalos) e adentrando o campo da harmonia tradicional com o uso de cifras da música popular – uma vez que estas são mais utilizadas pelos músicos improvisadores dos diversos estilos. Por fim, uma abordagem dos conceitos relacionados à harmonia funcional e sua cifragem própria. Os encontros acontecem às sextas-feiras, das 19h às 21h, entre os dias 16/10 e 4/12.
Para refletir sobre o fazer musical no Brasil, a série Música Brasileira em Pauta investiga aspectos culturais, históricos e pedagógicos da música nacional, com transmissões ao vivo pelo canal do Centro de Música do SESC no Youtube. Os encontros serão conduzidos pelos educadores do Centro de Música e realizados sempre às quintas-feiras, às 18h. Confira a agenda:
A educadora Juliana Gotz, do Centro de Música do SESC SP. Foto: Lais Damato.
No dia 8, o bate-papo Educação Musical, Diversidade, Inclusão e Autonomia, com a educadora do SESC Sheila Ferreira e a doutora em Educação e especialista em Musicoterapia Ilza Zenker, aborda a relação entre a educação musical e as relações interpessoais, tomando a diversidade como facilitadora e condutora na aquisição de novos saberes. A assistente para a área de Música da Gerência de Ação Cultural do SESC São Paulo, Sonoe Juliana Ono Fonseca, fará a apresentação deste encontro.
No dia 15, Pedro Beviláqua propõe o bate-papo musicado A Consolidação do Choro, com base no trabalho do flautista e compositor Viriato Figueira e nas memórias a respeito da Pensão Vianna, casa do flautista amador Alfredo da Rocha Vianna, pai de Pixinguinha, que era frequentada por músicos como Irineu de Almeida, Bonfiglio de Oliveira e Nelson Alves, entre outros.
No dia 22, Solange Assumpção aborda a importância da escuta, da timbragem entre os cantores e a classificação de vozes dentro de um coro no bate-papo Cantoria – Canto Coral. Nesse dia, haverá também uma pequena mostra de repertório para ilustrar alguns aspectos do arranjo coral.
Mais ao final do mês, dia 29, a educadora Sheila Ferreira apresenta Pedagogias Musicais, uma síntese das principais linhas pedagógicas musicais e seus criadores, como Carl Orff, Kodály, Edgar Willems, Shinichi Suzuki e Émile Jaques-Dalcroze: figuras marcantes para o ensino de música dirigido a crianças e adultos.
+ Centro de Música do SESC São Paulo
Os Centros de Música do SESC são espaços para fazer, ouvir, conhecer, aprender e pensar a música. Sua história remete a uma trajetória de mais de 40 anos de experiência na formação de artistas, de plateias, de educadores, e no desenvolvimento de novas experiências em torno da pedagogia musical. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu propostas de ensino que privilegiam a prática coletiva, a convivência criativa, a experimentação e a democratização do acesso ao fazer musical. São três unidades na Grande São Paulo, com mais de 1300 vagas ofertadas ao público semestralmente, em atividades como cursos, oficinas, práticas de conjunto e vivências para diferentes idades e níveis de conhecimento musical.
Saiba +: Centro de Música | Instagram | Twitter | Facebook
+ Programação outubro
EDUCAÇÃO MUSICAL, DIVERSIDADE, INCLUSÃO E AUTONOMIA
Dia 8/10. Quinta, 18h.
Com Sheila Ferreira e Ilza Zenker. Apresentação: Sonoe Juliana Ono Fonseca
Plataforma: Canal do Centro de Música do SESC no Youtube
Vagas: ilimitadas
Público: interessados em geral
Valores: Grátis
Inscrições: não há.
Bate-papo ao vivo aborda a relação entre a educação musical e as relações interpessoais, tomando a diversidade como facilitadora e condutora na aquisição de novos saberes.
Ilza Zenker Leme Joly
Doutora em Educação pela UFSCar – Universidade Federal de São Carlos e mestre em Educação Especial. Especialista em Musicoterapia pela Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto. Graduada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foi fundadora do Curso de Licenciatura em Música com habilitação em Educação Musical da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, tendo sido também uma das autoras do projeto pedagógico do curso.
Sheila de Souza Ferreira Murahovschi
Educadora musical licenciada em música pela Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto. Formação em Terapia Corporal pelo Instituto Neo-Reichiano Lumen. Integra a equipe do Centro de Música do SESC Consolação desde 1998 nas áreas de Voz e Musicalização. Foi preparadora vocal do elenco do CPT – Centro de Pesquisa Teatral do SESC São Paulo, à época dirigido por Antunes Filho. Compositora de obras no Manual Canto, Canção, Cantoria, de Gisele Cruz (SESC, 1997). Integra os Grupos Vocais La Once (octeto vocal feminino), Rock’N’Voice (Sexteto Vocal) e Cantadeiras como Regente e Voz.
Sonoe Juliana Ono Fonseca
Educadora Musical licenciada em Música pela Embap – Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Produtora cultural desde 1994 em diferentes instituições na cidade de São Paulo, integra desde 2014 a equipe de assistentes da Gerência de Ação Cultural do SESC São Paulo.
OS ANOS DA VIRADA
De 10 a 31/10. Sábados, 20h.
Com Ricardo Alexandre e participações de Sérgio Dias, Guilherme Arantes, Sérgio Britto e Fernanda Takai
Plataforma: Canal do Centro de Música do SESC no Youtube + playlists disponíveis nos perfis do SESC São Paulo no Deezer e Spotify
Vagas: ilimitadas
Público: interessados em geral
Valores: Grátis
Inscrições: não há.
Programa seriado, escrito e roteirizado pelo jornalista cultural Ricardo Alexandre em formato de documentário a respeito das revoluções musicais ocorridas nas décadas de 1970, 1980, 1990 e anos 2000 no Brasil. Em 4 episódios, aborda o cenário de cada época em seus contextos político, histórico, social e cultural, com ênfase no legado deixado pela década anterior e nas tendências lançadas para o período seguinte. Serão abordados os grandes sucessos, os álbuns clássicos, os referenciais tecnológicos e os novos nomes que foram lançados ao cenário musical, entre outros assuntos.
Cada programa terá cerca de 80 minutos e estará relacionado a uma playlist de músicas para cada ano retratado, que ficará disponível nos perfis do SESC São Paulo no Spotfy e Deezer. Em cada um dos vídeos, Ricardo Alexandre entrevistará um artista da música brasileira cuja obra foi sabidamente influenciada pelos acontecimentos artísticos, culturais, sociais e políticos ocorridos nos períodos retratados. Assim, Sérgio Dias (Os Mutantes) comenta sua formação na década de 60 para falar dos anos de 1970 e, respectivamente, Guilherme Arantes sobre os anos 1980, Sérgio Britto (Titãs), anos 1990 e Fernanda Takai (Pato Fu), sobre os anos 2000.
Ricardo Alexandre
Jornalista, crítico musical, locutor, palestrante e músico brasileiro, conhecido por atuar no jornalismo musical desde a década de 1990. Escreveu resenhas, críticas e reportagens de álbuns e músicos no jornal O Estado de S. Paulo. Em 2002 lançou a Frente, revista de música cujo foco era trabalhar na reconstrução da cena pop nacional. Trabalhou nas últimas edições da revista Bizz e em diversos veículos, como o extinto portal de música online Usina do Som. É autor de vários livros, como a premiada biografia Nem Vem que não tem – A Vida e o Veneno de Wilson Simonal (Ed. Globo, 2009).
TEORIA MUSICAL
De 13 a 22/10. Terças e quintas, 19h às 21h.
Com Renato Veras Baptista.
Plataforma: Zoom
Vagas: 40
Público: iniciantes, estudantes, estudantes de música e interessados em geral
Valores: R$21 (Credencial Plena); R$35 (meia entrada); R$70 (inteira)
Inscrições a partir de 8/10 (Credencial Plena) e 9/10 (todos os públicos) em SESCsp.org.br/centrodemusica.
O objetivo deste curso é abordar noções elementares de teoria musical, como as características físicas do som, a figura do pentagrama, as notas e o compasso, entre outras, possibilitando ao público aproximar-se da linguagem da música por meio de atividades lúdicas, partituras animadas e outros recursos criativos. Ministrado pelo educador Renato Veras Baptista, do Centro de Música do SESC Vila Mariana, o curso traz para o ambiente virtual uma das diversificadas abordagens metodológicas ofertadas presencialmente nos cursos de iniciação do Centro de Música.
No conteúdo programático, estão características físicas do som; o que são sons musicais; frequências: relações entre os sons; equivalência de oitavas; notas musicais; afinações; nomes e oitavas das notas; o pentagrama; as claves; enarmônicos; valores rítmicos das figuras musicais; figuras de ritmo e silêncio; ligaduras; notas pontuadas; quiálteras; tempo; compasso; fórmula de compasso; compasso composto; andamento; repetições ao longo da partitura; articulações; dinâmica e partes independentes no discurso musical.
Renato Veras Baptista
Pós-graduado em Semiótica sob orientação do professor Norval Baitello Júnior, na PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi pioneiro no ensino e estudo de MIDI e programação de sintetizadores, tendo sido aluno de Lucas Shirahata, Jorge Poulsen e Conrado Silva. É professor de instrumentos de madeira no SESC Vila Mariana desde 1998, participando também dos cursos infantis. Tem formação em flauta transversal com Toninho Carrasqueira, clarinete e saxofone com Hector Costita, manutenção de instrumentos com José Augusto e arranjo com Nelson Ayres.
OFICINA DE VOZ ONLINE
De 14/10 a 9/12. Quartas, 19h30 às 21h30.
Com Juliana Gotz, Sheila Ferreira, Solange Assumpção e Zuza Gonçalves.
Plataforma Zoom
Vagas: 30
Público: a partir de 13 anos, com ou sem experiência prévia
Valores: R$24 (Credencial Plena); R$40 (meia entrada); R$80 (inteira)
Inscrições a partir de 8/10 (Credencial Plena) e 9/10 (todos os públicos) em SESCsp.org.br/centrodemusica.
A investigação da própria voz é um caminho sem fim, repleto de descobertas, crescimento, aprendizados e autoconhecimento. A proposta do curso é aproveitar as possibilidades que o ambiente virtual proporciona, através da prática de canções, arranjos, exercícios, jogos e improvisos, num processo que potencializa o desenvolvimento da musicalidade, da técnica vocal e da compreensão musical. Para isso, será criado um espaço de confiança e conexão baseado na escuta de si, do outro e do todo.
Juliana Gotz
Regente, diretora musical, instrutora vocal e flautista, iniciou seus estudos musicais na Emesp – Escola de Música do Estado de São Paulo aos oito anos de idade e, desde então, especializa-se na linguagem coral e a musicologia. É fundadora da Associação Cultural Santa Companhia de Teatro, onde atua como diretora musical, compositora, flautista e arranjadora. Conduziu diversos grupos corais e instrumentais. É formada em Regência pela ETEC – Escola Técnica Estadual de Artes e futura bacharel em Regência pelo Instituto de Artes da Unesp – Universidade Estadual Paulista. Atualmente, estagia junto à programação de Música do SESC Guarulhos.
Sheila de Souza Ferreira Murahovschi
Educadora Musical Licenciada em Música pela Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto. Formação em Terapia Corporal pelo Instituto Neo-Reichiano Lumen. Integra a equipe do Centro de Música do SESC Consolação desde 1998 nas áreas de voz e musicalização. Foi preparadora vocal do elenco do CPT – Centro de Pesquisa Teatral do SESC São Paulo, à época dirigido por Antunes Filho. Compositora de obras no Manual Canto, Canção, Cantoria, de Gisele Cruz (SESC, 1997). Integra os Grupos Vocais La Once (octeto vocal feminino), Rock’N’Voice (sexteto vocal) e Cantadeiras como Regente e Voz.
Solange Assumpção
Educadora musical e regente coral. Mestre em Música pela Unesp – Universidade Estadual Paulista, desenvolvendo pesquisa sobre o Canto na Educação Musical sob a orientação de Martha Herr; estudos de Regência com Abel Rocha e Naomi Munakata. Certificada Somatic Voicework (nível 3). Em 2017, participou do 11th Symposium on Choral Music em Barcelona. Foi professora da Emesp – Escola de Música do Estado de São Paulo e da Fascs – Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Desde 2001, é membro da equipe de educadores do Centro de Música do SESC. Conduz o Grupo Madrigueiros desde a sua criação em 2010.
Zuza Gonçalves
Músico formado em Composição e Regência pela Unesp – Universidade Estadual Paulista, com pós graduação em Pedagogia da Cooperação e Metodologias Colaborativas. Desde 2001 tem pesquisado os caminhos da música vocal como cantor, regente e educador, atuando nos mais diversos contextos com grupos dos mais variados perfis. Desde 2016 trabalha com Bobby McFerrin como parte do corpo docente do Workshop de Circlesongs, que acontece anualmente em Nova York. É cofundador do projeto Música do Círculo.
A CONSOLIDAÇÃO DO CHORO
Com Pedro Beviláqua.
Dia 15/10. Quinta, 18h.
Plataforma: Canal do Centro de Música do SESC no Youtube
Vagas: ilimitadas
Público: todos os públicos
Valores: Grátis
Inscrições: Não há.
Bate-papo musicado ao vivo, inspirado no trabalho do flautista e compositor Viriato Figueira e nas memórias da Pensão Vianna, casa do flautista amador Alfredo da Rocha Vianna, pai de Pixinguinha, que era frequentada por músicos como Irineu de Almeida, Bonfiglio de Oliveira e Nelson Alves, entre outros.
Pedro Beviláqua
Fez sua iniciação musical na Escola Municipal de Música de São Paulo e é bacharel em Música pela Unesp – Universidade Estadual Paulista. Foi primeiro violoncelo da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara da USP e Orquestra Arte Barroca. Hoje, desenvolve a música popular no violoncelo com o grupo Cello Choro. Como educador musical, atuou no Projeto GURI e nas escolas Rudolf Steiner e Manacá. Desde 2014 leciona música para crianças e adultos no Centro de Música do SESC Consolação.
HARMONIA
Com Pedro Beviláqua.
De 16/10 a 4/12. Sextas, 19h às 21h.
Plataforma: Zoom
Vagas: 20
Público: a partir de 13 anos. Necessária iniciação musical prévia.
Valores: R$24 (Credencial Plena); R$40 (meia entrada); R$80 (inteira)
Inscrições a partir de 8/10 (Credencial Plena) e 9/10 (todos os públicos) em SESCsp.org.br/centrodemusica.
Por meio das transmissões de tela e áudio do educador, o participante terá contato com os conceitos da harmonia, partindo de uma pequena revisão de teoria musical (escalas e intervalos), adentrando o campo da harmonia tradicional com o uso de cifras da música popular – uma vez que estas são mais utilizadas pelos músicos improvisadores dos diversos estilos. Por fim, serão abordados os conceitos da harmonia funcional e sua cifragem própria.
Pedro Beviláqua
Fez sua iniciação musical na Escola Municipal de Música de São Paulo e é bacharel em Música pela Unesp – Universidade Estadual Paulista. Foi primeiro violoncelo da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara da USP e Orquestra Arte Barroca. Hoje, desenvolve a música popular no violoncelo com o grupo Cello Choro. Como educador musical, atuou no Projeto GURI e nas escolas Rudolf Steiner e Manacá. Desde 2014 leciona música para crianças e adultos no Centro de Música do SESC Consolação.
CANTORIA – CANTO CORAL
Com Solange Assumpção.
Dia 22/10. Quinta, 18h.
Plataforma: Canal do Centro de Música do SESC no Youtube
Vagas: ilimitadas
Público: todos os públicos
Valores: Grátis
Inscrições: Não há.
Bate-papo ao vivo aborda a importância da escuta, da timbragem entre os cantores e a classificação de vozes dentro de um coro.
Solange Assumpção
Educadora musical e regente coral. Mestre em Música pela Unesp – Universidade Estadual Paulista, desenvolvendo pesquisa sobre o Canto na Educação Musical, sob a orientação de Martha Herr; estudos de Regência com Abel Rocha e Naomi Munakata. Certificada Somatic Voicework (nível 3). Em 2017, participou do 11th Symposium on Choral Music em Barcelona. Foi professora da Emesp – Escola de Música do Estado de São Paulo e da Fascs – Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Desde 2001, é membro da equipe de educadores do Centro de Música do SESC. Conduz o Grupo Madrigueiros desde a sua criação em 2010.
PEDAGOGIAS MUSICAIS
Com Sheila Ferreira.
Dia 29/10. Quinta, 18h.
Plataforma: Canal do Centro de Música do SESC no Youtube
Vagas: ilimitadas
Público: todos os públicos
Valores: Grátis
Inscrições: Não há.
Bate-papo ao vivo propõe uma síntese das principais linhas pedagógicas musicais e seus criadores, como Carl Orff, Kodály, Edgar Willems, Shinichi Suzuki e Émile Jaques-Dalcroze: figuras marcantes para o ensino de música dirigido a crianças e adultos.
Sheila de Souza Ferreira Murahovschi
Educadora Musical Licenciada em Música pela Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto. Formação em Terapia Corporal pelo Instituto Neo-Reichiano Lumen. Integra a equipe do Centro de Música do SESC Consolação desde 1998 nas áreas de voz e musicalização. Foi preparadora vocal do elenco do CPT – Centro de Pesquisa Teatral do SESC São Paulo, à época dirigido por Antunes Filho. Compositora de obras no Manual Canto, Canção, Cantoria, de Gisele Cruz (SESC, 1997). Integra os Grupos Vocais La Once (octeto vocal feminino), Rock’N’Voice (sexteto vocal) e Cantadeiras como Regente e Voz.